Vince McMahon, cofundador da popular organização de eventos de luta World Wrestling Entertainment (WWE), renunciou nesta sexta-feira ao cargo de CEO da TKO, grupo controlador da liga de luta livre, depois que uma ex-funcionária o processou por agressão sexual. Janel Grant, ex-funcionária da WWE, apresentou a queixa em um tribunal estadual de Connecticut na quinta-feira.
Grant acusou McMahon de coagi-la a ter relações sexuais, compartilhando fotos e vídeos sexualmente explícitos dela com outros colegas e submetendo-a a "exigências sexuais cada vez mais depravadas" como exigências para mantê-la em seu trabalho.
McMahon, de 78 anos, negou as acusações em comunicado anunciando sua renúncia ao conselho de administração do grupo TKO, que também controla a conhecida empresa de artes marciais mistas Ultimate Fighting Championship (UFC).
"O processo da Sra. Grant está cheio de mentiras, casos obscenos fabricados que nunca ocorreram e é uma distorção vingativa da verdade. Pretendo me defender vigorosamente contra essas alegações infundadas e estou ansioso para limpar meu nome", disse McMahon em o texto.
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MacMahon já havia renunciado em 2022 ao cargo de diretor executivo da WWE em meio a uma investigação interna pelo suposto pagamento de três milhões de dólares a um ex-funcionário para manter em segredo uma infidelidade.
Depois de comprar a empresa, então conhecida como World Wrestling Federation (WWF), de seu pai em 1982, McMahon transformou a modesta WWE em uma gigante global do entretenimento que ultrapassou US$ 1 bilhão em faturamento anual. Na última terça-feira, a Netflix anunciou um acordo de US$ 5 bilhões para transmitir a WWE por 10 anos.