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Ministério da Educação elevou 18 campi avançados a campi de Institutos Federais

Ministério da Educação elevou 18 campi avançados a campi de Institutos Federais | Inovação Educacional | Scoop.it
Na prática, a ação vai gerar mais 7,2 mil vagas nas unidades, uma vez que o quadro de professores e técnicos administrativos em Educação será ampliado. De acordo com a pasta, a nova estrutura dobra a capacidade de oferta de vagas das unidades, de 400 para 800.

A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do MEC, reavaliou as autorizações de funcionamento dos campi das instituições, por meio de critérios técnicos como tempo da autorização, oferta de cursos técnicos, número de matrículas, edificação e infraestrutura existente.

A avaliação situacional foi estabelecida pela Portaria nº 1, de 3 de janeiro de 2024, e ocorreu nas 75 unidades existentes do tipo “campus avançado”, na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Tais unidades tinham 20 docentes e 15 técnicos administrativos em Educação na sua estrutura. Até o final do ano, a Setec/MEC fará novas avaliações nos 57 campi avançados ainda existentes.

A portaria estabelece nova tipologia das unidades, que passam a atuar com 40 docentes e 26 técnicos. O repasse de cargos efetivos às instituições se dará de forma gradativa, conforme disponibilidade e saldo no banco de professor-equivalente (BPEq), bem como no quadro de referência de servidores técnico-administrativos em educação (QRSTAE), em atendimento à Portaria Interministerial MP/MEC nº 109, de 27 de abril de 2017.
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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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O Futuro da Educação com Luciano Sathler #54

Bem-vindo à nossa live especial! Nesta transmissão, mergulharemos em uma conversa fascinante sobre os rumos da educação e do empreendedorismo com o renomado Dr. Luciano Sathler. PhD em Administração pela FEA/USP e com um vasto currículo que inclui ser membro do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais e CEO da CertifikEDU Microcertificações, Luciano traz uma perspectiva única sobre como a tecnologia e a inovação estão transformando o cenário educacional.
Durante a entrevista, exploraremos temas como a Educação a Distância (EaD), o uso de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Inteligência Artificial (IA) na Educação Básica. Além disso, discutiremos as oportunidades e desafios enfrentados pelos empreendedores educacionais no Brasil.
Se você está interessado no futuro da aprendizagem, no desenvolvimento de soluções educacionais inovadoras ou simplesmente quer se inspirar por uma das principais mentes do setor, esta é a live para você!
Convidado Especial: Luciano Sathler
Instagram: @lucianosathler2023
Não perca essa oportunidade de se atualizar sobre as tendências e perspectivas da educação e do empreendedorismo. Inscreva-se no canal, ative as notificações e junte-se a nós nesta conversa enriquecedora!

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Queda nas matrículas de pós-graduação sugere um declínio no interesse pela carreira científica

Queda nas matrículas de pós-graduação sugere um declínio no interesse pela carreira científica | Inovação Educacional | Scoop.it
Um relatório preliminar divulgado no mês passado pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) constatou que o interesse dos estudantes de graduação do país em seguir uma carreira acadêmica está baixo. Após um crescimento constante entre 2015 e 2019, o número total de indivíduos inscritos em programas de mestrado e doutorado começou a diminuir. Entre 2019 e 2022, mais de 14.000 vagas de pós-graduação foram perdidas, e 2022 teve o menor número de matrículas em pós-graduação em quase uma década.
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STJ: EJA não pode ser feito para antecipar faculdade 

STJ: EJA não pode ser feito para antecipar faculdade  | Inovação Educacional | Scoop.it
Prova é usada pelo certificado do ensino médio. Corte manteve decisões que já autorizaram aqueles com menos de 18 anos a fazerem o exame
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Startup Scale AI recebe aporte de US$ 1 bilhão em rodada com Nvidia, Meta e Amazon | Inteligência Artificial

Startup Scale AI recebe aporte de US$ 1 bilhão em rodada com Nvidia, Meta e Amazon | Inteligência Artificial | Inovação Educacional | Scoop.it
A empresa, criada em 2016, oferece grande quantidade de dados para o treinamento de inteligências artificiais, cada vez mais valiosas em um cenário no qual big techs competem entre si para desenvolver e treinar essas novas tecnologias. A Scale AI ainda auxilia big techs a refinar suas bases de dados.

De acordo com o anúncio da startup, ela vai utilizar o investimento para aumentar a capacidade dos sistemas que armazenam e realizam operações de dados para seus grandes clientes.
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Influencer de trabalho: como divulgar sua profissão

Influencer de trabalho: como divulgar sua profissão | Inovação Educacional | Scoop.it

Quem são eles? São criadores de conteúdo que compartilham o próprio trabalho nas redes sociais, da rotina no escritório até projetos pessoais relacionados à área de atuação.
Eles não são embaixadores da empresa ou profissionais contratados para divulgar a firma nas redes. Na verdade, costumam criar esses conteúdos por fora, tendo ou não um vínculo empregatício.
Por que fazem? "As redes sociais são o novo cartão de visita", resume Jaqueline Garutti, consultora de carreira, marca pessoal e liderança. "É onde você mostra suas habilidades, que dores resolve, e amplia seu público."
Exemplo: um nutricionista pode compartilhar uma receita vegana para fugir do frango com batata-doce. É um jeito de mostrar diversidade de cardápio e atrair novos clientes.
Dá para tirar uma graninha disso? Depende da sua intenção.
Como assim? Se o objetivo for divulgar seu trabalho e, com isso, conquistar mais oportunidades no mercado, o dinheiro não vai vir tão rapidamente. Mas, se você quer aproveitar o espaço para fazer publis, a chance é maior.
"O dinheiro não precisa ser o fator principal, e sim a exposição que esse conteúdo vai trazer para o trabalho. Depende também do momento e do estágio de carreira que cada um está", diz Garutti.
Todas as profissões podem fazer? Sem dúvidas. De especialista em lava-louças a psicólogos, ilustradores, arquitetos, advogados…
"Todo profissional precisa estar online", defende Ana Letícia Magá, mentora de carreiras da geração Z.
De acordo com ela, a pandemia jogou luz sobre a importância de ter uma identidade profissional no mundo digital. Mesmo com o fim das quarentenas, isso só tende a crescer.
E se eu não quiser? Vou me prejudicar? Não, mas produzir conteúdo sobre seu trabalho pode ser um diferencial –inclusive do ponto de vista de recrutamento.
Por quê? Não só enriquece sua vitrine profissional, mas também é um caminho para o famoso networking.
"Quanto mais direcionado, maior a chance de gerar conexões reais que podem aumentar a visibilidade desse profissional para oportunidades de trabalho", diz Juliana Ribeiro, gerente executiva da Michael Page Brasil.

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Microsoft quer que agentes de IA sejam ‘colegas de trabalho’ de humanos

Microsoft quer que agentes de IA sejam ‘colegas de trabalho’ de humanos | Inovação Educacional | Scoop.it
Empresa anunciou nesta terça-feira novas funções do Copilot; o assistente de inteligência artificial poderá ser treinado para realizar tarefas dentro de áreas específicas das empresas
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Prêmio Ciência para Todos aceita inscrições em SP

Prêmio Ciência para Todos aceita inscrições em SP | Inovação Educacional | Scoop.it
studantes e educadores da rede pública do estado de São Paulo têm até 3 de junho de 2024, segunda-feira, para inscreverem-se na terceira edição do Prêmio Ciência para Todos com projetos de pesquisa que usem métodos científicos para solucionarem problemas concretos.
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Desafio Liga Jovem inscreve estudantes de cursos

Desafio Liga Jovem inscreve estudantes de cursos | Inovação Educacional | Scoop.it

Equipes de estudantes de todo o Brasil, de instituições públicas e privadas, têm até 7 de junho de 2024 para se inscreverem na 2ª Edição do Desafio Liga Jovem. A iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Instituto Ideias de Futuro é uma competição gratuita entre alunos com o desafio da resolução de problemas em suas escolas e/ou comunidades por meio do uso da tecnologia.

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Thomas Dohmke: With AI, anyone can be a coder now | TED Talk

What if you could code just by talking out loud? GitHub CEO Thomas Dohmke shows how, thanks to AI, the barrier to entry to coding is rapidly disappearing — and creating software is becoming as simple (and joyful) as building LEGO. In a mind-blowing live demo, he introduces Copilot Workspace: an AI assistant that helps you create code when you speak to it, in any language.
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LinkedIn: Como conseguir um emprego na era da IA

LinkedIn: Como conseguir um emprego na era da IA | Inovação Educacional | Scoop.it

Daniel Shapero está no LinkedIn desde 2008, quando a crise financeira global abalou o mercado de trabalho.
Desde então, ele subiu na hierarquia e se tornou o diretor de operações (COO) da empresa, guiando a plataforma por mudanças estratégicas significativas.
Agora, sendo propriedade da Microsoft, a rede profissional está passando por sua próxima grande transformação: a inteligência artificial.
O que tem ouvido sobre a IA, que é o assunto do momento?
A maior incógnita e provavelmente a maior mudança é que quase todos os cargos serão reescritos no contexto da IA.
Desde engenheiros até vendedores, profissionais de marketing, profissionais de finanças até advogados —todos estarão aproveitando a IA de alguma forma. E então, como a equipe de recursos humanos pensa em contratar pessoas que sabem aproveitar a IA? E como eles capacitam as pessoas a aprender as novas habilidades necessárias?
Pode-se argumentar que é a maior transformação de habilidades que provavelmente passaremos em nossas vidas.
Você poderia até dizer que uma das habilidades mais importantes em qualquer emprego será apenas entender como desbloquear o poder da IA no seu dia a dia. E isso é uma evolução bastante abrupta do que será necessário para ter sucesso.
Quais são as principais habilidades demandadas?
Quando se trata de implementar a tecnologia de IA, acredito que ela amplificará as tendências que já vimos há algum tempo. Portanto, você já vê um ambiente extremamente competitivo para cientistas de dados ou engenheiros de plataforma.
Antes, você poderia dizer: "Ah, essas habilidades estão limitadas a um conjunto de empresas na vanguarda dessas tecnologias". Acho que vamos passar para um ambiente em que isso é fundamental para qualquer empresa que queira implementar tecnologia de IA eficaz.
Algumas empresas estão se dedicando totalmente e experimentando com IA, enquanto outras estão se segurando e observando como as coisas se desenrolam. Qual é a melhor estratégia?
Temos o privilégio de ter visto algumas dessas novas tecnologias antes de se tornarem amplamente visíveis no mundo.
Tivemos uma visão antecipada do que estava por vir com o ChatGPT, sendo parte da Microsoft. Reformulamos nosso roteiro de produtos como resultado disso.
E a questão era: como o LinkedIn vai se tornar um produto com foco em IA, assim como nos tornamos um produto com foco em dispositivos móveis ou em contatos? A questão de como a IA muda cada parte da experiência do LinkedIn se tornou uma missão para toda a organização.
Sente que há um lado da IA generativa que é superestimado?
Do ponto de vista tecnológico, o número de aplicações práticas que vão melhorar a forma como as pessoas trabalham e que estão prontas agora é como nada que eu já tenha visto.
Desde escrever uma mensagem até ajudar a descrever a si mesmo de uma forma atrativa para um empregador —essas são coisas que já estão disponíveis.
Ter uma tecnologia que vimos há menos de um ano sendo usada na prática em uma ampla gama de áreas é algo sem precedentes. Então, estou extremamente otimista, tanto em relação ao que está disponível hoje quanto às maiores possibilidades no futuro. Mas o valor da IA generativa nos fluxos de trabalho em muitos ambientes profissionais é muito real.
Jamie Dimon [CEO do banco JPMorgan] disse recentemente que acredita que a próxima geração poderá ter uma semana de trabalho de três dias e meio. Acha que começaremos a ver os ganhos com produtividade se concretizarem?
Se todos esses benefícios se traduzirão em tempo de lazer ou em um foco maior nas partes do nosso trabalho que gostamos e nos inspiram, acho que precisamos esperar para ver.
Mas a promessa de passar menos tempo em tarefas mundanas e repetitivas, ou em coisas que não exploram nossa humanidade —isso é algo maravilhoso, e como traduzimos isso em como vivemos nossas vidas é uma boa pergunta.
Que conselho daria a um jovem que está entrando em um mundo em que a IA está mudando tanto?
Eu diria para aprender a usar as ferramentas, experimentá-las e ver o que elas podem fazer. As pessoas que se sentem confortáveis com essas ferramentas —assim como as pessoas que se sentem confortáveis com a tecnologia em geral— terão oportunidades.
E, assim como haverá demanda por habilidades técnicas, haverá uma demanda crescente por habilidades humanas: comunicação e criatividade. As faculdades bem-sucedidas serão aquelas que promovem esse tipo de experiência de aprendizado para as pessoas de uma maneira que os empregadores estão procurando.
Qual é o melhor conselho de carreira?
As melhores decisões de carreira que já tomei tiveram a ver com as pessoas com quem tive a oportunidade de trabalhar. Todos nós somos mais maleáveis do que pensamos. Nos adaptamos ao nosso ambiente.
E, portanto, a melhor decisão que já tomei foi quando escolhi trabalhar com pessoas que iriam me moldar na pessoa que eu queria ser, em vez de decisões de carreira relacionadas com detalhes de trabalho ou de tarefas.

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Faculdades tabajara

Faculdades tabajara | Inovação Educacional | Scoop.it

Abrir faculdades de medicina como temos feito é um absurdo que vai nos custar caro.
Temos 389 faculdades —por enquanto—, número que nos confere o título de vice-campeões mundiais. Ganhamos dos Estados Unidos, que têm 131, e da China, com 150 para 1,4 bilhão de habitantes. Só perdemos para a Índia, o país mais populoso do mundo, mesmo assim por pouco tempo, mantida a irresponsabilidade atual.
Os dados da Demografia Médica 2024, recém-publicados pelo Conselho Federal de Medicina, revelam que nos últimos dez anos autorizamos o funcionamento de 190 faculdades, mais do que em toda a história da medicina brasileira.
Por que tanto interesse em abrir escolas médicas? Com mensalidades que podem passar de R$ 10 mil, não vamos perder tempo com explicações.
Há 576 mil médicos no Brasil, quatro vezes mais do que aqueles em atividade nos anos 1990, quando éramos 144 milhões, 70% da população atual.
Você, prezado leitor, pode pensar que num país com tantas deficiências no acesso à saúde, quanto mais médicos tivermos, melhor o atendimento.
Está enganado. Primeiro: essas faculdades são criadas em instalações inadequadas para os laboratórios do curso básico e sem dispor de hospitais-escola dignos desse nome.
Segundo: não existem no país professores com formação acadêmica em número suficiente para oferecer cursos com um mínimo de qualidade para tantos alunos.
Terceiro: não temos vagas para residentes nem para a metade dos formandos. Como os concursos para residência aprovam os mais preparados, caímos numa situação paradoxal: os mais preparados passam mais cinco anos em treinamento nos melhores hospitais, enquanto os demais são jogados no mercado de trabalho sem avaliação técnica.
Os advogados enfrentaram esse problema estabelecendo a obrigatoriedade do exame da Ordem dos Advogados do Brasil, exigência necessária para exercer a profissão. Na medicina, forças ocultas impedem que o mesmo seja feito. A justificativa no nosso caso seria até mais lógica: o advogado incompetente corre risco de ser eliminado do mercado de trabalho, o médico com menos preparo é o que vai atender no interior e nas periferias das cidades. Você, caríssima leitora, se tiver a infelicidade de sofrer um acidente numa estrada, terá chance de selecionar o médico que vai atendê-la?
Quarto: faculdades de má qualidade continuam abertas pelo país afora, jogando centenas, senão milhares, de jovens mal treinados para atender em ambulatórios e nos pronto-socorros. Os Estados Unidos, a certa altura, fecharam dezenas delas. Um exame de suficiência a cada dois anos teria a vantagem de avaliar a qualidade do ensino, dar oportunidade para aprimorá-lo e proibir novos vestibulares nas escolas com os piores resultados.
Quinto: os custos da assistência médica aumentam muito quando o médico não sabe como resolver os casos dos pacientes que atende. Na indecisão, a oportunidade do diagnóstico precoce é perdida, a doença progride, o tratamento fica mais difícil, os exames mais frequentes e os procedimentos técnicos mais complexos e dispendiosos.
E, pior, o desperdício aumenta. Talvez na esperança de que os exames laboratoriais e as imagens lhes indiquem o caminho que desconhecem, maus profissionais pedem quantidades injustificáveis de exames, abusos que nós, médicos, cansamos de testemunhar.
Esses exageros deram origem à "cultura dos exames", segundo a qual as pessoas acreditam que quanto mais exames fizerem, melhor o atendimento. Quantas vezes, leitor, ouviu de um amigo sedentário que fuma, bebe além do razoável, come tudo o que lhe oferecem e pesa 20 quilos a mais, dizer "fiz todos exames, estou ótimo".
Sexto: deixo para o fim o mais importante. Maus médicos são um perigo para seus pacientes. Não seria este o argumento definitivo para submetermos à seleção essa enxurrada de profissionais mal formados e de faculdades de medicina precárias que os interesses financeiros insistem em multiplicar?
Não precisamos de mais médicos para concentrá-los nos grandes centros, mas para distribuí-los pelo país, nas localidades que necessitam deles.
Faz sentido mais da metade dos médicos brasileiros ficarem concentrados no Sudeste ou que na cidade de Vitória, no Espírito Santo, existam 18,6 para cada mil habitantes, enquanto no Amazonas sejam 0,2 por mil amazonenses?

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Enchente afetou 2,5 milhões no RS, estima Fiocruz | Brasil

As enchentes provocadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul já atingem mais de 2,5 milhões de pessoas, segundo nota técnica do Observatório do Clima e Saúde da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
O relatório aponta que, em todo o Estado, o desastre climático atingiu também mais de 3.000 instalações de saúde como clínicas, farmácias e hospitais e deixou 1,3 milhão de moradias em zona de risco.
Dentre os mais vulneráveis em contato direto com as inundações, de acordo com o documento, estão 240 favelas, 40 comunidades quilombolas e cinco aldeias indígenas.
Para a realização do estudo, os pesquisadores da Fiocruz fizeram um panorama a partir de dados disponibilizados por órgãos como CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), Funai, Fundação Palmares, INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e IBGE.
Foram analisados, ao todo, consultórios, clínicas, farmácias, centros de saúde especializados e unidades móveis de nível pré-hospitalar das regiões afetadas.
Na nota, Diego Xavier, pesquisador do Observatório de Clima e Saúde, explica que o levantamento é uma tentativa de diagnóstico dos primeiros impactos na saúde no Estado. "Precisamos entender qual é o nível de desassistência da população e como ficou a estrutura de atendimentos de saúde", afirma o pesquisador, alertando também para o cuidado com portadores de doenças crônicas.
A Fiocruz diz que a instituição está buscando formas de apoiar as ações do Centro de Operações de Emergência, do Ministério da Saúde, no Rio Grande do Sul.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou no boletim das 19h desta quarta-feira (22) mais uma morte pelas fortes chuvas no Estado, totalizando 162 óbitos. O número pode aumentar nos próximos dias, já que ainda há 75 desaparecidos. São 806 feridos.
No total, 467 municípios foram afetados, sendo que 68.345 pessoas continuam desabrigadas e 581.633 foram desalojadas. Conforme o governo gaúcho, 82.666 pessoas foram resgatadas.
Depois de quase três semanas de interrupção devido à inundação causada pelo lago Guaíba, a rede de ensino municipal de Porto Alegre retomou as atividades a partir de segunda-feira (20). O retorno será escalonado, e mais 16 escolas reabriram na terça (21).
Na rede estadual de ensino, 1.060 escolas foram afetadas em 248 municípios. Foram 378.989 estudantes impactados. No total, 567 escoladas foram danificadas e 67 estão servindo de abrigo para os moradores que perderam suas casas em meio a uma catástrofe climática sem precedentes no estado.
Segundo a Defesa Civil, 1.847 escolas já retornaram às aulas. Outras 493 ainda não voltaram e 325 delas ainda não têm data prevista.

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(2) #MECAOVIVO | Seminário de Práticas Exitosas no Ensino de Matemática

Seminário de Práticas Exitosas no Ensino de Matemática
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Telas e crianças: conheça os mitos e riscos desta exposição

Telas e crianças: conheça os mitos e riscos desta exposição | Inovação Educacional | Scoop.it
Veja orientações de especialistas e entenda até que ponto funciona a liberação ou proibição do acesso aos dispositivos
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Campanha nacional defende infância livre dos excessos das telas

Campanha nacional defende infância livre dos excessos das telas | Inovação Educacional | Scoop.it
Com base em pesquisas científicas sobre o acesso aos dispositivos eletrônicos, o uso inadequado e as consequências à saúde mental das crianças, projeto busca conscientizar para reconhecer situações de risco
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Bibliotecas públicas e comunitárias receberão livros do PNLD —

Bibliotecas públicas e comunitárias receberão livros do PNLD — | Inovação Educacional | Scoop.it
Governo federal amplia o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) para distribuição de obras literárias
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ANPD atualiza Glossário de Proteção de Dados Pessoais e Privacidade

ANPD atualiza Glossário de Proteção de Dados Pessoais e Privacidade | Inovação Educacional | Scoop.it
O glossário tem o objetivo de consolidar, em um único instrumento, conceitos até então dispersos em uma variedade de atos normativos e orientações expedidos pela ANPD. Dessa forma, o acesso e a compreensão de termos jurídicos e técnicos essenciais para a interpretação e aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) terão o acesso e à atualização simplificados. 
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Sua empresa não precisa da maior IA disponível, diz especialista da Dell: 'usar um modelo muito menor e que combine com seus dados é o ideal'

Sua empresa não precisa da maior IA disponível, diz especialista da Dell: 'usar um modelo muito menor e que combine com seus dados é o ideal' | Inovação Educacional | Scoop.it
Para Matt Baker, SVP de Estratégia em IA da Dell, modelos de linguagem menores e personalizados são o caminho para uma estratégia assertiva de inovação
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Inclusão Produtiva e Transição para a sustentabilidade

Inclusão Produtiva e Transição para a sustentabilidade | Inovação Educacional | Scoop.it
studo visa compreender os caminhos para combinar duas agendas no Brasil de forma concomitante: desenvolvimento sustentável e inclusão produtiva. Para isso, reúne subsídios que contribuem com a redução do impacto ambiental no país juntamente com a promoção de emprego e renda, sobretudo para a população vulnerável. Nas discussões são examinados quatro setores: sistemas alimentares e de uso da terra; indústria; energia; e cidades e infraestrutura. O material inclui evidências, entrevistas e oficinas, promovidas entre julho e dezembro de 2023, e integra uma série de pesquisas sobre inclusão produtiva realizada nos últimos cinco anos. 
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Rede de Multiplicadores de Evidências inscreve

Rede de Multiplicadores de Evidências inscreve | Inovação Educacional | Scoop.it
ducadores de todo o Brasil têm até 31 de maio de 2024 para se inscreverem gratuitamente e participarem da Rede de Multiplicadores de Evidências (Mevi). A iniciativa do Iede – Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional, em parceria com o Qedu, estimula a troca de experiências e boas práticas sobre o uso de dados em escolas e redes de ensino.
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Venda de livros cai 8% e preço de capa sobe em 2023

Venda de livros cai 8% e preço de capa sobe em 2023 | Inovação Educacional | Scoop.it

A venda de livros ao mercado caiu 8% no ano passado, rendendo um faturamento 5% menor para as editoras brasileiras, segundo pesquisa feita pela Nielsen em parceria com a Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos Editores.
Mesmo assim, o preço médio dos títulos no mercado cresceu 8% em termos nominais, ou 3% se descontada a inflação. Foi a maneira encontrada pelas editoras de compensar o mau desempenho da economia, segundo Dante Cid, presidente do Snel.
Mariana Bueno, que coordena a pesquisa, ressalta que isso não reflete uma tendência de longo prazo. Os preços de capa, segundo ela, se mantiveram represados por anos, resultando numa queda de 36% no preço real do livro de 2006 até hoje.

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Preciso de LinkedIn? Entenda importância para sua carreira 

Preciso de LinkedIn? Entenda importância para sua carreira  | Inovação Educacional | Scoop.it

O LinkedIn vive um bom momento. De 2022 a 2023, a rede social do mundo do trabalho recebeu 80 milhões de usuários e atingiu a marca de 950 milhões.
E o Brasil é o terceiro maior mercado no mundo, segundo dados divulgados em julho, com 67 milhões de usuários aqui, atrás dos 110 milhões na Índia e dos 206 milhões nos EUA.
Sim, mas...Enquanto cresce, a rede social acumula também quem a critique. Tem quem não goste da "positividade tóxica" e papos motivacionais. Outros sentem vergonha em compartilhar as próprias conquistas e momentos de apertos.
Afinal, é realmente necessário estar no LinkedIn? Para especialistas consultadas, sim.
(Mas calma! Mesmo se não for sua praia, dou um spoiler do que vem abaixo: é possível usar os recursos da rede social ao seu favor, sem desconforto.)
Por quê? "O LinkedIn é o novo cartão de visita corporativo", afirma Ana Paula Rodrigues, especialista e mentora de marca pessoal.
"É por ele que empresas, recrutadores e profissionais da mesma área acessam sua trajetória, habilidades, problemas que você resolve e forma de ver o mundo."
Na visão dela, o LinkedIn já é um substituto do currículo tradicional –e deve, no futuro, tirá-lo da jogada por completo.
A rede social também é um repositório de vagas. É através da plataforma que a maioria das empresas divulga posições abertas e conduz processos seletivos.
Além disso, permite que você faça conexões úteis para sua vida profissional.
Do ponto de vista do recrutamento, o LinkedIn também desempenha um papel importante.
Isabela Bueno, gerente sênior da Michael Page Brasil, diz que plataforma oferece uma base de dados para que empresas busquem candidatos com mais precisão: "Ao usar essa ferramenta, o recrutador pode afunilar a busca por profissionais através de filtros específicos".
Ou seja, se você não está no LinkedIn, você não vai aparecer nessa base de dados.
O que recrutadores olham no seu perfil?
Área de trabalho;
Cargo atual, com descrição das atividades;
Formação acadêmica;
Idiomas;
Certificações.
"É super importante que o profissional tenha um perfil muito completo. O LinkedIn representa o currículo que ele mandaria para qualquer vaga. Não é só uma rede social: é uma apresentação."
E as publicações? Elas ajudam a construir a imagem que o público tem de você. Mas, de acordo com Bueno, dificilmente candidatos são abordados só por causa das postagens.
Para recrutadores, a função do conteúdo no LinkedIn é te ajudar a criar uma rede de contatos. "Não é a quantidade de postagens, é a qualidade do networking."
Se você quer criar conteúdo lá, vale a dica de manter o decoro e evitar temas muito polêmicos.
"Eu brinco que não é só Deus que vê o que você faz no LinkedIn, é todo mundo, inclusive seu chefe. A plataforma também mostra para a sua rede todos os comentários que você faz em publicações alheias", lembra Ana Paula Rodrigues.
E se eu tenho vergonha? Sabe aquele meme "postei e sai correndo"? Então.
"Pode ser duro o que eu vou falar, mas você não é tão importante assim. As redes ajudam a construir sua imagem, mas todo conteúdo nelas é efêmero, de consumo rápido. Ninguém vai pensar tanto na sua publicação quanto você", diz Rodrigues.
Se eu não tiver uma conta no LinkedIn, posso me prejudicar? Não necessariamente.
No processo de seleção, por exemplo, o candidato não vai ser descartado por não ter um perfil lá. "Mas pode ser que o recrutador não te veja ou acesse outros candidatos primeiro", diz Bueno.
A dica é estar lá de forma passiva e caprichar no perfil.
"Você não precisa fazer conteúdo ou interagir com outras postagens se isso te deixa desconfortável", diz Maria Vitória Francisca, fundadora da A Estranhamente, empresa de produção de conteúdo com foco no LinkedIn.
Se esse for seu caso, vale só atualizar suas informações com frequência.
Mesmo nos bastidores, aproveite para construir um relacionamento com suas conexões de interesse.
"Você pode mandar uma mensagem direta ou enviar um convite com nota personalizada", diz ela.
PERGUNTE AO ESPECIALISTA
Espaço para responder dúvidas relacionadas ao Tema da Semana.
Que dicas daria para quem quer ter um perfil de destaque no LinkedIn?
Capriche nas fotos, tando a de perfil quanto a de capa. Não use imagens com iluminação e angulação ruins, e evite recortar uma foto em que você está com amigos. A primeira impressão conta muito e traz profissionalismo.
Preencha a descrição dos cargos com palavras-chave. É isso que vai te ajudar a ser notado por recrutadores.
Caso comece a produzir conteúdo, ative o Modo Criação. É uma funcionalidade que permite inserir hashtags específicas diretamente no seu perfil. Assim, o público bate o olho na sua página e já sabe sobre o que você fala ali.
Preencha os destaques com seu portfólio, trabalhos relevantes e projetos sociais. Mesmo que não produza conteúdo, vai mostrar seu trabalho para os recrutadores.
Dê atenção especial para o "Sobre". Use primeira pessoa e conte sua trajetória de forma resumida. As pessoas querem entender quem você é, o que você faz e de onde você veio.
Inserir competências ajuda a rankear melhor o seu perfil. Aposte em 35 habilidades suas que tenham relação com sua área e experiência profissional.
Pode parecer desnecessário, mas peça recomendações para chefes e colegas de trabalho. Isso fortalece sua marca pessoal.
O que evitar na hora de fazer uma publicação?
Todo e qualquer post que possa prejudicar a imagem da empresa para qual você trabalha. Evite fazer desabafos no LinkedIn, porque isso não transparece profissionalismo.

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Geração Z cresce no LinkedIn

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Nascidos a partir de 1995 são a faixa que mais cresce na plataforma de contatos profissionais, que tem o Brasil como terceiro maior mercado
Uma das práticas mais comuns de recursos humanos é promover o "Dia da Família" nas empresas: quando os filhos visitam os escritórios, fábricas ou comércios onde os pais trabalham para conhecer um pouco do dia a dia.
Em geral, as crianças são recepcionadas com um farto café da manhã, lanche ou almoço caprichado, um tour guiado pela empresa e recebem brindes como recordação.
Na rede de contatos profissionais LinkedIn, são os pais que vão à sede da companhia no Brasil para conhecerem o trabalho dos filhos. "A idade média da nossa equipe é 28 anos. Aqui nós não produzimos algo físico, nem prestamos um serviço tangível. Temos uma rede social que fatura fornecendo acesso a informações, ferramentas de recrutamento, publicidade etc. A gente traz os pais para entenderem o que os filhos fazem", diz Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para América Latina e África, em entrevista à Folha na sede que fica na zona oeste de São Paulo.
"Também explicamos como a companhia banca uma geladeira que oferece tudo de graça aos funcionários", brinca Beck, um dos poucos executivos 60+ (talvez o único) do LinkedIn no país.
Prata da casa da Microsoft, dona do LinkedIn, Beck aproveita a sua experiência em tempo integral com a geração Z –os nascidos entre 1995 e 2010, que hoje têm entre 14 e 29 anos– para guiar as estratégias de crescimento da rede social no país, onde os jovens vêm se tornando a maioria.
"Assim como os pais que vêm nos visitar, eu também tenho uma filha de 26 anos e um filho de 24. São nativos digitais, conhecem todas as redes sociais. Essa geração que já está na faculdade ou em começo de carreira usa cada vez mais o LinkedIn para auxiliá-la nas decisões profissionais", diz o executivo.
Em todo o mundo, a rede social acaba de conquistar a marca de 1 bilhão de usuários, 75 milhões deles no Brasil, seu terceiro maior mercado, depois dos Estados Unidos e da Índia. A geração Z é a que mais cresce na base brasileira: representa hoje 35,4% do total, contra 23% de 2019. O atual índice coloca o Brasil com a segunda maior proporção destes jovens na plataforma, só atrás da Índia (41%), à frente dos EUA (20%).
Vale lembrar que, na pirâmide etária brasileira, a geração Z representa uma proporção bem inferior, em torno de 23% da população, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Essa presença maciça de jovens chama a atenção pelo fato de a plataforma desestimular conteúdos virais e trabalhar o seu algoritmo para que o feed (fluxo de conteúdo) seja mais informativo.
"Em geral essa faixa etária procura o LinkedIn quando está entre o meio e o final da sua formação acadêmica, incentivada inclusive pelos professores", afirma Beck. Eles começam a seguir empresas que atuam nas suas áreas de interesse. "É uma rede mais segura que as demais, tem bem menos 'haters' [usuários que postam conteúdos de ódio], as pessoas não se escondem sob pseudônimos para publicar absurdos", diz. "No LinkedIn, os usuários têm nome, na maioria das vezes estão ligados a uma empresa, uma instituição, pensam duas vezes antes de fazerem uma postagem."
Beck discorda em parte das críticas que apontam os jovens da geração Z como pouco comprometidos com o trabalho e impacientes com a carreira, interessados apenas em empresas que se encaixam ao seu perfil, e não em se adaptar ao perfil da empresa.
"É verdade que eles estão muito mais preocupados com o que pensam os executivos da companhia hoje, pesquisam o histórico e a atuação da empresa", diz. "Querem trabalhar com propósito, saber que o que fazem é relevante", afirma. Ainda assim, diz, seria utópico pensar que a geração Z se guia apenas por ética e identificação. "Eles também precisam pagar contas e estão em busca de um bom salário."
Na opinião de Beck, trata-se de uma perspectiva diferente das gerações anteriores. "Quando comecei minha carreira, por exemplo, nem sabia quem eram os executivos da empresa, só os vi passando pelo corredor dois anos depois de entrar na companhia'", diz ele, um engenheiro mecânico de 61 anos, que começou em uma empresa de autopeças de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, depois de ver um anúncio no mural da faculdade, que buscava engenheiros recém-formados.
"Não sabia nada sobre missão, visão, valores da empresa. Era uma oferta de trabalho dentro da minha área, pagava bem e era de fácil acesso. O suficiente para mim na época", diz.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA BUSCA PELA MELHOR VAGA
Para ajudar o usuário a atingir seus objetivos profissionais, o LinkedIn vem investindo cada vez mais em ferramentas de inteligência artificial.
"Temos IA na plataforma desde 2007, para identificar contatos e vagas que sejam do mesmo perfil do usuário", afirma. "Mas agora os novos recursos contribuem para o público traçar melhor o seu planejamento de carreira."
Um analista de marketing, por exemplo, que sonha em chegar à vice-presidência da área pode descobrir quais habilidades e competências precisa ter a partir dos dados dos VPs de marketing disponíveis na plataforma, afirma.
Também é possível corrigir as lacunas na formação a partir de cursos: a divisão LinkedIn Learning soma 21 mil programas de curta, média ou longa duração, boa parte deles relacionados a habilidades comportamentais. É voltada às empresas, mas com conteúdo aberto a usuários premium –que pagam mensalidades a partir de R$ 49,90, contando com maior alcance de conexões e visualização das visitas ao seu perfil. "Temos ainda cursos gratuitos, como os de IA, que hoje somam 250."
As assinaturas premium são apenas parte do negócio –que também inclui soluções de talentos (LinkedIn Learning e ferramentas para seleção de candidatos), soluções de marketing (anúncios no "feed") e soluções de vendas (filtros que auxiliam vendedores), todas dirigidas às empresas.
No mundo, o LinkedIn faturou US$ 15 bilhões (R$ 77,4 bilhões) em 2023, alta de 10% sobre o ano anterior. O índice de crescimento é maior que o da Microsoft, que registrou no exercício de 2023 receita de US$ 211,9 bilhões (R$ 1 trilhão), alta de 7% na comparação anual. A Microsoft, por sinal, vem ganhando protagonismo na cena da inteligência artificial: é a principal acionista da OpenAI, criadora do ChatGPT.
Apesar dos bons resultados, o LinkedIn promoveu um corte de quase 1.400 profissionais em nível global, em duas fases (maio e outubro), como forma de equilibrar caixa. Parte das vagas seriam reabertas na Índia. A empresa não revela quantos foram dispensados no Brasil, onde emprega cerca de 200 pessoas. No mundo, soma cerca de 20 mil funcionários.
A CADA MINUTO, 9.000 CONEXÕES E OITO CONTRATAÇÕES NO BRASIL
Com 75 milhões de usuários no país, "cerca de 60% da força de trabalho nacional", segundo Beck, o LinkedIn atinge 9.000 conexões por minuto. Um pedido de conexão é feito sempre que alguém deseja fazer parte da rede social de outro usuário. Em média, são enviadas 5.400 candidaturas de emprego por minuto, período em que são realizadas oito contratações.
"Quando comecei no LinkedIn, em 2012, a gente somava 5 milhões de usuários no país e as pessoas tinham receio de aderir à plataforma, como medo de parecer que elas estavam procurando emprego", afirma Beck. "Da mesma maneira, as empresas viam o LinkedIn com desconfiança, e algumas queriam saber quais dos seus funcionários estavam inscritos na rede."
Mas à medida que profissionais e empresas perceberam que o "networking" proporcionado pelo LinkedIn poderia ser um aliado –seja para fazer contatos que antes dependiam de feiras e eventos, fechar novos negócios, reforçar a reputação empresarial, oferecer serviços, atrair talentos ou realçar as conquistas no currículo– as barreiras foram caindo, afirma.
A marca de 1 bilhão de usuários coloca o LinkedIn no topo das redes de mídia social, que incluem rivais TikTok (1 bilhão), Instagram (1,6 bilhão) e Facebook (2,1 bilhões), pródigas em vídeos e fotos.
O LinkedIn também permite vídeos e fotos, embora esses recursos não sejam os mais usados. "Se eu vou começar o diálogo com alguém, apresentar uma ideia, é natural que eu use o texto", diz Beck. "Mas nada impede que o usuário também use fotos para registrar um momento especial da carreira, poste um vídeo para apresentar um trabalho, ou até faça uma live", afirma. "Acredito na comunicação multiformatos."
O próprio executivo testou formatos novos. "Sempre fui muito de texto, mas na pandemia resolvi partir para as lives e depois para os podcasts, um projeto que mantenho até hoje, entrevistando personalidades sobre suas carreiras", diz Beck, referindo-se ao podcast 3In3, veiculado no próprio LinkedIn.
"Os vídeos começavam com uma audiência alta, mas depois de alguns minutos iam perdendo público". Qual o problema? "Eram longos demais, com uma hora de duração", diz. "Como não consigo lutar contra o sistema, me adaptei a ele. Hoje faço vídeos de três a cinco minutos, com três perguntas."
RAIO-X LINKEDIN
Fundação: 2003
Sede: EUA
Presença: escritórios em 35 cidades, atuação em 200 países
Faturamento*: US$ 15 bilhões
Número de funcionários: 20 mil
Número de usuários: 1 bilhão
Posição do Brasil no ranking: 3º maior mercado, depois de EUA e Índia
*Ano fiscal 2023

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Governo federal exige acordo até dia 27 com professores em greve

Para Gustavo Seferian, presidente do Andes, o governo federal demonstra “imensa intransigência” nas negociações. "Nós queremos negociar e, caso a base da categoria entenda por apresentar uma nova contraproposta, será essa nossa ação no dia 27 de maio", continuou, relativizando o ultimato dado pelo ministério de Esther Dweck.
Os membros do sindicato avaliam que a postura de Brasília fortalece o movimento grevista e enfraquece o discurso pró-educação da administração petista.

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FT: China cria o “Chat Xi PT”, com filosofia política, para competir com robô da OpenAI

FT: China cria o “Chat Xi PT”, com filosofia política, para competir com robô da OpenAI | Inovação Educacional | Scoop.it
A mais nova tentativa de Pequim para controlar como a inteligência artificial (IA) informa os usuários de internet foi lançada na forma de um chatbot treinado com as ideias do presidente da China, Xi Jinping.
O novo modelo de linguagem de grande escala (LLM, na sigla em inglês) do país aprendeu com a filosofia política de seu líder, conhecida como “Ideias de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era”, assim como com outras obras de literatura escolhidas pela Agência do Ciberespaço da China (CAC, na sigla em inglês).
“A experiência e a autoridade do corpus garantem o profissionalismo do conteúdo gerado”, segundo publicação da revista da CAC nas plataformas de relacionamento social on-line sobre o novo modelo de linguagem.
O esforço para garantir que a IA compreenda a filosofia de Xi se dá em meio à tentativa das autoridades chinesas de conseguir um equilíbrio entre os controles draconianos do país sobre a liberdade de expressão e o desenvolvimento da IA, enquanto cria rivais para produtos como o ChatGPT, da OpenAI.
Por enquanto, o novo modelo está sendo usado em um centro de pesquisa controlado pelo poderoso órgão supervisor da internet chinesa, mas em algum momento poderia ser lançado para que tenha um uso mais amplo, segundo uma fonte envolvida no projeto. O novo modelo é capaz de responder a perguntas, criar relatórios, resumir informações e traduzir entre chinês e inglês, segundo a publicação.
A criação do LLM dá sequência aos amplos esforços das autoridades chinesas para disseminar as ideias de Xi sobre política, economia e cultura em diversos formatos.
Há mais uma dúzia de livros publicados em nome de Xi e suas obras mais vendidas costumam ocupar espaços centrais nas feiras de livros do país. Aplicativos populares de notícias de empresas como Tencent e NetEase reservam espaços no topo da tela dos usuários para artigos da imprensa oficial, que na maioria das vezes citam Xi.
As autoridades também exigiram que crianças em idade escolar, a partir dos dez anos, estudem a filosofia política de Xi. Elas criaram o aplicativo Estude Xi Nação Forte, para ensinar e testar os cerca de 100 milhões de membros do Partido Comunista da China sobre o conhecimento deles. Em 2018, as ideias de Xi foram incorporadas à constituição chinesa.

Desafio aos desenvolvedores
A CAC, que mostrou o caminho com a elaboração de regras para IA generativa e criou um esquema de licenciamento, exige que os provedores de IA generativa “incorporem valores socialistas fundamentais” e diz que o conteúdo gerado não pode “conter qualquer conteúdo que subverta o poder do Estado”. As empresas são responsáveis pelo que suas IAs produzem.
Isso é um desafio particular para os desenvolvedores porque os conjuntos de dados em língua chinesa disponíveis para treinar seus modelos de linguagem são relativamente escassos. A maioria dos grupos também treina com informações em inglês, o que traz o risco de a IA generativa produzir respostas que não correspondam às normas de discurso da China.
Gigantes da tecnologia como Baidu e Alibaba buscam assegurar que o conteúdo gerado relacionado a Xi ou a outras questões delicadas seja controlado estritamente por seus modelos. Os chatbots de IA generativa de ambos os grupos normalmente pedem aos usuários para reiniciar as conversas quando pressionados sobre tópicos sensíveis.
Banco de dados público
Para ajudar os desenvolvedores a lidar com essa questão, a Associação de Cibersegurança da China, uma organização sem fins lucrativos alinhada à CAC, lançou em dezembro o primeiro banco de dados público, com 100 milhões de entradas de “dados de alta qualidade e confiáveis”, que podem ser usados no treinamento de modelos. O conjunto tem forte base em regras e documentos de políticas governamentais, relatórios da imprensa estatal e outras publicações oficiais, de acordo com partes analisadas pelo “Financial Times”.
Uma das dezenas de documentos de texto na base de dados contém 86.314 menções ao nome de Xi Jinping. “Vamos nos unir de forma mais próxima em torno ao Comitê Central do Partido, com o camarada Xi Jinping em seu cerne”, diz o texto.
Precisamos “assegurar que, em pensamento, política e ação, estejamos sempre em alta consonância com o Comitê Central do Partido, com o secretário-geral Xi Jinping em seu cerne”, diz outra parte do texto.
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Aumenta a demanda por profissionais com maior qualificação

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Profissionais brasileiros interessados em trabalhar nos Estados Unidos vivem, atualmente, o melhor momento para concretizar seus projetos. A demanda de empresas americanas está em alta. Entre os meses de abril de 2023 e abril de 2024, o número de contratados no país por companhias dos EUA aumentou 42%, conforme estatísticas da Deel, primeira plataforma global para RH e gestão de pessoas.
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