Heyo! Vi que deixaram aqui algumas perguntas e, visto que há sempre pessoas curiosas, vou deixar as minhas postas por aqui
É normal - vais entrar numa fase diferente da tua vida e ninguém nasce propriamente preparado para estas mudanças. Vamos atravessando-as e é comum sentirmos alguma ansiedade nestas fases, porém, quando nos adaptamos, esquecemos um bocadinho da sensação. Provavelmente sentiste-te de forma semelhante noutras ocasiões, mas como já passou algum tempo desde que ocorreram, a sensação parece sempre uma novidade
Não obstante, é muito comum a sensação que estás a ter e é completamente normal - todos os receios que tenhas não são tolos ou parvos, desde que não sejam incapacitantes. Muitas vezes, esse comportamento é típico de pessoas que se importam genuinamente; essas preocupações são a tua forma de te certificares que vai tudo correr bem e espero que no futuro sintas que correu!
Isto é uma pergunta totalmente abrangente, então a resposta vai acabar por ser baseada na minha experiência, o que envolve algumas coisas pessoais do meu percurso e que não são propriamente o que a generalidade das pessoas sente exactamente, mas é possível que algumas pessoas se identifiquem, pelo que fica a partilha.
Estudar no Ensino Superior foi uma das melhores decisões que fiz por mim mesma. Sempre quis ir para a universidade, desde pequenina que sonhava com estudar até ser bastante crescida, grandes livros e o tipo de coisas que uma criança acha que corresponde ao que é a universidade. Como queria ser crescida e gostava da escola, a universidade era a escola dos crescidos, logo, devia ser muito fixe. Ainda por cima, durante o básico joguei a expansão dos Sims 2 na universidade e fiquei ainda mais interessada
Fiz sempre as coisas mais ou menos o melhor que pude e acabei o secundário com as notas que achei justas, estava completamente confiante quanto à minha entrada na universidade (tanto que só coloquei duas opções na candidatura e coloquei a segunda mais pela estatística em si, porque não estava assustada de todo de não entrar - sim, tinha mega
nerves of steel nesse aspecto). Aproveito isto para comentar que é aceitável que vocês sejam confiantes - não sei se já viram ou não isto ocorrer, mas, apesar das flutuações de médias nos últimos anos, parece-me ainda bastante okay que um candidato se sinta confiante de que vai entrar se a nota tem sempre 4 ou mais valores de distância da nota do último colocado. É verdade que há cursos que subiram a média em 2020, mas ainda há uma margem de previsão que permite a que alguns alunos possam sentir-se confortáveis e, por algum estranho motivo, às vezes deparo-me com pessoas que se encaixam nesta categoria e que agem como se estivessem com uma margem muuuuito pequenina. Não é inválido de todo que as pessoas se sintam assim, mas não sei se as pessoas estão a fazê-lo porque acreditam mesmo que têm uma margem pequena para entrarem no curso e são inseguras ou simplesmente porque acham que toda a gente age assim e não querem sentir que estão a destoar das outras pessoas. Fica a reflexão
Previsivelmente, entrei no curso que queria e não fiquei surpreendida, mas tinha alguns receios quanto ao curso em si. O plano de estudos parecia-me muito interessante e eu achava que ia gostar, mas tinha muitos receios em relação a nunca ter ouvido falar do curso por parte de alguém que o tenha frequentado, ou sequer ter ouvido falar no curso de todo, pelas pessoas em geral. Fazia-me alguma confusão estar a desafiar os meus pais, que não foram fãs da decisão, sem que eu sequer lhes pudesse mostrar informação externa de que aquele curso ia valer a pena. E se calhar há muita gente que se identifica com esta sensação - a de que temos que demonstrar aos nossos pais que existe informação factual que nos diz que aquele curso é maravilhoso e não nos vai deixar no desemprego. Esta sensação deve ser tanto maior quanto mais desconhecido for o curso, quanto mais novidade é, quanto "menos prestígio" tem aos olhos de gerações que estão habituadas a um leque limitado de cursos e profissões. Não os culpo, são pessoas que não acompanharam as mudanças que têm ocorrido porque são coisas nem sempre perceptíveis para quem não as experiencia.
Ora, o meu conselho para estas situações é: assumam o factor-risco que a decisão tem. É muito recomendável que possam recolher informações sobre os cursos que são do vosso interesse, mas (e isto é válido até para os cursos mais populares), levem a informação que vos estão a dar
with a grain of salt. Muitas vezes, as pessoas estão a partilhar experiências subjectivas suas - por mais informação objectiva que até consigam recolher e que é muito útil, isso não vos vai garantir necessariamente que vão mesmo gostar daquele curso. Assim, mesmo nos cursos mais conhecidos, existem sempre os seus riscos. O mesmo ocorre com os menos conhecidos e se algum de vocês está nessa situação, tentem observar o quanto gostam do plano de estudos, entre outros factores que vos podem ser importantes: distância da área de residência, o local onde estudam, o ambiente em que iriam viver, etc etc. Não eliminem uma opção simplesmente porque vos parece pouco conhecida no geral. Não é a generalidade das pessoas que vos vão empregar e às vezes existem mercados de trabalho de nicho que podem funcionar. Claro, deverão assumir isso mesmo: que pode ser um nicho e isso vai fazer com que vocês precisem competir mais porque
a priori poderá haver menos oferta, mas potencialmente mais procura.
Continuando nesta deambulação generalista, mas quiçá útil, optei por essa tal licenciatura na Faculdade de Letras de Universidade de Lisboa e completei-a 3 anos depois, estando actualmente licenciada
Sinto que muitas coisas mudaram em relação ao secundário: deixei de ter os meus colegas do secundário perto de mim, passei a estar num ambiente totalmente novo, mas foi também uma fase me que senti-me a adquirir mais liberdade. Fiquei a viver longe dos meus pais pela primeira vez, era a primeira pessoa da família mais próxima a completar uma licenciatura (a minha irmã mais velha frequentou um curso num politécnico, mas desistiu uns anos antes de eu entrar na faculdade). Por um lado, sentia alguma pressão em relação a tudo isso e também ao facto de ter sido sempre "previsivelmente" boa aluna, então sentia que não podia desapontar as pessoas que me conheciam. Por outro lado, senti-me bastante livre no que podia fazer e acho que os últimos anos ensinaram-me a aprender a gerir o meu tempo, especialmente o tempo de estudo. No secundário, era tudo mais linear e os professores eram mais próximos para começarem a dizer quando deveríamos estudar para o teste e tudo isso desapareceu no ensino superior. No ensino superior, muitos profs partem do pressuposto que tu já sabes gerir isso e raramente costumam dar esse tipo de orientações - mas dão outras, que são muuuito úteis. Há uma tendência de estereotipar os profs e dizerem que na universidade eles são muito frios, distantes e que não querem saber, mas a minha experiência divergiu um bocado disto. Conheci vários professores interessados nos alunos que tinham e que me ensinaram muitas coisas
É verdade que há professores menos interessados, mas não fiquem a pensar que todos os profs do ensino superior são bestas indiferentes - vai variar muito e talvez o meu maior conselho, face a todas as mudanças que vão atravessar é para irem com o mínimo de ideias pré-concebidas sobre o que vão experienciar e irem pela vossa própria experiência e intuição. Sinto que muitas das ideias que eu tinha (muitas das vezes vinham de comentários externos) foram derrubadas com a minha experiência.
Por exemplo, recordo-me de um professor meu dizer que a Faculdade de Letras de Lisboa era um terror autêntico, que o filho dele tinha lá andado e detestado, que os professores eram muito duros e que eu teria muita sorte de conseguisse tirar uma licenciatura com média de 14. Claro, ouvindo todos esses comentários, estava bastante assustada com as avaliações e pensava que me tinha que conformar, que os profs nunca iam reconhecer esforço ou que iam ser sempre maus a dar notas. Da minha experiência, o meu pior semestre foi precisamente o primeiro - em que estava ainda a adaptar-me ao ensino superior. A partir daí, consegui aos poucos melhorar as minhas notas e acabei o curso bem acima do 14 que me diziam que era uma "sorte". Não acho que isso tenha acontecido porque eu estou acima de qualquer que seja a barra de exigência, mas porque fui tentando melhorar a minha adaptação e acabei por arranjar formas de fazer os meus métodos de estudo funcionarem bem comigo. Uma das coisas mais valiosas que aprendi nesse período de reflexão foi que, nos testes da esmagadora maioria das cadeiras da FLUL, é preciso saber não ceder à tentação de querer demonstrar que se sabe tudo e mais alguma coisa. Muitas vezes, as perguntas são abrangentes, mas suficientemente direccionadas para que não tenhas que despejar tudo o que sabes. Muitas coisas omitidas não significam ignorância e várias vezes fui valorizada por admitir que as minhas hipóteses podiam não estar a considerar tudo o que há a dizer sobre o assunto. Continuei a assumir e a reconhecer os meus próprios limites e isso várias vezes deixou os meus professores atentos à forma como eu estava bastante consciente de que não sabia tudo - ironicamente, isso rendeu-me alguns 20's. Isto porque o 20 não é tanto como no secundário, em que costumamos tirar 20 na disciplina em que "sabemos tudo", basicamente. Na experiência que tive, os 20's que tive e que vi a serem dados eram atribuídos não a alunos que sabiam tudo sobre alguma coisa, mas aqueles que estavam conscientes dos limites do seu conhecimento e que tiravam grande partido das coisas que sabiam, enquadrando-as nos objectivos daquela cadeira. Em retorno, os professores compensavam os alunos com boas notas, porque se esforçaram para cumprir os objectivos daquela cadeira, no curto espaço de tempo que o semestre tem.
Acima de tudo, não se assustem demasiado com o grau de exigência que o estudo para a licenciatura vos vai exigir. Por muita matéria que possa ser, lembrem-se que todos os anos passam centenas de alunos pelas mesmas unidades curriculares que vocês. Se fosse impossível, ninguém andaria por aí licenciado. Aceitem que vão demorar o vosso tempo na adaptação e tentem o melhor que conseguirem
Este post já vai ficar gigante, mas visto que estou num mood de despejar informação: como te disseram, vai depender da instituição, da cadeira e até do professor. Na FLUL, a avaliação costuma ser contínua: ou seja, é relativamente parecida com o secundário em que tens obrigatoriamente 2 elementos de avaliação escritos. Podem ser testes, trabalhos ou uma combinação de ambos e podes ter mais do que 2 elementos de avaliação (por exemplo, nas línguas estrangeiras é bastante comum existirem vários trabalhos).
Quando um aluno chumba na avaliação contínua tínhamos uma regra em que podias ir a exame, caso a tua nota fosse igual ou superior a 7. Caso fosses trabalhador-estudante, não tinhas mínimo de nota. Com a pandemia, o director da faculdade expandiu a época de exames para todos os alunos, ou seja, ficámos todos sem mínimos para ir a exame. Normalmente, o exame não é um método aconselhável porque é um só elemento de avaliação e muitas vezes condensa e exige um semestre inteiro de estudo, então a maioria dos alunos tenta sempre fazer as cadeiras pela avaliação contínua. Porém, há situações em que tu podes considerar o exame e eu tive uma situação dessas recentes. Basicamente, tinha 5 cadeiras nesse semestre (o mesmo que a maioria dos estudantes da FLUL) e uma dessas cadeiras tinha só aulas online, enquanto que as outras tinha regime misto de aulas presenciais e online. O que observei é que trabalhava muito mais nas outras disciplinas todas e comecei a receber resultados e estava a correr muito bem. Na disciplina online, eu sentia que estava a acompanhar pouco e a cadeira tinha 1 trabalho escrito e 1 teste, para entregar na última semana de aulas, que normalmente é a mais cheia de avaliações. Senti-me sobrecarregada e, olhando para os resultados bons que tinha tido na primeira ronda de avaliações, decidi que me ia focar nessas avaliações e deixava a cadeira para exame, em que tinha basicamente 3 semanas para estudar. Foi isso que fiz - optei por chumbar-me à cadeira e fazer por exame e consegui uma nota muito boa, porque as 3 semanas deram-me tempo de gerir bem o estudo.
Na FLUL, dependia muito do professor. Teoricamente, existia um limite de faltas mas acontece que há profs que seguem isso à risca e chumbam-te por faltas e há outros que não controlam sequer. Como é hábito os profs saberem que são diferentes entre si, regra geral, eles dizem se se importam com as faltas ou não. Já tive professores que no final do semestre descontavam na nota àqueles que tinham faltado e já tive um professor que literalmente não queria saber se estavas na aula ou não, até porque ele faltava algumas vezes também. Como gosto das aulas, costumo ir ao máximo que consigo e adorei a experiência, mas com esse senhor que não se importava com as faltas, eu optei por faltar às aulas e estudar por mim própria. Resultado: no final do semestre, o professor fazia-nos uma entrevista para decidir a nossa nota final e a mim disse-me que ficou admirado a ler o meu teste, porque pensava que eu tinha desistido da cadeira dele
Antes disso, perguntou-me se tinha fumado ou bebido alguma coisa antes do teste. Juro joca que isto aconteceu e é das histórias mais estranhas que guardo da faculdade.
Mais uma vez, estas coisas variam muito, mas se alguém precisar de ajuda em relação à FLUL, não hesitem! Quanto a teres falta, alguns profs passavam folha de presenças e alguns profs não aceitavam que chegasses muito atrasado, mas regra geral ainda é super ok se chegares nos primeiros 10 minutos-15 da aula.
Para beber água não, mas para ir à wc dependia dos professores. Tive alguns que diziam explicitamente para não pedirmos, para simplesmente sairmos, porque assim não interrompíamos a aula, mas alguns professores preferem que tu não vás à casa de banho durante a aula, porque mesmo que faças pouco barulho, muitas vezes é uma distracção. Professores com aulas muito longas costumam fazer pausas para que os alunos possam sair, etc, mas a maioria das cadeiras da licenciatura na FLUL têm actualmente 90 minutos. 1h30 é fácil de aguentar, pelo que evitava sempre ter que ir durante uma aula. Para beber água nunca vi confusão e em várias cadeiras eu almoçava durante a aula (leggit, ia buscar noodles a uma papelaria da faculdade e estava a comer na aula, assim como outros colegas com tupperwares e tudo). Muitos professores compreendem que vários alunos têm aulas de seguida e que não tinham pausa para almoçarem, então muitos aceitam que comas. Porém, recomendo que perguntem ao prof no início do semestre se isso é okay, porque já vi professores dizerem especificamente que não querem que os alunos comam na aula. Tive profs assim, um inclusive que dizia que podíamos comer tudo menos noodles, pizza e coisas que deixam cheiro porque o incomodava.
Na FLUL, como não existem horários fixos (cada aluno tem um horário variável, um curso não tem necessariamente todo o mesmo horário, de todo), não existem "intervalos" fixos, mas é comum que tenhas furos entre aulas, então usas esses espaços como intervalos. Esses intervalos podem coincidir com outros colegas e amigos teus, pelo que podes aproveitar para sair com eles, almoçar, ou ir estudar para a biblioteca, por exemplo.
O traje tem alturas específicas para trajar e tens de ter atenção ao regulamento da tua faculdade. Por exemplo, na FLUL não é permitido que os alunos vão trajados para as aulas e os profs não gostam que as pessoas vão trajadas às aulas.
Estava muito nervosa, mas super entusiasmada. Basicamente, a minha mãe tinha-me explicado o caminho até à faculdade no dia em que me fui inscrever e depois ela foi-se embora e no primeiro dia de aulas eu tinha que fazer o trajecto pela primeira vez sozinha. Felizmente, durante as candidaturas eu tinha conhecido uma rapariga que foi para o meu curso e ela conheceu mais pessoas nas inscrições, então encontrei uma colega que ia apanhar o mesmo comboio que eu, só que noutra estação. Combinei com ela e encontrámo-nos numa das carruagens do comboio, foi a primeira vez que estava a falar com ela, então passámos a viagem basicamente a introduzir-nos uma à outra. Às tantas perdemo-nos na conversa e quando demos por isso, já tínhamos passado da estação onde deveríamos ter saído. Voltámos para trás e depois lá fomos para o metro e encontrámo-nos com mais um grupo de raparigas também do meu curso - íamos todas experimentar a praxe.
Algumas de nós não gostámos muito, mas saímos todas mais cedo porque íamos almoçar e depois tivemos a nossa primeira aula. Como era uma cadeira de 1º ano, o professor foi muito acolhedor, fez perguntas simples tipo de onde vínhamos e meteu-se na conversa, falou em algumas coisas da matéria e lembro-me de não saber como se escreviam alguns nomes que ele estava a dizer, então estávamos basicamente uma fila de meninas na mesa a olharmos umas para os cadernos das outras para ver se tínhamos apontado bem
As aulas dos primeiros dias foram todas muito chill, muita introdução a temas e muita troca de conversa entre colegas. Na altura, tínhamos todos a tentação de apontar tudo o que os profs diziam, então lembro-me de escrevermos muito depressa e pedirmos umas às outras ajuda para as partes que não tínhamos apanhado. Depois começámos a perceber que se calhar não era preciso apontar tudo o que os profs diziam, nem tudo interessava.
Uma maneira que tive de conhecer pessoas que iam para a FLUL foi através do Uniarea e do grupo de caloiros do Facebook. Podes sempre meetar pessoas através daí, mas caso não tenhas conhecido ninguém, podes sempre ir falar com alguém que esteja num ambiente parecido ao teu. Por exemplo, se vires alguém sozinho, parado, com cara de quem está perdido,
chances are que é caloiro também e podes sempre tentar falar com essa pessoa. Como muita gente está nessa situação, se não fizeres tu isso, alguém eventualmente faz isso contigo e depois magicamente as pessoas vão encontrando outras pessoas e não acho propriamente difícil arranjares pessoas com quem comer na cantina, desde que estejas disposto a meter conversa. Nas aulas é fácil ires falar com alguém e pelo menos sabes que essa pessoa tem aquela cadeira contigo, no mínimo.
Eu não acho que sejam questões estúpidas, acho que muita gente quer muito experienciar as coisas e tenta obter experiências de outros para conhecer o tipo de cenários que podem acontecer, mesmo que não sejam replicáveis tão linearmente. Eu não sou caloira e continuo a achar muito giro ler experiências de outras pessoas, costuma ser interessante
A necessidade é um critério completamente pessoal. Se fores muito apegado a essa tradição e quiseres tê-lo, compras basicamente perto do final do 1º ano da faculdade. Eu acabei por não comprar logo no 1º ano porque estava um bocado pobre e entretanto o meu 2º e 3º ano foram basicamente passados em pandemia, então achei que gastar mais de uma centena de euros num traje era um gasto que não era necessário para mim. Fazia-me confusão comprar uma roupa que eu mal iria utilizar como traje (sei que depois há pessoas que usam as peças individualmente, tipo para entrevistas de trabalho e assim, a camisa e saia fazem um bom conjunto, mas se fosse para isso prefiro comprar mesmo um fato), então acabei por não comprar.
Acho uma tradição super gira, mas não me arrependo de não ter trajado de todo. Não se sintam pressionados a fazerem parte de coisas que não vos apetece realmente, é totalmente okay
Simmmm, eu fui completamente sem conhecer o edifício e as salas. Aliás, quando me fui matricular (na altura em que as matrículas eram todas presenciais), eu e a minha mãe nem sabíamos bem onde é que ficava a faculdade, eu nunca tinha estado naquela zona, então lembro-me perfeitamente de estar a atravessar a rua na direcção da faculdade e ficar bué wooooowww que enorme. Nos primeiros dias, há sempre gente perdida na FLUL e costumamos ter seguranças e voluntários a darem indicações aos alunos que andam perdidos. Passado uns dias, aprendes facilmente a entender como funciona o edifício e, mesmo que te percas, eventualmente encontras o caminho
Caso me perdesse muito, enviava mensagem a algum dos meus colegas para me virem ajudar.
Podes tentar o grupo dos caloiros no Facebook. Pergunta por lá se alguém vai para o curso X ou faculdade Y e deves ter malta a responder!
Com este post enorme, espero que isto sirva de alguma ajuda ou satisfaça e fomente o vosso bichinho da curiosidade. Boa sorte!