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Censo 2022: Taxa de analfabetismo cai de 9,6% para 7,0% em 12 anos, mas desigualdades persistem

Em 2022, havia, no país, 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Ou seja, a taxa de alfabetização foi 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi 7,0% deste contingente populacional.
No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%. Em 1940, menos da metade da população de 15 anos ou mais (44,0%) era alfabetizada.
Os grupos de idade de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos tinham as menores taxas de analfabetismo (1,5%) e o de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa (20,3%). Porém o grupo de idosos teve a maior queda em duas décadas, passando de 38,0% em 2000, para 29,4% em 2010 e 20,3% em 2022, redução de 17,7 p.p. (queda de - 46,7%).
As taxas de analfabetismo de pretos (10,1%) e pardos (8,8%) são mais do dobro da taxa dos brancos (4,3%). Para cor ou raça indígena (16,1%), é quase quatro vezes maior.
A distância entre a população branca e as populações preta, parda e indígena era maior em 2010 (8,5; 7; e 17,4 p.p), caindo para 5,8; 4,5; e 11,7 p.p. em 2022. A vantagem da população branca ocorre em todos os grupos etários.
Os 1.366 municípios entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentaram a maior taxa média de analfabetismo (13,6%), mais de quatro vezes a taxa dos 41 municípios acima de 500.000 habitantes (3,2%).
Apesar do aumento de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022, a taxa de alfabetização da região Nordeste permaneceu a mais baixa. Sul e Sudeste têm taxas de alfabetização acima de 96%.
A taxa de analfabetismo do Nordeste (14,2%) permanece o dobro da média nacional (7,0%).
Por unidade da federação, as maiores taxas de alfabetização foram registradas em Santa Catarina (97,3%) e no Distrito Federal (97,2%), e as menores, em Alagoas (82,3%) e no Piauí (com 82,8%).
A taxa de alfabetização das pessoas indígenas, incluindo as que se consideram indígenas pelo critério de pertencimento, foi 85,0% em 2022, com alta em todas as grandes regiões e faixas etárias.
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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O Futuro da Educação com Luciano Sathler #54

Bem-vindo à nossa live especial! Nesta transmissão, mergulharemos em uma conversa fascinante sobre os rumos da educação e do empreendedorismo com o renomado Dr. Luciano Sathler. PhD em Administração pela FEA/USP e com um vasto currículo que inclui ser membro do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais e CEO da CertifikEDU Microcertificações, Luciano traz uma perspectiva única sobre como a tecnologia e a inovação estão transformando o cenário educacional.
Durante a entrevista, exploraremos temas como a Educação a Distância (EaD), o uso de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Inteligência Artificial (IA) na Educação Básica. Além disso, discutiremos as oportunidades e desafios enfrentados pelos empreendedores educacionais no Brasil.
Se você está interessado no futuro da aprendizagem, no desenvolvimento de soluções educacionais inovadoras ou simplesmente quer se inspirar por uma das principais mentes do setor, esta é a live para você!
Convidado Especial: Luciano Sathler
Instagram: @lucianosathler2023
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Maioria de analfabetos têm mais de 55, mas meio milhão de jovens não sabem ler ou escrever

Maioria de analfabetos têm mais de 55, mas meio milhão de jovens não sabem ler ou escrever | Inovação Educacional | Scoop.it

O analfabetismo no Brasil é concentrado na população mais velha, que enfrentou situação mais precária de acesso à educação no passado, confirmam os dados mais recentes do Censo Demográfico 2022, no estudo Censo 2022 - Alfabetização: Resultados do universo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais da metade (61%) dos 11,4 milhões de analfabetos do país em 2022 tinham 55 anos ou mais. Ainda assim, existem quase meio milhão (459,2 mil) de jovens entre 15 e 24 anos que não sabem ler nem escrever.
Na média da população, a taxa de analfabetismo estava em 7% em 2022, ante 9,6% em 2010. O indicador aponta o percentual da população de 15 anos ou mais que não é alfabetizada.
A análise por faixas etárias mostra que a taxa vai aumentando à medida que a população vai envelhecendo. No grupo de 15 a 19 anos, o índice é de 1,5%. Na outra ponta, entre aqueles com 65 anos ou mais, a taxa é de 20,3%.
“O que a gente observa são patamares cada vez menores de analfabetismo. Mas a faixa etária de 65 anos ou mais é a que tem a maior taxa, de 20,3%. Isso tem a ver com a dívida educacional histórica brasileira”, afirma o analista do IBGE Betina Fresneda.
Embora com a maior taxa de analfabetismo, a população de 65 anos ou mais foi a que teve a redução do problema nos últimos anos. Em 2000, o analfabetismo era de 38% nesse grupo, taxa que passou para 29,4% em 2010 e 20,3% em 2022.
“As faixas etárias mais velhas são as que têm patamar mais alto de analfabetismo, mas são as que mais têm redução, tanto pelo envelhecimento quanto pela morte da população. As gerações mais novas têm mais acesso à educação”, explica Fresneda.

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Analfabetismo recua, mas 11,4 milhões de brasileiros acima de 15 anos não sabem ler e escrever | Brasil

Analfabetismo recua, mas 11,4 milhões de brasileiros acima de 15 anos não sabem ler e escrever | Brasil | Inovação Educacional | Scoop.it
O Brasil teve uma queda de 18,2% no número de analfabetos entre 2010 e 2022, ou uma diferença de 2,5 milhões de pessoas a menos, mostram os novos dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda assim, o país tem 11,4 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever, aponta o estudo Censo 2022 — Alfabetização: Resultados do universo.

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Censo: Maioria dos analfabetos têm mais de 55 anos, mas Brasil tem quase meio milhão de jovens de até 24 anos sem ler nem escrever
Confira a evolução do analfabetismo no Brasil de 1940 a 2022
Pretos e pardos são 55,2% da população brasileira, mas 71,5% dos analfabetos, aponta Censo
A taxa de analfabetismo caiu de 9,6% em 2010 para 7% em 2022. Os indicadores mostram um analfabetismo ainda concentrado nas gerações mais velhas – reflexo de falhas educacionais do passado –, mas também em tradicionais grupos mais vulneráveis, como pretos e pardos e a população do Nordeste e do Norte do país. A exceção é a população feminina, que em quase todas as faixas etárias – com exceção daquelas acima dos 65 anos – tem taxas menores que as dos homens. Na média, o analfabetismo atinge 6,5% das mulheres, frente a 7,5% dos homens.

“As taxas de analfabetismo de pretos (10,1%) e pardos (8,8%) são mais do dobro da taxa dos brancos (4,3%). Isso também ocorre no Nordeste. O Brasil ainda tem muito a avançar na desigualdade entre os grupos para que o acesso ao que seria o primeiro passo na educação, que é a alfabetização, seja menos desigual. O indicador mostra um alerta e que o esforço ainda precisa ser feito”, afirma a analista do IBGE Betina Fresneda, ao apresentar os dados.

Na análise por regiões, a taxa é de 14,2% no Nordeste, o dobro dos 7% da média brasileira, e de 8,2% no Norte. Todas as demais regiões têm taxas abaixo da média: Sul (3,4%), Sudeste (3,9%) e Centro-Oeste (5,1%).

As taxas de analfabetismo para cor ou raça indígena (16,1%), é quase quatro vezes maior.

Os dados do IBGE confirmam a incidência maior de analfabetismo entre as gerações mais velhas, que se educaram em décadas anteriores, quando ocorreu menor investimento em educação. Entre as pessoas de 65 anos ou mais, 20,3% não sabiam ler nem escrever. Na faixa de 15 a 19 anos – que é a mais nova para a avaliação de alfabetização, pelo critério do IBGE –, a taxa é de 1,5%.

Ao avaliar os dados, Fresneda destaca que os indicadores são retrato do investimento em educação feito em décadas passadas, mas de forma intermitente e desigual entre as regiões. “A garantia de financiamento à educação foi intermitente e só passou a ser permanente depois da redemocratização. Ainda assim, a disponibilidade de recursos entre as regiões é muito diferente. Temos uma história de diminuição das diferenças regionais muito recente”, afirma.
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Dados de analfabetismo do Censo mostram desigualdade que prevalece no Brasil, diz Pochmann

Dados de analfabetismo do Censo mostram desigualdade que prevalece no Brasil, diz Pochmann | Inovação Educacional | Scoop.it
“O dado de analfabetismo revela profundamente a desigualdade que prevalece no Brasil. O país tem a sétima maior população mundial e é a nona maior economia do mundo. É um país entre os 10 principais do mundo, em termos populacionais e econômicos. E essas são as informações básicas do ponto de vista de educação, somente aqueles que não sabem ler e escrever. E isso numa sociedade que se encontra avançada na era digital”, disse Pochmann.
O estudo “Censo 2022 - Alfabetização: Resultados do universo” mostrou que o país teve uma queda de 18,2% no número de analfabetos entre 2010 e 2022, mas ainda tem 11,4 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever.
Grupos tradicionalmente vulneráveis são mais afetados pelo problema. A taxa de analfabetismo era de 7% em 2022 na média brasileira, mas chegava ao dobro disso no Nordeste (14,2%). Alagoas é o Estado brasileiro com a maior taxa de analfabetismo, de 17,7%, que corresponde a mais de seis vezes a taxa de Santa Catarina (2,7%), Estado com o menor percentual. As taxas de pretos (10,1%) e pardos (8,8%) também são mais do dobro da taxa dos brancos (4,3%).
Pochmann defendeu que a sociedade e as autoridades reajam diante desses dados divulgados. “É papel do IBGE divulgar os dados. E com esse conjunto de informações é preciso que a sociedade reaja, que as autoridades, da posse dessas informações, reajam. É bastante estranha essa desigualdade. Temos taxas de analfabetismo num patamar do início do século XX”, afirmou.
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(2) Webinário EAD na educação superior: desafios da oferta e da regulação

Participam do debate Marta Abramo, secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC (Ministério da Educação) e João Mattar, presidente da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância).
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(2) ‘Humanizada’ nova geração das IAs e o debate ético sobre o tema

Na segunda-feira, 13, a OpenAI apresentou o novo cérebro do ChatGPT: o GPT-4o. Em uma demonstração que aproxima sua ferramenta da inteligência artificial do filme Ela (Spike Jonze, 2013), a companhia de inteligência artificial ampliou a capacidade de processamento de texto, de compreensão de imagens e de conversas com voz para funcionar, simultaneamente, em tempo real.
O GPT-4o é duas vezes mais rápido no processamento de respostas, é 50% mais barato para desenvolvedores (pois exige menos tokens) e tem capacidade de mensagens cinco vezes maior.
As demonstrações da OpenAI apontam para várias utilidades do ChatGPT-4o. Por exemplo, por meio de aplicativo no celular, o modelo de IA consegue auxiliar na resolução de equações escritas em folha de papel, graças ao acesso à câmera do smartphone, que funciona como o “olho” da IA.
Além disso, o ChatGPT consegue manter conversas como um assistente de voz pessoal, com uma voz bastante natural e pouco robótica. A OpenAI afirma que o novo sistema oferece respostas por áudio em 320 milissegundos em média, similar à resposta humana numa conversa.
Assim como em outras versões lançadas do Chat GPT, ressurge o debate sobre as profissões impactadas pela ferramenta, também os limites da criação e relação do ser humano e da máquina. Outras questões incluem privacidade e armazenamento de informação, já que a ferramenta utiliza a imagem e áudio captados pelas câmeras e microfones dos dispositivos.
Afinal, como a inteligência artificial deve ser incorporada na nossa vida e cotidiano? Quais são os limites destas ferramentas e da sua relação com os seres humanos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Bruno Romani, editor do Link, editoria de tecnologia do Estadão.

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Ver, oír, tocar y oler los datos - Telos Fundación Teléfonica

Ver, oír, tocar y oler los datos - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
La industria de la visualización de datos está experimentando un crecimiento acentuado desde 2020, al demostrar su utilidad para la toma de decisiones en los años más complicados de la pandemia. Falla, sin embargo, la accesibilidad del formato. Las personas con discapacidad visual no pueden explorar y analizar gráficos, pero existen alternativas que recurren a otros sentidos para favorecer su consumo.
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(2) Entrevista com Luiz Felipe Pondé: Tecnologia e Educação | O Boss Tá On #57

Bem-vindo ao "O Boss Tá On"! No episódio desta semana, temos a honra de entrevistar Luiz Felipe Pondé, renomado filósofo, escritor, ensaísta, professor universitário e palestrante brasileiro. Pondé possui um doutorado em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e um pós-doutorado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel.
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Cerrando la brecha digital - Telos Fundación Teléfonica

Cerrando la brecha digital - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
Siendo conocedores de la existencia de múltiples tipos de brechas digitales, este artículo está centrado en exponer una solución para abordar la brecha digital de primer nivel, que se refiere a las desigualdades en el acceso a la conectividad. Destaca los desafíos que enfrentan las empresas de telecomunicaciones en la expansión de la conectividad, como los obstáculos territoriales y regulatorios. Aboga por alianzas empresariales para mejorar la eficiencia y reducir la duplicación de infraestructura, haciendo una transferencia de conocimiento de los casos de éxito en Europa y América Latina. Concluye que cerrar la brecha de conectividad es imprescindible para abordar otras brechas digitales y mejorar la calidad de vida de las personas1.
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Tecnología en la educación, sí, pero… - Telos Fundación Teléfonica

Tecnología en la educación, sí, pero… - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
Más allá de la digitalización educativa, la elevada exposición a las pantallas que experimentan los jóvenes actualmente en su día a día puede tener efectos negativos en su capacidad de aprendizaje y de concentración. Un estudio llevado a cabo por los psicólogos de la Universidad de Stanford Kevin P. Madore y Anna M. Khazenzon demostró que los lapsos de atención asociados a las actividades multitarea y multipantalla que llevamos a cabo todos los días -por ejemplo, ver la televisión y usar simultáneamente el móvil, la tableta o el ordenador- tiene un impacto negativo sobre la capacidad para memorizar. Esta conclusión implica que el uso intensivo de tecnología estaría limitando el potencial de aprendizaje de los niños y jóvenes.
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Alfabetización mediática en la escuela - Telos Fundación Teléfonica

Alfabetización mediática en la escuela - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
En un mundo cada vez más digitalizado, la alfabetización mediática es una competencia esencial para la ciudadanía, independientemente de su edad o procedencia. Esta competencia debe trabajarse en las etapas educativas más tempranas si queremos que nuestros adolescentes establezcan relaciones sanas con las tecnologías.
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La IA contra el ser humano - Telos Fundación Teléfonica

La IA contra el ser humano - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
La llamada inteligencia artificial ataca de raíz las relaciones humanas ya sumamente deterioradas. Nuevas formas de comunicación humano-máquina surgen como placebos que camuflan la carencia de relaciones auténticas, al tiempo que agravan la grave crisis de la soledad.
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¿IA y espiritualidad? - Telos Fundación Teléfonica

¿IA y espiritualidad? - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
Este texto formula preguntas radicales sobre la IA. Medita filosóficamente en torno a esta y la espiritualidad, el misterio, lo religioso, las relaciones con lo transcendente o las preguntas últimas y de sentido. Así, ilumina críticamente este hondo territorio.
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Finep amplia orçamento e aposta em projetos para desenvolvimento sustentável

Finep amplia orçamento e aposta em projetos para desenvolvimento sustentável | Inovação Educacional | Scoop.it
A Finep, companhia de financiamento de empresas e projetos vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tem como foco para 2024 ampliar os investimentos em projetos que privilegiam a transição energética e a criação de cidades mais resilientes. “O objetivo é seguir fomentando iniciativas que priorizam descarbonização, agricultura familiar e inovação para o desenvolvimento sustentável”, disse ao Valor o presidente da Finep, Celso Pansera.
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Pretos e pardos são 55,2% da população brasileira, mas 71,5% dos analfabetos, aponta Censo | Brasil

Pretos e pardos são 55,2% da população brasileira, mas 71,5% dos analfabetos, aponta Censo | Brasil | Inovação Educacional | Scoop.it
Taxa de analfabetismo é o dobro do que aquela entre pessoas brancas
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Censo 2022: Taxa de analfabetismo cai de 9,6% para 7,0% em 12 anos, mas desigualdades persistem

Em 2022, havia, no país, 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Ou seja, a taxa de alfabetização foi 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi 7,0% deste contingente populacional.
No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%. Em 1940, menos da metade da população de 15 anos ou mais (44,0%) era alfabetizada.
Os grupos de idade de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos tinham as menores taxas de analfabetismo (1,5%) e o de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa (20,3%). Porém o grupo de idosos teve a maior queda em duas décadas, passando de 38,0% em 2000, para 29,4% em 2010 e 20,3% em 2022, redução de 17,7 p.p. (queda de - 46,7%).
As taxas de analfabetismo de pretos (10,1%) e pardos (8,8%) são mais do dobro da taxa dos brancos (4,3%). Para cor ou raça indígena (16,1%), é quase quatro vezes maior.
A distância entre a população branca e as populações preta, parda e indígena era maior em 2010 (8,5; 7; e 17,4 p.p), caindo para 5,8; 4,5; e 11,7 p.p. em 2022. A vantagem da população branca ocorre em todos os grupos etários.
Os 1.366 municípios entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentaram a maior taxa média de analfabetismo (13,6%), mais de quatro vezes a taxa dos 41 municípios acima de 500.000 habitantes (3,2%).
Apesar do aumento de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022, a taxa de alfabetização da região Nordeste permaneceu a mais baixa. Sul e Sudeste têm taxas de alfabetização acima de 96%.
A taxa de analfabetismo do Nordeste (14,2%) permanece o dobro da média nacional (7,0%).
Por unidade da federação, as maiores taxas de alfabetização foram registradas em Santa Catarina (97,3%) e no Distrito Federal (97,2%), e as menores, em Alagoas (82,3%) e no Piauí (com 82,8%).
A taxa de alfabetização das pessoas indígenas, incluindo as que se consideram indígenas pelo critério de pertencimento, foi 85,0% em 2022, com alta em todas as grandes regiões e faixas etárias.
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Piso de investimento em educação deve dobrar até 2028 

Piso de investimento em educação deve dobrar até 2028  | Inovação Educacional | Scoop.it

Com o retorno da vinculação à arrecadação, os pisos de investimento mínimo em educação e saúde devem crescer, respectivamente, 106% e 56% em 2028, na comparação com o valor do ano passado, quando ainda estava em vigor a correção apenas pela inflação. Os dados são do Ministério do Planejamento e Orçamento, com base nas projeções feitas no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025. Os valores são nominais e 2028 é o último ano com estimativas disponíveis.
No ano passado, o piso para educação era de R$ 66,4 bilhões, mas o valor de fato empenhado foi de R$ 93,8 bilhões. Para 2028, o governo projeta que o piso será de R$ 137 bilhões. Comparando com o mínimo de 2023, a projeção representa mais do que o dobro, um crescimento de 106%.
No caso da saúde, o piso para despesas foi de R$ 172,8 bilhões no ano passado, porque, apesar de considerar a regra do teto de gastos (correção pela inflação) teve um adicional aprovado mais perto do fim do ano. Já os valores empenhados no ano passado somaram R$ 179,8 bilhões. Para 2028, a projeção é de R$ 270,5 bilhões para o investimento mínimo obrigatório em saúde, alta de 56,5% na comparação com o piso de 2023.
O crescimento dos mínimos é explicado pelo retorno, a partir deste ano, da regra constitucional de vinculá-los à arrecadação. O piso da saúde equivale a 15% da receita corrente líquida (RCL), e o da educação, a 18% da receita líquida de impostos (RLI). Ou seja, quanto mais cresce a arrecadação do governo federal, maior fica o investimento em saúde e educação. Durante a vigência do teto de gastos, os mínimos eram corrigidos apenas pela inflação.
Porém, a regra do novo arcabouço fiscal prevê que as despesas totais do governo sujeitas ao limite de gastos podem ter um crescimento real (descontado a inflação) máximo de 2,5%. Os pisos vão, ao longo dos anos, crescer em ritmo muito superior a esse limite, pressionando o espaço para as despesas discricionárias (que podem ser cortadas).
Em 2028, por exemplo, o Ministério do Planejamento e Orçamento projeta que sobrariam apenas R$ 11,753 bilhões para as despesas discricionárias do Poder Executivo após a dedução dos pisos de educação e saúde, o que praticamente inviabilizaria o Orçamento.
Por isso, técnicos da equipe econômica defendem que haja uma nova regra para correção dos pisos da saúde e educação, deixando de vinculá-los à receita, uma regra pró-cíclica. O ideal, dizem, é que as regras de vinculação sejam anticíclicas. Alternativas são discutidas nos bastidores desde o ano passado, mas até agora não houve uma proposta formal apresentada ao Congresso Nacional.
O que teve até agora foi uma simulação feita pelos técnicos do Tesouro do espaço que seria aberto no Orçamento caso se mudasse a regra de vinculação. Foram testados três cenários, considerando que os gastos mínimos cresceriam, em termos reais, de acordo com o: limite de despesa do novo arcabouço; crescimento populacional; e crescimento do PIB real per capita.
As simulações mostram que, a partir de 2026, a ampliação no espaço fiscal para as demais despesas discricionárias passa a ser relevante, em especial nos cenários vinculados ao crescimento real do PIB per capita ou ao crescimento populacional. Em 2028, por exemplo, seria aberto um espaço fiscal de R$ 7 bilhões pela vinculação ao PIB per capita e de R$ 28 bilhões para o populacional.
As simulações foram feitas no Relatório de Projeções Fiscais, divulgado em março deste ano. Contudo, trata-se de um exercício teórico, não de uma proposta oficial.
O Valor apurou que, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para mudar os pisos, apesar de estar no radar, não deve ser apresentada neste ano. Se houver aval político do governo Lula, seria apresentada somente no ano que vem.
Élida Graziane, livre-docente em direito financeiro pela USP e professora da FGV-SP, afirma que os pisos em saúde e educação, bem como a complementação federal ao Fundeb (fundo da educação), são garantias "impessoais de consecução federativamente planejada das principais políticas públicas do país".
"É possível aprimorá-los para evitar desvios, mediante maior aderência ao planejamento setorial de cada qual, mas não se pode reduzi-los, sem um risco correlato de ainda maior judicialização em ambas as áreas", disse a especialista. "Saúde e educação não deixarão de ser direitos exigíveis em juízo, porque o NAF [novo arcabouço fiscal] foi mal concebido e criou uma encruzilhada fiscal fratricida entre as diversas políticas públicas", critica Élida.
Já o economista-chefe da corretora Tullet Prebon, Fernando Montero, avalia que gastos com saúde e educação são bons exemplos de itens a serem trabalhados para reduzir despesas. “É mais fácil do que desvincular Previdência do salário mínimo”, observou, referindo-se a uma das propostas da ministra do Planejamento, Simone Tebet, que é desatrelar benefícios previdenciários e assistenciais da política de valorização do salário mínimo.
Conter, de alguma forma, a dinâmica de crescimento dos gastos mínimos obrigatórios em saúde e educação traria resultados mais concretos do que a “eterna avaliação de despesas”, acrescentou. O Ministério do Planejamento revisa gastos como benefícios previdenciários e Proagro, mas a economia obtida é muito pequena frente ao avanço do conjunto de despesas do governo federal.

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(2) With Spatial Intelligence, AI Will Understand the Real World | Fei-Fei Li | TED

In the beginning of the universe, all was darkness — until the first organisms developed sight, which ushered in an explosion of life, learning and progress. AI pioneer Fei-Fei Li says a similar moment is about to happen for computers and robots. She shows how machines are gaining "spatial intelligence" — the ability to process visual data, make predictions and act upon those predictions — and shares how this could enable AI to interact with humans in the real world.
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Cuando ver ya no es suficiente para creer - Telos Fundación Teléfonica

Cuando ver ya no es suficiente para creer - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
El uso de inteligencia artificial (IA) para la manipulación de imágenes supone un nuevo reto para el mundo de la comunicación. Por un lado, abre un sinfín de posibilidades para el marketing y la cinematografía, entre otras áreas. Sin embargo, su mal uso puede llevar a una confusión sin precedentes entre las audiencias.
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¿Puede la digitalización del mundo poner en peligro el estado de derecho?

¿Puede la digitalización del mundo poner en peligro el estado de derecho? | Inovação Educacional | Scoop.it
Hasta ahora, el derecho europeo se ha centrado exclusivamente en la protección de los datos de los individuos. Parece, no obstante, que las manifestaciones concretas de la digitalización van mucho más allá. Hasta hacer tambalear el estado de derecho.
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Recetario tradicional para la inclusión digital: fortalecer derechos - Telos Fundación Teléfonica

Recetario tradicional para la inclusión digital: fortalecer derechos - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
La inclusión efectiva requiere fomentar las capacidades de las personas en el terreno educativo, laboral, ciudadano y social. Reforzar sus antiguos derechos y reconocer los nuevos en estos terrenos es una estrategia eficaz para avanzar en la inclusión más allá de fórmulas mágicas.
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Las escuelas como habilitadoras de la inclusión digital: condiciones, criterios y evidencia - Telos Fundación Teléfonica

Las escuelas como habilitadoras de la inclusión digital: condiciones, criterios y evidencia - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
Hoy las escuelas deberían ser habilitadoras esenciales de la inclusión digital de las personas. Pero, para favorecer esta inclusión digital, deben darse algunas condiciones previas. ¿Cuáles son? ¿Podemos medirlas? ¿Cómo enfocamos la educación para convertirla en una fuerza de cambio positiva que contribuya a formar a los ciudadanos digitales que la nueva sociedad necesita?
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La tecnología con criterio - Telos Fundación Teléfonica

La tecnología con criterio - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
De nada sirve poder conectarse y ser avezado en el uso de programas y aplicaciones si no desarrollamos habilidades mediáticas y digitales que nos permitan utilizar la tecnología de manera crítica. Las brechas digitales se irán modificando, pero no reduciendo.
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La educación para un futuro próspero - Telos Fundación Teléfonica

La educación para un futuro próspero - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
Si enfocamos esfuerzos para erradicar la brecha digital y de aprendizaje digital, la tecnología puede contribuir a promover la equidad de oportunidades independientemente del contexto, la ubicación, la discapacidad o la edad, y si se usa de manera poderosa, apoyará las experiencias de aprendizaje de por vida.
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Actitud y recursos claves para una escuela digitalizada - Telos Fundación Teléfonica

Actitud y recursos claves para una escuela digitalizada - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
Las tecnologías de la información y de la comunicación (TIC) han transformado la forma de ser y de interactuar de las personas. Esto ha dado lugar a la necesidad de apoyar las competencias de los alumnos en el uso de las TIC. Por tanto, es primordial para la investigación considerar la frecuencia con la que los profesores llevan a cabo diversas actividades utilizando las TIC.
 
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Contemplándonos en el espejo de la inteligencia artificial - Telos Fundación Teléfonica

Contemplándonos en el espejo de la inteligencia artificial - Telos Fundación Teléfonica | Inovação Educacional | Scoop.it
El desarrollo de la inteligencia artificial abre un nuevo camino para reflexionar y explorar posibles respuestas sobre algunos de los aspectos que más nos definen como seres humanos: nuestra inteligencia y nuestra consciencia.
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