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Há muito o que fazer em Washington D.C. Eu adoro a cidade e preparei uma uma seleção detalhada das principais atrações da capital dos EUA, além de dicas essenciais para quem vai viajar para lá.
Você sabia, por exemplo, que é possível visitar o Capitólio e diversos outros pontos turísticos de Washington D.C. gratuitamente? Até na Casa Branca, em tese, dá para entrar, embora seja mais difícil.
De cara, vale saber que é fundamental se planejar e reservar as entradas com antecedência. Esta é a maior dica para quem pretende viajar para lá.
Do contrário, você correrá sérios riscos de, na hora, encontrar tudo lotado e sem acesso, sobretudo nos meses em que Washington D.C. fica mais cheia, como o fim de março e o começo de abril (época da florada das cerejeiras), além do verão. Isso vale para os principais pontos turísticos e museus da capital americana.
Vou deixar abaixo todos os links necessários para garantir as visitas às atrações que não podem ficar de fora da viagem. Também tem dicas para montar um roteiro de um a três dias em Washington D.C.
Neste post você vai ler:
Quem vai à Washington D.C. pela primeira vez precisa incluir no roteiro os grandes cartões-postais do National Mall, espécie de parque que liga o Capitólio dos EUA ao Lincoln Memorial. Ali estão os principais museus gratuitos e outras atrações imperdíveis, como o Washington Monument. A famosa Casa Branca fica nas imediações.
Fora isso, vale incrementar o roteiro com visitas a Georgetown e passeios noturnos. Isso sem contar uma estiada até a vizinha Old Town em Alexandria, na Virgínia, caso você opte por alugar um carro e explorar os arredores.
As principais atrações de Washington D.C. são:
E aí, pronto para descobrir a capital dos EUA?
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Washington D.C., ou simplesmente D.C. para os americanos, é a capital dos Estados Unidos e está localizada na costa leste do país. A sigla D.C. refere-se a District of Columbia (Distrito de Colúmbia). Na prática, funciona como o Distrito Federal de Brasília.
Localizada entre os estados de Maryland e Virgínia (bastam alguns minutos de carro para visitar esses destinos), Washington D.C. é uma cidade independente e não faz parte de nenhum estado americano. Com uma área de aproximadamente 177 km², foi fundada em 1790 e é banhada pelo Rio Potomac, que a corta em duas partes.
Vale dizer que Washington D.C. é uma cidade segura, limpa e charmosa. Apesar de ser grande para os padrões americanos e ter uma cena jovem bem marcante, preserva certa tranquilidade e conta com ruas enfeitadas por flores durante o ano todo. Na primavera, por exemplo, as tulipas chamam atenção.
Na prática, trata-se de um lugar clássico, mas cool. E que, de quebra, que conta com excelentes restaurantes (com cozinhas internacionais e várias faixas de preços), como você verá mais abaixo. Não à toa, é um dos meus destinos preferidos nos EUA.
Há muito o que fazer em Washington D.C. Rica em história, cultura e política, a capital dos EUA tem atrações para todos os gostos. E o melhor de tudo é que muitas delas estão próximas, na região do National Mall (veja a atração número 2), o que facilita bastante a montagem do roteiro.
Confira os 25 principais pontos turísticos da capital americana em detalhes, com atenção (mais do que) redobrada para as que oferecem reservas antecipadas de tíquetes.
A Casa Branca é a residência e o escritório oficial dos presidentes dos Estados Unidos. É composta por seis andares (incluindo dois andares subterrâneos), 132 quartos e 32 banheiros. Isso sem contar os belos jardins e edifícios governamentais que a cercam, como o imponente Eisenhower Executive Office Building.
Apesar da cerca de grades, é tranquilo observá-la do lado de fora. Para isso, basta ir até o endereço 1600 Pennsylvania Avenue NW. Você chegará surpreendentemente perto e terá uma ampla vista da fachada, bem como dos jardins à frente.
Há muitos guardas nos arredores e, vez por outra, a rua fica fechada, o que obriga todos a irem para a rua paralela, a H St NW. De lá, também dá para ver a residência mais visitada dos EUA, mas com um pouco mais de distância.
É possível até fazer um tour no interior da Casa Branca, mas o processo é complicado. No site oficial da residência, eles informam que se deve fazer um pedido especial, com antecedência, para a embaixada do Brasil em Washington D.C. Em seu site oficial, porém, a embaixada afirma que o governo americano inviabiliza este processo.
Ou seja, é difícil. Há quem diga que, ligando para o telefone +1 202-456-7041 (atendimento em inglês), é possível agendar a visita. Eu não consegui, mas vale a tentativa, né?
Outro lugar icônico de Washington D.C, que aceitava tours por meio de agendamento na embaixada é o Pentágono, mas ele está fechado para visitas no momento.
Se você for a Washington D.C. pela primeira vez, prepare-se para deparar-se muitas vezes com o National Mall. Trata-se de uma área arborizada com cerca de 4 km de comprimento, que liga o Capitólio dos EUA ao Lincoln Memorial.
É no National Mall também que está grande parte das atrações listadas aqui, como o Washington Monument e o World War II Memorial. É lá, também, que ficam os famosos museus da Smithsonian Institution.
Vale dizer que não há restaurantes nos parques, mas diversos food trucks. Não espere nada rebuscado, mas há boas opções para piquenique, como sanduíches e sorvetes.
Símbolo máximo da democracia americana, o Capitólio dos EUA desponta no cenário do National Mall graças à sua imponente cúpula, que pode ser vista de longe. Do parque, observa-se a parte de trás do prédio, já que a fachada frontal e o centro de visitantes ficam do outro lado.
Mais do que fazer fotos na porta, vale a pena fazer um tour no Capitólio. Para isso, você precisa fazer reserva com antecedência. No horário marcado, é só comparecer ao centro de visitantes, passar pela segurança e seguir instruções no andar inferior.
Você será encaminhado para um grupo que, na companhia de um guia, passará por algumas salas do Capitólio. Com um fone de ouvido, você fica sabendo de detalhes da cúpula e das diversas estátuas que ornamentam o edifício.
Ali estão também a Câmara e o Senado dos EUA, mas os tours regulares não dão acesso às salas. É possível entrar lá apenas quando há alguma sessão e, mesmo assim, há restrições. De qualquer forma, o passeio, que dura cerca de uma hora, é bem bacana.
O tour na Library of Congress (Biblioteca do Congresso), em Washington D.C., é uma experiência e tanto. Afinal, trata-se de uma das maiores bibliotecas do mundo, com mais de 170 milhões de itens, incluindo livros, manuscritos, mapas e fotografias.
Durante o tour, dá para explorar o Great Hall, belíssimo, ver do alto a fantástica Sala de Leitura e conferir algumas obras da coleção particular de Thomas Jefferson. No hall principal, há uma das raríssimas cópias originais da Bíblia de Gutenberg, bem como a Declaração de Independência dos EUA.
As visitas autoguiadas são gratuitas e é altamente recomendável fazer reservas antecipadas. Já quem quiser se aprofundar nos detalhes e fazer uma visita guiada pode contratar este tour.
O Washington Monument (Monumento de Washington), famoso Obelisco de Washington, é uma torre localizada no National Mall e erguida em homenagem ao primeiro presidente dos EUA, George Washington.
O monumento tem 169 metros de altura. É o mais alto da cidade e, quando foi feito, despontava entre os maiores do planeta. O que muita gente não sabe é que dá para fazer reservas para ir de elevador até o mirante no alto do obelisco. E o melhor de tudo é que custa apenas US$ 1.
Lá em cima, o espaço é relativamente pequeno e existem apenas oito janelas relativamente pequenas, duas por face da torre. Delas, tem-se lindas vistas de Washington D.C.
O andar logo abaixo, acessível por escada ou elevador, conta com um museu simples, que conta a história da construção. Vale a pena passar por lá antes de descer.
A Reflecting Pool é uma piscina retangular localizada no National Mall, em frente ao Lincoln Memorial. Ela é conhecida por refletir a imagem do Washington Monument, que pode ser visto por inteiro caso os ventos não estejam criando ondulações na água.
A piscina tem cerca de 600 metros de comprimento e é cercada por um gramadão, usado por locais e turistas para piqueniques e atividades ao ar livre. Vale a pena ir até o alto da escadaria do Lincoln Memorial e observar o nascer ou pôr do sol, quando a luz reflete de forma espetacular sobre a água.
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Situado em um dos extremos do National Mall, o Lincoln Memorial é um dos pontos turísticos mais impressionantes de Washington D.C.
Não apenas por conta da enorme estátua do ex-presidente americano Abraham Lincoln, que fica sentado em uma cadeira em meio a 36 colunas que representam o número de estados que compunham os EUA à época, mas também por ser um lugar de comícios importantes.
Foi lá que, em 1963, por exemplo, Martin Luther King Jr. fez o famoso pronunciamento “I have a dream…”, defendendo a igualdade entre brancos e negros.
A visita ao Lincoln Memorial é gratuita e não necessita de reservas.
Inaugurado em 2004, o World War II Memorial, localizado no National Mall, é composto por uma linda fonte central cercada por 56 pilares de granito, que representam os 48 estados dos EUA na época da Segunda Guerra Mundial, além de áreas territoriais e distritos de Washington D.C.
Nas galerias laterais, há dados a respeito das campanhas militares dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, além de um grande mural em bronze com cenas de batalha e de vida dos soldados durante a guerra. Destaque ainda para os pórticos que indicam os oceanos Atlântico e Pacífico.
Fica entre o Washington Monument e a Reflecting Pool e pode ser visitado gratuitamente a qualquer horário.
Este é um dos charmosos jardins do National Mall. Pode ser acessado gratuitamente e é um ótimo ponto para fazer piqueniques. Ele é cortado por trilhas e conta com um lago e belas árvores. É muito comum ver noivos fazendo fotos de book por lá.
O Vietnam Veterans Memorial é mais um dos memoriais do National Mall que pode ser visitado gratuitamente. Traz referências aos combatentes da Guerra do Vietnã e é composto por um monumento em homenagem ao papel das mulheres durante o período, chamado Vietnam Women’s Memorial.
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A lista de memoriais do National Mall é longa e inclui este também, feito em homenagem aos combatentes da Guerra da Coreia. Diversas estátuas de soldados espalhadas pelo jardim compõem o Korean War Veterans Memorial, cuja visita é gratuita.
Uma passagem estreita leva a uma estátua enorme de Martin Luther King Jr. neste memorial, que fica em uma das margens do National Mall e é um dos melhores pontos de acesso ao Lago Tidal Basin. A visita também é gratuita e pode ser realizada em qualquer horário do dia.
O melhor lugar para ver cerejeiras no fim de março e começo de abril em Washington D.C. é o Lago Tidal Basin. Espalhadas pelas margens, elas se debruçam em direção à água, formando cenários espetaculares com o Washington Monument e o Jefferson Memorial ao fundo.
Vale a pena ir até lá em outras épocas do ano para caminhar pela trilha que serpenteia a margem ou ficar sentado em um dos bancos, admirando a paisagem. Costuma ter bastante gente, mas ainda assim é uma delícia.
Criado em homenagem ao terceiro presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson, este memorial é extremamente fotogênico, já que fica às margens do Lago Tidal Basin. A edificação tem uma cúpula de mármore branco, apoiada por colunas de estilo grego e cercada por um pórtico circular.
No centro do monumento, encontra-se uma grande estátua de bronze de Thomas Jefferson, um dos fundadores dos EUA e um dos principais autores da Declaração de Independência do país.
O Jefferson Memorial pode ser visitado gratuitamente a qualquer horário do dia.
Este, para mim, é o museu mais interessante de Washington D.C., o que não é pouco. O National Museum of African American History and Culture tem três andares com ótima curadoria dedicados à história desde os tempos da escravidão até a luta pelos Direitos Civis. Destaque para uma cachoeira que parece cair do nada e revela, nas paredes em volta, frases de nomes como Martin Luther King e Mandela.
Outros três andares tratam de cultura, com carros, instrumentos, roupas e objetos de músicos e artistas de cinema. Com itens pessoais que vão de Chuck Berry aos Jacksons 5, a exposição é sensacional.
Há ainda uma parte incrível dedicada ao mundo dos esportes. As homenagens passam por diversos ídolos, como Jesse Owens, as irmãs Willians, Muhammad Ali e o maior jogador de basquete de todos os tempos, Michael Jordan.
De quebra, nos andares superiores você é brindado com uma vista e tanto, possibilitada pela incrível fachada do prédio, que fica bem ao lado do Washington Monument.
Os ingressos são gratuitos. é altamente recomendado fazer reserva com antecedência. Se não conseguir para o museu, tente para o restaurante e para loja. Trata-se de um tíquete especial aceito apenas em determinado horário do dia, mas que também permite o acesso às galerias de forma geral.
O National Air and Space Museum é um destino imperdível para os amantes da aviação, com vários aviões antigos debruçados no teto do hall principal. O museu abriga a cápsula espacial utilizada pelos astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins em sua histórica missão à Lua em 1969, além de raridades usadas na Primeira Guerra Mundial.
Em destaque, encontra-se o Flyer I, construído pelos irmãos Wright em 1903, o primeiro avião motorizado do mundo. Embora Santos Dumont tenha feito um famoso voo em Paris em seu 14-Bis três anos depois, o brasileiro é mencionado apenas em um painel ao canto, junto a uma foto, no museu.
Com diversas experiências interativas e até mesmo uma pedra de Marte, que pode ser tocada, o National Air and Space Museum é uma das melhores atrações para crianças em Washington D.C. É preciso fazer reserva com antecedência.
Um dos museus mais visitados de Washington D.C. é o National Museum of Natural History, que guarda múmias e esqueletos completos de dinossauros. Logo no hall, há uma incrível reprodução de um mamute.
Dali, você tem acesso a salas divididas em diversos temas, como oceano, evolução da espécie, rochas e minerais, pássaros, mamíferos e por aí vai. O melhor de tudo é que não precisa de reserva e, como os outros museus do National Mall, tem acesso gratuito. Para quem viaja com crianças, é um baita programa.
A National Gallery of Art é um dos maiores museus de Washington D.C. Tem duas alas, leste e oeste, que ocupam um prédio de beleza impressionante, com fontes e jardins internas. Dedicado às artes plásticas, conta com obras importantes de nomes como Monet, Da Vinci, Titian, Cézanne, Rodin, Degas, Matisse e Hopper.
Destaque ainda, do lado de fora, para o jardim de esculturas, que tem uma grande fonte. Lá, há um monumento como o famoso Love, em Nova York, mas com letras que formam a palavra Amor (em espanhol ou português).
O acesso é gratuito e não precisa de reservas.
Este é um dos museus mais incríveis de Washington D.C., embora o ambiente seja pesado. Esteja, portanto, preparado para isso. O tour começa com uma exposição sobre a história do antissemitismo, que remonta ao século 19, e segue com um relato detalhado sobre o Holocausto.
O acervo do United States Holocaust Memorial Museum inclui objetos, fotografias e documentos da época. Destaque ainda para uma réplica de um gueto judeu e um vagão usado para transportar pessoas para os campos de concentração.
É altamente recomendado fazer reserva com antecedência.
O Smithsonian Institute reúne diversos outros museus na região do National Mall, que somam quase 200 milhões de peças. Como só 1% do acervo é exposto, o restante é guardado em salões subterrâneos, o que explica o apelido do lugar de “porão dos Estados Unidos”. Não à toa, na cena final do filme Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, a tal urna sagrada é conduzida em uma caixa para ser guardada justamente porão do Smithsonian.
Caso tenha tempo, você pode fotografar o Smithsonian Castle, com arquitetura chamativa, porém meio destoante dos vizinhos no National Mall, e encontrar mostras interessantes em locais como o National Museum of American History.
Vale ressaltar ainda que, além do acervo do Smithsonian, Washington D.C. tem outros museus. É o caso do International Spy Museum, que expõe centenas de artefatos usados por agentes em diversos países, como aparelhos de gravação, câmeras escondidas e armas. Pode ser uma boa fazer reserva antecipada e, neste caso, é preciso pagar pelo ingresso.
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Para quem procura o que fazer à noite em Washington D.C., Georgetown é uma das melhores pedidas. Trata-se de um bairro histórico e charmoso, conhecido por suas ruas de paralelepípedos, casas antigas, lojas elegantes, restaurantes descolados e bares animados.
Uma das principais atrações de Georgetown é a M Street, rua movimentada repleta de lojas de grife, galerias de arte e endereços gastronômicos. É no cruzamento dela com a Wisconsin St que fica todo o burburinho.
Uma vez no bairro não deixe de passar também pelo Washington Harbour, sobretudo ao pôr do sol. É um bom lugar para comer ostras, peixes e frutos do mar frescos, trazidos das embarcações que aportam na região.
O Dupont Circle é um bairro cool localizado no centro de Washington D.C, marcado por áreas verdes, restaurantes renomados e vida noturna animada. O coração do bairro é a praça Dupont Circle, um espaço verde em formato circular com uma fonte bem no meio.
Vale a pena ir até lá de noite, já que há muitos restaurantes e bares, que servem desde culinária local até pratos internacionais. A região abriga também uma grande variedade de lojas, galerias de arte, museus e teatros.
O Capitol Hill é um dos bairros mais icônicos de Washington D.C., localizado a leste do National Mall, a poucos minutos a pé do Capitólio. O bairro é conhecido pela arquitetura histórica, pelas lojas, pelos restaurantes e pelos museus.
Há tours, inclusive, que exploram o Capitol Hill. que tem como plus o acesso à Library of Congress. Vale conferir.
Se tem um programa que vale a pena fazer em Washington D.C. é sair à noite para ver os principais monumentos da cidade iluminados. Inclua na lista, ao menos, a Casa Branca, o Capitólio, o Washington Monument e o Lincoln Memorial. Se der, vá também ao Jefferson Memorial.
Como algumas atrações ficam um pouco mais afastadas, há até excursões de ônibus que permitem ver o espetáculo noturno da capital americana. E o melhor de tudo é que dá para fazer reserva ainda no Brasil.
Situada a 20 minutos de carro do National Mall (com exceção dos horários de pico de trânsito, quando o tempo pode até dobrar) e a cerca de 50 minutos de metrô, Alexandria é uma cidade charmosa da Virgínia que fica bem pertinho de Washington D.C.
A dica ali é ir até Old Town, na altura da King St. Passeios à beira do rio e parques para as crianças brincarem fazem parte da programação, mas o que manda mesmo ali é a vida noturna. Na King St e arredores há lojas de grife, bares e restaurantes de várias nacionalidades, passando por especialidades latinas, irlandesas e alemãs.
Tem uma parte da rua, próxima ao rio, que não entra carro. Ali, há vários restaurantes com mesas a céu aberto. É uma delícia nos meses mais quentes do ano.
Dá para chegar a OId Town Alexandria numa boa de metrô ou até mesmo com motoristas de aplicativos. Vale a pena alugar um carro, no entanto, caso você queira explorar outros lugares nos arredores da capital americana. Nesse caso, use este comparador online para encontrar os melhores preços oferecidos pelas locadoras de Washington D.C.
Confira um roteiro de um a três dias Washington D.C. Dá para ficar muito mais tempo por lá e até mesclar algumas atrações para não correr tanto, caso tenha mais dias à disposição, mas veja o que é possível fazer na capital americana nesse período:
Washington D.C. | Roteiros de 1, 2 e 3 dias |
Dia 1 | National Mall, Casa Branca e Georgetown |
Dia 2 | Museus, Dupont Circle e monumentos iluminados. |
Dia 3 | Tidal Basin, Washington Monument e Old Town Alexandria |
Dica: faça um tour de bike pelas principais atrações de Washington D.C.
Caso queira ganhar tempo e ir a outras lugares, considere fazer uma excursão de ônibus para ver os monumentos iluminados de Washington D.C.
A melhor época para visitar Washington D.C. é o início da primavera, sobretudo na última semana de março e na primeira de abril, quando geralmente ocorre a cherry blossom, a florada das cerejeiras que domina algumas paisagens da cidade (escrevo mais sobre isso no próximo tópico).
De qualquer forma, a capital das EUA tem as estações bem marcadas e pode ser visitada com qualidade em qualquer épica do ano. O outono, por exemplo, costuma ser tranquilo e bonito, graças à coloração das árvores.
No verão, Washington D.C. fica lotada, sobretudo em julho e agosto, quando é férias escolares nos EUA. Em compensação, é uma delícia para fazer os passeios a céu aberto. O inverno, por sua vez, é gelado. As temperaturas podem ficar negativas, mas o cenário fica um espetáculo, sobretudo na época do Natal.
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A florada das cerejeiras é um acontecimento aguardado ansiosamente todos os anos em Washington D.C. A cidade se enche de expectativa entre meados de março e a primeira quinzena de abril, enquanto os olhos atentos buscam a primeira indicação de quando as cerejeiras irão florescer.
Vale dizer que o processo é imprevisível, uma vez que as cerejeiras só florescem quando estão prontas. Por isso, a data pode variar de um ano para outro, mas geralmente dura cerca de duas semanas, colorindo a capital americana em branco e rosa.
Para saber quando as cerejeiras estarão em plena floração, a dica é ficar de olho até o último momento nas informações atualizadas disponíveis aqui.
Vale dizer que a época das cerejeiras é a mais cara e lotada da cidade. Mesmo assim, a oportunidade de ver os principais monumentos de D.C., como o Jefferson Memorial, o Franklin Delano Roosevelt Memorial e o Martin Luther King Memorial, adornados com as cores emanadas pelas árvores é algo inesquecível.
Onde ver as cerejeiras em Washington D.C.
O melhor lugar para ver as cerejeiras em Washington D.C. é ao redor do Lago Tidal Basin. Ali, tudo remete a um cartão-postal. É incrível, para valer.
Uma curiosidade: as mais de 3 mil cerejeiras presenteadas pelo governo do Japão aos EUA tornam Washington D.C. o segundo lugar mais espetacular do mundo para apreciar esse fenômeno natural, ficando atrás apenas do país oriental.
De todas as cidades grandes que conheci no mundo, Washington D.C. é a que mais precisa de planejamento prévio caso a ideia seja ir às principais atrações locais gastando pouco (ou nada) e sem dar de cara nas portas.
Muitas atrações, como o Capitólio, o Washington Monument e alguns museus populares, a exemplo do National Air and Space Museum, do United States Holocaust Memorial Museum e do National Museum of African American History and Culture, são gratuitas, mas exigem a apresentação de tíquetes reservados com antecedência.
Portanto, é essencial verificar os sites oficiais dessas atrações e fazer reservas antecipadas quando possível, especialmente durante períodos de alta temporada. Como disse acima, viajar conectado é essencial nesse sentido.
Fora isso, esteja preparado para passar por procedimentos de segurança, como detectores de metais. Em alguns lugares, é preciso tirar tudo do bolso, como se estivesse entrando em um banco. Em outros, não. Basta passar pelos detectores de metais e, caso algo seja apontado, mostrar.
Bolsas e mochilas são aceitas sem problemas, mas muitas vezes, revistadas.
Seguro viagem EUA
Ao viajar, não deixe de fazer um seguro viagem. Afinal, os custos com saúde fora do Brasil costumam ser caríssimos e todos estão sujeitos a imprevistos.
Caso você tenha comprado as passagens aéreas com cartão de crédito, verifique se você não tem direito a um plano de seguro viagem. Do contrário, minha sugestão é entrar neste comparador online, que vasculha as principais seguradoras de viagem em busca dos melhores preços, sem que você precise ficar entrando no site de cada uma delas. É uma mão na roda, eu não viajo sem fazer isso.
O grande lance é que você economiza e ainda ganha um tempão na hora de fechar o seguro viagem. Depois de fazer sua escolha, use o cupom ROTADEFERIAS15 abaixo na caixa “Cupom de desconto” e ganhe 15% de desconto.
Chip viagem EUA
Confesso: não consigo viajar mais sem um chip viagem internacional. Ficar conectado é imprescindível por vários aspectos: comunicação, segurança e praticidade. Nunca se sabe quando você precisará falar com alguém, consultar algum endereço, resolver algum problema ou garantir alguma reserva, ainda mais em Washington D.C.
Existem várias opções no mercado, mas o serviço que mais me adaptei foi o da America Chip. Primeiro porque funciona bem na maioria dos lugares (em todo o mundo), e segundo porque o atendimento é ótimo. Eles têm até chips virtuais, o que facilita muito a vida na hora de instalar no telefone e usar. É realmente prático.
Não se esqueça de consultar os preços aqui e contratar seu pacote antes de viajar.
Apenas a United Airlines oferece voos diretos de São Paulo (GRU) para Washington D.C. (IAD). Outra opção é fazer uma ou mais conexões em outras cidades dos EUA, como Miami, Nova York, Atlanta e Dallas, ou mesmo de outros países, a exemplo do Canadá e do Panamá. Neste caso, você pode aterrizar lá no Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington (DCA), também.
Na hora de pesquisar passagens aéreas para os EUA, vale a pena usar o site Vai de Promo. Isso porque ele compara os preços de todas as operadoras aéreas que viajam do Brasil para lá e lista as melhores opções. Dá para criar alertas de aviso quando os preços do roteiro escolhido baixarem, encontrar as passagens mais baratas em determinados períodos e muito mais.
Como ir do aeroporto para o centro de Washington D.C.
Existem várias opções para se deslocar do Aeroporto Internacional de Washington Dulles (IAD) ou do Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington (DCA) para o centro de Washington D.C., a capital dos Estados Unidos.
A mais indicada é o metrô, que tem estações em ambos os aeroportos. Outra dica é usar um motorista de aplicativo ou alugar um carro. Neste último caso, minha recomendação é consultar este comparador online de preços de locadoras, que lista as melhores opções disponíveis em Washington D.C.
O tempo de viagem de carro varia de acordo com o tráfego. Do Washington Dulles, costuma dar pouco mais que 40 minutos. Do Ronald Reagan, em torno de 20 minutos. Isso tudo fora dos horários de pico, quando o movimento costuma ficar intenso.
Washington D.C. tem avenidas largas e ruas numeradas que se cruzam em ângulos retos, formando um padrão de grade, o que facilita a locomoção e a identificação dos pontos de referência.
O sistema de metrô, conhecido como Metrorail, é uma forma conveniente de se locomover pela cidade. Ele cobre a maior parte das atrações turísticas e é uma opção rápida e econômica de transporte. Recomendo adquirir um cartão SmarTrip, que é recarregável.
Fora isso, prepare-se para caminhar bastante, sobretudo na região do National Mall. A boa notícia é que a região é plana e tem lindas vistas.
Uma boa dica é usar os ônibus hop-on hop-off, nos quais você pode subir e descer quantas vezes quiser ao longo do dia em diversos pontos próximos às principais atrações da cidade. Dá para conferir o itinerário e reservar aqui, antes mesmo de sair do Brasil.
Para quem pretende conhecer locais mais afastados, como Old Town de Alexandria, na Virginia, a melhor opção é ir de carro, seja alugado, seja via motorista de aplicativo. A cidade está a apenas 20 minutos de Washington D.C. e concentra uma das melhores vidas noturnas da região.
A cena gastronômica de Washington D.C. é fantástica. As especialidades locais são os crab cakes (bolinhos com carne de caranguejo), os frutos do mar e as ostras, mas a verdade é que não existe um prato típico para valer.
Em compensação, a qualidade dos restaurantes é ótima, com boas opções concentradas em bairros como Dupont Circle, Capitol Hill e Georgetown. Fiz uma lista dos restaurantes que curti. Confira onde comer em Washington D.C.:
Localizado em um hotel, é um autêntico pub que serve pratos muito bem servidos e cerveja gelada. Tomei uma mistura da casa com Guinness, que estava muito interessante.
Para comer, fui de shepherd’s pie, uma torta de carne que lembra um escondidinho. Uma delícia. Fica próximo ao Capitólio.
O grande barato deste restaurante, indicado pelo Guia Michelin como Bib Gourmand (pratos saborosos e um pouco mais acessíveis), é que ele tem temática das cerejeiras. Há um pátio externo, coberto por flores artificiais, um bar onde rola som alto de noite e um segundo andar, que é um pouco mais apertadinho.
As porções são pequenas e relativamente caras, mas muito boas. O bolinho de ervas e o carpaccio de salmão são boas pedidas. Fica em Dupont Circle.
Quem é fã de comida árabe precisa passar por aqui. Não espere encontrar esfirras ou quibes, mas pratos turcos ou libaneses muito bem executados, com destaque para os pães, molhos e o kebab.
O lugar é lindo e colorido, o atendimento é primoroso e a comida, deliciosa. Não saia de lá sem provar a baklava de sobremesa. Fica em Dupont Circle e também já foi indicado como Bib Gourmand no Guia Michelin.
Fica difícil de sair do Dupont Circle assim, né? O Boqueria Dupont é mais um ótimo endereço gastronômico do bairro, especializado em tapas. De croquetes de jamón a paella, passei muito bem por aqui.
Mais um restaurante delicioso em Dupont Circle. A especialidade aqui são os pratos peruanos, como o ceviche. O tradicional é um pouco apimentado, tome cuidado. Eu pedi o sampler, com três tipos diferentes, e estava excelente. O ambiente é muito legal, também.
Esta casa em Dupont Circle tem uma combinação matadora: mexilhões e cervejas belgas. O interior fechado remete a uma abadia ou igreja pequena. Vale a pena passar por lá e provar os mariscos, que são servidos em panelas de ferro.
Um dos bares mais icônicos de Georgetown, o Martin’s Tavern vive lotado. Ele tem porções fartas e sopas excelentes, como o creme de ostras e o caldo de cebola francês. O movimento é alto, mas os garçons não perdem o charme. Vale a pena passar por lá antes ou depois de explorar o bairro.
Este restaurante em Old Town Alexandria faz a festa dos fãs de comida alemã, como eu. Os schnitzels de carne de porco ou de vitela são ótimos, assim como as porções de salsichas. Peça um pedaço de bolo Floresta Negra antes de pagar a conta. É muito bom.
Hospedei-me em Dupont Circle, na área de Downtown, e achei bem conveniente, já que o bairro fica relativamente perto do National Hall (com algum esforço, dá para ir caminhando) e da Casa Branca. Fora isso, tinha muitas opções noturnas, o que me agrada bastante. O mesmo vale pa o vizinho Logan Circle.
Outros lugares indicados para ficar em Washington D.C. são o Penn Quarter, caso queira ficar ainda mais próximo dos museus do National Mall e do Capitólio (e de restaurantes estrelados), e Georgetown, por ser mais descolado e universitário, com ótima vida noturna.
Abaixo, confira outros hotéis que eu recomendo em Washington D.C.:
Para quem procura custo-benefício, é uma boa opção em Dupont Circle. O quarto mais simples tem padrão moderno, com piso de madeira e banheiro amplo. Conta ainda com uma cozinha completa, com fogão e geladeira grande.
Há, porém, pontos negativos: a rua é barulhenta e o ar-condicionado só esfria nos meses mais quentes e só esquenta nos meses mais frios. O problema rola no outono e na primavera, quando possivelmente você queira justamente fazer o oposto e a recomendação é desligá-lo.
Não tem recepção e você precisa fazer todos os pedidos online, via software, com muitas coisas pagas à parte, tipo early check in ou late check out. Mesmo assim, tem preços imbatíveis pelo padrão oferecido e a boa localização.
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Esse elegante hotel fica próximo ao metrô Dupont Circle. Os quartos são decorados de maneira clássica, e o atendimento é superatencioso.
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Boa opção para quem não faz questão de luxo, mas quer estar perto das atrações noturnas de Georgetown. Tem ambiente moderno e é bem equipado.
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Este hotel-butique fica pertinho da Casa Branca e do National Mall. Tem quartos confortáveis e oferece uma série de mimos aos hóspedes, como bicicletas para explorar a região.
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Quando planejamos nossas viagens para os EUA, recorremos a uma série de ferramentas de auxílio antes mesmo de fazer as malas. Assim, conseguimos comprar passagens aéreas mais baratas, alugar carros e reservar hotéis, bem como passeios, transfers e ingressos para atrações, com mais segurança e pagando menos.
É imprescindível também fazer um seguro viagem e comprar um chip de viagem internacional. Assim, você evita os gastos absurdos cobrados com saúde no país, caso algo fuja do previsto, e consegue usar internet ou telefone para se comunicar com quem está no Brasil, checar e-mails, postar fotos no Instagram, usar o WhatsApp e tudo mais.
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Já fez a reserva da passagem aérea?
Para não ficar perdendo tempo entrando em um monte de site de companhia aérea, usamos a Vai de Promo na hora de comprar passagens. Gostamos dele pelo fato de indicar as principais rotas disponíveis e listar, de forma automática, os melhores preços.
Onde ver preços: Vai de Promo
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Já sabe onde ficará hospedado?
Uma boa dica para encontrar hotéis e consultar avaliações de quem já foi é usar o Booking.com. O site tem sempre boas ofertas e permite fazer reservas de forma prática e rápida. Nós indicamos, sobretudo, hotéis, pousadas e casas de aluguel que permitem pagamento apenas na chegada ao destino.
Onde ver preços e avaliações: Booking.com
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Já garantiu o seguro viagem?
Indicamos o Seguros Promo, porque ele vasculha as principais seguradoras de viagem em busca dos melhores preços, sem que você precise ficar entrando no site de cada uma delas. Assim, dá para economizar e ainda ganhar um tempão. Depois de fazer sua escolha, use o cupom ROTADEFERIAS15 na caixa “Cupom de desconto” e ganhe 15% de desconto.
Onde consultar: Seguros Promo
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Já pediu o chip viagem para usar internet ilimitada?
Jamais deixamos de adquirir um chip viagem internacional, que permite acesso à internet durante o passeio. O custo geralmente é baixo, e o serviço, ótimo. Testamos várias opções e gostamos mais da America Chip, que tem ótimo atendimento e nunca nos deixou na mão.
Onde pedir: America Chip
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Vai alugar carro? Reserve com antecedência
Uma das escolhas mais difíceis na hora de viajar é identificar o meio de transporte que usará no destino. Se a ideia é alugar carro, a dica é sempre fazer reserva com antecedência. Nós indicamos o comparador online da Mobility que, com uma única pesquisa, exibe os melhores valores de locadoras confiáveis. Vale a pena.
Onde reservar: Mobility
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Reservou os ingressos das atrações?
Não tem nada mais frustrante do que viajar e não conseguir entrar numa atração por falta de reserva. Por isso, ao definir nossos roteiros, garanto tudo com antecedência. Existem ótimos serviços, como o Civitatis, que oferecem não apenas tíquetes de pontos turísticos, mas também de eventos, parques temáticos e até mesmo transfers.
Onde reservar: Civitatis
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