Amor e fidelidade num casamento imperial: D. Pedro I e D. Amélia, por Mary del Priore
Há 180 anos, um caso de amor à primeira vista. Na manhã do dia 16 de outubro de 1829, aportou na baía de Guanabara, uma fragata transportando uma jovem esplêndida como uma rosa. Ela se chamava Amélia Augusta Eugênia Napoleona de Beauharnais, princesa de Leuchtenberg e de Eichsteadt , tinha 17 anos e era neta da imperatriz Josefina, casada em segundas núpcias com Napoleão Bonaparte. Sem se conter, D. Pedro I foi ao encontro da noiva esperada. Os jornais que haviam alardeado sua beleza não se equivocaram. Ao encontrar a princesa prometida, D. Pedro I quase perdeu os sentidos. Viúvo e repelido nas suas pretensões matrimoniais por má reputação, D. Pedro I só conseguiu moça tão cheia de qualidades graças aos esforços de seu diplomata na França, o Visconde de Pedra Branca.
Enquanto isso, nas lojas da capital fitas e tecidos cor de rosa se esgotaram. Era a flor preferida da princesa, “a adorada Amélia, minha salvadora, a Salvadora do Brasil”, nas palavras do apaixonado futuro marido. O Marques de Barbacena, testemunha ocular do encontro assim o relatou: “vi os noivos tão ocupados um do outro, como se fossem namorados de muitos anos. Neste momento considero aqueles dois entes os mais felizes do mundo”. Entusiasmado, o Marques de Resende, ministro do Brasil, descreveu a noiva: “Um ar de corpo como o que o pintor Corregio deu nos seus quadros à rainha de Sabá e uma afabilidade que aí há de fazer derreter a todos, fez com que eu exclamasse, na volta para casa: valham-me as cinco chagas de N. S. Jesus Cristo, já que pelos meus enormes pecados não sou o Imperador do Brasil”. E prosseguia, inconveniente: “Que fará o nosso Amo, na primeira, na segunda e em mil e uma noites? Que sofreguidão”! Não errou. Anos mais tarde, D. Pedro ainda chamaria a esposa carinhosamente de “bocado de rei”…
No dia seguinte, a cidade engalanou-se para as bodas. Salvas de artilharia, iluminações, repiques de sinos e arcos triunfais saudaram o longo cortejo de carruagens, desde o Arsenal da Marinha até a Capela Imperial, onde se celebrou o casamento religioso. Encerrou-se a cerimônia com um Te-Deum cantado pelos professores da Imperial Câmara e música de autoria do próprio Imperador. D. Amélia adotou o costume que vinha da época do Consulado napoleônico: o “vestido de casamento” longo, branco e acompanhado de véu de renda, como o que usou Carolina Bonaparte para esposar o general Murat. (vide gravura Debret)
Apesar da pouca idade, D. Amélia veio para mudar a vida de D. Pedro I, mas, também a da sua Corte. Ao chegar ao paço de São Cristóvão, ficou impressionada com a desordem. O Imperador recebia a todos de qualquer maneira. Imediatamente tratou de disciplinar o palácio, impondo etiqueta e cerimonial, obrigando o cumprimento de horários e colocando o francês como língua oficial. Além disso, introduziu o refinamento dos serviços e da indumentária. Feminina, belíssima e moça, Amélia não só inspirou a Ordem da Rosa, condecoração criada pelo marido em sua homenagem, com a legenda “Amor e Fidelidade”, como consolidou nos trópicos, um savoir-vivre, característico das Cortes européias.
A seu pedido, D. Pedro renovou o mobiliário comprando um novo ao chileno Gabriel Arcos, recuperou cerimônias de ostentação, adquiriu tecidos finos, louças requintadas e objetos de decoração. O casal imperial recebia com monumental baixela em “vermeil”, atualmente pertencente à casa real sueca e com peças em prata executadas pelo célebre Odiot; Serviço de mesa de D. Amélia, com a inicial “A” em dourado ou o de casamento com cenas, paisagens, flores e frutos em policromia; Copos da família imperial em Bacarat e roupa de mesa em damasco, tendo nos cantos a inicial “A” sob coroa imperial.
A elegância da imperatriz era comentada na correspondência estrangeira. Ela gostava de usar diademas com pingentes e medalhões; brincos, broches e pentes de cabelo em aço cromado imitando brilhantes; mantos, redingotes e pelérines de tafetá com barras bordadas de canutilhos e lâminas de ouro; vestidos também com bordados no mesmo metal; colares de esmeraldas ou ametistas facetadas. Seus cabelos louros estavam sempre penteados em cachos ou em coque, emoldurando um rosto perfeito. Nos retratos, sua indumentária revela que a cintura fina era esmagada por cintos, as saias abriam em evasées, os tops em imensas mangas balão ou “jambon“. Foi o tempo em que os spencers, os sapatos de baile sem salto e as botinas de sarja fina entraram na moda. Em que as bolsas de mão foram substituídas pelo leque. Os decotes diurnos eram pequenos e arredondados. Para a noite, a linha nua do pescoço se prolongava até os largos decotes que morriam nos ombros.
O casamento de D. Pedro com a jovem D. Amélia representou um momento de calmaria em meio ao turbilhão de acontecimentos que caracterizou o Primeiro Reinado. Graças a esse matrimônio, D. Pedro voltou a ser o monarca amado por toda uma nação e envolvido num idílio amoroso digno dos folhetins então publicados nos melhores jornais do país.
A bela D.Amélia, que fica viúva muito cedo e passa o resto da vida de luto pelo marido, dedicando-se à única filha do casal.
PSIU
HOUVIU FALAR DE
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon????
foi
Dom Pedro I
Dom Pedro
o Pedro I do Brasil foi o primeiro Imperador do Brasil
que governou durante o período de 1822 e 1831
e declarou a Independência do Brasil em
7 de setembro de 1822
e outorgou a primeira Constituição em 1824.
0 Pedro I nasceu no Palácio De Queluz Distrito de Lisboa, Portugal,
dia 12 de outubro de 1798
contraíu tuberculose morreu em 24 de setembro de 1834, no Palácio de Queluz, Lisboa, aos 35 anos…
morreu jovem!
E Era filho de Dom João VI de Portugal e da infanta Carlota Joaquina da Espanha.
E foi o quarto filho de Dom João VI e de dona Carlota Joaquina, e o segundo na linha sucessória.
a sua avó foi Dona Maria I.
E D. Francisco Antonio, era irmao de Pedro que herdou o direito ao trono e o título de príncipe da Beira.
E Seus pais tiveram nove filhos:
Maria Teresa de Bragança (1793/1874),
Francisco Antonio (1795/1801),
Maria Isabel de Bragança (1797/1818),
Pedro (1797/1834),
Maria Francisca de Bragança (1800/1834),
Isabel Maria de Bragança (1801/1876),
Miguel I (1802/1866),
Maria da Assunção de Bragança (1805/1834)
Ana de Jesus Maria de Bragança (1806/1857).
E em 7 de setembro de 1822, proclamou a Independência do Brasil, sendo aclamado imperador da nova nação. e seu filho Pedro, de apenas 4 anos de idade. Regressando à Europa, travou com o irmão uma verdadeira guerra civil que durou dois anos.
Dom Pedro,
foi herdeiro do trono português,
foi príncipe do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
e tinha suas responsabilidades de Estado,
mas era um aventureiro e boêmio rrsss éh éh
EM 1817
Com apenas
18 anos, em 1817,
em um casamento arranjado, desposou, a princesa austríaca D. Maria Leopoldina Josefa Carolina (1797-1826), arquiduquesa da Áustria.
Dessa união nasceram os filhos:
Maria da Glória (1819-1853), futura D. Maria II, rainha de Portugal,
Miguel (1820), falecido logo após nascer,
João Carlos (1821-1822), Januária (1822-1897),
futura condessa de Áquila,
Paula (1823-1833),
Francisca (1824-1898),
futura princesa de Joinville,
Pedro Alcântara (1825-1891), futuro imperador D Pedro II
FALANDO SÉRIO:
PS. Dom Pedro I
casou com a imperatriz Leopoldina, e a Maria II em 4 de abril de 1819 nasceu e seu nome é Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga foi a Princesa da Beira e do Grão-Pará, foi rainha de Portugal aos 7 anos de idade, em 1826.
para escolher o companheiro em todas as ocasiões ela seguiu a sina da primeira união e não escolheria seus companheiros porque sua função era parir herdeiros.
Em 1835, ela se casa pela segunda vez, agora com Dom Augusto de Beauharnais, que era irmão da madrasta de Maria da Glória, Dona Amélia, e o neto de Napoleão Bonaparte mas Dom Augusto morre dois meses depois do casamento, vítima de uma grave inflamação que se espalhou por garganta, esôfago e estômago e Beauharnais teria morrido em virtude de uma angina.
E Maria II se casou pela terceira vez com Fernando Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha que, após a união, se tornou príncipe consorte e tiveram 11 filhos, mas só 7 de sobreviveram.
E Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga morreu no seu 11º parto, em 15 de novembro de 1853, com apenas 34 anos..
kkkkkkk éhh éh éhh
o primeiro filho foi, com a francesa Noémi Thierry, de nome Pedro, nascido em 1818, e falecido antes de completar um ano.
EM 1826
em 10 de março de 1826,
tornou-se
o rei Pedro IV
EM 183O
E AÍ?
Viúvo
da imperatriz Leopoldina,
D. Pedro casou,
em 1830, com Amélia Augusta Eugênia Napoleão de Beauharnais, duquesa de Leuchtenberg (1812-1873), com quem teve uma filha, a princesa do Brasil, Maria Amélia (1831-1853).
EM 1872
com
Domitila de Castro,
a marquesa de Santos, pouca gente sabe que ele teve um caso com a irmã desta, Maria Benedita de Castro Canto e Mello (1872-1857), futura baronesa de Sorocaba pelo casamento com o barão Boaventura Delfim Pereira. Este assumiu a paternidade deste filho, nascido em 1823, que recebeu o nome de Rodrigo Delfim Pereira. Durante o Império, Rodrigo foi comendador na Corte.
B0M!
Com a marquesa de Santos teve 5 filhos:
um menino natimorto (1823), Isabel Maria de Alcântara
Brasileira (1824), futura duquesa de Goiás,
Pedro de Alcântara Brasileiro (1825-1826), falecido antes de completar um ano,
Maria Isabel Alcântara
Brasileira (1827), duquesa do Ceará, que faleceu com poucos meses de idade,
Maria Isabel Alcântara
Brasileira (1827), duquesa do Ceará,
Maria Isabel II Alcântara
Brasileira (1830-1896) condessa de Iguaçu, por seu casamento com Pedro Caldeira Brant.
FALANDO SÉRIO:
Dom Pedro I e sua amante, a Marquesa de Santos Domitila de Castro, eis a historietas dos filhos desse casal:
nasceu
Isabel Maria de Alcântara
Brasileira, Duquesa de Goiás nascida em 23 de maio de 1824, foi a primeira e única duquesa de Goiás, considerada no Primeiro Reinado do Império do Brasil uma espécie de protetora da província e o coronel João de Castro seu avô materno, que cuidou dela até 1826, quando Dom Pedro I decidiu assumir a paternidade, concedendo o título de duquesa de Goiás, e ainda, o direito de ser tratada por “Sua Alteza, a duquesa de Góias”, como uma princesa brasileira.
com o falecimento de Leopoldina, Pedro I se casou com Amélia Augusta.
e casou com o conde Ernesto José João Fischler de Treuberg, com quem teve quatro filhos e falecendo em 3 de novembro de 1898, aos 74 anos.
EM 1825 nasceu
Pedro de Alcântara Brasileiro em 1825, falecendo em 1826, antes de completar um ano de idade,
nasceu 1827 Maria Isabel Alcântara
Brasileira, duquesa do Ceará e embora tenha recebido o título de duquesa do Ceará, faleceu com poucos meses de idade
há um registro de que Domitila teria parido um menino natimorto, que teria sido sua primeira gestação com Dom Pedro I.
nasceu
Maria Isabel II Alcântara
Brasileira, é condessa de Iguaçu
é a quinta filha de Dom Pedro I com a Marquesa de Santos, e casou com Pedro Caldeira Brant, o Conde de Iguaçu, com quem teve sete filhos e morreu aos 66 anos, em setembro de 1896 e a notícia da morte de Maria Isabel, publicada pelo O Estado de S. Paulo, em 6 de setembro de 1896. “Foi enterrada no Cemitério Municipal”, da Consolação, mesmo local do sepultamento de sua mãe, a Marquesa de Santos…
EM 1828
MAS Em Montevidéu, teve um relacionamento com a uruguaia Maria Del Carmen García, com quem teve uma criança natimorta (1828).
No Brasil, envolveu-se com a francesa Clémence Saisset que, retornando a Paris, daria à luz um menino que recebeu o nome de Pedro de Alcântara
Brasileiro.
Durante sua estada na cidade do Porto, teve um caso com a monja portuguesa Ana Augusta, que daria à luz um menino, em 1833, de nome Pedro.
Vencendo o embate, D. Pedro restaurou o absolutismo e instalou no trono português sua filha Maria da Glória, como a rainha
D. Maria II.
Tendo contraído tuberculose durante a campanha, morreu em 24 de setembro de 1834, no Palácio de Queluz, Lisboa, aos 35 anos.
Em 1972,
no sesquicentenário da Independência, seus restos mortais foram trazidos pelo então presidente de Portugal, Almirante Américo Thomaz,
a bordo do navio Funchal, e, após homenagens em todo o Brasil, foi em 7 de setembro colocado na cripta do monumento
do Ipiranga,
em São Paulo…
achei pesquisando lá na Google rrrssss
gostaria de ver um post sobre a primeira Imperatriz,D.Leopodina tenho que fazer um tralbalho sobre ela e vc mim ajudaria muito com um post.
Oi, Emily. Já fizemos muitos artigos sobre D. Leopoldina no blog! Dê uma pesquisada que você vai achar. Se tiver alguma dúvida específica, entre em contato novamente. Obrigada.
Sou apaixonado pela história de nossa segunda Imperatriz, sou formado em história e garimpei tudo que foi possível sobre Dona Amélia, e sua filha, ressalvo a dificuldade de obtenção desse material, e infelizmente a pouca profundidade do mesmo, nunca entendi por exemplo o motivo de D. Amélia nunca ter voltado para o Brasil, e nunca foi estudado até onde eu sei a relação dela com os familiares, principalmente pelo lado materno. Uma pena…
Mas é agora que o Museu do Ipiranga. Está fechado, o que aconte com os documentomentos que estão lá?
O museu está fechado para reformas por tempo indeterminado, ao que tudo indica. É preciso aguardar pela reabertura, infelizmente.
Sou muito apaixonada pelo século 19 aqui no Brasil;gostaria de saber se existe,aqui no RJ,algum acervo relativo ao primeiro reinado.O que eu conhecia,infelizmente acabou,pois estava no Museu do Primeiro Reinado,na casa da Marquesa de Santos,hoje,em reformas para abrigar o Museu da Moda,em minha opinião,uma infeliz idéia…O que foi feito do mobiliário,vestimentas,objetos de uso pessoal de D.Pedro I e seus filhos?
Existe o Museu ou Palácio Imperial de Petrópolis, que possui um vasto acervo de peças da família imperial. Em São Paulo, o Museu Paulista ou do Ipiranga também guarda peças interessantes.
O VISCONDE DE PEDRA BRANCA SERIA O PAI DA CONDESSA DE BARRAL?
Sim. Em 1829, D. Pedro I concede o título de visconde a D. Domingos, pai da futura Condessa de Barral, em agradecimento por este ter-lhe conseguido o casamento com D. Amélia.
Fascinante as histórias das primeiras imperatrizes. Curioso que elas passaram pouco tempo no Brasil e são mais lembradas que D. Tereza Cristina, que passou quase meio século nas nossas terras. Gostaria de ver um post sobre ” a mãe dos brasileiros”.
Não se preocupe, Irlan. Continue acompanhando o blog, que logo falaremos de D. Teresa Cristina. Obrigada pela sugestão.