Meus colegas de limbo | Inovação ...
Inovação Educacional
591.2K views | +13 today
Follow
 
Scooped by Inovação Educacional
onto Inovação Educacional
Scoop.it!

Meus colegas de limbo

Meus colegas de limbo | Inovação Educacional | Scoop.it
Todo dia alguém especula sobre quais profissões estão condenadas à extinção pela inteligência artificial. Em coluna recente ("A vida começa aos 500", 22/4), eu próprio arrisquei algumas: médico clínico, psicanalista, juiz (inclusive de futebol), piloto de aviação, engenheiro, professor, fotógrafo, ator. Todo mundo palpita, mas ninguém pode garantir que sua previsão se confirmará. O certo é que, seja qual for a previsão, por mais pessimista do ponto de vista dos candidatos à extinção, a realidade será ainda pior. Só a própria inteligência artificial é capaz de prever os seus próprios limites, se é que ela os tem.

Meu amigo Cristiano Grimaldi, engenheiro de software, resolveu ir direto à fonte. Perguntou à inteligência artificial que profissões se extinguirão por causa dela. E ela, sem pestanejar —por falta de pestanas, a IA ainda não consegue pestanejar—, listou 100 profissionais que em breve farão companhia no mercado aos pterodáctilos e tigres-de-dente-de-sabre. Eis alguns.

Operador de telemarketing. Auxiliar de escritório. Operador de máquinas de impressão. Digitador de dados. Assistente de Recursos Humanos. Assistente administrativo. Assistente jurídico. Assistente social. Analista de crédito. Analista de marketing. Analista de sistemas. Técnico em radiologia. Técnico em eletrônica. Técnico de laboratório. Técnico em eletricidade. Técnico em telecomunicações.

Recepcionista de hotel. Contador. Secretária. Agente de viagens. Corretor de imóveis. Artista plástico. Designer gráfico. Porteiro de prédio. Fisioterapeuta. Instrutor de academia. Auxiliar de farmácia. Motorista de táxi. Mecânico de automóveis. Vendedor de automóveis. Manobrista. Caixa de banco. Caixa de restaurante. Pizzaiolo (não me pergunte por quê). Etc.

Rapazes, foi bom trabalhar com vocês. Nos vemos no limbo —porque jornalistas e escritores também se extinguirão.
No comment yet.
Inovação Educacional
Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
Your new post is loading...
Your new post is loading...
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

O belo, o bom e o básico no Ensino Superior brasileiro em 2024

O belo, o bom e o básico no Ensino Superior brasileiro em 2024 | Inovação Educacional | Scoop.it

Por Luciano Sathler.

Muitas lideranças à frente de Instituições de Ensino Superior (IES) estão com dúvidas sobre o que fazer para enfrentar o cenário, que foi profundamente alterado nos últimos anos e, ao que tudo indica, terá sua transformação acelerada daqui para frente.

Muitos já desistiram. De 2018 a agosto de 2023, houve o descredenciamento voluntário de 245 Instituições de Ensino Superior (IES) e outros 79 processos desse tipo estavam em andamento junto ao MEC. 

Ao mesmo tempo, 700 novos pedidos de credenciamento institucional foram protocolados junto ao MEC, sendo 478 destes focados em Educação a Distância. Esses dados eu obtive junto ao Ministério da Educação, após uma consulta com base na Lei da Transparência. 

A julgar pelas notícias das novas IES que já conseguiram se credenciar, há um novo modelo nascente, com pouco ou nenhum capital imobilizado em imóveis, modelos pedagógicos inovadores e atuação em nichos, tais como negócios, tecnologia, agro ou economia criativa, por exemplo.

O BÁSICO 

Para quem quiser permanecer no segmento é urgente alcançar a máxima eficiência nas atividades-meio, com intensificação de uso da tecnologia para melhorar a experiência dos estudantes, suas famílias, as empresas e a comunidade que se relacionam com a IES. 

Finanças, contabilidade, gestão de espaços físicos, compras, marketing, captação e financiamento dos alunos são exemplos de processos e áreas que passaram por uma ampla profissionalização, especialmente após a ascensão dos grandes grupos consolidadores. 

Claro que a sustentabilidade econômico-financeira é a base para tanto, por isso trata-se de uma busca permanente adequar-se aos melhores indicadores de gestão.

O BOM 

Diante do acirramento do cenário competitivo, as Instituições de Ensino Superior (IES) que buscam se diferenciar e serem percebidas por melhor qualidade precisarão estabelecer fortes vínculos com a comunidade na qual se inserem, especialmente com o desenvolvimento de arquiteturas curriculares que permitam maior diálogo com o mundo do trabalho. 

Realizar a extensão universitária e a pesquisa aplicada intrinsecamente relacionadas ao ensino, numa trajetória marcada por certificações intermediárias e microcertificações que ressaltem as competências desenvolvidas ao longo do curso, com foco primordial no desenvolvimento regional.

As mudanças no mundo do trabalho pedem que os discentes sejam apoiados já durante os estudos para ampliar o sucesso da sua inserção profissional, para que atuem na mesma área de sua formação, tenham uma renda mais alta do que as pessoas que concluíram apenas o Ensino Médio e a capacidade de aprender sempre para manter a sua trabalhabilidade, um conceito que é mais amplo do que a empregabilidade. 

As carteiras digitais de competências, parte do movimento dos Learning Employment Records – LER, tornam-se algo a ser individualizado, pois armazenam e compartilham comprovações de experiências, estudos e trabalhos com segurança e interoperabilidade, para que a gestão algorítmica valorize os egressos ao longo da vida. 

As IES que quiserem ter perenidade precisarão colaborar com a maior sofisticação da matriz produtiva dos locais onde estão para gerar mais oportunidades de trabalho, especialmente de caráter empreendedor, o que vai ajudar que seus diplomas sejam também mais valorizados pela sociedade. 

Todas as IES precisam ter a sua própria estratégia para a EAD e o Ensino Híbrido, mesmo que seja para assumir um posicionamento fortemente calcado no presencial. Caso seja essa a opção, é preciso ressignificar os encontros síncronos no mesmo local, para que sejam mobilizados pelas metodologias ativas. 

O melhor é estabelecer um modelo próprio de EAD, ainda que como estratégia para blindar a sua região de influência aproveitando a força da marca e a presença de um campus bem estruturado. Ao ponto do estudante ser beneficiado com tudo de melhor que uma Instituição oferece no presencial, seja qual for a modalidade que escolha.

O BELO

As plataformas de inteligência artificial (IA) geradoras de imagens, textos, áudios, vídeos, avaliações de aprendizagem e capazes de criar agentes conversacionais que interagem com as pessoas são um fenômeno de crescente adoção nas Instituições de Ensino Superior (IES). 

Torna-se cada vez mais fácil, econômico e rápido criar, remixar ou atualizar recursos didáticos digitais com a utilização de IA, com pouca ou nenhuma intervenção humana. As empresas que trabalham com a oferta de conteúdos e os docentes enfrentarão desafios diante dessa realidade, a exemplo do que já está acontecendo com os roteiristas e atores do audiovisual, jornalistas e empresas de mídia, agências de propaganda e marketing, arquitetos, engenheiros, advogados, dentre outros setores que têm a informação como sua matéria-prima principal.  

Os tutores virtuais habilitados por IA se tornarão cada vez mais presentes na vida dos estudantes e de qualquer um interessado em aprender, seja algo oferecido pelas IES ou mesmo um assistente pessoal a fazer parte do cotidiano, Inteligência Artificial embarcada nos carros, aparelhos celulares, na televisão e até em outros eletrodomésticos. 

A tradução simultânea e a sincronização labial permitirão que a internacionalização seja uma possibilidade ao alcance de quaisquer IES, independentemente do porte ou localização. Professores e pesquisadores de outros países poderão interagir com estudantes no Brasil de forma síncrona ou assíncrona, com a mesma familiaridade que as videochamadas e a troca de mensagens instantâneas são praticadas hoje por ampla parcela da população. As fronteiras físicas se dissolvem e será comum concorrer com universidades mundialmente renomadas, com o fim da barreira da linguagem. 

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Santa Joana é eleita a melhor maternidade

Santa Joana é eleita a melhor maternidade | Inovação Educacional | Scoop.it

Ferramentas de inteligência artificial e machine learning (ou aprendizado de máquina) têm sido utilizadas pela medicina como estratégia para melhorar desfechos clínicos de pacientes. Nas maternidades, a tecnologia pode ajudar a reduzir as taxas de mortalidade de gestantes e recém-nascidos.
Para Alexandre Chiavegatto Filho, diretor do Labdaps (Laboratório de Big Data e Análise Preditiva em Saúde), da USP, essa é uma estratégia efetiva para que o Brasil reduza a mortalidade materna. Segundo o objetivo da OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2030 a taxa global de óbitos deve ser de menos de 70 por 100 mil nascidos vivos.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

China testa assistente IA para neurocirurgiões

China testa assistente IA para neurocirurgiões | Inovação Educacional | Scoop.it

A China está testando um assistente de IA para neurocirurgiões em sete hospitais em Pequim e outras cidades nos próximos meses, uma das muitas iniciativas que o governo está apoiando para tentar aproveitar a tecnologia.
Uma agência sediada em Hong Kong sob a Academia Chinesa de Ciências —o principal instituto científico apoiado pelo Estado na China— introduziu na segunda-feira (11) um modelo de IA baseado no Llama 2.0 da Meta Platforms Inc. Pesquisadores treinaram e ajustaram o modelo com artigos, revistas médicas e manuais para atuar como um consultor de cirurgia para médicos, disse Liu Hongbin, diretor executivo do centro.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Fórum Internacional IA na Educação Profissional

A Inteligência Artificial pode ser utilizada de maneira responsável e inovadora na formação de pessoas para o mercado de trabalho? Como preparar os profissionais para as demandas tecnológicas emergentes e contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor produtivo?

O Fórum Internacional de Inteligência Artificial na Educação Profissional convida especialistas renomados no Brasil e no exterior a discutirem os desafios e as oportunidades da IA com educadores de toda a América Latina.

00:00:00 Abertura
00:28:27 Painel 1- Aplicações da IA e o Futuro Profissional: Transformações e Perspectivas no Mercado
00:31:26 Palestrante Alfredo Deak, Xertica Brasil
01:07:19 Palestrante Rodrigo Filgueira Prates, OIT-Cinterfor
01:40:40 Debate: Quais os desafios na tríade tecnologia, processos e pessoas?
01:50:10 Debate: Engenheiros de prompt
02:04:35 Debate: Quais os primeiros passos para superar os desafios no uso da IA?
02:16:00 Lançamento: Curso Ética na IA
02:23:30 Intervalo
04:23:25 Painel 2- Inteligência Artificial na Educação Profissional: Gestão e Prática Pedagógica
04:28:12 Palestrante Amadeo Sosa Santillán, UTEC
05:03:59 Palestrante Lili Steiner, FIU
05:48:04 Debate: A IA pode mudar planos de ensino?
05:52:51 Debate: Como a IA pode ser usada na gestão?
06:01:15 Painel 3 - Ética e Regulação na IA
06:03:20 Palestrante Rony Vainzof, Deseg FIESP
06:31:55 Palestrante Eduardo Saron, Fundação Itaú
06:53:53 Encerramento SENAI-SP
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Meus colegas de limbo

Meus colegas de limbo | Inovação Educacional | Scoop.it
Todo dia alguém especula sobre quais profissões estão condenadas à extinção pela inteligência artificial. Em coluna recente ("A vida começa aos 500", 22/4), eu próprio arrisquei algumas: médico clínico, psicanalista, juiz (inclusive de futebol), piloto de aviação, engenheiro, professor, fotógrafo, ator. Todo mundo palpita, mas ninguém pode garantir que sua previsão se confirmará. O certo é que, seja qual for a previsão, por mais pessimista do ponto de vista dos candidatos à extinção, a realidade será ainda pior. Só a própria inteligência artificial é capaz de prever os seus próprios limites, se é que ela os tem.

Meu amigo Cristiano Grimaldi, engenheiro de software, resolveu ir direto à fonte. Perguntou à inteligência artificial que profissões se extinguirão por causa dela. E ela, sem pestanejar —por falta de pestanas, a IA ainda não consegue pestanejar—, listou 100 profissionais que em breve farão companhia no mercado aos pterodáctilos e tigres-de-dente-de-sabre. Eis alguns.

Operador de telemarketing. Auxiliar de escritório. Operador de máquinas de impressão. Digitador de dados. Assistente de Recursos Humanos. Assistente administrativo. Assistente jurídico. Assistente social. Analista de crédito. Analista de marketing. Analista de sistemas. Técnico em radiologia. Técnico em eletrônica. Técnico de laboratório. Técnico em eletricidade. Técnico em telecomunicações.

Recepcionista de hotel. Contador. Secretária. Agente de viagens. Corretor de imóveis. Artista plástico. Designer gráfico. Porteiro de prédio. Fisioterapeuta. Instrutor de academia. Auxiliar de farmácia. Motorista de táxi. Mecânico de automóveis. Vendedor de automóveis. Manobrista. Caixa de banco. Caixa de restaurante. Pizzaiolo (não me pergunte por quê). Etc.

Rapazes, foi bom trabalhar com vocês. Nos vemos no limbo —porque jornalistas e escritores também se extinguirão.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Tecnologia ameaça nossas liberdades, e assim o jornalismo se faz vital 

Tecnologia ameaça nossas liberdades, e assim o jornalismo se faz vital  | Inovação Educacional | Scoop.it
Hoje, espiões tradicionais parecem deslocados, sendo superados por hackers sem a mesma nobreza de propósito
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Brasil registra recorde em denúncias online de imagens de exploração sexual infantil em 2023

Brasil registra recorde em denúncias online de imagens de exploração sexual infantil em 2023 | Inovação Educacional | Scoop.it

Alta das queixas mostra crescimento do conteúdo na internet, impulsionado principalmente por ferramentas de IA generativa
O Brasil registrou recorde de denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet em 2023, de acordo com a Safernet, ONG de direitos humanos em ambiente digital. Foram mais de 71 mil queixas sobre o conteúdo no ano passado, quase o dobro dos registros de 2022, em meio a popularização de ferramentas de criação de imagens com inteligência artificial (IA) e a diminuição de equipes de moderação nas redes sociais. No total, foram 101.313 denúncias para, pelo menos, nove tipos de crimes na internet que envolvem direitos humanos.
“O número é o recorde absoluto de denúncias novas (não repetidas) desse tipo de crime que a ONG recebeu ao longo de 18 anos de funcionamento da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos”, explicou a empresa em comunicado. Desde 2006, as denúncias podem ser feitas por qualquer pessoa pelos canais da Safernet na internet. Então, a ONG separa URLs repetidas para encaminhar as denúncias para o Ministério Público - se considerados links repetidos, a Safernet recebeu mais de 100 mil denúncias referentes à pornografia infantil.
O aumento de denúncias mostra o crescimento da frequência desse tipo de conteúdo na internet, que em 2023 superou todos os índices já registrados pelos canais de denúncia. Segundo a ONG, a alta de 77,13% em relação a 2022 está ligada a fatores como o aumento do uso de IA generativa para a criação desse tipo de conteúdo e a venda por adolescentes de imagens autogeradas de nudez.
A última vez que a Safernet havia recebido tantas denúncias sobre o tema foi em 2008, quando o Orkut virou um grande propagador de imagens de abuso contra crianças. Na época, foram feitas 56.115 denúncias sobre o tema.
Fatores para o aumento de denúncias
Ferramentas como DALL-E, da OpenAI, Midjourney e Stable Diffusion, que criam imagens por IA a partir de simples comandos de texto, cresceram em uso e popularidade desde que o ChatGPT foi lançado, em novembro de 2022 — o chatbot ajudou a IA generativa a “furar” a bolha na internet. Esses softwares possuem algumas travas de segurança contra crimes cibernéticos, mas podem ser burlados com palavras chave ou comandos específicos. Ou seja, parte do conteúdo que virou alvo de denúncias não é de crianças reais, mas reproduz realisticamente menores em situações de abuso.
Um exemplo recente desta tecnologia foi a viralização de “nudes” da cantora Taylor Swift nas redes sociais. As imagens foram geradas em plataformas que incluem o DALL-E e o Microsoft Designer, de acordo com um estudo da Graphika, uma empresa de análise de redes sociais, e surgiu a partir de um desafio no 4Chan, que tinha como objetivo encontrar comandos que “enganassem” as plataformas e gerassem as imagens falsas com nudez.
Outro fator indicado pela Safernet para o crescimento de imagens com exploração e abuso infantil foi a onda de demissões em massa que atingiu as empresas de tecnologia, com o corte de equipes de segurança e moderação de conteúdo na plataforma.
Apenas no X, foram demitidos mais de 80% dos funcionários no final de 2022, resultado que impactou a operação da empresa no ano passado. A equipe de segurança e moderação foi amplamente afetada, incluindo a saída de Ella Irwin, ex-chefe de segurança, que pediu demissão em junho do ano passado.
Na Meta, cerca de 21 mil funcionários foram demitidos entre o fim de 2022 e o início de 2023 em meio a cobrança por mais moderação em relação a conteúdos inapropriados. Na última semana, Mark Zuckerberg, CEO da empresa, esteve diante do senado americano para responder sobre a segurança online de crianças nas suas plataformas — o executivo chegou a pedir desculpas para familiares de vítimas de abuso infantil online por não conseguir garantir que as suas plataformas sejam um ambiente livre desse tipo de conteúdo.
As vendas de packs de imagens também contribuem para o aumento da circulação desse tipo de conteúdo na internet. De acordo com um levantamento da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, a criação dessas imagens são feitas, muitas vezes, por parentes das vítimas e costumam ser vendidos pelas redes sociais.
Em outros casos, os packs são feitos pelos próprios adolescentes e acabam sendo vazados na internet após a venda. A Secretaria afirmou que esses pacotes são vendidos por, em média, R$ 50.
Não foram apenas as denúncias de imagens de exploração infantil que aumentaram no ano passado. Queixas de outros crimes também representaram um número alarmante nas plataformas e fizeram com que o total de casos também batesse o recorde registrado pela Safernet.
No caso de crimes de xenofobia, por exemplo, a alta foi de 252,25% - em 2022, foram cerca de 4 mil denúncias enquanto no ano passado esse número cresceu para mais de 14 mil. Segundo a Safernet, o aumento nos números está ligado ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
Casos de intolerância religiosa tiveram um aumento de 29,97%, passando de 764 denúncias para 993. Já as queixas de tráfico de pessoas passaram de 342 para 380, uma alta de 11,11%. Alguns crimes mantiveram o mesmo patamar de 2022, como neonazismo (1.114 denúncias) e apologia e incitação a crimes contra a vida (4.041 denúncias).
Ainda, de acordo com o levantamento da empresa, das mais de 100 mil denúncias, tiveram queda as queixas de racismo, LGBTfobia e misoginia — as quedas foram de 20,36%, 60,57% e 57,56% respectivamente.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Senado apresenta relatório provisório de projeto para regular inteligência artificial; entenda

Senado apresenta relatório provisório de projeto para regular inteligência artificial; entenda | Inovação Educacional | Scoop.it
O texto do projeto de lei que trata da regulação de inteligência artificial (IA) ainda possui deficiências e apresenta retrocessos, apontam especialistas. A regulação de sistemas de reconhecimento facial é o ponto que traz maior preocupação para acadêmicos e pesquisadores ouvidos pelo Estadão.

O relatório preliminar apresentado pelo senador Eduardo Gomes (PL-TO) na Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil nesta quarta-feira, 24, proíbe o uso de sistemas do tipo, mas abre exceção para o uso na segurança pública, apontado como muito suscetível a erros.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

China apresenta o Vidu, inteligência artificial que gera vídeos realistas e compete com o Sora

Segundo a Shengshu, empresa que criou o Vidu, inteligência artificial pode criar vídeos realistas de 16 segundos em alta definição a partir de um texto
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Por que a Netflix passará a esconder seu número de assinantes?

Por que a Netflix passará a esconder seu número de assinantes? | Inovação Educacional | Scoop.it

Segundo a Netflix, devido às mudanças em seus preços e planos, de uma única faixa para múltiplas faixas de preços, dependendo do país, cada assinatura tem um impacto comercial diferente. Com o lançamento recente de novos planos de assinatura que incluem a exibição de propagandas, a companhia ganhou uma nova fonte de receita – a de publicidade. Além disso, a Netflix, que proibiu recentemente o compartilhamento de senhas, afirma que a maioria dos que adotavam a prática agora são clientes pagantes.
Com isso, a companhia prevê uma queda no crescimento de assinantes para o segundo trimestre, o que pode ter motivado a decisão de esconder o número dos relatórios a partir do ano que vem.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Gigantes de tecnologia continuam gastando muito com IA - e a torneira não deve secar tão cedo

Gigantes de tecnologia continuam gastando muito com IA - e a torneira não deve secar tão cedo | Inovação Educacional | Scoop.it
Grande parte do dinheiro está indo para novos data centers, que, segundo as previsões, exigirão muito da rede elétrica dos EUA
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Uso de inteligência artificial produz muito lixo cibernético e pode poluir nossa cultura

Uso de inteligência artificial produz muito lixo cibernético e pode poluir nossa cultura | Inovação Educacional | Scoop.it

Quantidades enormes de modelos sintéticos gerados por inteligência artificial (IA) aparecem cada vez mais em nossos feeds e em nossas pesquisas na internet. Mas o que está em jogo vai muito além do que se vê em nossas telas. Toda a cultura está sendo afetada pelo escoamento desregulado de IA, uma infiltração insidiosa em nossas instituições mais importantes.
Considere, primeiramente, o que ocorre na área científica. Logo em seguida ao grande sucesso do lançamento do ChatGPT-4 - o mais recente modelo de IA da OpenAI e um dos mais avançados que existem -, a linguagem da investigação científica passou a sofrer mutações, graças ao uso dessa tecnologia.
Um novo estudo de caso, publicado este mês pelo site arxiv.org, monitorou o conteúdo modificado por IA em escala e o impacto do ChatGPT nas revisões por pares de conferências de IA. Essas revisões são pronunciamentos oficiais de pesquisadores sobre o trabalho de outros pesquisadores, movimento que constitui a base do avanço científico. O artigo investiga uma série de conferências científicas de alto nível e prestígio que estudam a IA. Em uma delas, as revisões feitas por pares usaram a palavra “meticuloso” quase 3.400 por cento mais do que as revisões do ano anterior. O uso de “louvável” aumentou cerca de 900 por cento, e “complexo” em mais de mil por cento. Outras conferências importantes mostraram padrões semelhantes.
Essas expressões são, obviamente, algumas das palavras-chave mais usadas nos modelos de modernos programas de grandes linguagens, como o ChatGPT. Em outras palavras, um número significativo de pesquisadores de IA nessas conferências foi flagrado submetendo suas revisões dos trabalhos dos pares a ferramentas de IA - ou, no mínimo, escrevendo-as com muita assistência da tecnologia. Curiosamente, quanto mais próximo do prazo final para entrega das revisões, mais uso de IA foi detectado nelas.
Se isso deixa você desconfortável - considerando principalmente a falta de confiabilidade da IA nos dias atuais - ou se você acha que não cabe à IA revisar trabalhos científicos, mas aos próprios cientistas, esses sentimentos expõem o paradoxo que está no cerne dessa tecnologia: não há clareza sobre qual é a linha ética que divide uma fraude de um uso regular da ferramenta. Algumas farsas geradas por IA são fáceis de identificar - basta lembrar o artigo publicado em uma revista médica que mostrou um rato de desenho animado com uma genitália enorme. Há outras ainda mais enganadoras, como o caminho regulatório erroneamente rotulado e alucinado descrito no mesmo artigo - e esse artigo também foi revisado por cientistas (ou, talvez, vamos especular, tenha sido revisado por outra ferramenta de IA).
Mas e quando a IA é usada de uma forma adequada - por exemplo, para auxiliar na escrita? Recentemente, houve um alvoroço quando se demonstrou que, em pesquisas simples em bancos de dados científicos, havia frases que indicavam que a redação do texto fora executada por uma ferramenta de IA. Claramente, marcas foram esquecidas nos textos; autores que usaram IA deixaram de encobrir os rastros. Se esses mesmos autores tivessem simplesmente excluído as marcas d’água acidentais, o uso da IA teria sido útil para ajudá-los a escrever seus artigos?
O que está acontecendo na área científica retrata um microcosmo de um problema muito maior. Para entender isso, vamos responder a duas perguntas:
Primeiro, o que acontece quando se posta nas redes sociais?
Agora, qualquer postagem viral no X (ex-Twitter) quase com certeza inclui respostas geradas por IA, que vão desde resumos da postagem original até reações escritas pelo ChatGPT e narradas naquela voz eletrônica insípida da Wikipédia. Tudo parece feito para capturar seguidores. O Instagram está repleto de modelos gerados por IA, tanto quanto o Spotify está se enchendo de músicas também geradas por IA.
O que acontece quando se publica um livro?
Logo depois que o livro sai do prelo, é muito provável que na Amazon apareçam à venda “livros de exercícios” gerados por IA que, supostamente, complementam o livro original (e que estão com conteúdo incorreto; sei bem o que é isso, porque aconteceu comigo). Os principais resultados de pesquisa do Google estão mostrando frequentemente imagens ou artigos gerados por IA. Grandes meios de comunicação, como a Sports Illustrated, criam artigos gerados por IA que são atribuídos a perfis de autores igualmente falsos. Profissionais de marketing que vendem métodos de otimização de mecanismos de pesquisa se gabam abertamente do uso de IA. Criaram milhares de artigos fraudulentos somente para roubar audiência e tráfego social dos concorrentes.
E há o uso crescente da IA generativa para ampliar a criação de vídeos sintéticos baratos para crianças no YouTube. Um exemplo são os horrores lovecraftianos, com vídeos musicais sobre papagaios em que os pássaros têm olhos dentro de olhos, bicos dentro de bicos, e se transformam horrivelmente, enquanto cantam com voz artificial frases tolas como: “O papagaio na árvore diz olá, olá!” As narrativas não fazem sentido, os personagens aparecem e desaparecem aleatoriamente, e fatos básicos estão errados - por exemplo, o nome das formas geométricas. Depois de identificar vários desses canais suspeitos em meu boletim informativo, The Intrinsic Perspective, a revista de tecnologia Wired encontrou provas de uso de IA generativa na produção de algumas contas com centenas de milhares ou até milhões de assinantes.
Como neurocientista, isso me preocupa. Será que a cultura humana não conseguirá guardar seus micronutrientes cognitivos - frases coerentes, narrações e continuidade de personagens -, coisas de que o cérebro humano em desenvolvimento tanto necessita? Einstein teria dito: “Se você quer que seus filhos sejam inteligentes, leia contos de fadas para eles. Se quer que eles sejam muito inteligentes, leia mais contos de fadas para eles.” Mas o que acontece quando uma criança consome principalmente resíduos de sonhos gerados por IA? Neste ponto, estamos em meio a uma vasta experiência em desenvolvimento.
Atualmente, há tanto lixo sintético na internet que empresas e pesquisadores de IA estão preocupados, não tanto com a saúde da cultura, mas com o que vai acontecer com seus modelos. É inegável que a capacidade de acumular modelos de IA aumentou em 2022. Escrevi sobre o risco de a cultura ficar tão inundada com criações de IA que, quando futuras IAs surgissem, a retirada da anterior vazaria, o que nos levaria a um futuro de cópias das cópias das cópias à medida que o conteúdo fosse se tornando cada vez mais estereotipado e previsível. Em 2023, pesquisadores introduziram um termo técnico para definir como esse risco afeta o desenvolvimento da IA: “colapso do modelo”. De certa forma, nós e essas empresas estamos no mesmo barco, remando na mesma lama que se infiltra em nosso oceano cultural.
Com essa similitude desagradável em mente, vale a pena olhar para aquela que é, sem dúvida, a analogia histórica mais abrangente que exemplifica a situação atual: o movimento ambientalista e as alterações climáticas. Como as empresas e os indivíduos que foram impelidos a poluir para garantir o avanço inexorável da economia, também a poluição cultural da IA é motivada por uma decisão racional de satisfazer o apetite voraz da internet em busca dos conteúdos mais baratos possíveis. Os problemas ambientais estão longe de ser resolvidos, mas há um progresso inegável que procura manter a atmosfera de nossas cidades menos poluídas e os nossos lagos e rios menos sujos por causa do lançamento de esgoto. Como?
Antes da proposição de soluções políticas específicas, já havia o reconhecimento de que a poluição ambiental era um problema que necessitava de regulamentação. Essa foi uma nova perspectiva desenvolvida, em 1968, por Garrett Hardin, biólogo e ecologista que teve grande influência na mudança de visão. Ele enfatizou que o problema da poluição era impulsionado por pessoas que agiam em interesse próprio e que, portanto, “nos prendiam a um sistema que nos faz ‘sujar o próprio ninho’, enquanto nos comportamos como seres independentes, racionais e livres empreendedores”. Hardin resumiu o problema como sendo uma “tragédia comum a todos”. Essa forma de ver o problema foi fundamental para o movimento ambientalista, que passou a depender da regulamentação governamental para fazer o que as empresas sozinhas poderiam ter feito, mas não quiseram.
Nestes novos tempos, mais uma vez, deparamo-nos com uma “tragédia comum a todos”: o interesse econômico individual e de curto prazo incentiva a utilização de IA na produção de conteúdo de baixo custo, feito apenas para maximizar cliques e visualizações. Isso polui nossa cultura e até enfraquece nossa compreensão da realidade. Até agora, as principais empresas de IA se recusaram a procurar formas avançadas de identificar e diferenciar produtos gerados pela ferramenta. Isso poderia ser feito, simplesmente, adicionando padrões estatísticos sutis escondidos no uso de certas palavras ou embutidos nos pixels das imagens.
Uma justificativa comum para a inação das empresas de IA nesse quesito é que editores de internet humanos sempre poderão mexer em qualquer padrão implantado, bastando que saibam o suficiente sobre o assunto. No entanto, muitos dos problemas que enfrentamos não são causados por agentes maliciosos motivados e tecnicamente qualificados; em vez disso, são causados, principalmente, por usuários não regulares que não se orientam pela linha que determina o uso ético da tecnologia, linha tão tênue que chega a ser quase inexistente. A maioria deles não está interessada em contramedidas avançadas para padrões estatísticos aplicados em resultados, tampouco em revelar produtos gerados por IA.
Foi por isso que pesquisadores independentes conseguiram detectar o uso de IA no sistema de revisão de textos científicos com uma precisão surpreendentemente alta: eles realmente se esforçaram para isso. Da mesma forma, professores de todo o país agora criam métodos caseiros de detecção do uso de IA em trabalhos escolares. Fazem isso adicionando solicitações ocultas que fazem a distinção nos padrões de uso de palavras, e solicitam uma verificação da redação que sugere ter sido copiada de um lugar e colada em outro.
Em particular, as empresas de IA parecem se opor a qualquer modelo que possa ser incorporado a seus produtos e que possa facilitar a detecção de uso de IA - o que poderia levar o emprego da ferramenta a um nível razoável. Talvez temam que a aplicação de tais modelos possa interferir no desempenho do modelo geral, restringindo demais seus resultados - embora não haja, atualmente, nenhuma prova de que isso seja um risco real. Apesar das promessas públicas anteriores de desenvolver marcas d’água mais avançadas, está cada vez mais claro que a relutância e a lentidão das empresas se devem ao fato de que isso vai contra a própria definição de IA, cujo objetivo não é o de gerar produtos detectáveis.
Para lidar com essa recusa corporativa em agir, precisamos do equivalente a uma Lei do Ar Limpo (Clean Air Act, lei federal norte-americana de 1970, bastante abrangente, que regulamenta todas as fontes de emissões atmosféricas), que poderia se chamar Lei da Internet Limpa. Talvez a solução mais simples seja forçar legislativamente a introdução de marcas d’água mais avançadas, inerentes aos resultados gerados, com modelos difíceis de remover. Tal como o século XX exigiu extensas intervenções para proteger o meio ambiente, o século XXI exigirá extensas intervenções para proteger um recurso diferente, igualmente compartilhado e da mesma forma crítico, recurso cuja importância não tínhamos notado até agora, já que ele nunca esteve sob ameaça: a cultura humana comum a todos.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Nova IA da Meta é divertida de usar, mas não é confiável; veja teste

Nova IA da Meta é divertida de usar, mas não é confiável; veja teste | Inovação Educacional | Scoop.it

Diferentemente de outros chatbots e geradores de imagens, o assistente de IA da Meta é uma ferramenta gratuita incorporada a aplicativos que bilhões de pessoas usam todos os dias, o que o torna a iniciativa mais agressiva de uma grande empresa de tecnologia para levar IA generativa para o mercado convencional.
“Acreditamos que o Meta AI é agora o assistente de IA mais inteligente que você pode usar gratuitamente”, escreveu Mark Zuckerberg, CEO da empresa, no Instagram na quinta-feira, 25.
O novo bot convida você a “perguntar qualquer coisa ao Meta AI” - mas meu conselho, depois de testá-lo por seis dias, é abordá-lo com cautela. Ele comete muitos erros quando você o trata como um mecanismo de pesquisa. Por enquanto, você pode se divertir um pouco: Seu gerador de imagens pode ser uma maneira inteligente de se expressar ao conversar com amigos.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Inteligência artificial colabora na autoria, mas não substitui autor

Inteligência artificial colabora na autoria, mas não substitui autor | Inovação Educacional | Scoop.it
Mas uma coisa é o docente, em sua autonomia individual, recorrer a ferramentas digitais para tirar dúvidas e aprimorar conteúdos e abordagens. Outra, bem diferente, é institucionalizar a IA como regra do processo de criação de materiais pedagógicos, ainda mais na concepção das propostas que ditarão o dia a dia da aprendizagem dos estudantes das escolas estaduais de São Paulo.

Um docente que recorre à IA para gerar conteúdos educativos deve se apropriar desse recurso com uma intencionalidade específica e esta se refletirá no comando dado à plataforma. Quanto mais genérica a solicitação à IA, mais empobrecido será o resultado.

Algo que as práticas de educação midiática já têm feito em torno desse tema é destacar a importância de usar o ChatGPT e outras plataformas desse tipo de forma crítica. Para isso, é preciso explorá-la como um extenso e detalhado diálogo autoral, em que a ação humana conduz e refina o que a máquina executa.

Nesse processo, não é possível apartar a concepção do material didático de sua revisão e ajuste fino. Ao alienar a criação da revisão crítica, o trabalho que se espera poupar pode ser redobrado. Em vez de ajustes, os docentes revisores talvez se deparem com criações inapropriadas do ponto de vista pedagógico, ainda que bem estruturadas enquanto linguagem.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Inteligência artificial e até raios cósmicos viram apostas de startups na mineração ‘verde’

Inteligência artificial e até raios cósmicos viram apostas de startups na mineração ‘verde’ | Inovação Educacional | Scoop.it
O cupido desse par perfeito é o Mining Hub, com fundação em janeiro de 2019 em Belo Horizonte (MG) e considerado o maior hub de inovação focado em mineração no Brasil. O objetivo da organização é unir pequenas startups a grandes empresas por meio de editais de inovação aberta, formato bastante conhecido em outros campos do mercado de startups, como finanças (fintechs) e saúde (healthtechs). Com a intermediação do Mining Hub, uma multinacional pode colocar a público um desafio a ser resolvido, e as startups saem à procura de soluções que possam resolver o problema com tecnologia. Quem tiver a melhor proposta firma a parceria e fecha negócio.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

IA: computadores aprendem biologia e fazem descobertas

IA: computadores aprendem biologia e fazem descobertas | Inovação Educacional | Scoop.it
Os pesquisadores de Stanford treinaram computadores com dados brutos sobre milhões de células reais e sua composição química e genética. Entretanto, não "ensinaram" às máquinas o significado dessas medições.

Os computadores processaram os dados, criando um modelo de todas as células com base na semelhança entre elas. Quando terminaram, tinham aprendido muito. Eram capazes de classificar uma célula como pertencente a um dos mais de mil tipos existentes. Uma delas era a Norn.

O software de Stanford é um dos novos programas baseados em IA, conhecidos como "modelos de fundação", que estão voltados para aprender fundamentos da biologia. Mas os modelos vão mais além do que, simplesmente, organizar a informação que os biólogos recolheram; estão descobrindo como os genes funcionam e como as células se desenvolvem.

Conforme os modelos evoluem, acumulando mais dados laboratoriais e maior capacidade computacional, cientistas preveem que serão feitas descobertas de maior profundidade, como segredos sobre o câncer e outras doenças.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Inteligência artificial impacta educação e mercado de trabalho

Inteligência artificial impacta educação e mercado de trabalho | Inovação Educacional | Scoop.it

Para muita gente, a inteligência artificial é uma ameaça que vai acabar com os empregos e até com a civilização como a conhecemos. Para outras pessoas, ela é a tecnologia que vai ajudar na cura de diversas doenças, aumentar a produtividade no trabalho e expandir o conhecimento a níveis não imaginados.
Para o Senai-SP, a abordagem não é escolher um lado, mas sim compreender a dualidade da IA e posicionar-se na aplicação dessa tecnologia de maneira que beneficie o desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável.
"É importante que abordemos as novas tecnologias de maneira equilibrada, evitando tanto o pessimismo catastrófico quanto o otimismo exagerado. Ao falar de inteligência artificial, precisamos assegurar que sejamos nós a direcionar e dominar a tecnologia, e não o inverso", afirma Guilherme de Souza Dias, líder de Tecnologias Educacionais do Senai-SP.
"Um exemplo de como a IA pode ser útil é na melhoria da produtividade. Com o envelhecimento populacional, é crucial aumentar a produtividade para compensar a diminuição da força de trabalho, que terá de sustentar um número crescente de consumidores. Nesse contexto, as IAs podem desempenhar um papel vital", diz.
O tema inteligência artificial é um dos mais discutidos pela sociedade. Muito por causa da popularização de ferramentas como o Chat-GPT, que veio a público no final de 2022.
Há décadas que se trabalha com IA. Mas o Chat-GPT é uma IA generativa, ou seja, gera conteúdos a partir de uma grande base de dados, e pode ser usada de maneira fácil e prática por qualquer pessoa.
Seja na educação, seja no mercado de trabalho, as IAs vão causar impactos que ainda não estão definidos. Por isso, segundo Guilherme, temos alguns desafios e oportunidades na aplicação dessas tecnologias. "Um desses desafios é a qualidade e a coerência dos dados utilizados. Outra preocupação crucial é o viés, que não se apresenta apenas como um desafio técnico, mas também reflete as escolhas sociais e políticas sobre quais dados coletar e como, trazendo à tona questões éticas significativas. Além disso, a privacidade é uma questão fundamental. É essencial que essas tecnologias respeitem a confidencialidade e a inviolabilidade dos dados pessoais."
Mas, para Guilherme, os benefícios são claros: "As IAs generativas incluem personalização do aprendizado, aumento da eficiência, e melhoria no acesso a recursos educacionais".
Em relação ao impacto no mercado de trabalho, Guilherme afirma, "entendemos estar categorizado em três aspectos principais: complementaridade, substituição e neutralidade. A IA tem o potencial de complementar funções existentes, adicionando ou modificando habilidades; substituir completamente certas profissões, dando lugar a novas áreas de atuação; e ser neutra, sem impactar significativamente algumas carreiras". Por isso, os profissionais terão de aperfeiçoar suas habilidades e seus conhecimentos. "Existe um caminho a ser trilhado, e isso traz responsabilidade para as instituições de ensino e para o poder público. Quanto mais rapidamente conseguirmos entender e aplicar a IA, de forma responsável e inovadora, mais rapidamente o Brasil vai aumentar seus níveis de produtividade."
Para a atualização contínua de seus profissionais, o Senai-SP mantém, desde 2012, o programa Proeducador, sendo que dentro do tema IA foram criadas trilhas de formação para os docentes.
Além disso, a instituição promoveu em 26 de março o Fórum Internacional de Inteligência Artificial na Educação Profissional, em que palestrantes debateram os impactos da IA no mercado de trabalho, como ela pode auxiliar professores dentro da sala de aula e, também, ética e regulação dessa tecnologia.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Revelação obrigatória de uso de inteligência artificial pode abrir caixa de Pandora

Revelação obrigatória de uso de inteligência artificial pode abrir caixa de Pandora | Inovação Educacional | Scoop.it
É muito mais importante garantir que todos tenham acesso a IA do que apontar ou culpabilizar aqueles que a usam
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Mustafa Suleyman: Afinal, o que é uma IA? | Palestra TED

Quando se trata de inteligência artificial, o que estamos realmente criando? Mesmo aqueles que estão mais próximos de seu desenvolvimento estão lutando para descrever exatamente para onde as coisas estão indo, diz Mustafa Suleyman, CEO da Microsoft AI, um dos principais arquitetos dos modelos de IA que muitos de nós usamos hoje. Ele oferece uma nova visão honesta e convincente para o futuro da IA, propondo uma metáfora inignorável – uma nova espécie digital – para chamar a atenção neste momento extraordinário. (Seguido por uma sessão de perguntas e respostas com o chefe do TED Chris Anderson)
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

IA pode agravar muito o problema do abuso sexual infantil online; veja estudo

IA pode agravar muito o problema do abuso sexual infantil online; veja estudo | Inovação Educacional | Scoop.it

Uma enxurrada de pornografia infantil gerada por IA ameaça sobrecarregar o frágil sistema de denúncias de exploração infantil do país, alerta um relatório de Stanford
O sistema dos EUA para rastrear e processar as pessoas que exploram sexualmente crianças online está sobrecarregado e com problemas, segundo um novo relatório — e a inteligência artificial (IA) está prestes a piorar muito o problema.
O relatório da Stanford Internet Observatory examina detalhadamente o CyberTipline, um órgão autorizado pelo governo americano para denúncias de material de abuso sexual infantil online, conhecido como CSAM, na sigla em inglês. A central recebe dezenas de milhões de denúncias anualmente de plataformas como Facebook, Snapchat e TikTok, e as encaminha para as agências responsáveis, às vezes levando a processos que podem desarticular redes de pedofilia e de tráfico sexual.
Porém, apenas de 5% a 8% dessas denúncias resultam em prisões, segundo o relatório, devido à falta de financiamento, restrições legais e uma série de deficiências no processo de denúncia, priorização e investigação. Se essas limitações não forem resolvidas em breve, alertam os autores, o sistema poderá se tornar impraticável, pois os mais recentes geradores de imagens de IA liberam um dilúvio de imagens sexuais de crianças virtuais que são cada vez mais “indistinguíveis de fotos reais de crianças”.
“Essas rachaduras se tornarão abismos em um mundo no qual a IA está gerando CSAM totalmente novo”, diz Alex Stamos, especialista em segurança cibernética da Universidade Stanford, coautor do relatório. Embora a pornografia infantil gerada por computador apresente seus próprios problemas, ele afirma que o maior risco é que “o CSAM de IA vai enterrar o conteúdo real de abuso sexual”, desviando recursos de crianças reais que precisam de resgate.
O relatório se soma a um crescente clamor sobre a proliferação de CSAM, que pode arruinar a vida de crianças, e a probabilidade de que as ferramentas de IA geradoras exacerbem o problema. Isso ocorre no momento em que o Congresso dos EUA está considerando um conjunto de projetos de lei destinados a proteger as crianças online, depois que os senadores questionaram os CEOs de tecnologia em uma audiência em janeiro.
Entre eles está o Kids Online Safety Act, que exigiria novos requisitos abrangentes às empresas de tecnologia para mitigar uma série de possíveis danos aos jovens usuários. Alguns defensores da segurança infantil também estão pressionando por mudanças na proteção de responsabilidade da Seção 230, dos Estados Unidos, para plataformas online. Embora suas descobertas pareçam dar mais urgência a essa pressão legislativa, os autores do relatório de Stanford concentraram suas recomendações no reforço do atual sistema de denúncias, em vez de reprimir as plataformas online.
“Há muito investimento que poderia ser feito apenas para melhorar o sistema atual antes de se fazer qualquer coisa que invada a privacidade”, como aprovar leis que obriguem as plataformas online a procurar CSAM ou exigir “portas traseiras” para a aplicação da lei em aplicativos de mensagens criptografadas, disse Stamos. Ex-diretor do Stanford Internet Observatory, Stamos também já foi chefe de segurança do Facebook e do Yahoo!.
Como a IA piora o problema
Todos os problemas estão prestes a ser agravados por um ataque de conteúdo sexual infantil gerado por IA. No ano passado, o grupo sem fins lucrativos de segurança infantil Thorn informou que está observando uma proliferação dessas imagens online em meio a uma “corrida armamentista predatória” em fóruns de pedófilos.
Embora o setor de tecnologia tenha desenvolvido bancos de dados para detectar exemplos conhecidos de CSAM, os pedófilos agora podem usar a IA para gerar novos exemplos quase instantaneamente. Em parte, isso pode ser devido ao fato de que os principais geradores de imagens de IA foram treinados em CSAM reais, conforme relatado pelo Stanford Internet Observatory em dezembro.
Quando as plataformas online tomam conhecimento do CSAM, elas são obrigadas, de acordo com a lei federal, a informar o fato à CyberTipline para que seja apurado e encaminhado às autoridades competentes. Mas a lei não exige que as plataformas online procurem o CSAM em primeiro lugar. E as proteções constitucionais contra buscas sem mandado restringem a capacidade do governo ou do NCMEC de pressionar as empresas de tecnologia a fazer isso.
Para resolver esses problemas, o relatório pede ao Congresso que aumente o orçamento do centro, esclareça como as empresas de tecnologia podem lidar e relatar o CSAM sem se expor a responsabilidades e esclareça as leis sobre o CSAM gerado por IA. Ele também pede que as empresas de tecnologia invistam mais na detecção e na denúncia cuidadosa de CSAM, faz recomendações para que o NCMEC aprimore sua tecnologia e pede que as autoridades policiais treinem seus agentes para investigar denúncias de CSAM.
Em teoria, as empresas de tecnologia poderiam ajudar a gerenciar o influxo de AI CSAM trabalhando para identificá-lo e diferenciá-lo em seus relatórios, afirma Riana Pfefferkorn, pesquisadora do Stanford Internet Observatory que coescreveu o relatório. Mas, no sistema atual, não há “nenhum incentivo para a plataforma procurar”.
Embora o relatório de Stanford não endosse a Lei de Segurança Online para Crianças, suas recomendações incluem várias das disposições da Lei do Relatório, cujo foco é mais restrito à denúncia de CSAM. O Senado americano aprovou a Lei do Relatório em dezembro e ela aguarda uma ação na Câmara.
Em uma declaração na última segunda-feira, o Center for Missing and Exploited Children (Centro para Crianças Desaparecidas e Exploradas) disse que aprecia a “consideração completa dos desafios inerentes enfrentados por Stanford”. A organização disse que está ansiosa para explorar as recomendações do relatório.

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Sabia que é possível ‘viajar no tempo’ com Google Maps? Descubra recurso ‘escondido’

Sabia que é possível ‘viajar no tempo’ com Google Maps? Descubra recurso ‘escondido’ | Inovação Educacional | Scoop.it
Recurso do Street View permite acessar imagens fotográficas desde 2007
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

O hype da IA está perdendo fôlego e ninguém sabe ainda o que fazer com a tecnologia

O hype da IA está perdendo fôlego e ninguém sabe ainda o que fazer com a tecnologia | Inovação Educacional | Scoop.it
Após um ano intenso de investimentos, algoritmos de IA têm sua propagação e utilização limitadas
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Pesquisadores europeus alcançam marco na internet quântica para comunicação mais segura

Pesquisadores europeus alcançam marco na internet quântica para comunicação mais segura | Inovação Educacional | Scoop.it
Estudo registra primeira conexão bem-sucedida na internet quântica, o que promete uma web mais segura
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Joe Biden assina lei para banir TikTok dos EUA; entenda

Joe Biden assina lei para banir TikTok dos EUA; entenda | Inovação Educacional | Scoop.it
O presidente dos EUA Joe Biden assinou a lei que proíbe o funcionamento do TikTok no país caso a operação da rede social não seja vendida nos próximos 9 meses. O documento, que já havia sido aprovado pela Câmara no último final de semana, passou pelo Senado na noite de terça, 23, e foi sancionado por Biden nesta quarta-feira, 24. O projeto do TikTok faz parte, ainda, de um pacote de financiamento para enviar ajuda econômica a Israel, Ucrânia e Taiwan.
No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

ChatGPT do DNA: IA generativa chega ao mundo da edição de genética

ChatGPT do DNA: IA generativa chega ao mundo da edição de genética | Inovação Educacional | Scoop.it

As tecnologias de inteligência artificial (IA) generativas podem escrever poesias e programas de computador ou criar imagens de ursinhos de pelúcia e vídeos de personagens de desenhos animados que parecem saídos de um filme de Hollywood.
Agora, uma nova tecnologia de IA está gerando projetos para mecanismos biológicos microscópicos que podem editar seu DNA, apontando para um futuro em que os cientistas poderão combater doenças e enfermidades com precisão e velocidade ainda maiores do que as atuais.
Descrita em um artigo de pesquisa publicado na segunda-feira, 22, por uma startup da Califórnia, EUA, chamada Profluent, a tecnologia é baseada nos mesmos métodos que impulsionam o ChatGPT, o chatbot online que lançou o boom da IA após seu lançamento em 2022. Espera-se que a empresa apresente o artigo no próximo mês na reunião anual da Sociedade Americana de Terapia Celular e Genética.
Assim como o ChatGPT aprende a gerar linguagem analisando artigos da Wikipedia, livros e registros de bate-papo, a tecnologia da Profluent cria novos editores de genes após analisar enormes quantidades de dados biológicos, incluindo mecanismos microscópicos que os cientistas já usam para editar o DNA humano.
Esses editores de genes são baseados em métodos ganhadores do Prêmio Nobel que envolvem mecanismos biológicos chamados CRISPR. A tecnologia baseada no CRISPR já está mudando a forma como os cientistas estudam e combatem doenças e enfermidades, fornecendo uma maneira de alterar os genes que causam condições hereditárias, como anemia falciforme e cegueira.
Anteriormente, os métodos CRISPR usavam mecanismos encontrados na natureza - material biológico coletado de bactérias que permite que esses organismos microscópicos combatam os germes.
“Eles nunca existiram na Terra”, disse James Fraser, professor e presidente do departamento de bioengenharia e ciências terapêuticas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, que leu o artigo de pesquisa da Profluent. “O sistema aprendeu com a natureza a criá-los, mas eles são novos.”
A esperança é que a tecnologia acabe por produzir editores de genes mais ágeis e mais poderosos do que aqueles que foram aperfeiçoados ao longo de bilhões de anos de evolução.
Na segunda-feira, a Profluent também disse que havia usado um desses editores de genes gerados por IA para editar o DNA humano e que estava “abrindo o código-fonte” desse editor, chamado OpenCRISPR-1. Isso significa que a empresa está permitindo que indivíduos, laboratórios acadêmicos e empresas façam experiências com a tecnologia gratuitamente.
Os pesquisadores de IA geralmente abrem o código-fonte do software que impulsiona seus sistemas de IA, pois isso permite que outros desenvolvam seu trabalho e acelerem o desenvolvimento de novas tecnologias. Mas é menos comum que laboratórios biológicos e empresas farmacêuticas abram o código-fonte de invenções como o OpenCRISPR-1.
Embora a Profluent esteja abrindo o código-fonte dos editores de genes gerados por sua tecnologia de IA, ela não está abrindo o código-fonte da tecnologia de IA em si.
O projeto faz parte de um esforço mais amplo para criar tecnologias de IA que possam melhorar o atendimento médico. Cientistas da Universidade de Washington, por exemplo, estão usando os métodos por trás de chatbots como o ChatGPT da OpenAI e geradores de imagens como o Midjourney para criar proteínas totalmente novas - as moléculas microscópicas que impulsionam toda a vida humana - enquanto trabalham para acelerar o desenvolvimento de novas vacinas e medicamentos.
As tecnologias de IA generativas são impulsionadas pelo que os cientistas chamam de rede neural, um sistema matemático que aprende habilidades analisando grandes quantidades de dados. O criador de imagens Midjourney, por exemplo, é sustentado por uma rede neural que analisou milhões de imagens digitais e as legendas que descrevem cada uma dessas imagens. O sistema aprendeu a reconhecer os vínculos entre as imagens e as palavras. Assim, quando você solicita uma imagem de um rinoceronte pulando da ponte Golden Gate, ele sabe o que fazer.
A tecnologia da Profluent é impulsionada por um modelo de IA semelhante que aprende com sequências de aminoácidos e ácidos nucleicos - os compostos químicos que definem os mecanismos biológicos microscópicos que os cientistas usam para editar genes. Essencialmente, ele analisa o comportamento dos editores de genes CRISPR extraídos da natureza e aprende a gerar editores de genes totalmente novos.
“Esses modelos de IA aprendem com sequências - sejam elas sequências de caracteres, palavras, códigos de computador ou aminoácidos”, disse o executivo-chefe da Profluent, Ali Madani, um pesquisador que trabalhou anteriormente no laboratório de IA da gigante de software Salesforce.
A Profluent ainda não submeteu esses editores de genes sintéticos a testes clínicos, portanto não está claro se eles podem igualar ou superar o desempenho do CRISPR. Mas essa prova de conceito mostra que os modelos de IA podem produzir algo capaz de editar o genoma humano.
Ainda assim, é improvável que afete a assistência médica no curto prazo. Fyodor Urnov, pioneiro da edição de genes e diretor científico do Innovative Genomics Institute da Universidade da Califórnia, em Berkeley, disse que os cientistas não têm escassez de editores de genes naturais que poderiam ser usados para combater doenças e enfermidades. O gargalo, segundo ele, é o custo de fazer com que esses editores passem por estudos pré-clínicos, como segurança, fabricação e revisões regulatórias, antes de poderem ser usados em pacientes.
Mas os sistemas de IA generativos geralmente têm um enorme potencial porque tendem a melhorar rapidamente à medida que aprendem com quantidades cada vez maiores de dados. Se uma tecnologia como a da Profluent continuar a se aprimorar, ela poderá permitir que os cientistas editem os genes de forma muito mais precisa. A esperança, disse Urnov, é que isso possa, a longo prazo, levar a um mundo em que os medicamentos e tratamentos sejam rapidamente adaptados a cada pessoa, ainda mais rápido do que podemos fazer hoje.
“Sonho com um mundo em que tenhamos CRISPR sob demanda dentro de semanas”, disse ele.
Os cientistas há muito tempo advertem contra o uso da CRISPR para o aprimoramento humano, pois é uma tecnologia relativamente nova que pode ter efeitos colaterais indesejados, como o desencadeamento de câncer - alertam contra usos antiéticos, como a modificação genética de embriões humanos.
Essa também é uma preocupação com os editores de genes sintéticos. Mas os cientistas já têm acesso a tudo o que precisam para editar embriões.
“Um mau ator, alguém que não é ético, não está preocupado com o fato de usar ou não um editor criado por IA”, disse Fraser. “Eles vão simplesmente seguir em frente e usar o que está disponível.”

No comment yet.
Scooped by Inovação Educacional
Scoop.it!

Câmera inteligente ajuda a achar criminosos até pela cor da roupa; veja como funciona

Câmera inteligente ajuda a achar criminosos até pela cor da roupa; veja como funciona | Inovação Educacional | Scoop.it
Equipamentos fazem reconhecimento facial e detectam movimentos suspeitos; desafio, dizem especialistas, é integrar a outras políticas e evitar violações de privacidade
No comment yet.