Latim Cl�ssico e Latim Vulgar

Latim Cl�ssico e Latim Vulgar



LATIM CL�SSICO E LATIM VULGAR
ALINE SALOM�O
ANDERSON FONSECA
IDALICE GALV�O

RESUMO

O latim cl�ssico era o nome dado a variante do latim usado pelos antigos romanos naquela que � considerada a literatura latina. Ele era falado no imp�rio romano, na regi�o da Europa,Norte da �frica e Oriente M�dio.Diz-se Latim cl�ssico a L�ngua escrita cuja imagem est� perfeitamente configurada nas obras dos escritores latinos.Caracteriza-se pelo apuro do vocabul�rio, pela corre��o gramatical,pela eleg�ncia do estilo,numa palavra,por aquilo que C�cero chamava,com propriedade,a urbanistas.Era uma L�ngua artificial, r�gida, imota. Por isso mesmo que n�o refletia a vida trepidamente e mud�vel do povo, p�de permanecer, por tanto tempo, mais ou menos est�vel. A tradi��o liter�ria come�a em Roma no s�culo III a.C. com o aparecimento dos primeiros escritores: L�vio Andronico, Cneu N�vio, Enio. Antes, que havia era simples inscri��es de nulo valor liter�rio. O per�odo de ouro do latim cl�ssico � representado pela �poca de C�cero e de Augusto. � ent�o que aparecem os grandes artistas da prosa e do verso, que levam a L�ngua ao seu maior esplendor.
Palavras-chave: Latim cl�ssico. Literatura latina. L�ngua. Imp�rio Romano.

ABSTRACT

Classic Latin was the name dice the variant of Latin used by the old ones Roman in that that the Latin literature is considered. He was spoken in the Roman empire, in the area of Europa,Norte of Africa and East M�dio.Diz-if classic Latin the Language writing whose image is perfectly configured in the writers' works latinos.Caracteriza-if for the difficulty of the vocabulary, for the correction gramatical,pela elegance of the estilo,numa palavra,por that that C�cero chamava,com propriedade,a urbanistas.Era an artificial, rigid Language, imota. For that reason that it didn't reflect the life trepidamente and mud�vel of the people, it could stay, for so much time, stableer. The literary tradition begins in Rome in the century III B.C. with the first writers' aparecimento: L�vio Andronico, Cneu N�vio, Enio. Before, that there was it was simple registrations of null literary value. The period of gold of classic Latin is represented by C�cero's time and of Augusto. It is then that appear the great artists of the prose and of the verse, that take the Language to its largest splendor.
Word-key: Classic Latin. Latin literature. Language. Roman empire.
INTRODU��O

O Latim cl�ssico � o nome dado � variante do latim usada pelos antigos romanos, naquela �poca que era considerada a literatura latina "cl�ssica". O latim dividia-se em duas modalidades neste per�odo: O sermo cultus,ou seja,o latim culto e o sermo vulgaris ou latim vulgar; sendo que a primeira a modalidade era utilizada na urbe e geralmente por pessoas escolarizadas e o segundo era utilizado por camponeses,soldados e at� pelas camadas superiores mas no seio familiar.
O latim cl�ssico continuou a ser usada durante a chamada "Era de Prata" da literatura latina, que abrange os s�culos I e II d.c; seguiu-se imediatamente � Era de Prata. A literatura da Era de Prata foi tradicionalmente considerada inferior � Era de Ouro. O latim da Era de Prata tamb�m pode ser chamado de "p�s-augustal".
O latim vulgar se difere do latim cl�ssico por ter sido ao longo do tempo modificado pelos seus usu�rios, ou seja, ele era falado pela maioria da popula��o, os camponeses, os soldados, os comerciantes que atrav�s dos interc�mbios com outros povos conseguiram disseminar o latim vulgar que mais tarde veio a originar outras L�nguas neolatinas.

1 A HISTORICIDADE DO LATIM


O latim faz parte das l�nguas it�licas e seu alfabeto � baseado no alfabeto it�lico antigo, derivado do alfabeto grego. Entre os s�culos IX ou VIII a.C., n�o se sabe ao certo. O latim foi introduzido na pen�nsula It�lica pelos migrantes latinos, que passaram a fazer parte de uma regi�o que mais tarde veio a receber o nome de L�cio, em torno do rio Tibre a beira do mar mediterr�neo, onde a civiliza��o romana viria a desenvolver-se.
Nos primeiros anos de sua exist�ncia, o latim sofreu grande influ�ncia da l�ngua etrusca, proveniente do norte da It�lia e que n�o era indo-europ�ia. Ainda que a literatura romana sobrevivente fosse composta basicamente de obras em latim cl�ssico, a l�ngua falada no Imp�rio Romano do Ocidente era o latim vulgar, que se diferencia do latim cl�ssico em sua gram�tica, vocabul�rio e pron�ncia. Segundo COUTINHO (2005):

A principio, o que existia era simplesmente o latim. Depois,o idioma dos romanos se estiliza,transformando-se num instrumento liter�rio. Passa ent�o a apresentar dois aspectos que, com o correr do tempo, se tornam cada vez mais distintos: o cl�ssico e o vulgar. N�o eram duas L�nguas diferentes, mas dois aspectos da mesma L�ngua. Um surgiu do outro, como a arvore da semente. Essas duas modalidades do latim, a liter�ria e a popular, receberam dos romanos a denomina��o respectivamente de sermo urbanus e sermo vulgaris.
Diante da vis�o do autor vemos que segundo o autor no inicio o que existia era apenas o latim, ou seja, n�o existia praticamente outra L�ngua em que pudesse se destacar naquela �poca, as outras L�nguas que posteriormente iriam se derivar do latim a L�ngua m�e.
O latim manteve-se por muito tempo como a l�ngua jur�dica e governamental do Imp�rio Romano, mas com o tempo o grego passou a predominar entre a elite culta, j� que grande parte da literatura e da filosofia estudada pela classe alta romana havia sido produzida por autores gregos, em geral atenienses. Na metade oriental do Imp�rio, que viria a tornar-se o Imp�rio Bizantino, o grego terminou por suplantar o latim como idioma governamental, e era a l�ngua franca da maioria dos cidad�os orientais, de todas as classes.
O latim apresenta varia��es conforme o per�odo hist�rico que se examina: Pr�-cl�ssico, do s�culo VII a.C. ao s�culo II a.C.. As inscri��es mais antigas procedem do s�culo VII a.C. Nos s�culos III e II a.C. a literatura faz sua apari��o, sob influ�ncia grega (Plauto, Ter�ncio). Cl�ssico, do s�culo II a.C. ao s�culo II d.C. A idade dourada da literatura latina. Latim vulgar, incluindo o per�odo patr�stico, do s�culo II ao V, inclusive a Vulgata de S�o Jer�nimo e as obras de Santo Agostinho. Per�odo medieval, do s�culo VI ao s�culo XIV; surgem as l�nguas rom�nicas. Per�odo renascentista, do s�culo XIV ao XVII. Neolatim (ou latim cient�fico), do s�culo XVII ao final do s�culo XIX.
Percebe assim que o latim passou por v�rias etapas ou per�odos, por�m essas transforma��es n�o deixaram com que o latim continuasse a fornecer um repert�rio de termos para muitos campos sem�nticos, especialmente culturais e t�cnicos, para que viesse ocorrer na medida em o tempo foi passando uma ampla variedade de l�nguas. � importante ressaltar que o latim por ser uma L�ngua viva estava sujeito a constantes modifica��es do tempo, por�m o latim por muito tempo foi considerada a l�ngua do imp�rio, conforme citado por OLIVEIRA (1994):
O latim era o idioma oficial do Imp�rio Romano. Como toda e qualquer L�ngua, compreendia uma modalidade cl�ssica, falada e, sobretudo escrita pelas classes sociais mais elevadas, bastante uniforme em fun��o da influ�ncia estabilizante do ensino e da cultura e uma modalidade popular, despreocupada e espont�nea, chamada latim vulgar.

Podemos notar nesta afirma��o que na l�ngua latina, existem diferen�as entre classes mais elevadas e menos elevadas; notamos isso atrav�s do idioma, que era falado apenas por uma classe elitizada, o que fica claro que apenas a aristocracia era quem utilizava o latim cl�ssico. J� o latim vulgar era utilizado pela camada popular romana da �poca.


2 O LATIM VULGAR

Considerando que o latim pode ser dividido entre latim vulgar e latim cl�ssico, partindo deste ponto de vista, veremos que o primeiro era falado pelas camadas populares do imp�rio romano, ou seja, era falado pela maioria das pessoas da �poca. Era esse latim chamado de vulgar que os soldados, colonos e funcion�rios romanos levaram para as regi�es conquistadas e, sob o influxo de m�ltiplos fatores, diversificou-se com o tempo nas chamadas L�nguas rom�nicas. Segundo COUTINHO (2005):

Chama-se de latim vulgar o latim falado pelas classes inferiores da sociedade romana inicialmente e depois de todo o imp�rio romano. Nestas classes estava compreendida a imensa multid�o das pessoas incultas que eram de todo indiferentes �s cria��es do esp�rito, que n�o tinham preocupa��es art�sticas ou liter�rias, que encaravam a vida pelo lado pr�tico, objetivamente.


Diante disso pode-se observar que o latim vulgar era falado pela maioria da popula��o, ou seja, pelos camponeses, soldados, comerciantes, haja vista, esses terem papel importante quanto a dissemina��o do latim vulgar, pois, havia o interc�mbio ling��stico com os povos rec�m conquistados pelo imp�rio romano. Quem falava esse latim vulgar? Conforme OLIVEIRA (1994):

Roma tinha a voca��o inata de conquista e chegou a ocupar territ�rios em toda a Europa (inclusive a Inglaterra), norte da �frica e �sia. Esses territ�rios eram invadidos por soldados que falavam o latim vulgar. Ap�s a conquista, comerciantes e colonos romanos instalavam-se nessas regi�es e intensificavam o interc�mbio ling��stico com os povos rec�m-conquistados.

Mediante essas informa��es podemos notar que o latim vulgar por ser falado pela maioria da popula��o, ou seja, os colonos, camponeses e soldados. Acabou de certa forma sendo imposto e aceito com relativa facilidade n�o s� porque era uma L�ngua mais evolu�da que a dos povos vencidos, mas, sobretudo por ser a L�ngua dos vencedores.
No estudo do latim vulgar salientemos a import�ncia de obras de autores em decad�ncia romana, sobretudo daqueles que visam um objetivo superior sem a preocupa��o gramatical e do estilo. Neste n�mero est�o inclu�dos os escritores crist�os.

3 LATI M CL�SSICO
O latim cl�ssico era falado no imp�rio romano, na regi�o da Europa, norte da �frica e no oriente m�dio. O latim cl�ssico era gramaticalizado; usado pelas pessoas cultas da �poca, era falado e escrito. Esse latim era praticado por uma pequena elite, era gramaticalizado, usado pelas pessoas cultas, era falado e escrito. Segundo COUTINHO (2005):
Diz-se latim cl�ssico a L�ngua escrita, cuja imagem est� perfeitamente configurada nas obras dos escritores latinos. Caracteriza-se pelo apuro do vocabul�rio, pela corre��o gramatical, pela eleg�ncia do estilo, numa palavra, por aquilo que C�cero chamava, com propriedade, a urbanista.
Nessa modalidade do latim, ou seja, o cl�ssico, seu uso perdurou por toda a chamada Era de Ouro e tamb�m na chamada Era de Prata da literatura latina. Na Era de ouro destaca-se a poesia e a prosa.



3.1 AUTORES DA POESIA

Considera-se que primeiro poeta da Era de Ouro seja Lucr�cio, autor de um longo poema filos�fico descrevendo o epicurismo, Sobre a Natureza das Coisas. Catulo, que escreveu posteriormente, foi um pioneiro na naturaliza��o das formas l�ricas gregas para o latim. Sua poesia era pessoal, por vezes er�tica, brincalhona, e, freq�entemente, ofensiva. Escrevia exclusivamente em m�tricas gregas, e esta pros�dia grega continuaria a ter uma influ�ncia acentuada no estilo e na sintaxe da poesia latina at� que o surgimento do cristianismo trouxesse consigo um tipo diferente de hin�dia
As tend�ncias helenizantes da Era de Ouro do latim atingiram seu �pice com Virg�lio, cuja Eneida foi um poema �pico escrito nos moldes de Homero. Tend�ncias similares podem ser percebidas em Hor�cio, cujas odes e s�tiras basearam-se em exemplos da antologia grega e que usavam quase todos os formatos fixos da pros�dia grega no latim. Ov�dio da mesma maneira, escreveu poemas longos e estudados sobre temas mitol�gicos, bem como pe�as semi-sat�ricas, como A Arte de Amar (Ars Amatoria). Tibulo e Prop�rcio tamb�m escreveram poemas que foram modelados a partir de antecedentes gregos.

3.2 AUTORES DA PROSA

Na prosa, o latim da Era de Ouro � exemplificado por J�lio C�sar, cujos Coment�rio sobre as Guerras G�licas. Mostram um estilo lac�nico, preciso, militar; e por Marco T�lio C�cero, um pol�tico e advogado praticante, cujos argumentos judiciais e discursos pol�ticos, especialmente as Ora��es Catilinas, foram considerados por s�culos a fio como os melhores modelos de prosa latina. C�cero tamb�m escreveu diversas cartas que sobreviveram aos dias de hoje, e alguns tratados filos�ficos nos quais apresenta a sua vers�o do estoicismo.
Na Era de Prata nos iremos ter os seguintes autores e suas respectivas obras: Pl�nio, o Velho, num retrato do s�culo XIX (nenhuma ilustra��o contempor�nea chegou aos dias de hoje).S�neca,o jovem,Pl�nio,o jovem, que inclusive se destacou por essa obra ter servido de inspira��o �s gera��es posteriores,especialmente durante o Renascimento.E outros autores que fizeram parte da chamada Era de prata.


4 INFLU�NCIA DO LATIM PARA O PORTUGU�S



A L�ngua portuguesa representa uma continua��o hist�rica do latim, sendo que foi do latim vulgar que veio a originar o nosso Portugu�s, sendo este pertencente ao grupo das chamadas L�nguas neolatinas ou rom�nicas do qual fazem parte n�o s� o portugu�s, mas tamb�m o espanhol, o catal�o, o Franc�s, o proven�al, o italiano entre outros. Conforme citado por Oliveira (1994)
Como todas as L�nguas neolatinas, o portugu�s originou-se do latim vulgar levado, por volta de 197 a.C, a pen�nsula Ib�rica pelos soldados romanos.
O latim n�o influenciou muito na fala, mais h� ainda resqu�cios dessa modalidade em ocasi�es como a exemplo a igreja cat�lica que ainda utiliza em boa parte de suas missas ministradas em latim. Quanto � escrita ainda h� uma forte influ�ncia em nossos dias vejamos algumas dessas influ�ncias na escrita do Portugu�s. Palavras como: focus que � escrito no latim vulgar, transformou-se na palavra fogo no Portugu�s; caballus no latim vulgar transformou-se na palavra cavalo do portugu�s; palavras tamb�m como bucca, grande, entre outras se transformaram respectivamente no nosso vocabul�rio nas palavras boca e grande. Os dom�nios atuais da l�ngua portuguesa s�o:
1. Portugu�s Continental: falado em Portugal.
2. Portugu�s insulano: falado nas ilhas europ�ias da Madeira e dos A�ores.
3. Portugu�s ultramarino:
a- Do Brasil.
b- Indo-portugu�s: com os dialetos de Dam�o, Diu, Goa e do Sri-Lanka (antigo Ceil�o).
c- Crioulo de Macau.
d- Malaio-portugu�s: com os dialetos de Java, Malaca e Cingapura.
e- Portugu�s de Timor (Oceania).
f- Crioulo do Cabo Verde.
g- Crioulo da Guin�.
h- Portugu�s de Angola, Mo�ambique, Zanzibar, Momba�a e Melinde.




5 O LATIM NOS DIAS ATUAIS


A nossa l�ngua portuguesa, se originou do latim. � representada em todos os continentes do planeta terra. Pois, a l�ngua latina veio desempenhar papel hist�rico na civiliza��o do ocidente, pelo povo que dela se utilizava; pois, j� nos dias de hoje � utilizada em celebra��es religiosas, ministradas nas igrejas cat�licas, que ainda conserva a l�ngua mater que deu-se ao nosso idioma atual, o portugu�s.
Com a grande expans�o da globaliza��o, a l�ngua latina foi ficando no ostracismo, ou seja, quase que esquecida, e hoje, n�o � ouvida com frequ�ncia, pois, desmembrou-se para outros idiomas, como: italiano, franc�s, portugu�s, espanhol, romeno, e outros idiomas; mas podemos ressaltar que o latim deixou um grande legado para os pa�ses de sangue latino, e que possui o latim como idioma materno.
O ponto de partida do latim origina-se na Pen�nsula Ib�rica, que era falado pelos soldados romanos da �poca; quando esses soldados chegavam a algum territ�rio, encontravam uma l�ngua natural (divergentes em cada regi�o), essas l�nguas passaram a ser utilizadas de forma latinizada, ou seja, com os tra�os culturais latinos, o que influenciou a nossa atual cultura tamb�m.



CONSIDERA��ES FINAIS



Diante deste estudo comparativo entre o latim cl�ssico e o latim vulgar podemos notar que n�o se trata de L�nguas distintas, ou seja, o que aconteceu foi que com o passar do tempo a L�ngua oficial do imp�rio Romano, ou seja, o Latim dividiu-se entre latim cl�ssico e latim vulgar, sendo que o primeiro era falado pela elite romana uma modalidade totalmente diferente daquela falada pela maioria da popula��o que mais tarde veio a se chamar de latim vulgar por se diferenciar do primeiro na fala e na escrita.


REFER�NCIAS

COUTINHO. Ismael de Lima. Gram�tica hist�rica. Ed. ao livro t�cnico: Rio de janeiro, 2005, 360 p.
CUNHA Celso e CINTRA Lindley. Nova gram�tica do Portugu�s Contempor�neo. 5� ed. Rio de Janeiro: Lexicon, 2008.
OLIVEIRA. A. T. P. de. Manual compacto de reda��o e estilo. Teoria e pratica. 2� Ed. S�o Paulo: Ridel, 1994

Autor: Idalice Galv�o


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