No dia 2 de novembro de 2022, em jogo válido pela 32ª rodada do Brasileirão, o Palmeiras goleou o Fortaleza por 4 x 0 e praticamente assegurou o título antecipado da temporada.

Na noite daquela quarta-feira, Dudu e Endrick marcaram pela última vez com a camisa do Palmeiras. De lá para cá, passaram-se 125 dias e, depois de 13 jogos, esses dois jogadores estão em “jejum”.

Dudu ganha R$ 2,1 milhões por mês. É o maior salário do Palmeiras. Depois dele, Raphael Veiga e Gustavo Gómez ganham cada um R$ 1 milhão. Endrick tem salário de apenas R$ 90 mil.

Mas a situação de Endrick é diferente – e por isso mesmo ele vem sendo muito mais cobrado do que Dudu. O garoto de 16 anos foi vendido ao Real Madrid em dezembro por 72 milhões de euros (pouco mais de R$ 406 milhões), na cotação atual), e essa “seca” de gols está repercutindo internacionalmente.

O técnico Abel Ferreira tem uma explicação para um desses casos.

Sobre Dudu:

“É normal, fruto da ambição dele. O mais importante é quando um jogador, quando não está em seu nível, ser ajudado. Nem sempre vamos estar no mais alto nível, mas eu corro por você e você por mim. Esse é o espírito da nossa equipe. O importante é ser resiliente e saber que tem coisas a melhorar. É um jogo coletivo, onde dependemos uns dos outros”.

Sobre Endrick:

 “Que não perca o sorriso no rosto. Claro que há uma pressão tremenda que ele tem que fazer cinco, seis gols, que ele próprio tenta lidar com isso… O que peço a ele é que não perca o sorriso no rosto, só peço isso. Ele tem uma carreira absolutamente extraordinária pela frente”.

 

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