Museus sob a gestão do GDF têm entrada gratuita. Confira! – Gorgulho.com

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Museus sob a gestão do GDF têm entrada gratuita. Confira!

Para manter cinco espaços culturais adequados para visitação e preservar os acervos, o GDF investiu, de 2019 a 2021, R$ 3,255 milhões

 

Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Carolina Lobo

 

Com os olhos brilhando e um sorriso de ponta a ponta no rosto, o professor municipal Jackson Santos, de 42 anos, contemplou, pela primeira vez, nessa terça-feira (17), o museu a céu aberto que é Brasília. Junto com a esposa, a auxiliar de serviços gerais Sueide Ferreira, de 37 anos, ele aproveitou as férias para conhecer a Esplanada dos Ministérios, que vê com frequência pela televisão, e um pouco da própria história por meio dos museus da capital federal.

O casal mora em Porto Velho (RO) e passou a tarde visitando os corredores do Museu Nacional da República, administrado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “É nossa primeira vez aqui. Alguns parentes vieram durante a pandemia, mas não conseguiram entrar. Estamos bem animados. Vamos conhecer as obras, tirar fotos e depois mostrar para família em casa”, conta Jackson.

Nesta quarta-feira (18), é comemorado o Dia Internacional dos Museus, criado em 1977 pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) para valorização dos equipamentos culturais por todo o mundo. No Distrito Federal, há cerca de 90 museus cadastrados no Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia vinculada ao Ministério do Turismo. O GDF, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), é responsável pela gestão de cinco destes espaços que reúnem diferentes facetas da história. Além do Museu Nacional da República, há o Memorial dos Povos Indígenas, Museu Vivo da Memória Candanga, Museu de Arte de Brasília e Catetinho.

Para manter os espaços adequados para visitação e preservar os acervos, a Secec investe em manutenções e reformas. Em 2019, foram implementados R$ 1,486 milhão. Em 2020, o montante foi de R$ 363,8 mil, e em 2021, de R$ 1,405 milhão. No total, os três anos somam R$ 3,255 milhões. Há também aportes de captações e realizadas diretamente pelo GDF.

Atualmente, os cinco estão funcionando conforme a programação e com entrada gratuita. “Os museus sob a tutela da Secretaria de Cultura e Economia Criativa estão em plena atividade artística, de portas abertas para a comunidade e cumprindo sua missão de preservar a memória e criar experiências de conhecimento e transformação para a população”, afirma o secretário da pasta, Bartolomeu Rodrigues.

 

 

Hebert Harms, de 79 anos, com a filha e a neta no Memorial dos Povos Indígenas

O subsecretário do Patrimônio Público do DF e coordenador dos museus, Aquiles Alencar Brayner, explica que os espaços exercem uma função social patrimonialista, de preservar o passado da sociedade para guiar o futuro. “Uma característica do museu é a identidade própria, formada pelo acervo museológico que se dedica a representar uma cultura. E isso se relaciona com a educação patrimonial, em que o museu ensina ao cidadão que a história é coletiva, e aí ele começa a se preocupar em documentar e guardar o presente, porque aquilo um dia será passado, memória. É uma experiência inenarrável que deve ser incentivada o máximo possível”, informa Brayner.

“Os museus sob a tutela da Secretaria de Cultura e Economia Criativa estão em plena atividade artística, de portas abertas para a comunidade e cumprindo sua missão de preservar a memória e criar experiências de conhecimento e transformação para a população”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa

Roteiro

Em 21 de abril deste ano, no aniversário de 62 anos de Brasília, foi reaberto o Museu do Catetinho. O espaço, que foi a primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek, estava fechado há dois anos. O acervo conta a história brasiliense e trechos da permanência de JK. Visitantes podem conhecer a suíte presidencial, o quarto de hóspedes, a cozinha, entre outros espaços, além de observar objetos, roupas e imagens que mantêm viva a memória do DF. Antes da reabertura, houve manutenção do telhado e do piso, pintura, limpeza de forros, troca de peças, renovação do estacionamento, melhoria na acessibilidade e mais.

Outro espaço com as portas abertas para o público é o Memorial dos Povos Indígenas, que reabriu em novembro de 2021. O espaço foi construído em 1987 com projeto de Oscar Niemeyer em forma de maloca redonda dos índios Yanomami. Para recepcionar os novos visitantes, passou por reforma na fachada, pisos e sistema de combate a incêndio. Agora, conta com a exposição Mais de 12 Mil Anos Nesta Terra, que traz peças de 15 nações dos povos originários.

A professora da Secretaria de Educação Karine Rocha trabalha na unidade como responsável pelo projeto educacional Territórios Culturais, que promove visitas de alunos do ensino fundamental e médio. As escolas interessadas em participar podem se inscrever pelo site da pasta, que oferece também a lista completa de lugares aptos à participação escolar.

“Muitos estudantes que, apesar de serem nascidos aqui no Distrito Federal, nunca visitaram o Memorial. E quando eles vêm, se surpreendem. Antes de verem as peças, explico a história e isso renova o interesse deles, dá um novo sentido. É uma forma de aumentar a sensação de pertencimento, porque isso também é deles, faz parte do passado de todos nós”, frisa Karine.

O Museu de Arte de Brasília foi reinaugurado em 21 de abril de 2021, após 14 anos interditado. O edifício recebeu melhorias no sistema de ar-condicionado, de prevenção contra incêndio e de iluminação, além de expansão do espaço útil e novos elevadores. Cada uma das benfeitorias prevê a preservação do acervo do espaço, composto por obras de arte moderna e contemporânea. Os itens viajam entre a década de 1950 ao ano de 2001, com diversidade de pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, esculturas, objetos e instalações.

“Podemos dizer que nossos museus nunca estiveram em tão boas condições de preservação e de recepção ao público. Então, a grande preocupação desta gestão é fazer com que o cidadão se sinta parte dessas instituições”Aquiles Brayner, subsecretário do Patrimônio Público do DF e coordenador dos museus

Há ainda o Museu Vivo da Memória Candanga, que reúne peças sobre a história da construção da capital, e o Museu Nacional da República, que, de forma ampla, conta a trajetória do Brasil.

Importância

Devido a pandemia da covid-19, o número de frequentadores nos equipamentos culturais diminuiu drasticamente. No Museu Nacional da República, em 2019, mais de 573 mil pessoas passaram pelas exposições, enquanto em 2021, o total de visitantes foi de 53,6 mil. Por sua vez, no Memorial dos Povos Indígenas, a visitação chegou a atingir 52,9 mil pessoas e, dois anos depois, passou para 3,8 mil.

O subsecretário do Patrimônio Público do DF alega que, no momento, a proposta é recuperar o movimento anterior à pandemia do novo coronavírus. “Podemos dizer que nossos museus nunca estiveram em tão boas condições de preservação e de recepção ao público. Então, a grande preocupação desta gestão é fazer com que o cidadão se sinta parte dessas instituições”, diz Brayner.

O secretário de Turismo, Gustavo Assis, acrescenta que os museus são vetores do fluxo turístico. “Brasília é referência em arquitetura moderna e isso move tanto a curiosidade dos turistas, quanto o interesse de universidades e acadêmicos, que vêm até aqui para ver os acervos históricos e a parte externa dos monumentos”, explana.

 

O pernambucano Carlos Queiroz, acompanhado de Solange e Genedite Queiroz, diz: “Desde que a gente se mudou, aproveitamos para conhecer as obras. É bom para a gente ficar por dentro da nossa própria história”

É o caso do aposentado Hebert Harms, de 79 anos, que veio ao DF para visitar a filha e a neta e não desperdiçou a oportunidade de fazer turismo. Morador de Pelotas, no Rio Grande do Sul, ele passou algumas horas apreciando as obras do Memorial dos Povos Indígenas. “Fomos ao Congresso, ao Palácio [do Planalto], ao Museu da República. Estamos aproveitando. Não é sempre que dá para vir”, conta ele, que passeou com a família.

Há quase sete meses morando no Distrito Federal, o casal pernambucano de aposentados Carlos Queiroz, de 56 anos, e Solange Queiroz, de 62 anos, são frequentadores assíduos de museus e espaços culturais. A última visita foi ao Museu da República, com a presença da mãe de Carlos, a aposentada Genedite Queiroz, de 76 anos. “Quando a gente vem, nem se planeja, só vem. Dessa vez trouxe minha mãe, é a primeira vez dela aqui em Brasília. Mas, desde que a gente se mudou, eu e ela [Solange] aproveitamos para conhecer as obras. É bom para a gente ficar por dentro da nossa própria história”, afirma Sérgio.

 

 

 

 

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Presidente Arthur Lira cobra ajuda do governo federal no caso da Braskem

A área da mina 18, que ameaça colapsar, já foi desocupada; pelo menos 50 mil pessoas foram afetadas

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Presidente Arthur Lira lembra que Maceió já tem déficit habitacional

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pediu ao presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, a edição de uma medida provisória para enfrentar os problemas causados pelo iminente colapso de uma mina da Braskem, em Maceió (AL). “Precisamos ver como o governo federal pode ajudar Maceió neste momento”, disse Lira.

A área afetada fica na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange. Desde 2019, as minas abertas para extrair sal-gema estavam fechadas, após o Serviço Geológico Brasileiro confirmar que a atividade havia provocado um afundamento do solo da cidade.

A Defesa Civil de Maceió informou que o colapso da mina 18 pode acontecer a qualquer momento. Em nota, a Braskem disse que “segue acompanhando e compartilhando os dados de monitoramento em tempo real com as autoridades competentes”.

Em abril deste ano, a Câmara criou uma comissão externa para acompanhar o problema. O colegiado é coordenado pelo deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

O assunto também foi tema de uma comissão externa em 2019.

Divulgação
Deputado Alfredo Gaspar
Deputado Alfredo Gaspar concede entrevista direto de Maceió

Nesta manhã, em entrevista à Rádio Câmara, Alfredo Gaspar, disse que esse é um “crime de muitas mãos”. Ele afirmou que a Braskem é responsável direta pelo crime ambiental, mas ressaltou que gestores públicos também são responsáveis por autorizar a lavra e não fazer o devido acompanhamento.

Gaspar cobrou ainda a concessão de auxílio a pescadores e marisqueiros que estão impedidos de trabalhar na área da Lagoa Mundaú, afetada pela iminência do desabamento.

O deputado lembrou que no começo do ano a Câmara aprovou um projeto de autoria dele que garante o retorno das pessoas retiradas aos locais onde ocorreram desastres ou de onde foram removidas em razão de risco iminente. O Projeto de Lei 2257/23 aguarda análise do Senado.

O texto determina ainda que a empresa responsável pelo desastre pague pela assistência técnica e jurídica prestada às pessoas desalojadas ou desabrigadas e escolhida por elas.

 

Da Redação – ND

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

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Sol Nascente ganha forma e identidade com investimento de R$ 600 milhões

GDF trabalha na infraestrutura dos trechos I e III e consolida calendário de entregas de equipamentos públicos como creches, restaurantes comunitários, rodoviária e equipamentos de segurança pública

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Ian Ferraz e Victor Fuzeira, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

 

Desde que virou uma região administrativa em agosto de 2019, o Sol Nascente/Pôr do Sol tem se transformado, de fato, em uma cidade. Para tanto, o GDF investe cerca de R$ 600 milhões em obras de infraestrutura e equipamentos públicos para desenvolver e acompanhar o ritmo de crescimento da cidade, que reúne mais de 95 mil pessoas.

Se no ano 2000 a região tinha pouco mais de 7 mil moradores, em dez anos esse número chegou a 75 mil pessoas, e atualmente a população é de quase uma centena de milhares de pessoas, o que coloca a região administrativa na prateleira das mais populosas do Distrito Federal. E se lá atrás os investimentos não acompanharam esse crescimento populacional desordenado, hoje esse caminho tem tomado um rumo diferente com muitas obras e entregas.

“Quando fundamos a região administrativa sabíamos o que enfrentaríamos. Agora, estamos implementando o que há de melhor nessa cidade”Ibaneis Rocha, governador

“Quando fundamos a região administrativa sabíamos o que enfrentaríamos. Agora, estamos implementando o que há de melhor nessa cidade”, afirma o governador Ibaneis Rocha, ciente dos desafios de uma das maiores cidades do DF.

Dos R$ 600 milhões de investimento, R$ 282 milhões se destinam às obras de infraestrutura nos três trechos (I, II e III), sendo R$ 156 milhões já aplicados. O restante se distribui em serviços de saneamento básico, duas creches já entregues, um conselho tutelar em funcionamento, uma rodoviária em fase final de obra, uma unidade da Casa da Mulher Brasileira a ser construída e o segundo restaurante comunitário da cidade, já inaugurado.

O Sol Nascente ganhou o segundo restaurante comunitário, com capacidade para vender até 3,6 mil refeições diárias | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília

O equipamento na área social é considerado, inclusive, um dos mais importantes, pois tem capacidade para vender até 3,6 mil refeições diárias, de domingo a domingo, por apenas R$ 2 o café da manhã, almoço e jantar. E vem mais por aí. Há previsão de a cidade ganhar uma feira, grupamento do Corpo de Bombeiros Militar, delegacia, uma sede para a administração regional, entre outros equipamentos públicos.

“É a demanda surgindo permanentemente em velocidade rápida e o governo correndo atrás para atender o menor tempo possível. Essa é a realidade que nós vivemos nas grandes cidades brasileiras”, lembra o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo.

“Nosso trabalho é desmistificar a ideia de que Sol Nascente/Pôr do Sol é a maior favela do Brasil. Esse é o objetivo número um, por isso o governador Ibaneis criou a região administrativa, para fazer toda a infraestrutura e a colocação dos equipamentos públicos e dar condições às pessoas terem uma cidade completa”, acrescentou o secretário. O gestor ainda lembrou que o Sol Nascente/Pôr do Sol nasceu e cresceu fruto da ocupação desordenada de milhares de famílias do DF e do Entorno que buscavam um lugar para morar em uma região já consolidada da capital.

Benefícios

“Nosso trabalho é desmistificar a ideia de que Sol Nascente/Pôr do Sol é a maior favela do Brasil”José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo

Todo esse trabalho é para trazer benefícios reais aos moradores. A drenagem é para uma melhor captação das águas pluviais, controlando todo o fluxo que chega às bacias de contenção ou o que vai desaguar nos córregos do Rio Melchior. Em outra frente, ela reduz os riscos com alagamentos, enchentes e processos erosivos.

A pavimentação, os meios-fios e as calçadas atacam o problema da mobilidade urbana, e permitem, assim, a circulação das pessoas e o acesso de serviços como a coleta de lixo, o transporte público, os Correios, a segurança pública e saúde.

“Uma das consequências da ocupação irregular, caso do Sol Nascente, é, justamente, a falta de infraestrutura urbana. Estamos trabalhando incansavelmente para levar qualidade de vida a moradores e comerciantes dessa região. Desde a retomada das obras, em junho de 2021, já investimos mais de R$ 152 milhões e seguimos avançando. Já executamos mais de 50% das redes de drenagem previstas em contrato. São essas redes que vão resolver de forma definitiva os tradicionais problemas causados pela chuva. Seguiremos com as obras mesmo no período chuvoso. Os recursos estão garantidos e todos os serviços previstos em contrato serão executados”, detalha o secretário de Obras, Luciano Carvalho.

Reconhecimento

A comerciante Ângela Prado aprova as obras na cidade: “Antigamente, sofríamos muito com a poeira e, quando chovia, a água vinha toda para cá” | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

O Trecho II teve 100% dos serviços executados e contou com investimento de R$ 68 milhões. Agora, o GDF se dedica aos trabalhos de pavimentação asfáltica, drenagem, instalação de meios-fios, construção de calçadas, sinalização horizontal e vertical e bacias de detenção nos trechos I e III, sendo este o maior e mais complexo, dividido em três diferentes lotes.

Quem reside no Trecho III acompanha de perto o trabalho do governo para concluir as diversas obras de infraestrutura. É o caso de Ângela Prado, de 37 anos, sendo 15 deles vivido no Trecho III. “Estamos muito felizes. O Sol Nascente foi onde criei meus filhos, onde estabeleci meu comércio. É um sonho concretizado”, avalia. “Antigamente, sofríamos muito com a poeira e, quando chovia, a água vinha toda para cá, trazendo lama e lixo. Agora, com essa obra, será muito bom, vai melhorar muito”, avalia.

Fábio José da Silva: “Ficamos orgulhosos de morar na cidade desde o início e poder testemunhar de perto as melhorias realizadas pelo governo aqui” | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

Os elogios encontram eco em outros moradores de longa data do setor. “Estou aqui há 17 anos, lutando por essas melhorias. Agora, esse investimento é tudo o que precisávamos. Esse cuidado é de extrema importância”, afirma Otacílio Lopes da Silva, 71 anos. “Ficamos orgulhosos de morar na cidade desde o início e poder testemunhar de perto as melhorias realizadas pelo governo aqui”, complementa o comerciante Fábio José da Silva, 43 anos.

Acompanhe, a seguir, área por área, o que já foi feito e o que vai ser entregue na cidade:

⇒ Infraestrutura

Foto: Paulo H Carvalho/ Agência Brasília

No Trecho I, a construção da ponte de ligação ao Trecho II está na reta final. A previsão é de que a liberação para o trânsito de veículos ocorra em dezembro. Também segue em andamento serviços de terraplanagem, pavimentação em piso intertravado e assentamento de meios fios nas ruas da chácara 34, a construção do dissipador da lagoa de detenção 2, além de execução de rede de drenagem na chácara 51. Já o Trecho III tem obras de escavação de rampa de lagoa, execução de redes de drenagem, pavimentação asfáltica e bacias de contenção sendo feitas.

⇒ Desenvolvimento social

O Sol Nascente já contava com um restaurante comunitário na QNR 1, Área Especial 2, e ganhou mais um, na Quadra 105 do Trecho II. A nova unidade tem 1.380 m², refeitório, depósito de alimentos, banheiros, bilheteria, caldeira, reservatório de água e casa de gás.

⇒ Educação

Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

O governo entregou a primeira creche na área do Pôr do Sol, o Cepi Jandaia, com capacidade para 188 alunos, e a primeira na área do Sol Nascente, o Cepi Sarah Kubitschek, com o mesmo número de atendimentos. Além disso, abriu as portas da Escola Classe JK, para 900 alunos.

⇒ Mobilidade

A mobilidade será ampliada com a rodoviária, em construção na Quadra 105, no Trecho II, e que vai atender cerca de 20 mil pessoas. O terminal terá seis baias para embarque, 10 pontos de estocagem, 14 vagas de estacionamento para carros e 11 para motos, paraciclos com 24 vagas, três salas para apoio administrativo, além de lanchonete e banheiros com acessibilidade. O GDF também construiu dezenas de abrigos de ônibus e implantou 10 novas linhas de ônibus.

⇒ Moradia

A cidade também é atendida com o programa Melhorias Habitacionais, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab). Já foram entregues 448 unidades habitacionais, o que representa moradia para mais de 1,7 mil pessoas. Os apartamentos se dividem entre os empreendimentos Parque do Sol e Residencial Horizonte.

Em outra frente, o GDF atua em melhorias habitacionais voltadas para famílias de baixa renda em áreas de interesse social. Na cidade, 11 casas foram reformadas.

⇒ Saúde

Na pandemia, o GDF inaugurou um hospital de campanha ao lado da primeira UPA de Ceilândia. Ele se transformou no Hospital Cidade do Sol e atende a região.

⇒ Saneamento básico

Em janeiro deste ano, a Caesb finalizou mais uma etapa da implantação do sistema sanitário da cidade: a Estação Elevatória de Esgotos, que atende cerca de 17 mil moradores nesta fase. A companhia estima que o atendimento à região administrativa com redes coletoras de esgotos esteja em torno de 90%.

⇒ Iluminação pública

Na iluminação pública, a CEB instalou substituiu mais de 1,2 mil luminárias por LED e instalou 239 luminárias, totalizando um investimento de R$ 1,7 milhão na eficiência energética e na expansão da rede.

⇒ Limpeza urbana

A cidade conta com coleta convencional porta a porta, de segunda a sábado, nas ruas em que há acesso para os caminhões compactadores. Onde não é possível o acesso, a população pode usar um dos 57 papa-lixos em operação na região. O serviço de varrição manual é realizado na região de segunda a sábado e há duas unidades de papa-entulhos para atender a cidade, localizadas na QNP 28 e na QNN 29 em Ceilândia.

 

 

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Embrapa e startup Taggen apresentam tecnologia para rastreabilidade animal

Representantes de empresas visitaram a área experimental onde estão sendo realizados os testes com os animais

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A Embrapa Pecuária Sudeste e a startup Taggen Industries and Services, especializada em IoT e RFID, trabalham juntas no desenvolvimento de uma solução tecnológica para monitoramento individual de bovinos desde o nascimento até o consumidor final. O produto, que já está em fase de testes na fazenda Canchim em São Carlos (SP), sede da Embrapa Pecuária Sudeste, tem como meta ser viável economicamente e de fácil implantação para que seja adotado em escala em todo território nacional.

Na quinta-feira, 23 de novembro, a tecnologia foi apresentada para potenciais parceiros. Segundo Werter Padilha, CEO da Taggen, a parte técnica já está concluída, mas existem ainda alguns desafios que serão solucionados pela parceria. A reunião também contou com a multinacional Qualcomm, empresa de tecnologia e dispositivos inteligentes conectados, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), instituição de inovação com foco em tecnologias da informação e comunicação, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e a Associação Brasileira dos Criadores de Canchim (ABCCAN).

O propósito do encontro foi demonstrar o potencial da solução e, junto com as organizações convidadas, viabilizar formas de acelerar os próximos passos visando vencer os desafios tecnológicos ainda existentes, validar a solução em mais ambientes e atender as expectativas do setor pecuário brasileiro. Um dos desafios do setor agropecuário brasileiro é garantir a origem da carne e assegurar que o gado não foi criado em áreas com passivos ambientais e sociais, como regiões de desmatamento. O sistema de rastreabilidade e monitoramento, em desenvolvimento pela Embrapa e Taggen, vai contribuir com este objetivo e agregar valor ao produto final, tanto para o mercado interno como para exportação.

De acordo com o pesquisador Alberto Bernardi, que coordena o projeto na Embrapa, a tecnologia, que está sendo avaliada a campo com os animais criados a pasto, já é adotada em ambientes indoor. “Estamos agora nos adequando e iniciando no campo (outdoor) para rastrear, monitorar, localizar e gerenciar os animais em tempo real. O principal problema ainda é a conectividade, já que a ideia é o monitoramento de toda a vida do animal, desde o nascimento até o consumidor final. Outro é o custo, que deve ser viável para adoção em escala dos pecuaristas”, explica o pesquisador.

Para a diretora de vendas e desenvolvimento de mercado do CPQD, Sirlene Honório, não há um grande desafio de tecnologia nesse projeto que não possa ser superado, porque as soluções tecnológicas avançam muito rapidamente. Para ela, o desafio está em ser viável e passível de produção em escala. Para atender o cliente, é preciso observar um ou mais desses pilares: aumentar a receita, diminuir um custo ou eliminar riscos.

 

Experimento

A pesquisa está sendo conduzida na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). Sessenta animais já estão sendo monitorados na fazenda experimental do centro de pesquisa. Vinte vacas de leite e 40 bovinos de corte em sistema extensivo e intensivo com integração Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF).

A inovação é baseada, inicialmente, em tecnologia de comunicação digital sem fio BLE (Bluetooth Low Energy), composto de dispositivos individuais (beacon), leitores (gateways) e a plataforma TG Bov, da Taggen, de monitoramento em cloud com aplicativos em tablets e smartphones também. A ideia é que a ferramenta não exija alta qualificação do operador, porque os dispositivos são de simples instalação seja no animal ou no ambiente, simplificando e acelerando seu processo de uso.

“Queremos que os dispositivos sejam fáceis de adquirir, instalar e usar. O monitoramento dos animais precisa estar disponível ao pecuarista onde quer que ele esteja. É a aplicação direta e imediata do conceito ‘plug and play’, ou seja, o cliente compra e ele mesmo instala”, fala Padilha.

 

Gisele Rosso (MTE 3091/PR)
Embrapa Pecuária Sudeste

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Telefone: (16) 3411-5625

 

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