O Portal da Hist�ria - Cronologia da Inglaterra no s�c. XVII

 

CRONOLOGIA DE INGLATERRA NO S�CULO XVII

 

Execu��o de Carlos I
Execu��o p�blica de Carlos I, em Londres

 

A INGLATERRA DURANTE A DINASTIA STUART,
E A VIDA DO FIL�SOFO THOMAS HOBBES.

 

1603 - 1649. Uni�o pessoal entre a Inglaterra e a Esc�cia.

1603 -1625. Reinado de Jaime I (Jaime VI na Esc�cia) filho de Maria Stuart. Educado no Calvinismo, Jaime I, tentou impor a ideia do direito divino dos reis e dos bispos. Os efeitos da Reforma fizeram-se sentir em Inglaterra de uma forma peculiar, devido ao particularismo do corte com o Papado, tendo os problemas religiosos sido confundidos com problemas pol�ticos e constitucionais.

Os dois primeiros monarcas Stuart e o Parlamento, no seu confronto permanente tentaram modificar as tradi��es pol�ticas medievais, a coroa promovendo o absolutismo r�gio, o parlamento o governo de uma oligarquia de grandes aristocratas e grandes mercadores londrinos. S� no fim da luta, em finais dos anos 40 do s�culo, � que apareceram propostas religiosas radicais e ideais democr�ticos nalguns grupos minorit�rios.

1603. Thomas Hobbes � admitido no col�gio �Magdalen Hall� da Universidade de Oxford, onde estuda filosofia escol�stica com pouco entusiasmo, mas sendo bom aluno em L�gica.

1603, 24 de Mar�o de. Jaime I foi proclamado rei, tendo entrado em Londres em 7 de Maio, e sido coroado em 25 de Julho. Apresenta��o da Peti��o milenar, assinado por 800 pessoas (e por isso cerca de 1.000) logo a seguir, pedindo a reforma de v�rios abusos. S�o desmascaradas duas conjuras, uma para destronar o rei, outra para o aprisionar.

1604, Janeiro de. Confer�ncia de Hampton Court, entre os bispos anglicanos e os representantes dos Puritanos, com Jaime I a presidir. O Puritanos n�o conseguiram nenhuma liberaliza��o dos regulamentos da Igreja anglicana. O rei emite uma proclama��o afirmando a manuten��o da Lei da Uniformidade, e de outras contra os jesu�tas e os padres seminaristas. Conflito entre a Coroa e o Parlamento devido a uma elei��o muito disputada.

1604, 19 de Mar�o de - 1611, 9 de Fevereiro de. Primeiro Parlamento de Jaime I, O plano de Jaime I para uma uni�o de facto entre a Inglaterra e a Esc�cia � mal recebido. Nomea��o de uma comiss�o para estudar o assunto.

Uma �Convoca��o� - tribunal eclesi�stico - adopta novos c�nones, t�o duros para os Puritanos que 300 cl�rigos se recusam a aceit�-los.

1604, 24 de Outubro. Paz com a Espanha. Jaime � proclamado Rei da Gr�-Bretanha, Fran�a e Irlanda. Muitas pessoas que recusam aceitar o rito anglicano s�o punidas.

1605, 5 de Novembro de. Conspira��o da P�lvora. Tendo tido origem em 1604, depois da expuls�o dos padres cat�licos, a conjura tenta destruir o Parlamento por meio da explos�o de 36 barris de p�lvora. Guy Fawkes, um cat�lico, foi preso no dia anterior � reuni�o do Parlamento, julgado e executado com os outros conspiradores no princ�pio de 1606.

1606. Leis penais contra os cat�licos (�papistas�). Peste em Londres. A Igreja Episcopal (a igreja anglicana fora de Inglaterra) � restaurada na Esc�cia. Jaime I defende de novo a Uni�o da Inglaterra e da Esc�cia, mas em v�o.

Imposi��es. Sendo os impostos doados ao rei, como de costume no come�o de cada reinado, insuficientes para as suas despesas, Jaime I cria novos sem autoriza��o do parlamento. Num processo judicial por recusa de pagamento das novas imposi��es, o Tribunal do Tesouro (�Court of Exchequer�) decide em favor do rei.

1608. Thomas Hobbes termina o curso em Oxford com o grau de bacharel, tornando-se tutor do futuro Conde de Devonshire.

1610. O Grande Contrato: em troca do fim de v�rios privil�gios feudais, o rei quer receber um rendimento anual fixo. O acordo n�o se realiza devido ao problema das imposi��es. 

Na sua primeira viagem na Europa continental, Thomas Hobbes descobre que a Escol�stica est� a perder a sua influ�ncia, o que o faz regressar a Inglaterra e a dedicar-se aos estudos cl�ssicos. Neste per�odo, encontra-se v�rias vezes com Francis Bacon.

1611, 9 de Fevereiro de. O parlamento � dissolvido.

1611. Planta��o do Ulster.

1611. A tradu��o da B�blia para ingl�s, autorizada pelo rei em 1604, � conclu�da.

1614, 5 de Abril a 7 de Junho de. Segundo parlamento de Jaime I. O tempo � gasto em discuss�es com a coroa sobre as imposi��es. � dissolvido sem ter votado as conclus�es.

1615. Reabertura das negocia��es para o casamento do filho do rei com uma princesa espanhola, come�adas em 1611. A aceita��o da religi�o, cat�lica, da princesa � oposta por membros da magistratura. Ascens�o de George Villiers, que se torna o favorito do rei, sendo feito sucessivamente visconde Villiers, conde, marqu�s e duque de Buckingham.

1617. Sir Walter Raleigh, � libertado, saindo da Torre de Londres onde estava preso, e autorizado a viajar para o Orinoco, na Guiana, onde pensava descobrir uma mina de ouro. N�o a descobrindo, destr�i uma povoa��o espanhola ao longo do rio. No seu regresso a Inglaterra, no ano seguinte, � executado como repara��o � Espanha, com base numa condena��o � morte em 1603 que tinha sido comutada.

1621, 30 de Janeiro de - 1622, 8 de Fevereiro. Terceiro parlamento de Jaime I. O parlamento aprova subs�dios para continua��o da guerra no Palatinato renano, durante a Guerra dos Trinta Anos. Julga, e condena, v�rios mercadores que tinham adquirido monop�lios. Impugna��o de Francis Bacon (1561-1626), conhecido ensa�sta, amigo de Thomas Hobbes, e Chanceler desde 1618. Aprova��o de uma peti��o contra o catolicismo e o casamento espanhol. A critica violenta do rei, por o parlamento se intrometer em neg�cios de Estado, provocou

1621, 18 de Dezembro. o Grande Protesto: "As liberdades, costumes, privil�gios, e jurisdi��es do parlamento s�o antigos e indisput�veis direitos de nascimento e heran�a dos s�bditos de Inglaterra, e que os assuntos dif�ceis e urgentes que se relacionam com o rei, o estado e a defesa do reino ... s�o assuntos pr�prios e fonte de aconselhamento e debate no parlamento." O rei rasgou a folha do di�rio dos Comuns, dissolveu o parlamento, em 8 de Fevereiro de 1622 e prendeu v�rios dirigentes do parlamento.

1623. Carlos, pr�ncipe de Gales, futuro Carlos I e o duque de Buckingham visitam a Espanha para negociar o tratado matrimonial. Os artigos acordados s�o t�o favor�veis aos cat�licos que provocam indigna��o em Inglaterra. Finalmente, n�o conseguindo da Espanha nenhuma garantia sobre o Palatinado, cujo soberano, Frederico V Eleitor palatino, era genro de Jaime I, pelo seu casamento com Isabel Stuart, regressam a Inglaterra revoltados com a atitude espanhola.

1624, 12 de Fevereiro - 1625, 27 de Mar�o. Quarto parlamento de Jaime I. O casamento espanhol � abandonado, mas nem o �dio de Buckingham conseguiu que o parlamento se decidisse a declarar a guerra � Espanha. S�o votados subs�dios para a defesa de Inglaterra. � organizada uma for�a militar de apoio aos holandeses, o que provoca o corte formal de rela��es com a Espanha. Tratado matrimonial entre a Inglaterra e a Fran�a para o casamento do pr�ncipe Carlos com Henriqueta Maria, irm� de Lu�s XIII.

1625 - 1649. Reinado de Carlos I.

1625, 11 de Maio de. Casamento de Carlos I com Henriqueta Maria. Os navios enviados a Lu�s XIII n�o poder�o ser usados contra os huguenotes (protestantes franceses), devido a um acordo mantido secreto.

1625, 18 de Junho a 11 de Julho de. Primeiro parlamento de Carlos I. A tradicional oferta do rendimento de v�rios impostos no in�cio de um reinado � feito por um �nico ano. � aprovado um subsidio para a guerra com a Espanha. Falhan�o da expedi��o naval contra C�dis, sob o comando de Wimbledon.

1626, 6 de Fevereiro a 15 de Junho de. Segundo parlamento de Carlos I. O parlamento mant�m a sua oposi��o � actua��o do rei. O duque de Buckingham � impugnado em Maio, o que provoca a pris�o de sir John Eliot e sir Dudley Diggers, dirigentes do parlamento. Estas personagens s�o libertadas devido � recusa do parlamento continuar as suas reuni�es sem eles.

1626 - 1630. Guerra contra a Fran�a. Falhan�o da expedi��o de Buckingham em apoio da cidade protestante francesa de La Rochelle, cercada pelo ex�rcito de Lu�s XIII, comandado pelo cardeal de Richelieu.

Imposi��o de um empr�stimo for�ado para levantar dinheiro para a Guerra contra a Fran�a, e para pagar um subs�dio que Carlos I tinha prometido a Cristiano IV da Dinamarca.

1628, 17 de Mar�o de - 1629, 10 de Mar�o de. Terceiro parlamento de Carlos I. Aprova��o, em Maio, da Peti��o dos Direitos, exigindo:

1. O consentimento pr�vio do parlamento para todos os tipos de impostos;

2. A proibi��o do aboletamento de soldados em casas privadas;

3. A proibi��o de utiliza��o de militares na imposi��o da lei marcial em tempo de paz;

4. Que ningu�m fosse preso sem culpa formada.

1628, 7 de Junho. Aceita��o da Peti��o dos Direitos por Carlos I. O parlamento aprova cinco subs�dios. � levantado o problema dos impostos cobrados indevidamente pela coroa desde o in�cio do reinado. A reuni�o do parlamento � adiada, em 26 de Junho.

1628, 23 de Agosto. O duque de Buckingham � assassinado.

1628. Publica��o da tradu��o de Thomas de Hobbes da Guerra do Peloponeso, do historiador grego da Antiguidade Tuc�dides. Com tal obra, Hobbes tenta mostrar os perigos da democracia.

1629, Janeiro de. Nova sess�o do parlamento. O problema dos impostos � novamente levantado. A resolu��o de Eliot � aprovada, afirmando que: (1.) quem inovar em mat�ria de religi�o, ou que emita opini�es contra a verdadeira religi�o; (2.) quem aconselhar a cobran�a de novos impostos sem a aprova��o do parlamento e (3.) quem pagar voluntariamente esses impostos, ser� considerado inimigo do Reino.

1629, 5 de Mar�o de. Pris�o de Eliot e de oito outros membros do parlamento. O parlamento � dissolvido, em 10 de Mar�o. Carlos I governar� sem parlamento at� 1640.

1629. Devido � morte do seu pupilo, William Cavendish, Thomas Hobbes torna-se tutor do filho de sir Gervase Clinton, viajando com  pupilo pela Europa, descobrindo a geometria que tentar� utilizar na explica��o das suas ideias pol�ticas.

1630. A Inglaterra assina a paz com a Fran�a, em Abril, e com a Espanha em Novembro. 

1634. De novo empregado pela fam�lia Devonshire, Thomas Hobbes realiza a sua terceira viagem ao Continente, entrando no c�rculo intelectual do abade Mersenne, patrono tanto de Descartes como de Gassendi, e torna-se amigo deste �ltimo.

1634. Cria��o de um imposto (�ship-money�) cobrado nas povoa��es mar�timas e alargado a todo o pa�s no ano seguinte. A popula��o do interior aceita muito mal este novo imposto.

1636. Thomas Hobbes realiza uma viagem a It�lia, encontrando-se com Galileu. O fil�sofo desenvolve os seus estudos com base na geometria e a ci�ncia natural.

1637, 23 de Junho de. Uma tentativa de utilizar a liturgia inglesa em Edimburgo, na Esc�cia, ordenada por Carlos I, provoca uma revolta. A Igreja Presbiteriana � organizada para se opor � Igreja Episcopal. 

1637. Thomas Hobbes regressa a Inglaterra.

1638, 28 de Fevereiro de. Assinatura da Liga e Alian�a Solene (�Solemn League e Convenant�), para defesa da igreja reformada. Em Novembro uma assembleia geral realizada em Glasgow abole a Igreja Episcopal, define a liturgia e os c�nones, dando uma forma definitiva � Scottish Kirk (Igreja Presbiteriana Escocesa).

1639. Primeira Guerra dos Bispos. Os escoceses ocupam o castelo de Edinburgh e levantam um ex�rcito. Carlos I marcha para Norte ao encontro dos revoltosos, encontrando o ex�rcito escoc�s perto de Berwick, assinando com eles a pacifica��o de Dunse em 18 de Junho.

1640. Thomas Hobbes p�e a circular o manuscrito dos seus Elementos da Lei, que demostram a necessidade de uma soberania absoluta, a v�rios membros do parlamento ingl�s. Em Novembro, o �Longo Parlamento� impugna Thomas Wentworth e Hobbes abandona a Inglaterra, um dos primeiros realistas a exilar-se, sendo aceite de novo no c�rculo do Abade Mersenne.

1640, 13 de Abril a 5 de Maio de. Quarto parlamento de Carlos I. Como o parlamento se recusa a aprovar novos subs�dios � Coroa sem discuss�o das v�rias queixas, � imediatamente dissolvido.

Come�o na Esc�cia da Segunda Guerra dos Bispos, com derrota do ex�rcito real no combate de Newburn on the Tyne, em 28 de Agosto. Pelo tratado de Ripon, assinado em 26 de Outubro, o rei obriga-se a pagar o ex�rcito escoc�s at� � realiza��o de um acordo definitivo. Estas condi��es obrigam � convoca��o de um parlamento.

1640, 3 de Novembro de - 1660, 16 de Mar�o de. O Longo Parlamento. A primeira sess�o de reuni�es realiza-se at� 8 de Setembro de 1641. 

Thomas Wentworth, conde de Straford, Lord Lieutenant da Irlanda, e um dos dois principais conselheiros de Carlos I � julgado e condenado, sendo enviado para a Torre de Londres como prisioneiro. Ser� executado em 12 de Maio de 1641. O outro conselheiro do rei, William Laud, bispo de Londres, tamb�m � indiciado mas acaba por n�o ser julgado. 

1640, 15 de Maio de. O parlamento aprova a Lei Trienal que obriga � convoca��o do Parlamento de tr�s em tr�s anos, mesmo sem a iniciativa da Coroa. Segue-se uma lei impedindo a dissolu��o ou o adiamento do parlamento da �poca sem o seu consentimento. A aprova��o de uma lei abolindo os bispos divide os Puritanos moderados dos mais radicais Presbiterianos.

1641, Julho. Aboli��o de tribunais reais, que demonstra a vontade de realizar uma revolu��o na Constitui��o inglesa. Carlos I refugia-se na Esc�cia, tentando conciliar-se com os dirigentes parlamentares moderados, durante a paragem dos trabalhos parlamentares, come�ada em Setembro.

Na Esc�cia, o marqu�s de Montrose tentou prender o conde de Argyll, dirigente dos presbiterianos. A conjura foi descoberta, assim como a inger�ncia do rei. O conde de Argyll passa a governar a Esc�cia praticamente sozinho.

1641, Outubro. Massacre de Protestantes do Ulster, no Norte da Irlanda.

1642. Thomas Hobbes publica o De Cive, e come�a a escrever o De Corpore, a primeira obra de uma trilogia sobre o Corpo, a o Homem e o Cidad�o.

1642, 3 de Janeiro. Carlos ordena o julgamento de v�rios dirigentes parlamentares por correspond�ncia com os revoltosos escoceses. O parlamento n�o os entrega e cria uma comiss�o sob a protec��o da cidade de Londres. Carlos abandona Londres em 10 de Janeiro, os cinco dirigentes perseguidos voltam �s reuni�es, e o parlamento aprova leis que afastam os bispos da C�mara dos Lordes e coloca a mil�cia sob o controlo do parlamento. Carlos recusa-se a assinar as decis�es, recebendo o apoio de 32 lordes e 65 membros dos comuns.

1642, 2 de Junho. O parlamento apresenta ao rei as dezanove propostas: aceita��o da lei sobre a mil�cia; aceita��o da nomea��o pelo parlamento dos governadores das fortalezas; realiza��o de uma reforma da liturgia e do governo da igreja de acordo com os desejos do parlamento; aceita��o da nomea��o pelo parlamento dos ministros do rei, dos tutores dos pr�ncipes e direito de veto dos pares nomeados ap�s a data da aceita��o. As propostas foram rejeitadas.

1642, Julho. O parlamento criou uma comiss�o de seguran�a p�blica, dando o comando de um ex�rcito de 24.000 homens ao conde de Essex.

1642, 22 de Agosto. Carlos I decide atacar as for�as militares do parlamento. Come�a a fase militar da Grande Revolta.

1642 - 1646. Guerra Civil.

Genericamente, do ponto de vista geogr�fico o rei tinha o apoio do Norte e do Centro, o parlamento apoiava-se em Londres e no Sul. Socialmente o rei era apoiado pela nobreza da prov�ncia (a �gentry�), pela hierarquia da igreja anglicana e pelos camponeses; o parlamento gozava do apoio da classe m�dia urbana, dos grandes mercadores e da grande aristocracia. As for�as empregues eram pequenas, e a cavalaria a for�a determinante.

1642, 25 de Setembro. Liga e Alian�a Solene (�Solemn League and Convenant�) assinada por 25 lordes e 288 membros dos comuns, acordando tornar a religi�o da Inglaterra, Esc�cia e Irlanda o mais uniforme poss�vel e reform�-la �de acordo com a palavra de Deus, e os os exemplos das melhores igrejas reformadas.� Todos os funcion�rios e militares foram obrigados a assinar a Alian�a. Os escoceses decidiram apoiar o parlamento e atravessaram a fronteira. Carlos I fez as pazes com os cat�licos  irlandeses revoltados e recrutou-os, aumentando ainda mais o seu descr�dito em Inglaterra.

1644, Janeiro. Reuni�o de um Parlamento realista em Oxford.

1644, 2 de Julho. Batalha de Marston Moor. O ex�rcito real � vencido, permitindo �s for�as do parlamento o controlo do Norte de Inglaterra. A partir deste momento a vit�ria do parlamento � uma quest�o de tempo.

1645, Janeiro. O bispo de Londres, William Laud, julgado em  Mar�o de 1644, mas sem condena��o, � proscrito e executado. O Presbiterianismo torna-se a igreja oficial, com algumas reservas dos Independentes, dirigidos por Cromwell.

1645, 14 de Junho. Batalha de Naseby. Derrota decisiva de Carlos I. O apoio � causa real desmorona-se definitivamente. Devido a derrota de Stowe-on-the-Wold, em 26 de Mar�o de 1646, o rei rende-se �s for�as escocesas, em 5 de Maio.

1646. Thomas Hobbes � nomeado professor de matem�tica do futuro Carlos II de Inglaterra, no ex�lio em Paris.

1646, Julho. O parlamento apresenta a Carlos I, cativo das for�as escocesas, as propostas de Newcastle, que defendem que (1) o parlamento controle a mil�cia durante vinte anos, (2) que o rei aceite a Alian�a, e (3) que apoie a Igreja Presbiteriana. O rei n�o as aceitou.

1647. Thomas Hobbes esteve � beira da morte, mas recuperou, publicando uma segunda edi��o do De Cive.

1647, 30 de Janeiro. Os Escoceses entregam Carlos I ao Parlamento ingl�s, em troca dos pr�s atrasados. O Ex�rcito dirigido pelos Independentes de Cromwell entra em conflito com o Parlamento, porque este quer licenciar as for�as n�o necess�rias. Alguns oficiais v�o buscar Carlos I e levam-no prisioneiro para o local de reuni�o ex�rcito. 

1647, 4 de Junho de. Cromwell abandona o parlamento e dirige-se para a zona de concentra��o do ex�rcito, em Triptow Heath.

1647, 10 de Junho. O ex�rcito envia ao parlamento uma �humilde representa��o�, pedindo a exclus�o de 11 membros. 

1647, Julho. Os 2 �speakers�, 14 lordes e cerca de 100 membros dos Comuns refugiam-se no acampamento do ex�rcito. O ex�rcito faz propostas ao rei: (1) que a ora��o seja livre para todos,  (2) que o parlamento controle o ex�rcito e a marinha durante 10 anos, e que (3) o parlamento se re�na todos os tr�s anos. O rei rejeitou as propostas, e refugiou-se juntos dos membros presbeterianos do parlamento.

1647, 6 de Agosto. O ex�rcito entra em Londres e obriga o parlamento a aceitar de novo os membros que se tinham refugiado no ex�rcito. O rei � enviado para o pal�cio de Hampton Court, onde rejeitou uma forma remodelada das propostas apresentadas em Julho.

1647, 11 de Novembro. Carlos I fugiu para a Ilha de Wight, onde foi preso pelo governador do castelo de Carisbrooke.

1647, 24 de Dezembro. O parlamento apresenta a Carlos I quatro leis, que (1) entregam ao parlamento o comando do ex�rcito por 20 anos, (2) obrigam todas as proclama��es e decis�es tomadas contra o parlamento a serem retiradas, (3) os Pares (�Lordes�) feitos nos �ltimos anos a n�o puderem participar no parlamento e que (4) as duas c�maras poderiam gerir os per�odos em que se reuniam em sess�o. O rei rejeitou as leis em 28 de Dezembro, tendo j� conclu�do um tratado com os escoceses, em que aceitou abolir a igreja episcopal na Esc�cia e restabelecer o Presbiterianismo. Os escoceses aceitaram restaur�-lo pela for�a das armas.

1648, 15 de Janeiro. O parlamento decidiu cortar todas as rela��es com o rei, renunciando ao juramento de fidelidade e submiss�o.

1648. Segunda Guerra Civil.

Uma guerra entre a Esc�cia e a Inglaterra, entre realistas e parlamentaristas e entre Presbiterianos e Independentes.

1648, Mar�o. Numa reuni�o de oficiais do ex�rcito, em Windsor, foi decidido julgar o rei. 

1648, Julho. O parlamento reunido de novo sob o controlo dos presbiterianos, a decis�o de cortar as rela��es com o rei foi revogada, tendo-se reaberto as negocia��es com a monarquia.

1648, 17 a 20 de Agosto. Batalha de Preston. Um ex�rcito escoc�s comandado pelo duque de Hamilton invadiu a Inglaterra, sendo derrotado por Cromwell, terminando assim a Segunda Guerra Civil.

1648, 6 e 7 de Dezembro. Depura��o de Pride. O coronel Thomas Pride expulsa 96 membros presbiterianos do parlamento, por ordem do conselho de governo. O parlamento passa a ser composto por 60 membros, passando por isso a ser conhecido pelo Parlamento dos Restos (Rump Parliament).

1648, 13 de Dezembro. O parlamento rejeita a continua��o das negocia��es com o rei, e aprova o julgamento de Carlos I. 

1649, 2 a 6 de Janeiro. A nomea��o de um tribunal com 135 membros para julgar o rei � rejeitada pela c�mara dos Lordes; os Comuns decidem que o poder legislativo s� reside na sua c�mara.

1649, 20 a 30 de Janeiro. Um conselho do ex�rcito aprova umas Regras de Governo      tempor�rias. O rei foi julgado num tribunal que sempre negou que tivesse qualquer jurisdi��o sobre a Coroa. O rei foi condenado � morte e decepado em Whitehall.

1649 - 1660. O Commonwealth, forma republicana de governo em Inglaterra.

O regime � uma ditadura militar, em que o poder � exercido pelo ex�rcito e pelo seu principal comandante, Oliver Cromwell. O poder legislativo � detido teoricamente pelos Restos do Parlamento (Rump Parliament) contando com cerca de 50 membros Independentes pertencentes ao Longo Parlamento. O poder executivo � exercido por um conselho de estado com 41 membros - 3 ju�zes, 3 oficiais do ex�rcito, 5 pares e 30 membros dos Comuns). O t�tulo e a fun��o real � abolida, assim como a C�mara dos Lordes.

1649, 5 de Fevereiro. A Esc�cia  proclama Carlos II em Edimburgo, e os irlandeses revoltam-se em seu apoio, sob a direc��o de Ormonde. 

1649, 12 de Setembro. Conquista da fortaleza de Drogheda. Cromwell dirigiu uma expedi��o � Irlanda, tendo suprimido rapidamente a revolta, com o massacre das guarni��es das duas fortalezas de Drogheda e Wexford. Os propriet�rios cat�licos perdem as terras em favor de protestantes, sendo muitos deles assassinados. O problema irland�s torna-se muito mais violento.

1650, 27 de Abril a 21 de Maio de. O ex�rcito ingl�s comandado por Montrose foi derrotado em Corbiesdale, tendo o seu comandante sido preso e executado em Edimburgo.

1650, 24 de Junho de. Carlos II desembarca na Esc�cia, aceita a Alian�a e � aclamado como rei. Cromwell ataca a Esc�cia, derrota o seu ex�rcito na batalha de Dunbar, em 3 de Setembro, e ocupa Edimburgo.

1651, 1 de Agosto a 3 de Setembro. Carlos II invade a Inglaterra comandando o ex�rcito escoc�s, sendo batido por Cromwell na batalha de Worcester, em 3 de Setembro. Carlos II consegue fugir para Fran�a, disfar�ado. 

1651. Publica��o do livro de Thomas Hobbes, Leviathan. Hobbes regressa a Inglaterra e come�a a sua disputa com o bispo de Derry, John Bramall, sobre o problema do �livre arb�trio�.

1651, 9 de Outubro. Primeira Lei de Navega��o, proibindo a importa��o de produtos por meio de navios que n�o sejam ingleses ou dos pa�ses produtores. Medida tipicamente mercantilista destina-se a lutar contra a preponder�ncia holandesa no transporte mar�timo.

1652, 8 de Julho - 1654, 5 de Abril. Primeira Guerra anglo-holandesa, devido a implementa��o da lei de Navega��o. Guerra naval ganha pelos ingleses, e terminada pela assinatura de um tratado de paz.

1653, 20 de Abril. Cromwell expulsa os Restos do Parlamento e dissolve o conselho de estado, criando um novo conselho e um parlamento nomeado, conhecido pelo Pequeno Parlamento. Os apoiantes de Cromwell no parlamento entregam-lhe o poder legislativo, em 12 de Dezembro, permitindo a cria��o do Protectorado, em 16 de Dezembro.

1653, 16 de Dezembro a 1658, 3 de Setembro. Cromwell governa enquanto �Lord Protector of the Commonwealth of England, Scotland and Ireland�.

Existe uma constitui��o escrita, os Instruments of Govenment, o executivo dirigido pelo Lord Protector, tem um conselho cooperativo composto de 21 membros. O parlamento tem uma dura��o de tr�s anos, sendo composto por 460 membros, n�o podendo ser dissolvido nos 5 meses seguintes � sua convoca��o. Tudo se baseia num ex�rcito de 30.000 efectivos.

1654. A obra Of Liberty and Necessity � publicada sem autoriza��o de Hobbes.

1654, 3 de Setembro. O parlamento entra em conflito com Cromwell, sendo v�rios dos seus membros exclu�dos das sess�es. O parlamento � dissolvido, tendo entretanto decidido que a fun��o de Protector seria electiva e n�o heredit�ria.

1655. Em resposta a Hobbes, o bispo John Bramall publica A Defence of True Liberty from Antecedent and Extrinsical Necessity.

1655, Mar�o a Maio de. Por motivo do levantamento de Penrudock a Inglaterra � dividida em 12 distritos militares, sendo as for�as de ocupa��o pagas por meio de um imposto sobre as propriedades de antigos realistas, o clero anglicano � proibido de pregar e os padres cat�licos expulsos de Inglaterra. A censura � imprensa � restabelecida. 

1655, Outubro. Com a Pacifica��o de Pinerolo assinada com a Fran�a, Carlos II � obrigado a abandonar a Fran�a.

1656. Hobbes responde a John Bramall publicando The Questions Concerning Liberty, Necessity and Chance.

1656 - 1659. Guerra com a Espanha, devido � captura da Jamaica pelos ingleses.

1656, 17 de Setembro de - 1658, 4 de Fevereiro de. Terceiro Parlamento de Cromwell. Novo conflito entre poderes, dando-se uma modifica��o da Constitui��o. Toler�ncia religiosa para os Crist�os trinit�rios, com a exclus�o dos anglicanos e cat�licos.

1657. Hobbes publica De Homine, segunda parte da sua trilogia.

1658. Nova resposta do bispo Bramall, com o t�tulo Castigations of Hobbes his Last Animadversions que incluiu um ap�ndice intitulado �The Catching of Leviathan the Great Whale�.

1658. Uma for�a anglo-francesa ataca e conquista Dunquerque, possess�o da Espanha. A Inglaterra ficar� com a posse da fortaleza pela Paz dos Pirin�us, assinada entre a Fran�a e a Espanha.

1658, 3 de Setembro de. Oliver Cromwell morre.

1658, 3 de Setembro de - 1659, 25 de Maio de. Richard Cromwell, filho de Oliver, Lord Protector. Reuni�o de um novo parlamento, que entrou em conflito com o ex�rcito, sendo dissolvido. Richard Cromwell renuncia, o ex�rcito expulsa o novo parlamento e nomeia uma comiss�o militar de seguran�a, em Outubro. Em Dezembro o parlamento re�ne-se de novo.

1660, 3 de Fevereiro. O general Monck, com o ex�rcito sob o seu comando, ocupa Londres vindo da Esc�cia, toma conta do governo enquanto capit�o-general, convoca os membros sobreviventes do Longo Parlamento, em 21 de Fevereiro, sendo convocados mesmos os expulsos pela Purga de Pride. � dissolvido em 16 de Mar�o.

1660, 14 de Abril. Carlos II divulga a Declara��o de Breda, proclamando uma amnistia geral, prometendo liberdade de consci�ncia e a confirma��o da posse das propriedades confiscadas aos seus detentores reais. Um novo Parlamento responde favoravelmente a Carlos II, proclama-o rei, em 8 de Maio.

1660, 29 de Maio de. Carlos II entra em Londres.

1660 - 1685. Reinado efectivo de Carlos II.

Jaime, duque de York, � nomeado comandante da Armada, Monck do Ex�rcito. Os bispos s�o reinstalados nas S�s episcopais, s�o aprovadas leis de amnistia para todos os tipos de ofensas pol�ticas realizados entre 1 de Janeiro de 1637 e 24 de Junho de 1660, com excep��o dos ju�zes do tribunal que condenou o rei � morte. O ex�rcito foi dissolvido com excep��o de 5.000 homens necess�rios � guarni��o das fortalezas.

1660, 25 de Dezembro. O parlamento que restaurou a monarquia � dissolvido.

1660, 29 de Dezembro. Um parlamento realista na Esc�cia abole a Alian�a presbiteriana, e as leis passadas pelo parlamento nos 28 anos anteriores.

1661, 8 de Maio de - 1679, 24 de Janeiro. Primeiro parlamento de Carlos II. O Parlamento dos Cavaleiros, predominantemente realista. A Inglaterra assiste a uma reac��o generalizada contra o puritanismo, com a reapari��o do jogo, da dan�a e do teatro. O parlamento aprovou um conjunto de leis repressivas, connhecidas pelo C�digo de Clarendon, entre as quais (1) o  �Corporation Act�, aprovada em 20 de Novembro de 1661, pela qual todos os magistrados eram obrigados a receber os sacramentos de acordo com a regras da Igreja de Inglaterra e a declarar ilegal a utiliza��o de armas contra a monarquia; (2) o �Act of Uniformity�, aprovado em 24 de Agosto de 1662, que obrigou todos os membros do clero e assim como os professores da universidade e mestres escola a aceitar o Livro Comum de Ora��o (�Common Prayer Book�); (3) o �Conventicle Act�, de Maio de 1664, que proibiu as reuni�es dos dissidentes em mat�rias religiosas, e (4) o �Five-Mile Act�, de Outubro de 1665, que obrigava quem tinha aceite o �Act of Uniformity� a jurar que nunca tentaria realizar qualquer mudan�a tanto na Igreja como no Estado, proibindo todos aqueles que o n�o aceitassem a aproximar-se do local em que tivessem sido pastores ou professores.

1662, 20 de Maio. Carlos II casou com Catarina de Bragan�a, filha de D. Jo�o IV de Portugal. Dunquerque foi vendida � Fran�a.

1665. Hobbes publica De Corpore. Come�a a sua controv�rsia com John Wallis e Seth Ward, membros da Royal Society, sobre a geometria, a religi�o e o estado das universidades.

1665, Abril de. A Grande Peste.

1665 - 1667. Segunda Guerra contra a Holanda, marcada pela derrota da frota holandesa pela inglesa ao largo de Lowestoft em 3 de Junho de 1665.

1666, 2 a 9 de Setembro de. Grande Inc�ndio de Londres. Ap�s duas cat�strofes seguidas, o parlamento ingl�s � apanhado numa �ca�a �s bruxas�, tentando erradicar o ate�smo. O Leviat� � discutido mas o rei intercede a favor de Hobbes mas proibindo-o de voltar a publicar.

1666. Os presbiterianos escoceses revoltam-se contra as restri��es impostas pela igreja episcopal triunfante, sendo esmagados  na batalha de Pentland Hills, em 28 de Novembro.

1667, 21 de Julho de. Tratados de Breda entre a Inglaterra e a Holanda, Fran�a e Dinamarca. A Inglaterra recebe da Fran�a v�rias ilhas nas Antilhas, e entrega a Ac�dia no actual Canad�. A Inglaterra e a Holanda aceitam o statuo-quo de 21 de Maio, o que faz com que a Inglaterra mantenha a posse de Nova Amesterd�o (Nova Iorque).

1667. Edward Hyde, o conde de Claredon, foi obrigado a demitir-se do seu cargo de Chanceler, sendo impugnado e obrigado ao ex�lio, ao ser considerado respons�vel pelas medidas impopulares do Parlamento dos Cavaleiros.

1668. Thomas Hobbes termina Behemoth, uma hist�ria do per�odo de 1640 a 1660, e apresenta-o ao rei para publica��o, mas a autoriza��o � negada.

1668, 23 de Janeiro de. A Tr�plice Alian�a entre a Inglaterra, a Holanda e a Su�cia contra a Fran�a de Lu�s XIV. 

1670, Maio de. O rei assina, nas costas do parlamento, o tratado de Dover com Lu�s XIV, pelo qual se obriga a apoiar a Fran�a contra a Espanha e a Holanda, e aceita converter-se ao catolicismo, logo que for conveniente faz�-lo. O irm�o Jaime, duque de Yorck, futuro Jaime II, converteu-se de imediato.

1672. Depois de acabar uma autobiografia em ingl�s, e em texto, Thomas Hobbes escreve uma em Latim e verso.

1672, Mar�o. Carlos II emite uma Declara��o de Indulg�ncia, que tenta acabar com as restri��es contra os dissidentes protestantes e os cat�licos. O parlamento obriga o rei a retirar a oferta de indulg�ncia.

1672, 17 de Mar�o - 1674, 9 de Fevereiro de. Terceira Guerra contra a Holanda, com vit�rias navais inglesas. A guerra terminou com a assinatura do Tratado de Westminster.

1673. Aprova��o do �Test Act�, que tenta recuperar algumas normas do C�digo de Clarendon, atacando o duque de Yorck e os seus apoiantes. O rei muda de ministros, devido � obrigat�ria demiss�o do duque de Yorck.

1674, 9 de Fevereiro.  Jaime, duque de Yorck, herdeiro da coroa inglesa, casa com a princesa cat�lica Maria d'Este, filha do duque de Modena.

1675. Aos 86 anos Thomas Hobbes publica uma tradu��o da Il�ada e da Odisseia.

1677, 4 de Novembro de. Casamento de Maria, filha do duque de Yorck, com Guilherme de Orange, governador militar (�Stadholder�) da Holanda, e futuramente rei de Inglaterra enquanto Guilherme III.

1678, Setembro de. A Conjura Papista. Titus Oates afirma que houve uma tentativa cat�lica para assassinar o rei. Com a vaga de �dio contra os cat�licos, cinco Lordes s�o presos e enviados para a Torre de Londres, o confessor de duquesa de Yorck � preso, condenado e executado. O parlamento passa legisla��o impedindo os cat�licos de pertencerem ao parlamento.

1679, 24 de Janeiro. Dissolu��o do Parlamento dos Cavaleiros. O conde de Danby, Thomas Osborne, �Lord High Treasurer� � demitido do seu cargo devido � sua impugna��o acusado de correspond�ncia trai�oeira com a Fran�a. O duque de Yorck abandona a Inglaterra.

1679, 6 de Mar�o de - 27 de Maio de 1680. Terceiro parlamento de Carlos II. O julgamento do conde de Danby n�o termina, fazendo com que o antigo ministro de Carlos II fique na Torre at� 1685. Apresenta��o de uma proposta de lei impedindo o duque de Yorck suceder ao trono, enquanto cat�lico.

1679, Maio. Aprova��o da Lei de Habeas Corpus.

1679. Revolta dos presbiterianos na Esc�cia, contra as medidas do duque de Lauderdale, secret�rio de estado de Carlos II. Os protetantes escoceses s�o derrotados   em 22 de Junho pelo duque de Monmouth, e subsequentemente perseguidos, o que leva � demiss�o de 80 bispos da igreja episcopal a demitirem-se.

1679, 7 de Outubro de. Carlos II prorroga a vig�ncia do parlamento. Descoberta outra conspira��o cat�lica vontra o rei.

1679, 4 de Dezembro de. Thomas Hobbe morre em Hardwick Hall.

1680, 21 de Outubro de  - 1681, 18 de Janeiro. Quarto parlamento de Carlos II. A lei de exclus�o passa nos Comuns mas n�o nos Lordes.

1681, 21 a 28 de Mar�o de. Quinto parlamento de Carlos II, convocado em Oxford, mas imediatamente dissolvido quando a lei de exclus�o � apresentada.

1682. Publica��o p�stuma da obra de Thomas Hobbes, pro�bida em 1668, Behemoth.

1683, June. O rei p�em em causa a exist�ncia de forais de v�rias cidades e vilas inglesas, quest�es resolvidas com dinheiro, pol�tica a que se op�e uma confedera��o de dirigentes do nascente partido da prov�ncia (os futuros Whigs), que descortina o mesmo m�todo para aumentar o poder real, usado nos princ�pios do s�culo, e conspira contra o rei. Esta actua��o ligada a uma outra conspira��o para derrubar Carlos, permite que, ao serem descobertas, Jaime II seja reconduzido nas suas antigas fun��es.

1685, 6 de Fevereiro. Carlos II morre, sabendo que o seu irm�o Jaime lhe sucederia.

Fontes principais:

William L. Langer,
An Encyclopedia of World History,
Boston, Houghton Mifflin, 1968

Ant�nio Augusto Sim�es Rodrigues (dir.),
Hist�ria Comparada: Portugal, Europa e o Mundo. Uma Vis�o Cronol�gica,
Lisboa, Temas e Debates, 1997

 

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� Manuel Amaral 2000-2008