Considerado por muitos executivos como um dos livros de negócio mais relevantes ao público feminino dos últimos anos, a autora, que é mundialmente conhecida por seu cargo no alto escalão do Facebook, aborda assuntos que até aquele momento (o livro é de 2013), poucas pessoas ousavam comentar de forma pública.
Trago aqui alguns:
# Os estereótipos da infância
Por meio de pesquisas, a autora mostra que nessa fase os meninos costumam ser rotulados como inteligentes e estimulados a escolher cargos de liderança, enquanto as meninas devem ser bonitas e já pensar nas renuncias entre se dar bem no trabalho ou ser uma boa mãe.
# A falta de autoconfiança
Nessa parte ela mostra como a falta de autoconfiança pode “travar” suas carreiras. Como exemplo, são apresentados estudos que dizem que as mulheres, em comparação aos homens, se oferecem muito menos aos cargos dos quais ainda não se sentem capacitadas.
Também é falado que a ambição profissional é algo esperado para os homens, mas opcional, ou às vezes até algo negativo, para as mulheres.
# Preconceitos no trabalho
“Não podemos tomar como pressuposto que os contatos entre homens e mulheres terão uma conotação sexual. Por exemplo, se um superior e um subordinado estão em um bar, entende-se que é uma relação de orientação. Mas se isso acontece com uma subordinada, começarão a julgar que eles estão em um encontro amoroso. Isso precisa acabar.”
# Desafios da maternidade
De longe, o capítulo mais relevante do livro.
Aborda desde os desafios do retorno ao trabalho, no que ela chama de “penalidade pela maternidade”, que envolve sentimentos de subutilização e subestimação;
Até sobre a importância da divisão de tarefas domésticas na criação dos filhos. Para ela, se isso não for feito, o homem, em vez de fazer sua parte, pode achar que está fazendo um favor.
# Conclusão
É interessante ver como esses assuntos evoluíram desde que o livro foi publicado, sendo a autora, por meio do seu ativismo, uma das grandes responsáveis por isso. Leitura recomendada!
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A executiva faz uma autorreflexão sincera sobre os acertos e os erros de sua carreira, que, unidos a uma pesquisa vasta, resultaram neste livro escrito com humor e sabedoria. Faça acontecer é um manifesto feminino para homens e mulheres, fundamental para se pensar os impasses e as questões de gênero no mundo do trabalho. A edição brasileira inclui dados específicos da situação das mulheres no nosso país e conta com um prefácio da empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza.
Sobre a autora
SHERYL SANDBERG é chefe de operações do Facebook. Trabalhou como vice-presidente de vendas e operações do Google e foi chefe de gabinete do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos durante o governo Clinton. Formou-se em economia e administração pela Universidade Harvard. Sheryl é um das fundadoras da comunidade Lean in (leanin.org), que apoia mulheres do mundo todo a abraçarem suas ambições.
Sobre o autor
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Excelente leitura!
Considerado por muitos executivos como um dos livros de negócio mais relevantes ao público feminino dos últimos anos, a autora, que é mundialmente conhecida por seu cargo no alto escalão do Facebook, aborda assuntos que até aquele momento (o livro é de 2013), poucas pessoas ousavam comentar de forma pública.Trago aqui alguns:# Os estereótipos da infânciaPor meio de pesquisas, a autora mostra que nessa fase os meninos costumam ser rotulados como inteligentes e estimulados a escolher cargos de liderança, enquanto as meninas devem ser bonitas e já pensar nas renuncias entre se dar bem no trabalho ou ser uma boa mãe.# A falta de autoconfiançaNessa parte ela mostra como a falta de autoconfiança pode “travar” suas carreiras. Como exemplo, são apresentados estudos que dizem que as mulheres, em comparação aos homens, se oferecem muito menos aos cargos dos quais ainda não se sentem capacitadas.Também é falado que a ambição profissional é algo esperado para os homens, mas opcional, ou às vezes até algo negativo, para as mulheres.# Preconceitos no trabalho“Não podemos tomar como pressuposto que os contatos entre homens e mulheres terão uma conotação sexual. Por exemplo, se um superior e um subordinado estão em um bar, entende-se que é uma relação de orientação. Mas se isso acontece com uma subordinada, começarão a julgar que eles estão em um encontro amoroso. Isso precisa acabar.”# Desafios da maternidadeDe longe, o capítulo mais relevante do livro.Aborda desde os desafios do retorno ao trabalho, no que ela chama de “penalidade pela maternidade”, que envolve sentimentos de subutilização e subestimação;Até sobre a importância da divisão de tarefas domésticas na criação dos filhos. Para ela, se isso não for feito, o homem, em vez de fazer sua parte, pode achar que está fazendo um favor.# ConclusãoÉ interessante ver como esses assuntos evoluíram desde que o livro foi publicado, sendo a autora, por meio do seu ativismo, uma das grandes responsáveis por isso. Leitura recomendada!
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Avaliado no Brasil em 11 de janeiro de 2024
Considerado por muitos executivos como um dos livros de negócio mais relevantes ao público feminino dos últimos anos, a autora, que é mundialmente conhecida por seu cargo no alto escalão do Facebook, aborda assuntos que até aquele momento (o livro é de 2013), poucas pessoas ousavam comentar de forma pública.
Trago aqui alguns:
# Os estereótipos da infância
Por meio de pesquisas, a autora mostra que nessa fase os meninos costumam ser rotulados como inteligentes e estimulados a escolher cargos de liderança, enquanto as meninas devem ser bonitas e já pensar nas renuncias entre se dar bem no trabalho ou ser uma boa mãe.
# A falta de autoconfiança
Nessa parte ela mostra como a falta de autoconfiança pode “travar” suas carreiras. Como exemplo, são apresentados estudos que dizem que as mulheres, em comparação aos homens, se oferecem muito menos aos cargos dos quais ainda não se sentem capacitadas.
Também é falado que a ambição profissional é algo esperado para os homens, mas opcional, ou às vezes até algo negativo, para as mulheres.
# Preconceitos no trabalho
“Não podemos tomar como pressuposto que os contatos entre homens e mulheres terão uma conotação sexual. Por exemplo, se um superior e um subordinado estão em um bar, entende-se que é uma relação de orientação. Mas se isso acontece com uma subordinada, começarão a julgar que eles estão em um encontro amoroso. Isso precisa acabar.”
# Desafios da maternidade
De longe, o capítulo mais relevante do livro.
Aborda desde os desafios do retorno ao trabalho, no que ela chama de “penalidade pela maternidade”, que envolve sentimentos de subutilização e subestimação;
Até sobre a importância da divisão de tarefas domésticas na criação dos filhos. Para ela, se isso não for feito, o homem, em vez de fazer sua parte, pode achar que está fazendo um favor.
# Conclusão
É interessante ver como esses assuntos evoluíram desde que o livro foi publicado, sendo a autora, por meio do seu ativismo, uma das grandes responsáveis por isso. Leitura recomendada!
Trago aqui alguns:
# Os estereótipos da infância
Por meio de pesquisas, a autora mostra que nessa fase os meninos costumam ser rotulados como inteligentes e estimulados a escolher cargos de liderança, enquanto as meninas devem ser bonitas e já pensar nas renuncias entre se dar bem no trabalho ou ser uma boa mãe.
# A falta de autoconfiança
Nessa parte ela mostra como a falta de autoconfiança pode “travar” suas carreiras. Como exemplo, são apresentados estudos que dizem que as mulheres, em comparação aos homens, se oferecem muito menos aos cargos dos quais ainda não se sentem capacitadas.
Também é falado que a ambição profissional é algo esperado para os homens, mas opcional, ou às vezes até algo negativo, para as mulheres.
# Preconceitos no trabalho
“Não podemos tomar como pressuposto que os contatos entre homens e mulheres terão uma conotação sexual. Por exemplo, se um superior e um subordinado estão em um bar, entende-se que é uma relação de orientação. Mas se isso acontece com uma subordinada, começarão a julgar que eles estão em um encontro amoroso. Isso precisa acabar.”
# Desafios da maternidade
De longe, o capítulo mais relevante do livro.
Aborda desde os desafios do retorno ao trabalho, no que ela chama de “penalidade pela maternidade”, que envolve sentimentos de subutilização e subestimação;
Até sobre a importância da divisão de tarefas domésticas na criação dos filhos. Para ela, se isso não for feito, o homem, em vez de fazer sua parte, pode achar que está fazendo um favor.
# Conclusão
É interessante ver como esses assuntos evoluíram desde que o livro foi publicado, sendo a autora, por meio do seu ativismo, uma das grandes responsáveis por isso. Leitura recomendada!
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