O Rei Charles III abriu as portas para uma possível reconciliação com seu caçula, o Príncipe Harry. No entanto, ele não deu a mesma abertura para a esposa de seu filho, a atriz e Duquesa Meghan Markle. A avaliação parte de Richard Fitzwilliams, especialista na história e nas dinâmicas internas da realeza britânica em entrevista ao jornal inglês The Sun.
“O Rei deixou as portas abertas para o filho, mas isso não quer dizer necessariamente que ele [Príncipe Harry] teria uma recepção calorosa”, afirmou Fitzwilliams.
“Ainda vai levar um tempinho, mas é explícito que a situação mudou nas últimas semanas, para além de todas as expectativas. Não acho que seria muito difícil, depende de como você compreende reconciliação. Acho que ainda vai demorar até que o Harry finalmente traga a Meghan e as crianças [para o Reino Unido]”.
Depois, perguntado sobre a reconciliação entre Charles III e Markle, o analista foi enfático ao negar a possibilidade: “A Meghan é tóxica”.
“Não estou dizendo que eles [Markle e Harry] têm preparado um ataque contra a Família Real no momento. Mas o que está muito, muito claro, é que para reconstruir a confiança eles ainda têm um longo caminho à frente”.
Harry e Markle renunciaram às suas funções na Família Real Britânica em janeiro de 2020. Depois, eles fizeram críticas públicas à realeza em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey e na série documental ‘Harry & Meghan’. Em janeiro de 2023, o príncipe fez novas críticas em seu livro de memórias, ‘O Que Sobra’.
Recentemente, o Rei Charles III e a Princesa Kate Middleton, esposa do Príncipe William, revelaram ao mundo seus diagnósticos de câncer. Os dois não deram detalhes de suas doenças, disseram estar em tratamento e pediram por privacidade.
Há alguns dias foi revelado que Harry fará uma visita rápida ao Reino Unido, sem a companhia de Markle, para assistir aos Invictus Games, evento esportivo organizado por ele que celebra os militares veteranos. A 10ª edição do evento terá início em 8 de maio. A ida prévia do príncipe à Inglaterra foi em janeiro de 2024, quando seu pai revelou sua doença.