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1. Invertendo a questão: por que razões os jovens não se "mobilizam"? O tratamento do tema "juventude" tem estado quase sempre associado a aspetos negativos e "problemáticos" e ao seu potencial de violência e desta-bilização nos mais variados contextos, nomeadamente em África (Abbink, 2005: 2; Seekings, 2006), descurando-se a análise das resistências à violên-cia ou a resiliência 1 dos jovens e das sociedades. Esta tendência de análise acabou por reforçar políticas e práticas de securitização 2 dos jovens pobres dos países periféricos, mas também dos jovens das periferias das socieda-des centrais. Refi ro-me aqui à emergência de modelos de resolução dos problemas das e nas periferias que assentam na indiferença em relação à necessidade de transformação de estruturas de desigualdade e marginali-zação-sejam elas de cariz cultural e social ou económico, tanto ao nível nacional como internacional-e que assumem a dimensão securitária dos Coimbra, desenvolvendo o projeto de tese «Percursos da violência em contextos de pós-guerra. Os casos de El Salvador e Guiné-Bissau», com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia [Ref. SFRH/BD/36589/2007]. Quero agradecer aos jovens e menos jovens que me dedicaram o seu tempo e paciência, disponibilizando-se para as entrevistas; a Alfredo Handem, Aissatu Djaló, Suare Balde e Márcio Segundo pela ajuda útil prestada durante o trabalho de campo; e a Joana Vasconcelos, José Manuel Pureza, Katia Cardoso, Rita Santos e Tatiana Moura pelos seus pertinentes comentários e críticas à versão inicial deste texto. 1 Utilizo o termo resiliência como capacidade dos indivíduos, grupos ou sociedade de resistir, ultrapassar ou adaptar-se às adversidades ou choques externos dirigidos à sua sobrevivência ou modos de vida. Para uma análise da resiliência das sociedades agrárias na Guiné-Bissau em contexto de confl ito e pós-confl ito militar, ver Temudo e Schiefer (2003); para uma análise da fragilidade do Estado à luz da resiliência da sociedade civil rural, ver Forrest (2003). 2 Entendo a securitização como um processo complexo que faz com que uma questão específi ca seja defi nida enquanto uma questão de segurança, requerendo, por isso, medidas políticas de resposta de emergência (Waever, 1993; Buzan et al., 1998).
Oeiras: Celta Editora
Quotidiano e qualidade de vida2007 •
O modo como o quotidiano das populações está associado a uma maior ou menor qualidade de vida tem constituído tema recorrente de preocupações sociais e políticas e sido objecto de problematizações diversificadas no âmbito de diferentes disciplinas, entre as quais a sociologia. Muitos estudos sociológicos preocupam-se, com efeito, em conhecer o quotidiano e os modos de vida nos diferentes contextos societais e como nestes se opera o acesso a um conjunto de recursos, materiais e simbólicos, colectivos e individuais, ...
Um Manifesto pelo Progresso Social
Um Manifesto pelo Progresso Social Ideias para uma sociedade melhor2020 •
O “Manifesto pelo Progresso Social - Ideias para Uma Sociedade Melhor” apresenta importantes conclusões traçadas pelo International Panel on Social Progress (IPSP), avalia os resultados alcançados por diversas sociedades mundiais nos séculos passados e aponta tendências atuais, os desafios e perigos que enfrentamos no presente e traçando possíveis cenários futuros para o século XXI. A análise é multidisciplinar e cruza perspetivas relacionadas com as dimensões socioeconómica, política e cultural do progresso social, tanto ao nível global como regional, sublinhando a interconexão e interação em todos os lugares do mundo. Resulta num discurso que cuidadosamente equilibra a diversidade de oportunidades e armadilhas, colocados à sociedade humana no atual cenário económico e político, e convida a integrar as nossas decisões, ações e interações em novos processos participativos, para a construção de estratégias de mudança e uma visão mais clara do futuro democrático e sustentável que desejamos. Num período de incremento de sentimentos de perda de esperança, autenticidade e confiança pontuado por conflitos, retorica populista, destruição ambiental, desigualdade económica e quebras nos valores e nas instituições democráticas este livro sublinha como repensar e reformar as instituições pilares da nossa sociedade: os mercados, a empresa, as políticas de segurança social, os processos democráticos e os governos transnacionais – para criar sociedades melhores e mais equitativas baseadas nos princípios chaves/centrais de dignidade humana, sustentabilidade e justiça. Uma nova visão baseada nos resultados de uma pesquisa colaborativa e interdisciplinar, fundamentada no mais recente estado da arte e dados científicos, os autores revêm as possibilidades e desejabilidade das mais relevantes formas de mudança social de longo prazo, explorando os desafios atuais e sintetizando os seus conhecimentos em princípios, possibilidade e métodos para melhorar as instituições das sociedades atuais. O resultado comum é a resposta de que uma sociedade melhor é, todavia, possível, os seus limites devem ser discutidos e definidos de forma alargada e todos necessitamos juntar as forças para a realização desta visão. Nota Biográfica O International Panel on Social Progress (IPSP) reúne mais de 300 investigadores e académicos das vàrias áreas das ciências sociais e humanas, provenientes de todos os continentes. Desde 2014 persegue a missão de juntar saber especializado e disseminar conhecimento sobre as perspetivas para o progresso social no mundo, durante as próximas décadas. O IPSP constitui-se como iniciativa independente através do suporte de mais de 30 instituições científicas e académicas e fundações internacionais. Sendo Amartya Sem o Presidente, junto com os Co-Presidentes Nancy Fraser, Ravi Kanbur e Helga Nowotny, o IPSP é dirigido por Olivier Bouin e Marc Fleurbaey.
Secretaria da Mulher Pernambuco
MULHERES CONSTRUINDO IGUALDADE: CADERNO ETNICORRACIALManual de capacitação em direitos humanos das …
Construção social da juventude2002 •
Perspectivas de gênero.
As coisas fora do lugar. Gênero eo potencial de programas de geração de emprego e renda2003 •
2019 •
2013 •
Revista del Observatorio Itaú Cultural de Sao Paulo
Enfoque de interculturalidad en la Agenda de políticas culturales, en el número especial de la revista del Observatorio Itaú Cultural. CONVIVÊNCIA INTERCULTURAL PERSPECTIVA LATINO-AMERICANA2020 •
O discurso das mulheres na cena paulistana de 2015-2016: uma proposta feminista de análise de espetáculos
O discurso das mulheres na cena paulistana de 2015-2016: uma proposta feminista de análise de espetáculos2017 •
Trabalho de Conclusão de Curso
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Doença, sofrimento, …
Aids e sexualidade entre universitários solteiros de Porto Alegre: um estudo antropológico1998 •
2014 •