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No Blog da Itaú Corretora, você encontrará informação e praticidade, em artigos que resumem os principais acontecimentos do mercado e a opinião de nossos analistas!

 

 



  • Precisando de inspiração pra investir? Você encontra aqui

    Neste Dia Internacional da Mulher, o íon Edu e a B3 convidaram 4 grandes executivas do mercado financeiro para uma aula especial sobre investimentos e carreira

    Por Ana Carolina Aires, CEA

    Quais são as principais características pro sucesso no mercado financeiro? Sangue frio? Objetividade? Só isso basta?

    Vamos incluir uns temperos bem femininos nessa mistura? Resiliência, tolerância, humildade, autocontrole, por exemplo. Com isso e muita competência, as mulheres vêm ocupando lugares importantes e abrindo portas pras gerações futuras.

    Mas os dados do universo feminino no Brasil ainda são de extremos: tanto do lado positivo, quanto do lado negativo. Nós mulheres somos 51% da população: 108 milhões de pessoas, segundo o último levantamento do IBGE.

    Também são mulheres a maioria das pessoas que, com mais de 25 anos, tem ensino superior completo. Mas no mercado de trabalho, as mulheres recebem apenas 77% do que ganham os homens. E, nos cargos de liderança, esse número cai pra 61%.

    Olhando pros dados do mercado financeiro, tem uma pesquisa da Anbima que revela que só 7% dos profissionais certificados CGA – Gestores de Carteira, são mulheres. Do lado de quem investe, pessoa física, só 23% são mulheres, segundo a B3.

    Isso é resultado de questões culturais profundas. As mulheres só puderam ter uma conta bancária sem autorização do marido a partir de 1962. E, ainda hoje, correm contra obstáculos, numa tripla jornada de trabalho: além do emprego formal e remunerado, muitas mulheres ainda são responsáveis pelo cuidado doméstico e pelo cuidado dos filhos.

    Foi colocando uma lupa em cima desses dados que o íon Edu, em parceria com a B3, promoveu um bate-papo franco com mulheres que construíram uma carreira de referência no mercado financeiro, quebrando muitas barreiras e abrindo portas pro futuro feminino.



     



  • Profit: a plataforma para operar em alto nível!

    Quer operar renda variável com ainda mais agilidade e eficiência? Conheça a Profit, plataforma da Nelogica que já está disponível para clientes da Itaú Corretora!

    Operar day-trade e renda variável no geral requer conhecimento, agilidade e plataformas que atendam às suas necessidades. Além disso, ter dentro dessas plataformas ferramentas que te ajudam em suas estratégias pode facilitar muito seu dia a dia e suas operações. É nesse sentido que apresentamos as plataformas de operação Profit.

    Unindo funcionalidades de tape Reading, análise técnica, day trade e muito mais, a Profit possui ligação com diversos servidores e 4 datacenters, garantindo a conexão precisa e o fluxo de dados contínuo, corrente e pleno. Aqui, você tem duas opções: Profit Plus e Profit One. Saiba mais e escolha a plataforma ideal para você!

    Conhecendo as plataformas

    A versão Plus disponibiliza ferramentas voltadas ao trader visando agilidade e eficiência. A plataforma une funcionalidades de tape reading e de análise técnica, dispondo do book de ofertas e do times and trades para ler o fluxo e um arsenal gráfico de nível avançado. A versão One também disponibiliza uma série de ferramentas, e a um custo menor.

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    E você garante MENSALIDADE ZERO se estiver com o RLP ativo e se operar no mínimo 200 (One) ou 500 (Plus) minicontratos por mês. Confira!

    Conheça a Nelogica

    A Profit é uma ferramenta da Nelogica, empresa que atua no fornecimento de informações e no desenvolvimento de aplicações avançadas para o mercado financeiro. Através da criação de softwares inovadores, ela proporciona aos investidores um processo de tomada de decisão mais seguro, estruturado e preciso.

    Os softwares Nelogica têm hoje participação ativa em milhares de ordens de compra e venda geradas diariamente. Eles possuem uma interface editável e configurações salvas de modo centralizado: assim, você pode acessá-las pelo computador, celular ou tablet.

    De acordo com nosso grafista Igor Caixeta (CNPI), as principais vantagens da Profit são:

    · Aba de notícias e calendário econômico, permitindo que o investidor acompanhe na mesma tela o mercado e os dados relevantes que são divulgados ao longo do dia;

    · Agilidade no envio de ordens, com a possibilidade de negociação através do gráfico e com atalhos do teclado;

    · Possibilidade de cadastrar estratégias, com objetivos e stops automáticos quando a operação é iniciada;

    · Ferramentas para estudos de fluxo de ordens, com o histórico dos negócios que são fechados nos ativos e o saldo dos players de mercado;

    · Todos os indicadores gráficos disponíveis;

    · Para o investidor mais avançado, existe a ferramenta de acompanhamento e precificação para o mercado de opções;

    · Simulador de mercado disponível. Caso o investidor queira testar uma nova estratégia, o ideal é que isso aconteça em ambiente de simulação até que tudo esteja pronto.

    Confira todas as funcionalidades da Profit:
    • Recursos gráficos
    • Ferramentas operacionais
    • Livro de Ofertas
    • Times and Trades
    • Volume at Price
    • Simulador
    • Replay
    • Acompanhamento operacional
    • Desenvolvimento de estratégias
    • E muito mais!

    Contrate!

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    Essa é uma comunicação geral sobre investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor.



     

  • O ano começou com os investimentos de renda fixa em alta no cenário nacional e com a Selic sem previsão de queda a curto prazo. Nesse sentido, os investimentos em o Tesouro Direto passam a ganhar destaque.

    O programa criado pelo Tesouro Nacional, que permite a aplicação em Títulos Públicos, geralmente é a porta de entrada para o mundo de investimentos, visto que se trata de um dos ativos mais seguros e baratos do mercado: alguns títulos estão disponíveis por aproximadamente R$ 30.

    Atualmente, o Tesouro conta com quatro produtos: Tesouro Prefixado, Tesouro Selic, Tesouro IPCA e Tesouro RendA+.

    Conheça o RendA+

    O novo título, RendA+, busca oferecer um complemento à previdência social por 20 anos e corrigido pela inflação. O Tesouro Direto acredita que esse é um investimento para os que buscam tranquilidade financeira no momento da aposentadoria.

    Dessa forma, quem investir no RendA+ passará por duas fases: a de acumulação e a de conversão. Na fase de acumulação, o investidor acumulará recursos para receber os pagamentos mensais no futuro e não receberá nenhuma parcela durante esse período. Já na fase de conversão, teremos o pagamento das 240 parcelas mensais, corrigidas pela inflação.

    Desde 30 de janeiro de 2023, você já pode investir no Tesouro RendA+ por, aproximadamente, R$30,00 e limitados a R$1 milhão por pessoa.

    Quais são as taxas?

    Ao manter seu investimento até a data do vencimento, a taxa de custódia cobrada pela B3 é zero, desde que os pagamentos mensais sejam de até seis salários-mínimos e que não seja feito nenhum resgate antecipado. Se a renda mensal for maior do que seis salários-mínimos, haverá cobrança da taxa de custódia de 0,10% ao ano sobre esse excedente.

    Ainda sobre taxa de custódia, se houver resgates antes do vencimento, o custo sobre o valor do resgate será de 0,50% ao ano caso o valor resgatado for feito num período menor do que 10 anos, de 0,20% ao ano se a venda acontecer entre 10 e 20 anos, e de 0,10% ao ano se o resgate for feito depois de 20 anos.

    No caso do Imposto de renda (IR), o processo é o mesmo dos outros títulos do Tesouro. Assim, apenas os rendimentos são tributados de acordo com a tabela regressiva e a alíquota é definida pelo tempo de investimento.

    Após o período de carência de 60 dias, o título pode ser vendido a qualquer momento, ao preço de mercado. Depois disso, o investimento tem liquidez diária e você pode resgatar normalmente.

    Qual a diferença do Tesouro RendA+ e a Previdência do INSS?

    De forma simples, a previdência do INSS é um direito de todo trabalhador que exerce uma atividade remunerada, já o Tesouro RendA+ se trata de um investimento que busca apenas complementar a renda prevista pelo INSS.

    Além disso, o pagamento feito pelo Instituto Nacional do Seguro Social é vitalício, enquanto o Tesouro garante uma renda extra por apenas 20 anos.

    Como investir?

    Acesse o menu “Compre” no site da Corretora e selecione “Tesouro Direto”!
     

    Essa é uma comunicação geral sobre investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor.



     

     


  • Em 2022, o mercado de renda fixa apresentou um crescimento exponencial. O Tesouro Direto, por exemplo, bateu o recorde de quantidade de investidores em maio, com quase 2 milhões de pessoas físicas com títulos públicos federais em carteira. Com o crescimento e a democratização cada vez maiores desse mercado, novas regras surgem com o objetivo de oferecer mais transparência e autonomia aos investidores.

    É nesse sentido que a Anbima, entidade autorreguladora do mercado de capitais, definiu uma nova regra para uma série de produtos de renda fixa que passa a valer a partir de 2 de janeiro de 2023: a regra de Marcação a Mercado. Visando sua melhor experiência, a Itaú Corretora já segue este tipo de marcação desde 2017 — e, a partir de janeiro, todas as corretoras e bancos que vendem esses títulos terão que seguir também.

    Mas o que é essa regra e qual é a diferença para os investidores na prática? Te explicaremos tudo no texto dessa semana do Blog da Itaú Corretora.

    Em primeiro lugar: o que é marcação a mercado?

    Para entender o que é a marcação a mercado, precisamos dar um passo atrás e entender o que é a marcação na curva, seu “oposto”. Ambas são, basicamente, opções que você pode usar para visualizar o comportamento do seu produto de renda fixa desde o momento da compra dele.

    Vamos supor que você compre uma debênture (título de dívida emitido por empresas privadas) que te garanta uma remuneração de 10% ao ano, com vencimento em 5 anos. Na marcação na curva, durante esses 5 anos acessando sua carteira e visualizando a rentabilidade da sua debênture, você perceberá uma valorização constante no preço dela: isso acontece porque, marcando na curva, sua rentabilidade é atualizada diariamente seguindo as condições da taxa estipulada lá no momento da contratação.

    No entanto, na visualização da marcação a mercado, você poderá observar oscilações no preço do seu ativo durante esses 5 anos: tanto pra cima quanto pra baixo. Isso acontece porque esse tipo de marcação mostra o quanto o ativo está valendo no mercado no próprio dia de consulta. Esse seria o valor aproximado que você receberia caso abrisse mão de levar o título até o vencimento e decidisse vendê-lo no mercado secundário.

    O que muda para quem investe nesses títulos?

    Na prática, na marcação a mercado, você tem uma maior transparência de quanto o produto que comprou está valendo caso decida vendê-lo antes do vencimento. Esse valor pode ser influenciado por uma série de fatores, como oferta e demanda, perspectivas de taxa de juros, inflação, risco de crédito do emissor do título — o que pode até te ajudar a avaliar a saúde financeira desse emissor — e mais condições da empresa, do setor em que ela atua e do mercado como um todo.

    Em uma analogia simples, é como se você negociasse uma ação: o valor dela muda diariamente. Mas a analogia para por aí, porque há um ponto muito importante: independentemente do tipo de marcação, você tem garantida a rentabilidade contratada se levar aquele título até o vencimento*. No caso da debênture usada como exemplo, você terá seus 10% (líquido de impostos) se resgatar daqui a 5 anos, no vencimento, mesmo que observe variações negativas ao longo do caminho*.

    Títulos de renda fixa de emissão bancária (CDBS, LCIs e LCAs) continuam com a marcação na curva.

    Fique atento: apenas a visualização muda

    Conforme observamos, com essa nova regra, os investidores poderão acompanhar mais de perto o preço do seu título no mercado diariamente. É muito importante destacar que, caso você veja seu título com uma performance negativa, ainda assim você vai ter a rentabilidade contratada se levar até o vencimento (a não ser que a empresa apresente risco de crédito). Dessa forma, é importante considerar esse ponto caso queira vender seu título antecipadamente devido a eventuais perdas.

    Por outro lado, o contrário também pode acontecer — você observar ganhos e decidir vender o papel e alocar em outro produto. Essa possibilidade, inclusive, traz uma perspectiva de mais negociações no mercado secundário a partir do próximo ano, com mais empresas emitindo títulos.

    Para decidir se vale a pena ou não vender um título antecipadamente, você pode levar em consideração vários fatores: se precisa do dinheiro naquele momento, se quer manter esse investimento a longo prazo, se há oportunidades melhores no mercado, seu perfil de investidor e muito mais. Conte sempre com a assessoria da Itaú Corretora nessas tomadas de decisão.

    A marcação a mercado é uma nova regra apenas de diferença na visualização dos títulos, mas tem um grande potencial de te dar autonomia em suas decisões financeiras. Aproveite para conhecer a prateleira completa de renda fixa da Itaú Corretora no menu Compre > Renda Fixa e todos nossos conteúdos de recomendação no menu Assessoria.

    Acesse a FAQ completa

    Preparamos uma seção de Perguntas e Respostas completa para você sobre essa nova regra. Acesse clicando aqui ou no menu Atendimento > Perguntas Frequentes > Confira todas as perguntas.

    * Na Renda Fixa, existe o risco de crédito, ou seja, o risco de o emissor não honrar sua dívida.



     

     



  • Top5 + Taxa Zero: O Elenco da Goleada

    Nossa seleção já está escalada e pronta para fazer gol. No último semestre, a nossa Carteira Top5 foi a única a superar o desempenho do Ibovespa, segundo ranking da Grana Capital. Nesse campeonato, o índice brasileiro caiu 5,99%, enquanto a Top5 foi classificada e subiu 5,05%.

    Na Itaú Corretora, você aproveita Taxa Zero para investir na carteira que está no topo da chave. Sem impedimento, sem cartão amarelo e sem taxa.

    E dizem que não se mexe em time que está ganhando, mas sabemos que não é bem assim. Regularmente, nossos especialistas selecionam os melhores jogadores para colocar nessa seleção, mudando a composição da carteira a depender dos movimentos do mercado. Cadastre-se aqui na nossa lista de e-mail para não perder nenhuma atualização!

    Nos próximos dias, estaremos torcendo pelo Brasil e mostrando nossa garra. Seus investimentos, evidentemente, não podem ficar fora de campo. A B3 vai continuar aberta enquanto a torcida canta, e você pode contar com a Itaú Corretora para te ajudar a fazer uma goleada.



     



  • Avaliação do Head de Digital Assets do Itaú, Guilherme Giserman, pende mais para o lado negativo sobre a temporada de balanços norte-americana; leia a entrevista

    Há certos momentos no mercado que são únicos e cheio de sentimentos. Entre um tanto de esperança aqui e outro de ceticismo ali, a Temporada de Resultados dos Estados Unidos, também conhecida como Earnings Season, é um desses períodos em que os investidores ficam muito atentos e com as expectativas, normalmente, lá no alto.

    Desde 13 de outubro até agora, cerca de 10% do S&P, o maior índice de ações entre as Bolsas dos EUA, já reportou seus números referentes ao 3º trimestre de 2022. E aqui no Feed, nesta Semana Especial de “Esquenta da Temporada”, entrevistamos Guilherme Giserman, Head de Digital Assets do Itaú, para abordar os detalhes das divulgações lá fora.


     



  • Avaliação de Empresas: 4 motivos para começar a acompanhar os balanços trimestrais

    A cada três meses, o mercado espera, com bastante expectativa, os resultados das principais empresas na Bolsa.

    Por meio dos números apresentados nos balanços financeiros, obrigatoriamente divulgados pelas companhias, os investidores conseguem ter noção da saúde dos negócios, combinando com o contexto de cada grupo empresarial.

    Mas e para o investidor pessoa física que se considera iniciante ou que tem dúvidas sobre como investir com mais propriedade no universo de Renda Variável? Vale mesmo a pena acompanhar esses números?


     




  • Desde a última quinta-feira (6), a Itaú Corretora zerou* a taxa de corretagem de mais uma classe de produtos de investimento: os de renda variável (ações, opções, ETFs e BDRs).

    A zeragem* de corretagem desses produtos de Renda Variável faz parte da evolução e democratização da experiência de investimentos do Itaú, passando pelas reduções de aplicação mínima (neste ano, reduzimos o valor mínimo para contratação de títulos de renda fixa de terceiros do mercado primário para uma série de emissores de R$ 5 mil para R$ 1 mil) e zeragem de outras taxas de corretagem, como as de Tesouro Direto (2018) e Fundos Imobiliários (em 2019).

    Preparamos um guia para você entender mais dessa novidade. Aproveite!

    O que é taxa de corretagem?

    A taxa de corretagem é uma das taxas pode ser cobrada por uma instituição financeira para que seus clientes invistam por ela. É uma taxa que incide sobre as negociações. Ela pode ser um valor fixo, uma porcentagem do que você operou ou uma mistura dos dois. E é essa taxa que foi zerada pelo Itaú em seus canais digitais para clientes Itaú, Itaú Uniclass, Itaú Personnalité, Itaú Corretora e Private, exclusivamente via canais digitais da Itaú Corretora e app íon Itaú.

    Quais ativos tiveram a corretagem zerada?

    Ações, Opções, BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e (fundos de índice).

    A taxa zero de corretagem se aplica para clientes Itaú Agências, Itaú Uniclass, Itaú Personnalité, Itaú Corretora e Private exclusivamente via canais digitais da Itaú Corretora e app íon Itaú.

    No caso de operações de Opções, a taxa de R$4,90 continua sendo cobrada apenas no exercício da opção de compra e/ou de venda do lançador ou titular.

    A taxa de corretagem está mantida para atendimentos via telefone e para clientes atendidos pela Mesa de Operações (Mesa Assessoria e Mesa Private) - mesmo que uma operação específica seja realizada diretamente por canais digitais. Saiba mais detalhes aqui.

    Fique atento para custos de outras instituições

    Lembramos que, em certos investimentos, pode haver incidência de custos e taxas por parte da B3, por exemplo. Antes de operar, confira os detalhes de custos de todos os produtos disponíveis na Itaú Corretora neste link.

    Porque escolher a Itaú Corretora

    Confira mais motivos para investir com a Itaú Corretora além da taxa zero!

    Plantão da Bolsa com análise diária do mercado em tempo integral.
    Integração com a conta do Itaú, sem necessidade de fazer transferências na hora de investir.
    Chats diários no YouTube: Conte com o auxílio dos especialistas em minicontratos, análise gráfica e estratégica.
    Carteiras recomendadas elaboradas pela nossa equipe de especialistas cm qualidade reconhecida internacionalmente.
    Prateleira completa pra você: CDBs e letras do Itaú e de outras instituições, Tesouro Direto, COEs, FIIs, ETFs, BDRs, ações, mercado futuro e muito mais.

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    *A taxa de corretagem está mantida para atendimentos via telefone e para clientes atendidos pela Mesa de Operações (Mesa Assessoria e Mesa Private) - mesmo que uma operação específica seja realizada diretamente por canais digitais. O custo de operações feitas via Mesa de Operações é composto por um valor fixo mais um percentual sobre o valor negociado, calculado por faixas sobre o movimento financeiro total (compras e vendas) do dia.


     

     



  • Alta de juros nos EUA: como ficam seus investimentos aqui?

    No dia 21/09, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) decidiu elevar os Fed Funds, a taxa básica de juros dos Estados Unidos, em 75 pontos-base, para a faixa entre 3,00% e 3,25% ao ano. Esse é o terceiro aumento consecutivo de tal amplitude.

    Até 2020, os Estados Unidos impressionavam ao conseguir controlar sua inflação, ao mesmo tempo em que promoviam crescimento econômico. Isso devia-se principalmente à eficiência de suas cadeias produtivas, que estavam associadas ao uso de tecnologia. Com a pandemia, essas cadeias foram diretamente afetadas e a inflação acabou por se impor no país. Dessa forma, o Fed iniciou seu ciclo de aumento dos juros para tentar controlar a alta dos preços.

    Nossa equipe de análise macroeconômica avalia que a elevação dos juros e o tom duro da decisão do Fed já eram aguardados. O Comitê ainda sinalizou nova alta de 0,75 p.p. para sua próxima reunião, em novembro. Para o final 2023, o FOMC prevê os juros a 4,6%, reforçando a expectativa de continuidade do aperto monetário. O Fed ainda estaria disposto a pagar o preço para controlar a inflação: uma contração da atividade econômica e piora do mercado de trabalho. Os Fed Funds possuem importância global não apenas por determinar os juros da maior economia do mundo, mas também por influenciar os preços das Treasuries norte-americanas. Durante nosso programa diário Dominando a Bolsa, o analista Fábio Perina (CNPI) reflete que há quem diz que existem apenas dois ativos financeiros no mundo: as Treasuries e os outros.

    Trata-se de um investimento que é considerado o mais seguro no mercado, com poucas oscilações de juros e inflação. Em um cenário no qual esse título paga mais, investidores podem migrar para este ativo, ao comparar taxas de lá com a de outros lugares. Quanto mais altas elas estiverem, mais o investidor vai ponderar os demais investimentos em relação a risco retorno e custo de oportunidade. No dia do anúncio da decisão de política monetária pelo Fed, os índices internacionais já precificavam o aperto monetário. Em análise comparativa macro, Perina destaca que as bolsas americanas fecharam próximas a suportes e em tendência de baixa, entrando em situação de aversão ao risco, enquanto o preço das Treasuries subia. Muitos índices de ações pelo mundo também estavam na mesma situação.

    Mas e o Brasil?

    Nossa equipe de pesquisa macroeconômica já esperava que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central encerrasse o ciclo de alta com a taxa Selic em 13,75% ao ano, após 12 altas consecutivas. Nossos especialistas analisam que o comunicado mostra um comitê focado em avaliar se a manutenção da taxa básica no patamar atual por um período suficientemente longo levará à diminuição da inflação. O aperto monetário poderá ser retomado caso o processo desinflacionário não aconteça conforme o esperado. Nossa equipe acredita que o Copom não vá revisar a estratégia de manter os juros altos, por pelo menos algumas reuniões. O Relatório Trimestral de Inflação, publicado pelo Banco Central, corrobora com essa visão.

    Lucas Queiroz (CNPI), estrategista de renda fixa do Itaú BBA, explica que o Banco Central brasileiro já tem prática histórica com altos índices de inflação. Dessa forma, enquanto muitos bancos centrais do mundo resistiam em aumentar juros, o Bacen iniciou cedo seu processo de aperto monetário e, hoje, índices vêm mostrando deflação. Entretanto, o cenário ainda é de juros altos e continua abrindo boas oportunidades para ativos de renda fixa, como o Tesouro Direto.

    Na chamada “Super-Quarta”, quando Fed e Copom divulgavam suas decisões de juros, o Ibovespa divergiu de seus pares internacionais. Fábio Perina mostrou que o índice nacional seguia seu próprio ritmo, subindo e, inclusive, testando resistências, ao mesmo tempo em que outras bolsas caíam. O risco é que uma continuidade das quedas nas bolsas internacionais possa acabar prejudicando ou limitando os ganhos do Ibovespa.


     



  • O mercado está de olho nas decisões de juros pelo mundo.

    O programa Manhã Inteligente, do Inteligência Financeira, da última sexta-feira (23) trouxe os destaques da agenda econômica e o que movimentou o mercado nos últimos dias.

    Começando pelo Brasil. Essa foi uma semana de Super Quarta, com a decisão de juros aqui no país. O Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou a manutenção da Selic, taxa básica de juros da economia, em 13,75% ao ano.

    Também tivemos uma semana de decisão de juros ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve elevou em 0,75 ponto percentual a taxa de juros americana, o que também já era esperado pelo mercado.

    Na quinta-feira, no Reino Unido, também foi anunciada a decisão de política monetária. Seguindo o ritmo de alta dos Estados Unidos, o Banco da Inglaterra anunciou uma elevação de meio ponto percentual na taxa de juros. Além disso, os Banco Centrais da China, Suíça, Japão e África do Sul também divulgaram suas decisões de juros nessa semana.

    Saiba mais sobre o que movimentou o mercado nos últimos dias no Manhã Inteligente!




     



  • Visão Trader: conheça a nova sala ao vivo da Itaú Corretora!

    Para quem está acostumado a acompanhar conteúdos sobre investimentos em redes sociais, blogs e demais tipos de sites, não é novidade que os assuntos “day-trade” e minicontratos são muito frequentes. Cada vez mais investidores buscam entender essas modalidades e lucrar com elas — no entanto, entendê-las mais a fundo é essencial antes de operar. Pensando nisso e na magnitude desses temas, a Itaú Corretora te traz uma novidade: o Visão Trader, nossa nova sala ao vivo.

    Apresentado pelo analista Igor Caixeta (CNPI), o Visão Trader será um chat ao vivo no canal do YouTube da Itaú Corretora no qual, de segunda à sexta, das 8h50 às 9h50, você poderá acompanhar nosso especialista em uma imersão no mundo do day-trade e dos minicontratos. Igor comentará o desempenho do mercado, indicará oportunidades e, claro, fornecerá um rico conteúdo educacional para que você se sinta mais seguro para operar: “O que queremos é tratar o day trade com a seriedade que esse tipo de operação demanda e mostrando a realidade”, comenta o analista.

    Conteúdo rico para quem está começando e para quem já é experiente

    O chat não só será uma excelente porta de entrada para quem quer iniciar sua jornada no mundo do day-trade e dos minicontratos, mas também para quem já opera e é experiente nesses tipos de operações. E para esse público, o analista destaca um diferencial do Visão Trader: “Estamos lançando hoje algo que praticamente não há em outras salas ao vivo, que é o gerenciamento de risco: nosso diferencial vai ser trazer o investidor para um gerenciamento de risco equilibrado, para que sua carteira não tenha solavancos”. Igor também destaca que, além das estratégias que já planeja ensinar, existe a liberdade dos investidores trazerem outras estratégias para debate.

    Dicas do analista para quem quer começar

    Se você tem interesse por esses mercados, Igor tem dicas para um bom início. “Para quem está começando e acompanhará nossa sala ao vivo, o ideal é começar a operar com pouco e focar, no primeiro momento, principalmente no conhecimento. Minha dica é que o investidor aproveite o chat para tirar dúvidas e, antes de começar a operar, entenda o gerenciamento de risco.” E lembramos que, como em qualquer investimento, é ideal você conhecer seu perfil de investidor antes de operar. Essas operações são indicadas para os perfis arrojado e agressivo. Para conhecer seu perfil, clique aqui.

    Aproveite o chat e bons negócios!


     



  • ETF: As 3 letrinhas que podem ser uma ponte para o mercado internacional

    Cada vez mais acessível, os investimentos internacionais estão cheios de siglas e ganhando espaço nas prateleiras e carteiras de investimentos. ETFs, BDRs e COEs são algumas delas e trazem oportunidades para investir em setores que são mais desenvolvidos mundo afora, como Tecnologia e Saúde.

    Exchange Traded Funds (ETFs) são fundos de índices negociados na Bolsa de valores. Na prática, o ETF replica um índice de referência e suas cotas são negociadas no mercado da mesma forma que as ações.

    No Brasil, o mercado de ETFs cresceu bastante, principalmente nos últimos anos, tendo opções de investimento diversas, como mercado de ações da China, Europa, países emergentes, indicadores ESG e até criptomoedas.



     



  • Em 2021, os IPOs movimentaram cerca de R$ 50 bilhões na Bolsa. Neste ano, o cenário é exatamente o contrário. Leia abaixo o texto na íntegra e saiba quais os possíveis desdobramentos deste mercado!


    Após níveis recordes em volume registrados em 2021, o mercado de IPOs (Initial Public Offering) desacelerou drasticamente neste ano e o mercado não parece estar otimista sobre o tema. Fatores como a inflação global, Covid-19 na China, incertezas geopolíticas como o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e até as eleições no Brasil, podem continuar afastando um boom de novas ofertas como visto anteriormente.

    Victor Natal, CFA, estrategista de ações do Itaú BBA, nos explica que não é possível atribuir a abertura ou fechamento de janela de IPOs a uma variável somente. Mas, que se formos apontar um fator importante no cenário de ofertas públicas precisamos falar de taxa de juros.

    “Quando olhamos para a taxa de juros, atualmente ela está em 13,75%. No início de 2021, em janeiro, essa mesma taxa estava em 2%. No momento em que uma empresa vai a mercado para um IPO, ela precisa justificar o valor das suas ações que serão ofertadas. Para tal, normalmente utilizamos métodos de valuation que envolvem a taxa de juros como parte da taxa de desconto. Quanto maior essa taxa de juros, menor será o valor da empresa e, consequentemente, menor será o interesse em concretizar a venda”, afirma.

    Após o Copom (Comitê de Política Monetária) elevar a Selic pela 12ª vez no dia três de agosto, a ata da sua última reunião traz indícios do fim do ciclo da alta de juros, de acordo com a avaliação de economistas do Itaú-Unibanco. E para a próxima reunião, que ocorre em 21 de setembro, as expectativas do mercado apontam para a manutenção da taxa pela autoridade monetária.

    • Uma porta se fecha, uma janela se abre.

    Embora seja relativamente cedo para falar em uma recuperação do mercado de IPOs, pelo encerramento previsto das altas da Selic é possível identificar um clima sutil de melhora, não só das ofertas, mas do mercado como um todo.

    De acordo com Victor, após provavelmente termos atingido o pico de inflação, começaremos a caminhar gradualmente na linha do tempo e os tão esperados cortes na taxa de juros devem chegar, fazendo com que vivenciemos o cenário contrário de 2022. O estrategista pede calma e afirma que o aquecimento do mercado como o que temos lembrança em 2021, não irá ocorrer da noite para o dia.

    “Se chegarmos no terceiro trimestre de 2023 com um primeiro corte de juros, isso terá impacto positivo para a Bolsa e possivelmente aquecerá o mercado de IPOs. Ainda não temos uma previsibilidade do tempo, mas a taxa de juros caindo aos poucos pode fazer com que os valuations fiquem mais interessantes. Neste sentido, vale esperar para se assegurar de que a queda da Selic acontecerá em uma tendência adequada para que possamos esperar um 2024 mais promissor com relação a esse tema.”

    • A janela aberta garante sucesso? O que esperar dos resultados?

    Além do desaparecimento de empresas abrindo capital, as quatro ofertas públicas que mais atraíram investidores pessoas físicas no ano passado estão com rentabilidade negativa desde então. Cerca de 1 milhão de clientes ao todo participaram dos IPOs de Nubank, Raízen, Mosaico e Multilaser.

    A maioria das empresas listadas acima são de crescimento, e para que eles tenham suas respectivas valorizações o ideal é que a taxa de juros caminhe baixo e lado a lado com o lançamento da oferta.

    Vamos elucidar com um exemplo: o IPO da Multilaser ocorreu em julho de 2021, neste período a taxa de juros era de 5%, em agosto de 5,25%. Victor Natal (CFA) afirma, que em níveis como os que estavam a Selic no ano passado, seria muito difícil o mercado prever que em agosto de 2022 ela estaria em 13,75%. E continua: “Naquele momento, as expectativas do mercado conversavam com aquele cenário e a precificação da oferta também se deu de acordo com ele. Para trazer dados para a conversa: em julho de 2021, a expectativa de taxa Selic para o final de 2022 era de 7,0% (dados do Boletim Focus), quase a metade do número que deve se concretizar para este ano.”

    Diante de fatos como esse, vale lembrar que as ofertas públicas não precisam ser, necessariamente, uma fonte de ganhos rápidos a curto prazo, os IPOs também podem ser uma ótima oportunidade para investidores que buscam ser sócios de empresas com potencial de crescimento ou estreantes na Bolsa.

    E antes de ficar eufórico ou pessimista com relação ao tema, não se esqueça de analisar todos os pontos pelos quais optou por entrar ou não em um IPO. Além de contar sempre com a ajuda de um especialista no assunto e de materiais que deem a você base para tomar qualquer decisão. Aqui na Itaú Corretora você encontra equipes dedicadas a todos os setores do mercado, carteiras recomendadas e relatórios que analisam da empresa, ao cenário. Acesse a nossa página de research e tenha acesso a tudo isso na íntegra!

    • Conselho do estrategista: a tríade perfeita.

    Para todos os investidores com interesse no setor de IPOs, o nosso estrategista, Natal dá três conselhos preciosos para olhar os próximos capítulos que virão com sabedoria e consistência:

    Não dá para acertar 100%. Seja um investidor pessoa física ou até profissional, a única certeza que temos no mercado é que não iremos acertar em todos os investimentos que fizermos. Por isso as carteiras diversificadas são um ótimo recurso.

    Somos “pagos” pelo risco que corremos. Quanto maior o risco, maior a possibilidade de retorno, seja positivo ou negativo. Essa é a regra que norteia o mercado de forma geral, investimentos com maior risco envolvido, tendem a oferecer mais rentabilidade.

    Não invista sem saber o seu perfil do investidor. Do IPO ao CDB, o primeiro passo sempre será preencher o seu perfil do investidor e entender qual a sua capacidade técnica, financeira e de tomar riscos. Quando o investidor toma suas decisões com base nas diretrizes do seu perfil, o nível de risco fica adequado e as chances de que ele se sinta satisfeito com seus retornos aumentam consideravelmente. Preencha agora o questionário e saiba qual o seu!

     



  • Por que as ‘Big Techs’ vêm sofrendo nos EUA?

    Um primeiro semestre para esquecer. De janeiro a junho deste ano, os preços das ações das maiores empresas de tecnologia do mundo, representadas pela sigla FAAMG (Facebook, Apple, Amazon, Microsoft e Google), caíram cerca de 35% contra 25% de queda do S&P 500, o maior índice referencial do mercado de ações dos Estados Unidos.

    O ano era 2010. O mundo ainda estava em uma forte ressaca da crise econômica de 2008, e Barbara já atuava, na época, por 15 anos como gerente de portfólio de empreendedores de alta renda no Canadá.

    Consideradas resilientes pelos seus altos volumes de fluxo de caixa e números bastante sólidos nos resultados trimestrais, essas companhias foram abatidas por um evento inesperado, mas já bastante conhecido pelas grandes economias ao longo da História: a inflação.

    Sim, a escalada dos preços pelo mundo e, principalmente, nos EUA fez com que o Fed (Banco Central norte-americano) aumentasse de forma severa os juros do país para conter as fortes pressões inflacionárias.

    Guilherme Giserman, Head de Digital Assets do Itaú BBA e um dos maiores especialistas brasileiros em ações globais, disse, em entrevista exclusiva ao íon, que o fato de o Fed aumentar os juros fez os investidores buscarem ativos mais conservadores e saírem de posições de maior risco, como o investimento em ações.

     



  • Mulheres são avessas ao risco? A luta de Barbara Stewart, CFA, contra os estereótipos no mercado financeiro

    “Mulheres não entendem sobre investimentos”. “Mulheres não querem entender nem falar sobre isso”. “Mulheres são avessas ao risco”. Foram mensagens como essas, amplamente reforçadas por diferentes atores da sociedade, que fizeram a canadense Barbara Stewart, CFA, mergulhar de cabeça nas pesquisas qualitativas e quantitativas sobre mulheres e finanças.

    O ano era 2010. O mundo ainda estava em uma forte ressaca da crise econômica de 2008, e Barbara já atuava, na época, por 15 anos como gerente de portfólio de empreendedores de alta renda no Canadá.

    “Os estereótipos negativos sobre mulheres e dinheiro não condiziam com o que eu via trabalhando no mercado financeiro. Nos dias mais difíceis da minha carreira, após a crise estourar, quando muitos clientes me ligavam nervosos com tudo o que estava acontecendo, percebi uma reação diferente das mulheres. Elas estavam mais focadas no longo prazo e no que havíamos desenhado como planejamento.”, contou Barbara em entrevista exclusiva ao íon.

    Na luta contra os estereótipos, as principais armas foram a pesquisa e o compartilhamento de informações. De lá para cá, já são 12 anos publicando uma nova edição do Rich Thinking (pensamento rico, em tradução livre) sempre no Dia Internacional da Mulher.

    A publicação contribui globalmente para a mudança no debate sobre o tema. Mesmo com a agenda apertada, Barbara conseguiu conversar com o íon para a Semana dos Gururs dos Investimentos e, a partir disso, destacamos aqui os melhores trechos desta conversa enriquecedora.

     

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    Fim das elevações da Selic: Como isso afeta seus investimentos em Renda Fixa?

    Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), os dirigentes da instituição optaram por elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, para 13,75% ao ano. Com a divulgação da ata da reunião, na última terça-feira (9), nossa equipe de análise macroeconômica avalia que esta foi a última elevação da taxa neste ciclo de aperto monetário. A partir de agora, a taxa deve manter-se estável e, depois, passar a cair.

    A política monetária funciona com defasagem: isso significa que um aumento de juros, usado para conter a inflação, não refletirá na economia no mesmo momento em que é estabelecido. Na ata, o Copom considerou como horizonte relevante o início de 2024, ou seja, o Comitê passa a adotar como parâmetro de suas decisões a inflação acumulada em 12 meses medida entre o segundo trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024. Nesse cenário, supõe-se que a inflação seria menor que hoje; afinal, a economia já teria sentido os efeitos de juros altos estabelecidos desde o início deste ciclo de aumento da Selic.

    Além disso, o Copom também considerou que fatores externos, sobre os quais o Banco Central não tem controle, também vem influenciando o aumento da inflação global. Esses fatores compreendem desde efeitos ainda sentidos da pandemia de covid-19 até a crise energética na Europa, o aumento de juros nos Estados Unidos e o consumo na China. Portanto, justifica-se a manutenção da Selic em 13,75% e sua posterior diminuição, pelo fato de o BC estar olhando para um horizonte de menor inflação e buscando desvencilhar-se de efeitos internacionais com desdobramentos de curto prazo.

    Como fica a Renda Fixa?

    Desde o início dos aumentos recentes em inflação e juros, o mercado esteve atento à Renda Fixa, buscando investimentos mais seguros que estivessem atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e à Selic. Dado que o Banco Central indicou que a taxa básica de juros daqui não passa e depois vai cair, como ficam esses investimentos? Para ajudar a entender esse contexto, o Blog da Itaú Corretora conversou com Lucas Queiroz, CNPI, estrategista de renda fixa do Itaú BBA.

    Lucas explica que o mercado de Renda Fixa já tem sido afetado há um tempo, primeiro por fatores externos: Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), deu discursos conhecidos como dovish, ou seja, que indicam redução do ritmo de aumento de juros. Isso gerou uma redução da aversão ao risco, fazendo com que investidores do país ficassem dispostos a realocar recursos fora de suas fronteiras. Ainda, o dólar perde um pouco de força nesse cenário: com juros mais baixos, há menos interesse pelos ativos de Renda Fixa norte-americanos. O Brasil foi uma das regiões afetadas positivamente por esses fatores.

    Depois da última ata do Copom, chega-se a um segundo momento: agora, as taxas que determinam a rentabilidade de títulos prefixados já começaram a precificar o novo horizonte relevante do Comitê e passaram a cair. Isso quer dizer que os investidores desses títulos também têm levado em consideração o início de 2024, projetando que, nessa época, juros e inflação estarão em níveis mais baixos. Portanto, passaram a diminuir a rentabilidade desses títulos. Lucas Queiroz reflete que qualquer piora no cenário projetado pode levar as taxas novamente para cima, e, pela marcação a mercado (saiba mais sobre essa característica em nosso texto publicado em 8 de agosto), estes títulos poderiam ter rentabilidade abaixo da rentabilidade do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

    Então, o que fazer?

    Lucas explica que os títulos pós-fixados representam uma maior segurança nesse momento. O pós-fixado garante ao investidor que, se o cenário piorar, a Selic vai ter que subir, e isso é bom para o pós-fixado, porque está indexado a essa taxa. Se o cenário se mantiver conforme é esperado, também é positivo para os pós-fixados, porque, por mais que a taxa não suba mais e depois caia, se ela cair no ritmo esperado, a rentabilidade desses títulos daqui até o final de 2023 ou 2024 ainda ficaria em torno de 12%.

    Dessa forma, Lucas atualizou suas recomendações em nossa Carteira Tesouro Direto, aumentando a proporção de títulos pós-fixados (em 60%), mas ainda mantendo prefixados, em proporção menor, para diversificar a carteira e buscar maiores lucros. Trata-se de uma carteira que pode ser replicada com menos de R$ 250. Para qualquer tamanho de carteira, há os ativos necessários para se ter um portfólio balanceado.

     




  • Na renda fixa, escolha bem seus títulos e durma tranquilo – senão, a tal da “marcação a mercado” pode tirar o seu sossego. Vamos entender de uma vez por todas como esse processo funciona?

    Suponha que você acaba de comprar um apartamento por R$ 100 mil. O imóvel fica em uma cidade onde pretende morar por quatro anos, período que levará para concluir seus estudos. Sabendo disso, você se antecipa e encontra um comprador disposto a pagar R$ 150 mil pelo seu apartamento ao fim dos quatro anos.

    A rentabilidade do negócio, portanto, está prefixada. Será de 50%, afinal, você pagou R$ 100 mil e receberá R$ 150 mil ao final do período. Isso equivale a uma rentabilidade anual de aproximadamente 11% ao ano. A região, no entanto, passa por altos e baixos. Inicialmente, a especulação imobiliária puxou os preços para cima.
     



     

     

     


  • É muito comum que alguns investidores aloquem parte de seu patrimônio em moedas mais valorizadas do que a do seu próprio país. Para entender melhor o assunto, é preciso pensar no que contribui para que moedas como o euro e o dólar chamem tanta atenção do mercado.

    Entre os dias 11 e 14 de julho, a taxa de câmbio entre o euro e o dólar americano alcançou a paridade pela primeira vez em 20 anos, ou seja, $1,00 é igual a €1,00, dada a desvalorização do euro e o aumento do dólar no Brasil. A depreciação da moeda da União Europeia em relação à moeda americana é de mais de 11,9% no acumulado do ano até aqui. Neste contexto, em qual das duas moedas vale mais a pena investir?

    A depreciação do euro

    • O conflito entre Rússia e Ucrânia causou uma grande instabilidade no fornecimento de gás, gerando dúvidas sobre o abastecimento da região durante o inverno.

    • Essa desvalorização também se deve às políticas do Banco Central Europeu (BCE) que, apesar da inflação na zona do euro em 8,5% / 8,6% ao ano, ainda apresenta sua taxa de juros no zero. No entanto, mesmo com os juros fora do negativo pela primeira vez em 11 anos, ainda há o risco de recessão na região.

    Como destacado pelo Mario Mesquita, Economista-chefe do Itaú Unibanco, no relatório “Desaceleração global se intensifica”, o Banco Central Europeu (BCE) iniciou a alta das taxas de juros mais tarde que outros países (alta de 0,50 p.p. em julho), mas, uma vez que a economia já mostra sinais de desaceleração, a instituição pode não ir muito longe com o ciclo de aperto monetário.

    Nesse caso, a taxa de juros europeia fica bem abaixo da americana, provocando o enfraquecimento do euro, visto que os rendimentos de títulos públicos e diferentes ativos da renda fixa também passam a entregar resultados menores.

    Segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF), a maioria das economias emergentes deve aguentar o atual choque global de aumento de juros, recorrendo à depreciação de suas moedas para mitigar o risco de recessão.

    Mas e o dólar?

    O dólar americano é uma das principais moedas do mercado, dada a hegemonia financeira dos Estados Unidos, sendo também a principal reserva cambial dos bancos centrais - cerca de 60% do cofre dos países desenvolvidos é composto por dólares.

    O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve continuar com uma estratégia de realizar logo o aperto monetário necessário (voltando a subir a taxa básica de juros em 0,75 p.p. em julho, com taxa terminal em 4,0%-4,25%) devido à inflação elevada.

    Como investir?

    O câmbio entre o dólar e o real não é a única forma de investir na moeda. As BDR´s (certificados que representam ações de empresas do exterior negociadas na B3) também são uma ótima forma de investir na moeda americana. Como a maioria dos ativos que compõem os BDR são negociados em dólar, as divergências no preço dessa moeda influenciam também no preço das ações, visto que elas são cotadas em real.

    Outra maneira de investir em dólar são os Exchange Traded Funds (ETF), ou câmbios de fundo comercial. Com eles é possível acompanhar um índice de mercado e optar por algum que responda à valorização do dólar. Nesses casos, o dólar americano é apenas a referência para rentabilidade desses fundos, trazendo retorno para os cotistas quando a moeda americana se valoriza acima da brasileira.

    Para investir, acesse o site do Itaú Corretora, basta acessar o menu Compre > Ações e digitar o código de negociação da BDR que deseja comprar.

    Antes de investir, avalie seu perfil de investidor.

     

     



  • O investimento em renda variável, principalmente em ações, sempre tem seu desempenho sujeito a uma série de fatores. As oscilações de preços podem ser causadas por notícias da empresa, mudanças em sua estrutura, notícias do setor em que ela atua, o cenário macroeconômico vigente e muito mais.

    Para analisar este desempenho, uma das principais ferramentas que o investidor tem à sua disposição são os resultados trimestrais — inclusive, acaba de ter início a temporada destes resultados referente ao segundo trimestre de 2022 (2T22). Quer saber mais sobre o que são esses resultados e sua importância? Acompanhe o texto!

    • Resultados trimestrais: o que são e qual sua importância?

    Como o próprio nome sugere, os resultados trimestrais são balanços das companhias listadas na bolsa de valores brasileira, a B3, divulgados a cada três meses. Esses números buscam retratar a saúde financeira das empresas, trazendo dados como balanço, lucro, vendas e muito mais.

    A temporada de divulgação de resultados das companhias é um período muito importante e os números reportados podem, inclusive, mexer com a cotação das ações, já que o mercado estipula expectativas para estes dados.

    • O que compõe estes resultados?

    Para entender um pouco mais alguns números que são disponibilizados nos balanços de uma empresa, vamos usar como exemplo o resultado do 2T22 de WEG (WEGE3) — uma empresa do setor de Bens de Capital —, divulgado em 20 de julho.


    Fonte: Relatório “Direto ao Ponto” sobre os resultados de WEG (Itaú BBA)

    Receita líquida: É o valor das vendas após a dedução de impostos, descontos e outras despesas.
    Lucro Bruto: É a receita obtida pela empresa depois de descontados os custos, mas sem descontar impostos.
    Margem bruta: É a diferença entre a receita e o custo dividido pela receita.
    EBITDA: Como a própria sigla em inglês sugere, são os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações.
    Margem EBITDA: É o EBITDA dividido pela receita líquida.
    Lucro líquido: É a receita obtida pela empresa depois de descontados os custos e impostos.

    • Como acompanhar os resultados?

    Aqui na Itaú Corretora, durante toda a temporada de resultados, você poderá acompanhar análises do Itaú BBA publicadas em tempo real dos resultados das empresas sob nossa cobertura — as análises são gratuitas e objetivas, em uma linguagem pensada para facilitar seu dia a dia e te auxiliar em suas tomadas de decisões de investimento. Clique aqui, escolha a empresa de seu interesse e confira também o calendário completo de divulgações dessa temporada que acabou de começar!


     



  • De Olho nas Commodities

    Uma breve retrospectiva e o que podemos esperar do mercado

    Após um pouco mais de um ano e meio da maior pandemia dos últimos 100 anos, entramos em 2022 com o S&P500 na sua máxima histórica a 4800 pontos, com a demanda turbinada pelo excesso de poupança decorrente dos programas de estímulos fiscais, com o mercado de trabalho norte-americano super aquecido, com a economia global bombando, com a população vacinada e novas variantes bem menos letais.

    Ao mesmo tempo, havia sinais de inflação mais persistente do que se imaginava, decorrente de um choque de oferta por conta de gargalos nas cadeias globais de suprimentos, uma demanda reprimida, bem como do já mencionado excesso de liquidez dos programas governamentais de estímulos fiscais.

    O ciclo estava avançando em ritmo acelerado, e já havia várias indicações de excessos: desde o recorde de IPOs de SPACs e valuations astronômicos de empresas que se resumem a um Power Point, à proliferação de bilionários de criptoativos e esquemas Ponzi. Até aí, tudo bem.

    Cedo ou tarde, os bancos centrais deveriam começar a retirar a liquidez do sistema. Mas excessos nos mercados financeiros não são, necessariamente, um problema dos bancos centrais. Ou seja, se fosse somente isso, não haveria tanta urgência para forçar um aperto monetário.

    O problema é que dessa vez esse excesso de liquidez viu a inflação acelerar na esteira dos problemas logísticos – com portos congestionados e falta de mercadorias. E inflação alta não só bate no bolso das pessoas, como é um dos mandatos do Federal Reserve, o Fed.



     


  • Chegada a metade de 2022, temos visto se aproximar todas as características de uma recessão global: o excesso de estímulos econômicos durante a pandemia, os desafios vindos do covid-19 que ocasionou restrições na China e os conflitos entre Rússia e Ucrânia, que levaram a economia a limites nunca ultrapassados.

    Com a retração do PIB (Produto Interno Bruto) – que, de acordo com dados do IBGE, contraiu 0,1% entre o segundo e o terceiro trimestre desse ano – e uma recessão técnica apontada por economistas, não só o investidor, mas o mundo, tem se perguntado como passar por este momento ileso e conter a maioria dos riscos envolvidos neste cenário.

    Por mais preocupante que todos esses fatos possam parecer, você não deve desistir dos seus investimentos ou deixá-los de lado, e os melhores motivos que iremos te dar, são: crises irão ocorrer em diferentes áreas e independentemente de quais sejam elas, você não precisa passar por nenhuma sozinho.

    • Não realize os lucros ou as perdas que obteve até agora

    Passe a enxergar o momento que o mercado está vivendo como uma oportunidade para consolidar seus investimentos e optar por instituições e empresas renomadas para te acompanharem nesta jornada.

    Na Itaú Corretora existem especialistas que observam os movimentos do mercado durante todo o pregão e cobrem diferentes categorias de investimento. É um trabalho diário de coleta, análise e estratégia que inclui diferentes fatores e absorve a maioria dos riscos (de mercado, crédito e até de liquidez), feito para te ajudar a tomar as melhores decisões em todos os cenários.

    São mais de 18 tipos de conteúdo entre Carteiras Recomendadas e Relatórios gratuitos disponíveis no nosso site para que você invista com a qualidade e credibilidade que só o Itaú e todos os seus analistas podem oferecer.

    Mas a dúvida que não quer calar: existe um investimento perfeito mesmo nas circunstâncias em que a economia global se encontra? E a resposta é, “investimento” e “perfeito” dificilmente andam juntos, todo ativo ou estratégia vem acompanhada da relação risco x retorno, e essa é uma característica inerente ao mercado financeiro.

    Talvez, o ideal seja falarmos sobre: a melhor forma para se investir, e essa sim seria a longo prazo!

    • Buy and hold: a melhor estratégia de investimento?

    Um estudo apresentado em 2011 pelo até então consultor de finanças pessoais do Itaú, e Jurandir Sell Macedo, analisou o comportamento do Ibovespa entre janeiro de 1968 a dezembro de 2010 e constatou, que:

    Um investidor que fez um único aporte em determinado mês e retirou todo o dinheiro após dez anos teve rendimento médio de 11,01% ao ano contra 14,46% ao ano de quem fez uma aplicação todos os meses, por um período de 16 anos, e optou por retirar o valor acumulado em parcelas proporcionais pelos oito anos seguintes.

    Samy Dana, economista brasileiro e professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, também corrobora com a eficácia do longo prazo em um levantamento realizado em 2021, onde foi mostrado que a probabilidade de um investidor ganhar dinheiro na bolsa de valores no primeiro mês é de 52%. Em 1 ano, ela aumenta para 56% e em 10 anos, para 70%.

    • O melhor investimento é o que combina com você

    Além de seguir uma estratégia eficaz é importante que você conheça seu e perfil de investidor e tenha em mente os motivos pelos quais você investe no mercado financeiro. Com ele, o investidor adquire mais segurança ao escolher seus ativos e consequentemente, estará preparado para lidar com os riscos de cada um deles.

    O universo dos investimentos está longe de ser uma ciência exata, mas quando somamos fatores como: autoconhecimento, conhecimento de mercado, patrimônio e objetivos, os resultados podem ser surpreendentes.

    • Já sabe o seu perfil e quer uma dica de onde investir?

    Investimentos em Renda Fixa indexados à inflação, Fundos Imobiliários e ações de empresas com fundamentos sólidos e histórico em Bolsa longos, continuam sendo boas opções neste momento.

    Então, não perca tempo, coloque todas as dicas desse texto na prática para estruturar uma carteira balanceada e diversificada, e quem sabe, até adotar o buy and hold ¹ na sua trajetória como investidor.

    ¹”Compre e Segure”, na tradução livre ao português, estratégia de longo prazo.



  • Renda Fixa: chegou a hora dos Prefixados?

    Entenda por que esse tipo de título público reapareceu nas recomendações

    Em época de juros altos, muito se fala nos investimentos em Renda Fixa. Afinal, títulos públicos, como o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA+, são atrelados de forma direta às movimentações da taxa Selic e da inflação.

    Tanto os juros quanto o nível geral de preços estão, sem dúvida, em patamares elevados historicamente. Mas, segundo os últimos relatórios mensais da equipe de recomendação do Itaú, chegou o momento de rebalancear a carteira de Renda Fixa para voltar a dar atenção para os títulos prefixados.



     



  • Ibovespa abaixo dos 100 mil pontos: O que fazer?

    No dia 17/06, uma sexta-feira, o Ibovespa recuava e fechou abaixo dos 100 mil pontos, patamar que não era atingido desde novembro de 2020. No pregão do dia 17, as negociações da Bolsa retornavam após o feriado de Corpus Christi e repercutiam as decisões de aumento de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Copom (Comitê de Política Monetária).

    A região dos 100 mil pontos possui um caráter psicológico representativo que, quando perdida, fez investidores criarem a impressão de que os negócios não estão indo bem no momento. Para entender melhor este cenário, como ele afeta o mercado de ações e quais medidas podem ser tomadas pelos investidores, o Blog da Itaú Corretora conversou com Fábio Perina (CNPI), nosso analista gráfico e apresentador do chat diário Dominando a Bolsa.

    O que vem acontecendo com o Ibovespa?

    Perina explica que os mercados emergentes, de um modo geral, já vêm caindo há algum tempo, desde o terceiro trimestre do ano passado. Nos principais países europeus e nos Estados Unidos, esse movimento não foi observado, com esses mercados marcando suas máximas históricas entre novembro e dezembro.

    Com o início do conflito entre Ucrânia e Rússia em fevereiro, o preço das commodities, que já vinham numa escalada, passou a subir mais. O Petróleo Brent, por exemplo, saiu de cerca de US$ 65 no início de dezembro para aproximadamente US$ 90 em fevereiro. Depois do início do conflito, o Brent chegou a US$ 135. Nas demais commodities, observam-se as mesmas características. Esse fator, aliado a um movimento de realização de lucros, iniciou uma tendência de baixa nas bolsas europeias e norte-americanas.

    No Brasil e em outros países produtores de commodities da América Latina, esse aumento de preços provocou, inicialmente, um grande ingresso de capital estrangeiro. Assim, o Ibovespa subiu e bateu os 120 mil pontos. Entretanto, a inflação, os juros e o cenário externo trouxeram à tona uma maior aversão a risco.

    Com a intensificação inflacionária global (sobre o qual você pode ler mais em outro texto aqui do blog, Os Caminhos que levam a Inflação, publicado no dia 04/03), os bancos centrais passaram a ser ainda mais pressionados a aumentar juros. Dessa forma, o valuation das empresas foi afetado, porque seus lucros foram reduzidos em decorrência do aumento nas suas despesas financeiras, tornando o ambiente de negócio mais desafiador e intensificando o movimento de queda das bolsas.

    Qual a tendência atual do mercado?

    Hoje, o Ibovespa atravessa um momento de baixa, em uma visão de médio prazo, porque está há mais de um ano caindo. Dentro dessa tendência, há movimentos de melhora, por exemplo quando saiu dos 100 mil pontos e foi para 121 mil no momento de aumento do preço das commodities. Mas depois ele voltou a cair.

    O Índice nada mais é do que uma forma de representar o mercado. Ele não inclui todas as companhias listadas, mas funciona como uma amostra. Então, é razoável dizer que, quando o Ibovespa está caindo, boa parte das ações que o compõem também está caindo.

    Então, como o investidor deve se comportar nesse cenário?

    Nosso grafista destaca três princípios que os investidores devem ter em mente nesses momentos de tendência de baixa, sempre levando em conta suas necessidades e os riscos que estão dispostos a correr.

    1 – Cautela. Você ganha na Bolsa o que o mercado te dá, e não o que você quer. Neste momento, o que o mercado está te dando é uma tendência de baixa. É um momento para ser bastante seletivo na escolha das ações, afinal não são todas que valem a pena agora. Você pode contar com a assessoria da Itaú Corretora para fazer essa seleção, conhecendo nossas Carteiras e Recomendações.

    2 – Aportes mensais. Para uma pessoa que pensa no longo prazo e está na fase de acúmulo de capital, fazer aportes mensais, principalmente em ETFs, pode ser uma boa opção. Não é o momento de parar com esse tipo de investimento, porque ele precisa acompanhar a valorização do mercado ao longo do tempo.

    3 – Procurar oportunidades. O investidor deve ter atenção para quais oportunidades são pontos de suporte importantes. No passado do Ibovespa, desde dois anos atrás, foram pontos importantes: os 100 mil, 93 mil e a “mínima do covid”, os 60 mil.

    Para ficar sempre por dentro dos movimentos do mercado, acompanhe nossa live Dominando a Bolsa! De segunda à sexta, das 10h às 12h, os estrategistas Fábio Perina e Lucas Piza utilizam a análise gráfica para tirar suas dúvidas em relação aos ativos que deseja operar!

     

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    ETFs: Como investir sem esforço em ESG e ajudar o meio ambiente?

    A economia verde é uma evolução da economia tradicional. Ela foca no desenvolvimento sustentável sem degradação do meio ambiente e busca reduzir significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica.

    O conceito foi criado em 2008 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e, desde então, seus ideais são perseguidos por diversas nações, comunidades e empresas.

    Dados mostram que a economia verde já é representada por mais de 3 mil empresas listadas nas Bolsas ao redor do mundo, totalizando uma oportunidade de US$ 4 trilhões – equivalente a mais de 5% do total do mercado de Ações.


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    A tempestade sem hora para acabar – Juros e os Bancos Centrais: China, Japão e os mercados emergentes (parte 2)

    Enquanto os Bancos Centrais das duas principais economias asiáticas remam na direção contrária ao cenário de aperto de juros, países emergentes da América Latina e África devem se preparar para amortizar o impacto dos crescentes custos de capital.

    Os desafios da China

    Desde o final de março, residentes de Xangai, o maior polo financeiro da China, e de várias outras cidades de grande porte estiveram submetidos a um severo lockdown. Nos últimos dias, este também virou o caso de Pequim, a capital do país. A medida reflete a política de “tolerância zero” das autoridades contra o avanço de casos de covid-19, em meio à pior onda da doença desde o início da pandemia.

    Mas, enquanto as autoridades chinesas começam a observar queda expressiva no contágio do coronavírus e a elaborar planos para a reabertura das cidades, os dados macroeconômicos, divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONE), dos meses de março e abril apontam os efeitos econômicos negativos do período de restrição absoluta da circulação de pessoas, funcionamento de serviços e das redes de abastecimento. As vendas no varejo, principal indicador do gasto de famílias, de abril caíram vertiginosos 11,1%, no ritmo anualizado; em março, a queda havia sido de 3,5%; o desemprego, por sua vez, encostou nos 6,1%.

    O surto de covid-19 que assola a China nos últimos dois meses, no entanto, é somente um novo fator de preocupação para uma economia cada vez mais pressionada por uma pressão baixista, conforme previamente reconhecido pelas autoridades monetárias. Tal pressão responde a um emaranhado de fatores como o desaquecimento do mercado interno, como visto através da estagnação do mercado imobiliário e crise de grandes incorporadoras, como a Evergrande, a regulação considerada excessiva dos setores tecnológicos, a transição demográfica (envelhecimento da população) e a guerra tarifária China-EUA no âmbito comercial.

    Uma questão que merece destaque à parte, pela influência que tem exercido sobre a inflação global, reside nos gargalos das cadeias de produção que se originam na China. Desde que os países começaram a reabrir suas economias, a demanda por commodities e bens de consumo se tornou mais forte, enquanto a oferta permaneceu estagnada nos níveis pandêmicos. Problemas como engarrafamentos de cargas em portos oceânicos, encarecimento dos fretes e falta de mão de obra na ponta da logística tem tornado os produtos mais caros.

    Mais particularmente no caso de Xangai e de demais cidades portuárias chinesas, os próprios ciclos recentes de fechamentos e reaberturas por conta da Ômicron prejudicam a vazão e a entrada de bens no país. Perguntado se o aumento de juros em outros players globais pode gerar algum alívio nos gargalos, André Matcin, economista do Itaú BBA, explica: “diante de uma persistência nas pressões de preços por conta de gargalos na cadeia de produção, a menor demanda agregada resultante do aperto de juros contribuirá para reduzir o preço de equilíbrio entre oferta e demanda, de alguma forma compensando ou evitando eventuais efeitos inflacionários de segunda ordem causados pelo choque de oferta.”

    Na contramão de seus principais pares monetários e em face aos desafios econômicos domésticos, o Banco Popular da China (PBoC, na sigla em inglês) age no sentido de cortar os juros-base, conforme visto pela decisão do último dia 20 de maio: a LRP taxa de referência para empréstimos de longo prazo, caiu de 4,60% para 4,45%. A partir de 15 de julho, a autoridade monetária do país também anunciou que diminuirá o compulsório dos bancos nacionais em 50 pontos-base. A taxa compulsória representa o mínimo que os bancos nacionais precisam ter como reservas monetárias. Ao diminuí-la, o governo induz a injeção de mais dinheiro na economia, aumentando a liquidez com o objetivo de reaquecer o mercado doméstico após os sucessivos choques de demanda.

    O Japão: juros neutros e uma demanda interna insistentemente enfraquecida

    Sob a ótica do Japão, a terceira economia mundial, ainda que os dados correntes de inflação tenham aumentado recentemente – se aproximando da meta de 2% do banco central – André Matcin explica que a tendência não deve se sustentar ao longo do tempo, impedindo uma normalização dos juros no país. Boa parte do choque inflacionário japonês tende a ser temporário, refletindo disfunções nas cadeias de valor e maiores custos de insumos para os produtores.

    Ao mesmo tempo, o poder de compra das famílias japonesas vem sendo negativamente afetado pelo crescimento ainda baixo dos salários reais e a depreciação da moeda local, que chega ao menor nível em 20 anos em relação ao dólar, por conta do maior diferencial entre os juros dos EUA e o japonês.

    O BoJ, Banco Central japonês, promete manter uma acomodação monetária agressiva na finalidade de apoiar a recuperação econômica do país. Em comparação aos EUA e à Europa, autoridades do Banco Central japonês manifestam preocupação pelo fato da demanda do país estar se recuperando a uma taxa mais lenta e de maneira menos consistente.

    Países emergentes: inflação alta pode gerar novo ciclo de instabilidades

    Nos últimos meses, o dólar se fortaleceu em relação a moedas de economias desenvolvidas e emergentes. Este movimento refletiu uma combinação de: (i) Fed acelerando o ritmo de alta de juros; (ii) a vulnerabilidade da Europa à guerra prolongada entre Rússia e Ucrânia; e (iii) a desaceleração da China devido a medidas de lockdown para conter a Ômicron.

    Em particular sobre a América Latina, o aperto de política monetária nos EUA cria desafios para a região, como mostrou a volatilidade do mercado recentemente. Dado este contexto, André Matcin nota que: “a região tem condições para um bom desempenho (tanto em termos de crescimento quanto de preços dos ativos) graças ao ambiente favorável para os preços das commodities. Ao mesmo tempo, o ambiente de inflação elevada gera novos desafios políticos e fiscais.”

    No Brasil, projeta-se uma taxa de câmbio mais depreciada do que os patamares atuais: R$ 5,25 por dólar em 2022 e R$ 5,50 por dólar em 2023. De um lado, os preços médios de commodities mais altos, o crescimento forte no primeiro semestre do ano, a melhora dos números fiscais e a taxa Selic elevada ao longo do ano são fatores importantes que podem continuar atuando na direção de atrair fluxos de capitais para o Brasil no curto prazo. Por outro lado, é possível ver a atuação no sentido de uma moeda mais depreciada as incertezas sobre o crescimento global, o aumento da taxa básica de juros americana e as dúvidas relacionadas à evolução das contas públicas e sustentabilidade fiscal brasileira nos próximos anos.

  • A tempestade sem hora para acabar – Juros e os Bancos Centrais ocidentais (Parte 1)

    Um após outro, os Bancos Centrais do mundo se preparam para iniciar ciclos de aperto monetário na tentativa de combater a inflação global. Saiba como os aumentos de juros internacionais também podem afetar seus investimentos.

    Uma tempestade perfeita. Essa pode ser uma imagem interessante para entender o contraste entre o otimismo ensolarado que tomava conta das análises e projeções em meados de 2021 e a nebulosa situação que hoje enfrenta as economias líderes do mundo. Gargalos nas cadeias de produção, as periódicas ondas de covid-19 e um prolongado conflito na Ucrânia agem simultaneamente como raios, trovões e ventos de uma verdadeiro furacão, restringindo a oferta de produtos primários, bens de consumo e serviços e, consequentemente, gerando uma vertiginosa escalada de preços

  • Para combater a presente alta inflacionária, surge na mesa das principais autoridades monetárias internacionais uma opção que até um ano atrás era incogitável: amargos aumentos da taxa de juros. Todavia, o ritmo desse aperto monetário não está sendo considerado de forma homogênea entre os principais Bancos Centrais (BCs)  há uma diferença de “tática” entre o mais agressivo Federal Reserve (Fed), BC norte-americano, e mais leniente Banco Central Europeu (BCE), por exemplo; no caso do Banco Popular da China (PBoC)  a ação é, inclusive, contrária ao aumento dos juros.
    A pergunta então é inevitável: o que levam essas diferenças de estratégias e quais impactos estão em jogo? Entenda as estratégias dos Bancos Centrais pelo mundo para combater a inflação e rumar para horizontes mais limpos.

    Corrida dos juros: Fed acelerado e BCE para trás

    O mês de abril foi nada gentil com o desempenho das Bolsas americanas: o Nasdaq despencou 12%, o S&P 500 perdeu mais de 7% e o Dow Jones cerca de 4%. Em maio, o quadro de desvalorização dos mercados americanos apenas se aprofundou e o horizonte "bear market" (decréscimo de 20% do desempenho, com relação à máxima mais recente) já bate à porta. A queda dos índices acionários é embasada pela perspectiva de fortes e sequenciais aumentos de juros administrados pelo Fomc, o conselho de política monetária do Federal Reserve (o Copom dos americanos).

    Se por um lado as autoridades monetárias americanas falam sobre um ‘pouso suave’, o desempenho recente do Nasdaq sugere, na verdade, um voo muito turbulento na trajetória pelo controle da inflação. O índice acionário tem alta representação de empresas de tecnologia, como as big techs, que costumam ser as mais afetadas nos cenários de aperto de juros. Perguntado sobre a relação dos juros com o impacto no crescimento das empresas deste setor, o economista do Itaú BBA, André Cardoso Matcin diz: “as empresas de tecnologia estão focadas em crescer, ganhar escala, para assim gerarem lucros. Por isso, elas tomam geralmente mais dívida para financiar seus projetos, tornando esse setor relativamente mais alavancado que a média”. Os juros de longo prazo aumentam, pois maiores são os riscos envolvidos em operações de empréstimo nesse tipo de contrato.

    Em face à inflação de 8,3% que aflige os EUA, o Fed precisará encontrar um fino equilíbrio que comporte um aperto robusto o suficiente para abaixar os preços no médio prazo, mas não tão agressivo a ponto de provocar uma recessão econômica que espraiaria por todo o mundo. Juros altos restringem a demanda, dado o aumento o custo de capital e o valor de circulação do dinheiro, ao passo que também comprometem as capacidades empregatícias e de produtividade das empresas. Tais fatores contribuem para o desaquecimento geral da economia e jogam incertezas para investidores, alimentando um ciclo vicioso. 

    Apesar dos crescentes riscos e de tendência baixista dos mercados acionários, André Matcin explica que a projeção para os Estados Unidos em 2023 é de crescimento do PIB em 2,0%, com inflação se estabilizando em torno de 3,0% e juros terminais na banda de 3,75%-4,00%. Hoje, os juros-base do Fed estão entre 0,75%-1,0%.

    Já em um passo muito mais lento está o Banco Central Europeu. Faz somente quinze dias que a autoridade monetária da União Europeia reconheceu a necessidade de aumentar a taxa de juros em face à persistente pressão inflacionária no bloco. O CPI – principal indicador inflacionário na zona do euro – chegou aos 7,5% a.a., com combustíveis e os alimentos figurando como grandes vilões do maior custo de vida.

    A espiral de preços nos países da União Europeia é catalisada pelo conflito na Ucrânia e pelas atreladas sanções econômicas do ocidente ao gás e petróleo vindos da Rússia. Não demorou muito e os mercados europeus passaram a experimentar um aumento difundido de preços decorrente, sobretudo, da importação de commodities para seus consumos internos. Dos fertilizantes ao gás, do trigo à gasolina, as restrições de oferta produziram uma inflação inédita nos anos 2000 para muitos países da zona do euro.

     

    Segundo André Matcin, as maiores incertezas geradas pelo conflito na retomada econômica dos 19 países que usam o euro explicam em parte a maior flexibilidade do BCE na condução de sua política monetária. Antes mesmo do conflito, o bloco ainda não tinha encontrado a mesma pujança no reaquecimento do mercado de trabalho e na expansão da atividade que aquela vista pela economia dos EUA. Isso explica porque o BCE atuou pela conservação das taxas básicas de juros, ao invés de auemntá-las. Sobre este assunto, o economista do Itaú BBA complementa que o aperto do BCE, ainda que “atrasado”, será antecipado em relação à previsão anterior: “esperamos que a autoridade encerre o programa de compras de ativo (QE, quantitative easing) e anuncie a primeira alta de juros já na reunião de julho.”

    Fique atento: carteiras com ativos estrangeiros continuam sendo formas de defesa contra crises

    Aos investidores brasileiros uma consequência do aumento de juros nos principais países do mundo é a queda de rentabilidade dos ativos internacionais, como aqueles que figuram nas carteiras de ETFs e BDRs. Isto ocorre, pois os juros maiores levam a maiores taxas de descontos das empresas, o que impacta em seus preços nas Bolsas; o cenário tem sido observado em tempo real, com quedas significativas de fundos de índices que espelham criptomoedas, por exemplo. Apesar das perdas, acredita-se que ocenário baixista deva perder força no longo prazo.

    De toda forma, André Matcin adverte que “sob o ponto de vista da diversificação, no entanto, ter uma parte do portfólio atrelado ao dólar continuará provendo um seguro em momentos de choques globais ou locais, já que nessas circunstâncias a moeda americana tende a se fortalecer em relação ao real”.

    Quer saber como investir em BDRs e ETFs? Acesse nossas páginas em nosso Menu Educacional para mais informações!

 

 



  • Saiba mais sobre investir em BDRs e ETFs e como declará-los no Imposto de Renda!

    Você já deve ter reparado o quanto, no mundo dos investimentos, nos deparamos com várias letras e siglas, principalmente em relação a investimentos de renda fixa. Falamos de CDBs, LCIs, CRAs....mas você já foi mais a fundo para entender o que significam os BDRs e ETFs e quais suas vantagens?

    Acompanhe esse texto e descubra mais sobre esse tipo de investimento — e se você já investe neles, fica por aqui também que vamos falar sobre como declará-los no seu Imposto de Renda.

    BDRs

    BDR é a sigla para Brazilian Depositary Receipt. Eles são como recibos que representam ativos estrangeiros: geralmente representam ações, mas também podem estar atrelados a títulos de renda fixa internacionais.

    A grande vantagem é que, com os BDRs, você pode investir em uma empresa estrangeira sem nem precisar abrir conta em uma corretora de outro país.

    Na Itaú Corretora, você pode investir em BDRs clicando aqui!

    ETFs

    Já os ETFs, sigla “Exchange Traded Funds”, são fundos espelhados em algum índice e suas cotas são compradas e vendidas em bolsa de valores. Eles podem ser de renda variável ou renda fixa, e proporcionam uma oportunidade de diversificação, já que ao comprar uma cota é possível investir em diferentes ações ou títulos de renda fixa fazendo uma única operação.

    Você já pode investir com menos de 100 reais. Confira aqui exemplos de ETFs e invista aqui!

    + E mais: como declarar esses investimentos no seu Imposto de Renda

    O prazo para a declaração do Imposto de Renda está quase chegando ao fim: você tem só até o final desse mês, até 31 de maio, para declarar. Aproveite e confira a playlist completa que preparamos para você com tutoriais sobre como declarar seus investimentos.

    BDRs

    Para declarar o saldo dos seus investimentos em BDRs, selecione a ficha “Bens e Direitos”, o grupo “04 – Aplicações e Investimentos” e o código “04 – Ativos negociados em Bolsa no Brasil”. Em relação aos dividendos, o total dos valores pagos no Ano-calendário 2021 deverá ser lançado na sua Declaração Anual de Ajuste. Você pode importar estes dados do programa carnê-leão, e os valores recebidos e apurados aparecerão na ficha “Rendimentos Recebidos de PF/Exterior”.

    Já os lucros obtidos com a negociação de BDRs e que você já tenha pago o imposto ao longo do ano, declare na ficha “Renda Variável”, depois “Operações Comuns/Day Trade”. Clicando nesse item você declara o lucro ou prejuízo mês a mês.

    Se você acumulou prejuízo no mês anterior, acesse novamente a ficha “Renda Variável”, no item “Operações Comuns/Day Trade” e vá direto ao quadro “Resultados”. Preencha a linha “Resultado Negativo até o Mês Anterior”.

    Todas as informações que você irá precisar para declarar os seus investimentos estão nas suas notas de corretagem, e você pode acessá-los no menu Carteiras > Nota de Corretagem.

    ETFs

    ETFs de Ações
    Para a declaração do Saldo Financeiro dos ETFs de AÇÕES, entre na ficha “Bens e Direitos”, selecione o grupo “07 -Fundos” e depois o código “09 – Demais Fundos de Índice de Mercado (ETFs)”.

    Em relação aos lucros e prejuízos com a venda desses ETFs, a apuração e recolhimento é de responsabilidade do próprio contribuinte e são declarados na ficha “Renda Variável”.

    ETFs de Renda Fixa
    Na declaração do Saldo Financeiro dos ETFs de RENDA FIXA, entre na ficha “Bens e Direitos”, selecione o grupo “07 -Fundos” e depois o código “08 – Fundos de Índice de Renda Fixa”.

    Já para declarar os seus rendimentos ou lucro com a venda desses ETFs, selecione a Ficha de “Rendimentos sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”, linha “06 – Rendimentos de aplicações financeiras”.
     

    Antes de contratar qualquer produto, verifique seu perfil de investidor.

    Lembramos que o conteúdo aqui apresentado tem caráter meramente informativo e o Itaú Unibanco recomenda contatar um assessor tributário para esclarecer eventuais dúvidas antes de realizar a Declaração de IR.

     

     



  • ‘Não tem milagre’, diz Mario Mesquita sobre alta acelerada nos juros

    O economista-chefe do Itaú, em entrevista ao íon, disse que o patamar da Selic é compatível com o combate à pressão inflacionária no Brasil

    Os números chamam atenção e podem dizer por si só sobre a realidade atual da economia brasileira. A inflação roda em cerca de 12% nos últimos 12 meses, sem sinais de queda, e a Selic, taxa básica de juros do Brasil, teve o seu 10º aumento seguido, nesta quarta-feira, chegando a 12,75% ao ano.

    Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú, disse em entrevista exclusiva ao íon que, de fato, a grande preocupação é o nível de inflação e as expectativas em torno do aumento de preços até o fim do ano.

    No começo do ano, o cenário era outro: as estimativas de Mesquita apontavam uma desinflação da economia. Ou seja, uma inflação de pouco mais de 10% em 2021 se reduziria pela metade em 2022.

    Mas os choques inflacionários continuaram, principalmente pelos impactos inesperados do conflito entre Rússia e Ucrânia. Hoje, a previsão é de que o IPCA, índice oficial do Brasil, termine o ano em 7,5%, no melhor dos panoramas. O economista diz que há um viés de alta e que há um risco real para a inflação chegar próximo dos dois dígitos, como no ano passado.

    E para resolver isso, de forma sustentável, “não tem milagre”, na visão de Mesquita. A política monetária contracionista (subindo juros) é o caminho, segundo o especialista.



     

 

 



  • Com o adiamento da declaração do imposto de renda de 2022, você notou que alguns dos seus investimentos têm tributação acima do esperado?

    Saiba como evitar gastos a mais com o IR e quais investimentos têm mais benefícios no momento de encarar o leão!


    Quando o investidor pensa em fazer seus investimentos, costumam vir à cabeça dois pontos principais: aumentar a rentabilidade e reduzir os custos das suas aplicações. Essas definições iniciais ajudam a definir qual caminho seguir e quais opções cogitar com tamanha variedade no mundo dos investimentos. Mas e se houver mais um ponto importante?

    O “temido” Imposto de Renda (IR) costuma tirar algumas noites de sono dos investidores no período inicial do ano, quando é necessário pegar todos os informes de rendimentos, notas de corretagem e declarar um por um dos seus investimentos no programa da Receita Federal, chamado “Meu Imposto de Renda”.

    Pensando no quanto esse momento gera dúvidas e aflições, a Itaú Corretora fez uma playlist exclusiva de Imposto de Renda com vídeos tutorias de todas as categorias de investimentos, para te ajudar a declarar os ativos da sua carteira.

    Agora, mesmo que você se torne um mestre na declaração, que tenha ajuda de um Gerenciador de IR ou até mesmo de um assessor tributário, nenhum deles conseguirá impedir o fato de que, dependendo dos investimentos que você tenha feito durante o ano anterior, o leão “abocanhe” boa parte da sua renda atual.

    É aí que entram os ativos ISENTOS de Imposto de Renda para pessoa física em Renda Fixa, uma das categorias de investimentos que mais tem brilhado neste ano com as altas da Selic e da inflação e que promete ainda mais para o próximo.

    Então, quais são os investimentos que facilitam sua vida quando o assunto é IR?

    • LCIs e LCAs

    Por terem como objetivo principal fomentar o crédito imobiliário e do agronegócio no país, as Letras de Crédito levam consigo este incentivo do Governo e não sofrem a cobrança de imposto de renda.

    Esses títulos são emitidos por bancos e contam ainda com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

    • CRIs e CRAs

    Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) são títulos de dívida que tem suas remunerações vinculadas ao mercado imobiliário e ao agronegócio, assim como acontece com as Letras de Crédito. Ambos são isentos do imposto de renda.

    Eles são emitidos exclusivamente por securitizadoras e, diferente das Letras de Crédito, não têm cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

    • Debêntures Incentivadas

    As debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas não financeiras e seus recursos são destinados, principalmente, para a capitalização dessas instituições.

    Mas nem todas elas contam com isenção do Imposto de Renda. Apenas as debêntures não são tributáveis pela Receita Federal.

    Da mesma forma que os CRIs e CRAs, esses ativos não contam com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

    • Só a isenção vale a pena? Conheça a Tabela Regressiva.

    Outro investimento de Renda Fixa que também pode ser uma boa para quem quer colher benefícios no período da declaração do IR é o Certificado de Depósito Bancário (CDB).

    Diferente das LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e Debêntures Incentivadas, o CDB não é um investimento isento de tributação. Por outro lado, ele se encaixa na modalidade de recolhimento da Tabela Regressiva, assim como vários outros títulos.

    Essa forma de tributação, como o próprio nome já menciona, determina o percentual decrescente de Imposto de Renda que irá incidir sobre o investimento, neste caso sobre o CDB, cuja alíquota reduz de acordo com o tempo em que você mantém uma aplicação ativa, gerando mais economia no momento da declaração.

    Confira no exemplo abaixo o quanto a Tabela Regressiva pode reduzir a tributação:

    • Aplicações de até 180 dias: 22,5%
    • Aplicações entre 181 e 360 dias: 20%
    • Aplicações entre 361 e 720 dias: 17,5%
    • Aplicações maiores do que 721 dias: 15%.

    Gostou das vantagens que alguns investimentos em Renda Fixa podem te oferecer na hora de declarar o IR? Então aproveite a prateleira da Itaú Corretora, invista agora e colha vários benefícios no Imposto de Renda 2023.

    O conteúdo acima não caracteriza uma recomendação de investimento. Antes de investir, é necessário saber qual o seu perfil de investidor. Clique aqui e preencha agora o questionário, é simples e rápido.

     



  • Como o mercado cripto ajuda no financiamento do Metaverso

    Historicamente, o sistema financeiro tem dois objetivos importantes: permitir reserva de valor e promover o financiamento. Esses objetivos estão intimamente relacionados.

    Quando uma pessoa ganha mais dinheiro do que gasta a diferença precisa ser guardada e, hoje, sabemos que dinheiro debaixo do colchão não é bom negócio.

    Então, ao guardar esse dinheiro, a prática mais comum é investir, o que direta ou indiretamente promove o financiamento.

    Com o Metaverso não é diferente. Em fase inicial, é esperado que as empresas envolvidas precisem de financiamento para levantar os recursos necessários, e o sistema financeiro é o caminho para isso.

    Emissão de títulos de dívida (debêntures), sociedades temporárias (FIP) ou definitivas (IPO de ações) são instrumentos financeiros comuns no dia a dia dos investidores. A novidade está na emissão de moeda própria para autofinanciamento do projeto.

    A plataforma Decentreland, por exemplo, levantou mais de 25 milhões de dólares no mercado financeiro para financiar sua construção. Além disso, conseguiu outros 25 milhões de dólares em emissão de moeda cripto da própria plataforma (token MANA).

    Isso abre espaço para diversas interpretações, dos mais conservadores criticando uma moeda sem lastro real aos mais vanguardistas defendendo uma moeda descentralizada.



     

  • Quero investir meu FGTS.

    Cotistas do fundo poderão sacar até R$1000 a partir do dia 20 de abril.

    A partir do próximo dia 20 de abril, pessoas com contas ativas ou inativas no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão sacar valores de até R$1000. Para saber o saldo disponível em sua conta, basta acessar o site o Caixa Econômica Federal, ou baixar o aplicativo do FGTS. A consulta dos saldos também pode ocorrer através das agências físicas da Caixa e casas lotéricas. Neste artigo, elencamos excelentes oportunidades de investimento para quem pretende investir o saque do FGTS e fazer o seu dinheiro render mais. E lembramos: você não precisa ter dez, cinquenta ou cem mil reais para começar a investir – através de alguns produtos de renda fixa1, um real já é o suficiente. Só não vale deixar o dinheiro parado na conta corrente ou poupança!

    O cenário macroeconômico e as oportunidades em renda fixa

    A junção de alta nos juros, inflação e baixo crescimento dá as cores de um cenário macroeconômico desafiador para 2022. Se por um lado, a manutenção da Selic (taxa básica de juros) e da inflação em patamares elevados traz obstáculos para o desempenho das empresas que compõem a carteira do Ibovespa, são esses mesmos fatores que tem tornado mais atrativos os mercados de renda fixa.

    Em razão do momento atual, portanto, a prateleira de renda fixa se torna uma estratégia de investimento interessante para quem deseja proteger a carteira das volatilidades de curto prazo experimentas, pois permite a possibilidade de atrelar ganhos a taxa de juros e à inflação, por exemplo. Desta forma, o investidor protege seus ativos da corrosão inflacionária e mitiga os riscos característicos da renda variável.

    Entre os produtos que retornam rentabilidades pré-fixadas em função da Selic e do IPCA, por exemplo, estão o Tesouro Direito IPCA+ e os COEs de renda protegida. Para mais detalhes sobre estes produtos, é só dar rolar a página e conferir na íntegra o último texto divulgado no blog, com o título “Proteja seus investimentos da inflação”.

    CDBs continuam sendo oportunidades interessantes para investimentos Se você investe em Tesouro Direito, já sabe que quem compra os títulos da dívida pública está, na prática, emprestando dinheiro ao governo federal para que ele execute investimentos em projetos nas diversas áreas de interesse. Da mesma forma, as debêntures são empregadas para fornecer às empresas recursos destinados ao crescimento do seu modelo de negócio. Quando falamos de CDBs, os Certificados de Depósito Bancário, a lógica é conservada: desta vez, são os bancos que vendem suas dívidas para investidores que permitem, assim, o financiamento das atividades de crédito dessas instituições.

    Os CDBs podem ser pré ou pós-fixados. No caso dos pré-fixados, a remuneração dos produtos já é conhecida desde o momento da aplicação. Já no caso dos pós-fixados, o investidor sabe qual indicador servirá de referência para a rentabilidade do papel, mas não consegue prever quanto a aplicação renderá em reais, dado que o produto seguirá a dinâmica própria do indicador escolhido. No caso dos CDBs pós-fixados, o indicador mais empregado é o CDI, índice de juros cuja variação ocorre diariamente.

    Achou interessante? Agora você consegue investir em uma prateleira inteira de CDBs, inclusive de outros bancos, com aplicação mínima de R$1000. Saiba mais e invista!

    Antes de investir, confira seu perfil de investidor

     

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    Muito além das ações: saiba como investir em Tecnologia sem burocracia

    BDRs, Fundos e ETFs estão entre as várias formas pelas quais você pode investir no mercado Tech.

    Que a tecnologia é presença unânime da vida de todos nós, seja você investidor ou não, não dá pra negar. Mas já pensou em investir em empresas de tecnologia? Segue aqui com a gente e conheça formas pelas quais você pode fazer isso, que vão muito além do investimento direto em ações!

    Desde 2020, o número de empresas de Tecnologia que abriram capital na bolsa brasileira, a B3, tem crescido exponencialmente.

    Só naquele ano foram 13 empresas e o setor foi o mais representativo em 2021. Alguns exemplos são Totvs (TOTS3), Sinqia (SQIA3), Eletromidia (ELMD3) e Locaweb (LWSA3).



     



  • Proteja seus investimentos da inflação

    Conheça ativos indexados ao IPCA que podem aumentar seus rendimentos!

    Nesta sexta-feira (08), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que seu Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou aumento de 1,62% em março, acumulando 11,3% em 12 meses. Nossa equipe de análise macroeconômica avalia que a leitura do mês apresentou índice de difusão mais elevado (de 76,1% em março, ante 74,8% em fevereiro) e núcleos pressionados. Para saber mais a respeito da visão da equipe, acesse o relatório na íntegra!

    O IPCA é considerado o mais importante referencial do mercado quando o assunto é inflação. Um aumento de 10% no índice, por exemplo, falando de forma geral e bem simplificada, representaria um aumento de 10% nos preços dos produtos comercializados no país.

    Na hora de escolher onde investir, o IPCA também é peça fundamental. Muitos produtos apresentam uma correção pelo Índice, garantindo que seu dinheiro não sofrerá desvalorização em relação à inflação. Quer conhecer alguns deles?

    Tesouro Direto

    O Tesouro Direto é uma das aplicações mais conhecidas da Renda Fixa. Ele funciona basicamente como um “empréstimo” (a partir de R$ 30) que os investidores fazem ao Tesouro Nacional do Governo Federal quando compram títulos. O Tesouro, por sua vez, devolve esse dinheiro reajustado por algum tipo de rentabilidade na data de seu vencimento.

    Entre os diversos tipos, o Tesouro Direto IPCA+ (tecnicamente nomeado NTN-B) é considerado híbrido: ele possui uma taxa prefixada e mais uma taxa pós-fixada, que é o próprio IPCA. Ou seja, o seu investimento não sofrerá desvalorização pela inflação, e ainda terá uma rentabilidade pré acordada no momento da compra. Invista no Tesouro Direto IPCA+ aqui!

    COEs

    Chamados de Certificados de Operações Estruturadas, os COEs se popularizaram no Brasil por volta de 2014. Eles são considerados uma “cesta” de investimentos, que pode ser composta por ativos de renda fixa e/ou de renda variável. Com os COEs, esses ativos de classes diferentes passam a fazer parte de uma única operação, tributada apenas uma vez. Dessa forma, combina-se uma maior segurança, característica da renda fixa, com a possibilidade de rendimentos mais robustos da renda variável. Além disso, os COEs podem estar atrelados a índices, moedas ou ações não apenas nacionais, como também do exterior, gerando uma exposição internacional sem necessidade de investir diretamente em outro país. Trazemos aqui dois COEs indexados ao IPCA para você conhecer!

    O COE IPCA e ESG te protege da inflação por ser corrigido pelo IPCA acumulado no período. O COE pode remunerar entre 100% e 120% da alta de uma seleção de ações de empresas que têm destaque em princípios ESG (práticas voltadas aos âmbitos Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês). Esse COE é composto por ações de AbbVie, Newmont, Public Service Enterprise Group e Coca-Cola Company. Você pode contratar este COE aqui até às 14h do dia 14/04/2022 e a aplicação mínima é de R$ 5.000,00.

    Para quem busca um investimento alternativo para diversificar o portfólio de renda fixa, o COE Renda Fixa Premium pode ser uma oportunidade para se descobrir! Este investimento combina dois indexadores: o CDI e o IPCA. No primeiro período, o COE pode ter sua remuneração entre 110% e 120% do CDI, que é a taxa média de operações com Certificado de Depósito Interbancário calculada e divulgada pela B3. Já no segundo período, a remuneração pode estar entre IPCA + 3,40% a.a. e IPCA + 4,40% a.a.. No vencimento, o investidor recebe os juros compostos pela remuneração dos dois períodos da aplicação. Para investir neste COE, as condições são as mesmas: o Renda Fixa Premium pode ser contratado até o dia 14/04/2022 às 14h e a partir de uma aplicação mínima de R$ 5.000,00, poraqui!

     

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    5 mentiras que te contam sobre investimentos

    Primeiro de abril! Não vale mais cair nessas.

    Algumas mentiras, principalmente quando fazem referência ao nosso dinheiro, podem nos fazer criar percepções erradas e perder oportunidades. Então, nesse Dia da Mentira, o Blog da Itaú Corretora decidiu trazer verdades e desmentir boatos muito repetidos no mundo dos investimentos que podem estar te atrapalhando na conquista dos seus objetivos!

    1) Precisa ser rico para investir

    Homens de gravata, mulheres de salto, Wall Street, carros e hotéis de luxo, joias e perfumes caros. Quando muita gente pensa em “investidores”, essa é a imagem que vem à mente. Mas ela é só uma imagem, não combina com a realidade: cada dia mais, o número de pessoas que investem tem crescido e elas têm se tornado mais diversas. Hoje há mais de 4 milhões de investidores na Bolsa brasileira. Fato é que existem investimentos para todos os bolsos, perfis e objetivos. Aqui na Itaú Corretora você pode até encontrar investimentos que começam com aplicações de um real. Então procura a moedinha aí no fundo da sua mochila e vem investir!

    2) Alguns investimentos não têm risco

    Tem gente que não gosta de pegar elevador porque tem medo de ficar preso e prefere usar as escadas. Entretanto, até mesmo subindo pela escada você pode tropeçar e cair. Essa metáfora é para dizer que, no universo dos investimentos é do mesmo jeito: tudo tem risco, você precisa apenas saber identificá-los, medi-los e, já que não dá para fugir deles, escolher quais está disposto a tomar. Todo investimento tem riscos, alguns são maiores e outros são bem menores. Isso não significa que algum produto é melhor ou pior que outro, mas sim que ele combina ou não com você. Mas como saber quais dos vários produtos de investimento são a sua cara? Só descobrir o seu perfil de investidor!

    3) Não dá para viver de renda

    Para alguns, os investimentos são uma forma de aumentar sua renda ou de economizar para realizar um sonho. Mas para outros, os investimentos podem, sim, representar a fonte principal de renda. Essas pessoas tiveram uma quantia inicial para investir e passaram a fazer com que “o dinheiro trabalhasse para elas”. Mas não se engane: viver de renda não é sinônimo de apertar alguns botões para investir uma vez, deitar-se em uma rede e colocar as mãos atrás da cabeça. Para efetivamente aumentar sua rentabilidade a ponto de que ela seja sua fonte principal de retorno, é preciso muita estratégia e inteligência na tomada de decisões!

    4) Precisa ter sorte

    Algumas vezes, o sobe e desce dos mercados e as conversas sobre volatilidade podem criar a falsa impressão de que as bolsas de valores funcionariam como uma corrida de cavalos, em que você aposta em um deles porque gostou de seu nome e torce para que a sorte o faça chegar mais rápido que os outros. Os investimentos não são um cassino e o sobe e desce não é algo aleatório. Existe toda uma área de estudos que investiga como funcionam a economia, os investimentos, os riscos e os benefícios. Não dá para prever todos os acontecimentos, mas pode-se esperar comportamentos da economia e criar uma estratégia. Nossos analistas estudam a forma como funciona o mercado, analisam o desempenho de diversos ativos e avaliam o cenário macroeconômico, para que você não precise contar com a sorte. Conheça nossa página de análises!

    5) Precisa ser especialista e saber tudo para investir

    Essa é uma mentira que impede muita gente de efetivamente começar a investir e de conhecer novas possibilidades do que fazer com o próprio dinheiro. Trata-se de um universo complexo, com muitas regras e nuances. Saber tudo sobre ele é realmente complicado, mas não há nenhuma exigência de ser um expert para iniciar. O importante, no primeiro momento, é conhecer seus objetivos e descobrir os melhores investimentos para você. A partir disso, abre-se todo um universo de possibilidades, que você pode passar a descobrir e entender aos poucos. E nós podemos te ajudar com isso: você pode conhecer nossa página educacional, assistir às nossas lives e vídeos especiais e acompanhar o nosso Plantão da bolsa, para ficar sempre por dentro dos principais acontecimentos que repercutem no mercado!

    Com tantas mentiras sendo contadas, fica fácil de se perder. Mas não se preocupe: Você pode sempre contar com a Itaú Corretora para te trazer informação de qualidade e uma assessoria de investimentos especializada. Neste Dia da Mentira, invista em confiança!

     


O que muda na declaração do Imposto de Renda em 2022?

Você já pode fazer a declaração do Imposto de Renda referente ao ano fiscal de 2021 e, para te ajudar no preenchimento correto das informações, elencamos as principais alterações na declaração que foram aprovadas pela Receita Federal.
 

O Imposto de Renda de 2022 começou no dia 7 de março e se estenderá até o dia 29 de abril. Neste período, a Receita Federal projeta receber mais de 34 milhões de declarações. Mas antes de abrir o aplicativo do Fisco e registrar os rendimentos sujeitos à tributação, é importante conhecer quais as mudanças passam a valer neste ano, conforme anúncio feito pela Receita em 24 de fevereiro. Veja abaixo.

Acesse o e-CAC através de uma conta Gov.br

Desde o dia 25 de fevereiro, o acesso ao Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) teve o nível de segurança elevado. Deste modo, somente contribuintes com contas nível prata ou ouro, que apresentam maiores recursos de proteção digital, poderão usar todas as funcionalidades do e-CAC na hora de declarar. Entre as funções permitidas somente aos níveis mais elevados, está o acesso à declaração de anos anteriores.

Para obter uma conta nível prata, o contribuinte precisará fazer uma conta Gov.br, disponível a todos os cidadãos brasileiros, e utilizar como chave de validação de acesso alguma das seguintes informações pessoais: biometria facial da carteira de motorista, dados de um dos sete bancos conveniados ao Portal Gov.br (Banco do Brasil, Bradesco, Banrisul, BRB, Caixa Econômica Federal, Santander e Sicoob), ou o cadastro geral de servidores públicos (Sigepe).

Já para obter uma conta nível ouro, o contribuinte deve cadastrar: biometria facial da Justiça Eleitoral, ou certificado digital compatível com o ICP-Brasil.

Em nota, a Receita informou que a mudança faz parte do processo de melhoria no acesso aos serviços digitais do órgão. O acesso ao e-CAC com a conta Gov.br permite fazer consultas e o preenchimento da declaração do IR.

Use como modelo uma declaração pré-preenchida e integração do carnê-leão

A declaração pré-preenchida é um documento disponibilizado ao Imposto de Renda fornecido por bancos, prestadores de serviços, empresas e demais entes com contribuintes registraram transações comerciais. Esta também será uma funcionalidade restrita àqueles que possuem a conta Gov.br. Além disso, o Fisco permitirá que as informações preenchidas na declaração mensal, o chamado carnê-leão, sejam usadas automaticamente na declaração.

PIX poderá ser usado para restituição e pagamento do DARF

Talvez a mudança mais significativa no IR 2022, a integração do sistema de pagamento PIX para recebimento da restituição aos contribuintes e pagamento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) deve simplificar a declaração e reduzir o número de reagendamentos de pagamentos da Receita devido ao preenchimento incorreto ou desatualizado de dados bancários.

Para dispor dessa nova funcionalidade, é necessário que chave Pix seja equivalente ao CPF do titular da declaração. Chaves cadastradas como e-mail ou telefone celular não serão válidas.

App e desktop agora conversam entre si

Ineditamente, os sistemas da Receita serão integrados e permitirão que o contribuinte comece a declaração no celular, por exemplo, e termine no computador. A nova funcionalidade promete tornar o processo muito mais confortável em termos da experiência e usabilidade do contribuinte. Para dispor desta nova função, basta que o contribuinte acesse sua conta Gov.br para manter as informações salvas e acessá-las posteriormente em outro dispositivo.

Regra do auxílio emergencial não vale mais

Em 2022, os contribuintes que receberam o auxílio emergencial ao longo de 2021 deverão somar os valores recebidos aos rendimentos tributáveis. Em outras palavras, se o valor ultrapassar o limite dos R$28.559,70, o contribuinte deverá constar os ganhos no Imposto de Renda.

Lembrando: quem é isento de declarar o IR 2022?

Pelas regras atuais, os contribuintes que ganharam valores acima de R$ 22.847,76 até R$ 28.559,70 em 2021 não precisam declarar o IR em 2022, ou seja, ou seja, estão desobrigados de apresentar a declaração, mas tiveram que pagar imposto ao governo federal. Quem declara, recebe o IRPF retido na fonte de volta.

 



Inflação: Os caminhos que levam ao aumento de preços

Entenda como a pandemia, o cenário externo e os juros refletiram nos preços

Quando vamos ao mercado, abastecemos nosso carro ou precisamos pagar uma conta de energia, uma constatação pode chegar rapidamente a nossas cabeças: a inflação está alta. Esse indicador, que parece tão distante da realidade e típico das conversas mais complexas do bom economês, impacta a todos de forma direta e tem estampado frequentemente o noticiário econômico. Mas isso não ocorre apenas no Brasil. Neste momento, parece que o mundo todo tem voltado seus olhos para a subida de preços. Mas qual é o real cenário da inflação? O que explica a subida de preços?

Quais as perspectivas inflacionárias atuais?

De acordo com a última Revisão de Cenário produzida por nossa equipe de pesquisa macroeconômica, a inflação mais alta e persistente nos Estados Unidos deve levar o Federal Reserve (Fed, banco central do país) a implementar sete aumentos na taxa básica de juros ainda nesse ano. O núcleo do índice de preços ao consumidor (PCE) norte-americano, uma das principais medidas de inflação do país, terminou 2021 em 5,5%.

Para a Zona do Euro, nossos especialistas acreditam que a inflação com surpresas positivas e riscos de alta levarão o Banco Central Europeu (BCE) a encerrar o programa de compras de ativos (QE) no terceiro trimestre e a subir juros a partir de setembro.

Na América Latina, as perspectivas para a inflação na região pioraram. Com as recentes surpresas inflacionárias (especialmente altas no Chile e na Colômbia) e preços de commodities mais elevados, as projeções de inflação para este ano em países da região foram revisadas para cima.

Em relação ao Brasil, nossa equipe macro revisou sua projeção para o Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) de 2022 para 5,5%, de 5,3% anteriormente. A equipe espera uma inflação de alimentos mais forte no ano, agora próxima de 5,0%. Além disso, incorporou-se às perspectivas da nossa equipe parte do risco altista de itens como, por exemplo, aluguel, condomínio e serviços relacionados à mão de obra.

Os indicadores corroboram com a visão de uma inflação crescente, mas o que vem causando esses aumentos? O Blog da Itaú Corretora conversou com Mariana Negri, gerente da Mesa Assessoria da Corretora para nos explicar os principais fatores que têm influenciado os preços.

Como a pandemia interferiu

Com o início da pandemia de covid-19, diversos governos pelo mundo passaram a instituir medidas de restrição e isolamento social. Dessa forma, muitas empresas tiveram que interromper suas atividades, momentânea ou definitivamente. Setores estratégicos então passaram a não operar ou a funcionar de maneira parcial, afetando toda a linha de produção de diversos bens de consumo. Para que um produtor de milho, por exemplo, realize sua venda, é preciso de insumos, energia para produção, transportes e do setor de serviços. Portanto, certas atividades que precisaram ser interrompidas para diminuir a circulação do vírus acabaram afetando toda a cadeia de produção.

Assim, houve uma diminuição da produção e dos bens disponíveis para venda, gerando então uma inflação estrutural, formada pelo aumento gradual de preços em decorrência da diminuição da oferta. Além de diminuir a produção, companhias precisaram desligar colaboradores e romper contratos, diminuindo a renda e, portanto, o consumo de grande parte da população.

Câmbio e EUA entram no jogo

Em meados de 2018, o mundo olhava para os Estados Unidos e perguntava-se: Como esse país consegue ter uma grande produção e crescimento econômico, mas, ao mesmo tempo, mantendo a inflação controlada? Grande parte desse caso deveu-se à eficiência das cadeias produtivas norte-americanas, com o uso da tecnologia e do comércio digital. Como mencionado anteriormente, a pandemia afetou justamente as cadeias de produção, o que fez com que, mesmo nos EUA, esteja ocorrendo um aumento da inflação, que já faz o Fed sinalizar crescimentos nas taxas de juros.

É importante notar que esta situação nos EUA afetou diretamente o câmbio, fazendo com que o dólar se fortalecesse. A moeda mais fortalecida também contribuiu para o aumento nos custos da produção (e, portanto, na diminuição da oferta), porque diversos insumos precisam ser comprados do exterior em dólar, que está mais caro.

Exportações de commodities em alta

O dólar também influenciou na inflação pelo lado de quem vende, especialmente em países que são grandes exportadores de commodities, como o Brasil. Nesses casos, muitos vendedores de commodities acabaram optando por priorizar a exportação, dado a valorização do dólar possibilitar maiores lucros, em detrimento do abastecimento do mercado interno. Assim, esse mercado passou a ter uma redução ainda maior da oferta dessas commodities, gerando mais aumento de preços. No contexto atual das tensões entre a Rússia e a Ucrânia, o preço das commodities também é impactado.

O futuro: o que esperar para juros e inflação?

A inflação mais alta não surgiu logo após o início da pandemia, ela passou a ser sentida com mais intensidade a partir do início de 2021. Da mesma forma, ela não irá embora imediatamente. Como forma de tentar frear o aumento estrutural de preços e limitar o consumo dada a redução na oferta, bancos centrais de todo mundo vêm promovendo aumentos de juros. Em breve, aqui no blog da Itaú Corretora, você poderá conferir o histórico do aumento de juros no mundo, em nosso especial sobre bancos centrais!

Nossa equipe macro acredita que, para 2022 e 2023, ainda teremos uma inflação relativamente alta, mas mais controlada do que a vista no ano passado. Dessa forma, com o aumento de juros e inflação, muitos investidores têm olhado para a Renda Fixa, em títulos cuja rentabilidade está atrelada à Selic ou ao IPCA. Você pode conhecer alguns desses investimentos aqui!

Glossário do futuro: entenda 5 termos essenciais para investimentos no mundo digital!

Quais os limites entre a vida real e o mundo virtual? Essa é uma pergunta cada vez mais difícil de responder. Muito disso se deve à chegada da Web 3.0, termo que agrupa a nova geração de serviços de internet construídos em cima de tecnologias decentralizadas. a interação com o mundo digital deve se tornar radicalmente mais imersiva e integrada às necessidades da realidade.

Com a chegada da Web 3.0, economia deverá ser um dos setores que mais deve se transforma e o imacto na forma de investir também será gigantesco.

Pensando nisso, preparamos um glossário básico das definições de cinco termos essenciais para você não se perder ao navegar pelos mares agitados do mundo digital.

1. Blockchain
A blockchain é uma rede de informações. As informações nela instaladas podem ser atualizadas a partir de blocos de transações protegidas por criptografia (tecnologia que converte um texto simples e legível em um código cifrado).

Esses blocos de transações (chamados de hash), que representam diversos computadores, se conectam entre si e formam cadeias que passam a validar as atualizações de novos blocos.

É como se a blockchain fosse um livro aberto, ou um arquivo compartilhado na nuvem, em que todos pudessem escrever, sob a condição de terem o conteúdo redigido revisado e validado por um editor. No caso da blockchain, quem atua como “editor” das informações acrescentadas no livro são os próprios computadores que fazem parte da mesma cadeia (os elos da corrente).

A tecnologia blockchain tem como principal aplicação a troca de arquivos e ativos digitais de forma segura e rápida e, por isso, é considerada como a invenção mais disruptiva desde a criação da internet. Atualmente, ela é para a economia digital, amparando desde a circulação das criptomoedas, aos sistemas de finanças decentralizadas e à comercialização de NFTs.

2. Criptomoedas
Uma criptomoeda é uma espécie de dinheiro com a diferença de ser totalmente digital. Além disso, ela não é emitida oficialmente pelos Bancos Centrais dos países, como ocorre com o dólar, o real e o euro, por exemplo.

As criptomoedas podem ser usadas com os mesmos objetivos que o dinheiro real. As três principais funções são: 1. Servir como meio de troca; 2. Facilitar as transações comerciais; 3. Ser utilizada como reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro. Apesar do Bitcoin ser a moeda mais conhecida, ela não é a única e cada uma delas possui uma característica distinta. A Ethereum, por exemplo, foi criada para recompensar desenvolvedores de uma falha no sistema que permitiu o saque por um hacker de US$50 milhões em Ether, a moeda precursora do Ethereum. Com o apoio de sua comunidade, ela agora vale mais que a sua versão original.

3. DeFi
DeFi é uma abreviação de descentralize finances ou, em português, finanças descentralizadas. As DeFi são um novo sistema de operações financeiras, baseadas em contratos inteligentes celebrados na blockchain, daí a sua característica “descentralizada”. Através desse sistema, que funciona de forma parecida com o sistema bancário tradicional, os usuários podem pedir empréstimos, negociar valores através de criptoativos e investir em produtos.

4. NFTs
Essa sigla, premiada como a “palavra do ano de 2021” para o dicionário de língua inglesa Collins quer dizer, na verdade, três palavras: non-fungible tokens. Os NFTs são representações digitais de bens do mundo real.

No mundo digital, esses bens conservam seu valor real e podem ser negociados pela blockchain mediante o uso de criptomoedas. Os preços dos NFTs costumam variar de acordo com a autenticidade e originalidade do produto: um NFT de uma ilustração renomada, ou do design de um cobiçado carro de luxo, pode custar milhões de dólares.

Em 2021, o mercado de NFTs fez girar US$25 bilhões, um crescimento enorme se comparado ao ano de 2020, quando o mesmo segmento havia movimentado “apenas” US$ 98 milhões.

5. Metaverso
É o nome dado para qualquer mundo virtual em três dimensões que permita interações sociais e culturais, como se estas estivessem acontecendo no mundo real.

O termo “Metaverso” surge no romance Sci-Fi Snow Crash (1992), de Neal Stephenson, para descrever o mundo virtual onde se desdobram a vida e as ações do protagonista. Essa ideia por Stephenson perpassa os livros-jogos do início dos anos 2000, que permitiam a criação de mundos virtuais nos computadores a partir de texto; visitam os role play games (em tradução livre, jogos de interpretação de papéis) online. Desembocam, por fim, na existência de servidores online que permitem a customização dos universos de jogos consagrados no mercado, melhorando a experiência de imersão.

De olho na ocupação dessa nova fronteira e no potencial de novos negócios, empresas líderes do setor de tecnologia têm feito enormes investimentos em diferentes metaversos. A Meta (antigo Facebook), por exemplo, investiu cerca de US$ 10 milhões em 2021 em projetos de Reality Labs – segmento da empresa com foco no desenvolvimento de tecnologias de realidade virtual.

Copom eleva Selic em 1.5%, mas ritmo do aperto deverá ser menor a partir de agora

O Copom elevou novamente a taxa básica de juros, Selic, que chega a 10.75% ao ano. No comunicado em que consta a decisão, o comitê antecipou um ritmo mais lento do aperto monetário para os próximos meses.

O Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou ao fim da última quarta-feira (2) um novo aumento da taxa Selic em 1.5%, o terceiro desde que começou o ciclo de aperto monetário em outubro. Por efeito da última decisão, a Selic retorna aos dois dígitos, aos 10.75% p.p anuais. A última vez que a taxa básica de juros esteve nesse patamar foi em 2017.

No comunicado em que consta a decisão, a autoridade monetária frisou que a inflação ao consumidor continuou surpreendendo negativamente, com maior peso de ítens como energia e gasolina.

Como riscos de alta para a inflação, o Copom afirma que políticas fiscais que tragam força à demanda agregada, ou piorem a trajetória fiscal, podem impactar preços de ativos e elevar os prêmios de risco (juros). Sobre riscos de baixa, o comitê segue apontando uma eventual reversão, ainda que parcial, dos preços de commodities em moeda local.

O Copom entende que a última decisão tomada é compatível com a convergência da inflação em torno da meta oficial do Banco Central para 2022, fixada em 5% ao ano.

Menor ritmo do aperto monetário à vista

Para os próximos meses, o Copom sinaliza que irá por o pé no freio e diminuir a escalada da taxa Selic, gerando, entre agentes do mercado, a expectativa de um aumento de 1.0% a.a para a reunião de março. Segundo a autoridade, o ciclo de aumentos deverá continuar até que se observe a evolução da atividade econômica e convergência da inflação em torno da meta.

O que é o Copom?

O Copom é o órgão do Banco Central (BC) responsável por definir a Selic, taxa utilizada nas negociações do Tesouro Direto e que serve como referência para todas as outras taxas de juros da economia. O aumento da Selic é um dos principais instrumentos de política monetária de que dispõe a autoridade para controle da inflação – medida oficialmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Essa relação se estabelece, pois com o aumento de juros, o custo de capital para operações financeiras, como empréstimos, se torna maior. Com menos dinheiro circulando, as pressões inflacionárias tendem a cair com o tempo.

E como ficam os seus investimentos com isso?

A permanência da taxa Selic em níveis elevados em 2022 abre boas oportunidades em produtos de renda fixa. Conheça aqui as possibilidades para investir em Tesouro Direto e Renda Fixa Privada com a Itaú Corretora!

Quer saber mais? Confira o relatório na íntegra do nosso time de análise macro.