Jornal Hoje | Jornal Hoje | memoriaglobo

Por Memória Globo

Apresentado por César Tralli, o Jornal Hoje é um telejornal com linguagem leve e informal, que leva ao telespectador as principais notícias do Brasil e do mundo, na hora do almoço. O JH vai ao ar de segunda a sábado, entre 13h25 e 15h, diretamente de um estúdio em São Paulo.

A partir de depoimentos de quem fez e quem faz, o Memória Globo conta a história do Jornal Hoje

A partir de depoimentos de quem fez e quem faz, o Memória Globo conta a história do Jornal Hoje

Quando o telejornal foi criado, em 1971, o objetivo era ser uma revista eletrônica voltada para o público feminino. A edição de sábado se tornou muito popular na primeira década, por seu tom experimental, com ênfase em matérias de cultura e comportamento, seções caras ao telejornal até hoje. A jornalista Sandra Annenberg foi a apresentadora que mais tempo ficou na bancada do telejornal: foram 16 anos ininterruptos.

Editor-chefe: Claudio Marques | Editor-executivo: Mauricio Setubal | Apresentador: César Tralli | Período: 21/04/1971 – NO AR | Dia e horário: de segunda a sábado, às 13h25

ESTREIA: o Hoje estreou em 21 de abril de 1971, exibido apenas para o Rio de Janeiro.

DE REVISTA A NOTÍCIA: “Pensado na mulher – o grande alicerce da sociedade de consumo – a TV brasileira criou o jornal feminino, programa que informa sobre qualquer assunto, num tom informal e, geralmente, apresentado por mulheres bonitas. O resultado foi que nem só prendadas donas de casa passara a assistir a esses programas e, hoje em dia, um público de todas as idades, sexo e classes acompanha as novidades de um jornal feminino.” Texto extraído da matéria do Jornal O Globo – 28/01/1973

ENTREVISTAS: uma das marcas do Jornal Hoje de sábado eram as entrevistas com figuras públicas.

O Jornal Hoje nasceu como uma revista, mas, desde o nome, sempre foi um jornal, um noticiário muito quente, muito forte. Hoje, mais do que nunca
— Claudio Marques | editor-chefe do JH

APRESENTADORES

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Jornal Hoje: apresentadores

ESTREIA E PRIMEIROS ANOS

“Muito boa tarde.  Hoje é um dia especial.  Estamos iniciando um novo espaço informativo”. Assim Luís Jatobá abria o JH do dia 21 de abril de 1971, ao lado de Léo Batista. Editado por Sílvio Júlio Nassar, o Hoje estreou como um noticiário local, de meia hora de duração, exibido somente para o Rio de Janeiro. O alvo era o público feminino.

EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO

Depoimento - Léo Batista: Estreia do Jornal Hoje (1971)

Depoimento - Léo Batista: Estreia do Jornal Hoje (1971)

O Hoje ia ao ar de segunda a sexta, às 13h, com formato de revista eletrônica, combinando o noticiário – ancorado principalmente nos acontecimentos da manhã – a uma grande variedade de assuntos culturais, com reportagens sobre arte, espetáculos e entrevistas. O jornalista Berto Filho era o responsável pelo noticiário internacional. Uma seção de serviço e utilidade pública, apresentada por Sônia Maria, informava os problemas e necessidades locais.

Nelson Motta produzia e apresentava um quadro com as novidades e tendências da música, e Lígia Maria editava uma seção dedicada à arte e à moda. Em entrevista ao Memória Globo, o jornalista Léo Batista contou como foi a preparação e apresentação da primeira edição do telejornal:

“A primeira edição foi transmitida em 21 de abril de 1971, tendo à frente eu e o Luís Jatobá. De lá para cá, o programa mudou bastante. No começo, era uma mistura de revista com informação. Resolveram trazer o Luis Jatobá, porque era um talento, uma voz lindíssima, o locutor do Metro Jornal. Eu estava na bancada, e começou a transmissão: ‘A Rede Globo apresenta o Jornal Hoje‘. O Jatobá entrou: ‘Muito boa tarde. Hoje é um dia especial. Estamos iniciando um novo espaço informativo’.” Léo Batista | então apresentador do JH

TRANSMISSÃO NACIONAL

A partir do dia 3 de junho de 1974, o Hoje passou a ser transmitido para todo o país, com a participação de repórteres das praças de Belo Horizonte, São Paulo, Brasília e Recife. Fernanda Marinho assumiu o cargo de editora-chefe. O telejornal ganhou também uma edição nas tardes de sábado, em que cada praça tinha 16 minutos para apresentar matérias locais especiais.

Em maio de 1975, o Hoje de São Paulo era apresentado por Sérgio Roberto e Theresa Corbett, com edição de Neusa Rocha, Paulo Leite e Luiza Rodrigues. A chefia de reportagem era de Laerte Mangine e a direção de TV, de Antônio Romeu. O editor responsável era Hélio Oliveira e o diretor responsável, Paulo Mário Mansur.

Em Brasília, apresentação de Maria Luísa e Antônio Lúcio, editado por Wellington José Monteiro Fonseca e Leila Gebrim. Em Recife, os apresentadores eram Maria Anunciada e Glauber Milach. A edição era de Jodeval Duarte, com direção de imagens de Jobson de Oliveira. As reportagens eram de Isabel Salles e J. Alcides, e o diretor responsável era Edson Rubi.

Em Belo Horizonte, a equipe do Hoje era formada por Walfrido Degramond (editor regional), Jackson Neves Carvalho (editor de arte), Afonso Melo (editor de notícias), Orlando Barros e Elizabeth Lima (editores), Tarcísio Gomes (diretor de TV), Celene Araújo e Gilson Humberto (apresentadores) e Estáquio Trindade Neto (editor responsável).

Márcia Mendes, Scarlet Moon, Big Boy e Maria Raja Gabaglia, na bancada do Jornal Hoje, 1972. — Foto: Arquivo/Agência O Globo

No Rio de Janeiro, os apresentadores eram Sônia Maria, Berto Filho, Ligia Maria e Márcia Mendes. Nelson Motta, Big Boy, Luciano do Valle e Paula Saldanha apresentavam blocos e colunas. Theresa Walcacer era a editora-chefe. Margareth Cunha, Armando Augusto e Maria D’Ajuda eram editores. Roberto Simões, Clarice Menezes e Calicut respondiam pela arte. Mauro Costa e Márcio Chalita eram chefes de reportagem. Fernando de Athayde era diretor de TV; Sílvio Júlio, supervisor; e Armando Nogueira era o diretor responsável.

Em 1977, a apresentação do Jornal Hoje era feita por Berto Filho, enquanto Sônia Maria e Leda Nagle apresentavam os blocos locais. A editora-chefe era Célia Maria Ladeira.

A partir de 1979, o Hoje passou a investir na sua audiência majoritária: o público jovem feminino. Um trio de jornalistas, formado por Ligia Maria, Márcia Mendes e Sônia Maria comandava o telejornal, e Marisa Raja Gabaglia fazia as entrevistas de estúdio. A linha editorial do telejornal, que tinha Célia Maria Ladeira como editora-chefe, apostava na informalidade e nas inovações, com mudanças na estrutura e criação de novas seções, como Defesa do Consumidor.

TRANSFORMAÇÕES

Em sua primeira década no ar, o Jornal Hoje se consolidou como um telejornal inovador, de público feminino e bastante enfoque em temas culturais e de comportamento. Em 1981, Chico Santa Rita assumiu o cargo de editor-chefe do Hoje, com a missão de mudar o perfil do programa e torná-lo mais noticioso, uma espécie de “Jornal Nacional do horário do almoço”, com espaço para comportamento, artes e espetáculos.

O telejornal investiu no hard news, e os repórteres ganharam mais destaque em matérias especiais. Os apresentadores Carlos Campbell, de Brasília, e Sérgio Roberto, de São Paulo, entravam ao vivo. A equipe de produção definia as pautas, os assuntos que mereciam reportagens especiais e faziam uma “ronda nacional” pelas praças para selecionar matérias para o terceiro bloco. O Hoje também ganhou novos quadros e colunas.

Lígia Maria e Sônia Maria eram as apresentadoras, ao lado de Leda Nagle e Berto Filho. Pedro Bial editava o bloco cultural, e Leda Nagle cobria as opções de arte e lazer. O último bloco era local e divulgava a agenda com os shows e as atrações da cidade. Em 1982, Fabbio Perez tornou-se editor-chefe do Jornal Hoje, permanecendo no cargo até 1985, quando foi substituído pela jornalista Vera Íris Paternostro. Em 1983, Berto Filho saiu do JH para assumir a apresentação do RJTV.

Matéria do Jornal O Globo, 28/01/1973

GALERIA DE FOTOS: JORNAL HOJE

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Jornal Hoje

A bancada nos anos 1990

Em 1989, Leila Cordeiro e Márcia Peltier assumiram a apresentação do Hoje, mas logo Marcos Hummel assume no lugar de Leila.

Entre 1987 e 1989, passaram pela editoria-chefe do Hoje os jornalistas Carlos Henrique Schroder, Marcelo Matte e Carlos Peixoto.

O Hoje deixou de ser exibido em São Paulo durante quatro anos, por conta da criação do São Paulo Já, em 1990. O telejornal era editado e apresentado por Carlos Nascimento e se dedicava exclusivamente à cobertura do noticiário paulista a partir do trabalho em conjunto entre emissoras afiliadas do interior e da capital do estado.

ATUALIDADE E PÚBLICO FEMININO

Em 1991, o editor-chefe era o jornalista Edson Ribeiro, e a principal diretriz do Hoje era a de destinar 90% do noticiário à atualidade, com o máximo de entradas ao vivo dos repórteres. A proposta de variedade do telejornal, no entanto, foi mantida. Márcia Peltier e Valéria Monteiro passaram a dividir a apresentação do telejornal.

Em 1991, Cristina Franco estreou o quadro Você, no qual especialistas em estética davam informações e dicas sobre beleza. Maurício Kubrusly apresentava um bloco cultural, sugerindo dicas de espetáculos e lançamentos no cinema e teatro. A correspondente da Globo em Londres, Beth Lima, fazia entrevistas com personalidades de diversos países, dando continuidade também à coluna Ponto de Vista.

Augusto Xavier e Cláudia Cruz tornaram-se apresentadores do Hoje em 1992. A Central Globo de Jornalismo tinha planos de produzir um programa voltado para o público feminino nos moldes do antigo TV Mulher (1980). O projeto não foi adiante e decidiu-se aproveitar os estudos e as pesquisas em outro programa. O Hoje parecia o mais adequado pela identificação com aquele tipo de público e o horário de exibição.

William Bonner e Cristina Ranzolin na bancada do Jornal Hoje. — Foto: Arley Alves/Globo

Edson Ribeiro e William Bonner assumiram os cargos de editores-chefes em 1993. Bonner também virou apresentador do telejornal, ao lado de Cristina Ranzolin. O novo formato foi um sucesso e, em abril de 1994, com mudanças no cenário e na abertura, o Hoje voltou a ser transmitido também para São Paulo. O telejornal investiu em temas que atendiam aos interesses de um público formado por mulheres e jovens: educação infantil, pedagogia, psicologia de adolescentes, saúde e economia doméstica, entre outros assuntos.

Miriam Leitão e Fátima Bernardes na bancada do Jornal Hoje. — Foto: Arley Alves/Globo

Em 1996, Fátima Bernardes tornou-se apresentadora e editora-chefe do Hoje, função que exerceu durante um ano. Nessa época, Regina Martelli marcou sua estreia como comentarista de moda – pouco tempo depois, foi convidada para ser consultora de moda do jornalismo da rede –, e Miriam Leitão estreou como comentarista de economia do telejornal. Em 1997, Mônica Waldvogel assumiu a apresentação, sendo eventualmente substituída por Renata Vasconcellos, aos sábados.

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Em 1998, Sandra Annenberg se tornou apresentadora e editora-executiva do Jornal Hoje. Ao Memória Globo, ela lembra que foi fácil se adaptar à linguagem leve do telejornal:

“O Jornal Hoje me desenvolveu essa vontade de chegar perto do telespectador. Trabalhávamos muito com matérias de comportamento, aproximando o público da notícia”.
— Sandra Annenberg | então apresentadora do JH
Em depoimento exclusivo ao Memória Globo, Sandra Annenberg conta como foi sua estreia na bancada do JH.

Em depoimento exclusivo ao Memória Globo, Sandra Annenberg conta como foi sua estreia na bancada do JH.

No ano seguinte, com a transferência da produção do Hoje para São Paulo, o jornalista Carlos Nascimento, que apresentava o Bom Dia São Paulo, assumiu a bancada do telejornal ao lado de Sandra Annenberg. Ele também se tornou editor-chefe, durante dois anos. Nesse período, o telejornal assumiu caráter mais noticioso, com perfil editorial bem diferente daquele reforçado durante os últimos anos.

Carlos Nascimento na bancada do Jornal Hoje. — Foto: Zé Paulo Cardeal/Globo

MUDANÇAS NOS ANOS 2000

Em 2000, Sandra Annenberg assumiu o posto de correspondente internacional e coordenadora do escritório da Globo em Londres. Carlos Nascimento ficou como único apresentador do JH até o ano seguinte, quando ganhou a companhia de Carla Vilhena. Até 2001, o Hoje era o noticiário de rede que exibia o maior número de entradas ao vivo de várias partes do Brasil. O jornalista Carlos Monforte chegou a ser coordenador e apresentador do Hoje em Brasília, onde trabalhou com dois editores e dois repórteres, até voltar ao Jornal da Globo cerca de seis meses após essa experiência.

Carlos Nascimento e Carla Vilhena na bancada do Jornal Hoje, 2007. — Foto: Zé Paulo Cardeal/Globo

30 ANOS NO AR

O Jornal Hoje comemorou 30 anos no ar em abril de 2001. O aniversário marcou uma reformulação no conceito do telejornal. A ideia era que o Hoje deixasse de lado o tom grave e o caráter mais noticioso, que vinha apresentando desde que passou a anteceder o Mais Você, em 1999, e voltasse a ser um programa informal e com maior interação entre repórteres e apresentadores.

O novo Hoje passou a ser exibido diretamente da redação. Além de discutir os temas do dia, o telejornal voltou a dar destaque às matérias de comportamento dirigidas aos adolescentes e ao público feminino. Havia também a preocupação de se fazer do Hoje um programa representativo do Brasil. A participação das outras praças era fundamental nesse sentido.

Em julho, Carlos Nascimento passou as atribuições de editor-chefe a Marco Antônio Rodrigues e manteve-se apenas como apresentador, ao lado de Carla Vilhena. Mariana Godoy passou a apresentar as edições de sábado.

Mariana Godoy. — Foto: R. Marques/Globo

RETORNO DE SANDRA ANNENBERG

Sandra Annenberg retornou ao telejornal, dividindo a apresentação com Carlos Nascimento, no início de 2003. Aos sábados, Mariana Godoy, Carla Vilhena e, eventualmente, Priscila Brandão, apresentavam o telejornal.

O Hoje adotou novamente uma linguagem coloquial para recuperar a vocação de “telejornal-revista”, com destaque para entrevistas especiais (gravadas e ao vivo), temas de comportamento e reportagens sobre arte e cultura em todo o Brasil.

Entre as reportagens exibidas estavam as séries Ser Mãe É, em que foram entrevistadas personalidades como Elba Ramalho; O Primeiro Beijo, sobre namoro na adolescência; e uma matéria sobre a viagem de três amigas pela Amazônia para ensinar as crianças a ler.

Evaristo Costa Sandra Annenberg na bancada do Jornal Hoje, 2007. — Foto: Zé Paulo Cardeal/Globo

ENTRADA DE EVARISTO COSTA

Em fevereiro de 2004, Evaristo Costa se tornou o novo par de Sandra Annenberg na apresentação do telejornal, quando Carlos Nascimento deixou a Globo. Evaristo levou para o Jornal Hoje o diferencial de sair da bancada para acompanhar de perto eventos regionais. Foi o caso da matéria sobre a Oktoberfest, em Blumenau, Santa Catarina, que foi ao ar em outubro de 2008, e da série de reportagens sobre as festas juninas no interior do Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará, exibida em junho de 2010.

Em depoimento exclusivo ao Memória Globo, Evaristo Costa conta como foi sua trajetória no telejornal, desde a apresentação da previsão do tempo até a estreia na bancada.

Em depoimento exclusivo ao Memória Globo, Evaristo Costa conta como foi sua trajetória no telejornal, desde a apresentação da previsão do tempo até a estreia na bancada.

O quadro de colunistas do jornal sofreu uma alteração em maio de 2005, quando o jornalista de política Franklin Martins, que fazia comentários sobre as notícias e bastidores de Brasília, deixou a Globo. Nesse ano, a jornalista Teresa Garcia assumiu o cargo de editora-chefe.

Em 21 de abril de 2006, para comemorar os 35 anos no ar, o Jornal Hoje estreou cenário novo. O noticiário também contou com novos quadros que abordavam as relações no mercado de trabalho, comportamento, cultura, além de bate-papos com personalidades.

Anos 2010: renovação

Em abril de 2015, o então editor-chefe adjunto do Jornal Nacional, Luiz Fernando Ávila, assumiu como editor-chefe do Jornal Hoje. Teresa Garcia, que ocupava o posto, se tornou chefe de redação da Editoria Rio. Na nova gestão, investiu-se em um formato mais noticioso, reduzindo quadros e séries. Ávila ficou no cargo até novembro de 2018, quando foi substituído por Claudio Marques, até então editor-executivo do Jornal da Globo: “O Jornal Hoje precisa fazer jus ao nome. Tem que ser um jornal do dia, de hoje mesmo. Ele tem que nascer, se criar e ir para o ar com a cara do noticiário. E isso tudo na metade do dia. É um desafio gigantesco. Esse já foi o jornal que eu encontrei. Eu cheguei com a incumbência de consolidar esse formato: muita notícia ao vivo, muitos repórteres de praça”.

Sandra deixa o JH | Maju assume a bancada

Sandra Annenberg se despede da bancada do Jornal Hoje, 13/09/2019

Sandra Annenberg se despede da bancada do Jornal Hoje, 13/09/2019

No dia 27 de julho de 2017, o apresentador Evaristo Costa deixou a bancada do JH, sendo substituído pelo jornalista Dony de Nuccio, até então âncora do Jornal das Dez, da GloboNews. O novo apresentador estreou no dia 7 de agosto e acompanhou Sandra Annenberg até 1º agosto de agosto de 2019, quando deixou a empresa. Pouco depois, seria a vez de Sandra alçar novos voos.

No dia 09 de agosto de 2019, a Globo anunciou a saída de Sandra Annenberg do JH, a partir do mês seguinte. A jornalista passaria a dividir com Glória Maria o comando do Globo Repórter, após o anúncio da aposentadoria de Sérgio Chapelin.

Maria Júlia Coutinho estreou no dia 30 de setembro como apresentadora titular do Jornal Hoje. Desde 2013 como protagonista da previsão do tempo de diversos jornais da Globo, incluindo o Jornal Nacional, Maju já tinha passado pela bancada do JH como plantonista, aos sábados.

Maju Coutinho apresenta o Jornal Hoje, 2019. — Foto: Frederico Rozário/Globo

“Tenho um carinho imenso pelo JH, que marcou minha estreia na bancada, nos rodízios de plantonistas. É uma honra estar nesse jornal vibrante, que vai ao ar no meio do dia, quando tudo está acontecendo. É pura adrenalina”.
— Maria Júlia Coutinho | apresentadora do JH

Em 30 de outubro de 2021, César Tralli passou a comandar, oficialmente, o Jornal Hoje, no lugar de Maju Coutinho, que assumiu o desafio de apresentar o Fantástico ao lado de Poliana Abritta a partir de 21 de novembro do mesmo ano.

César Tralli assume o ‘Jornal Hoje’ a partir de 30 de outubro de 2021 — Foto: Globo/Marcos Rosa

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