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Um Teto Todo Seu Capa comum – Edição padrão, 1 fevereiro 2014
Há uma nova edição deste item:
Opções de compra e produtos complementares
- Número de páginas192 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraTordesilhas
- Data da publicação1 fevereiro 2014
- Dimensões14 x 20 x 1.3 cm
- ISBN-108564406861
- ISBN-13978-8564406865
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Da editora
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-----Na década de 1920, Virginia Woolf, já então uma escritora de renome, é convidada a palestrar em duas faculdades inglesas exclusivas para mulheres, o que mais tarde daria forma ao presente ensaio. |
-----A partir do tema “As mulheres e a ficção”, Woolf elege como foco de sua exposição a tradição imperativa do patriarcado, descortinando em que medida a falta de recursos financeiros e de legitimidade cultural a que as mulheres eram submetidas compunha um cenário desencorajador para que elas escrevessem ficção. |
-----Na empreitada, Woolf utiliza uma parcela de fantasia para tratar de uma questão por demais real – a assimetria dos papéis sociais destinados à mulher e ao homem, que recebiam atribuições e privilégios bastante distintos. |
-----A escritora propõe uma hipótese perspicaz: se Shakespeare tivesse tido uma irmã de igual talento, teriam os dois as mesmas possibilidades de trabalhar com seu potencial criativo? A proposição nos conduz a um questionamento mais pungente: como o papel social destinado a cada sexo interfere no desenvolvimento de uma habilidade por vezes nata? |
Leia um trecho do posfácio da escritora e crítica literária, Noemi Jaffe
Um teto todo seu é, sem dúvida, além de caudaloso e denso, também um ensaio que causa estranhamento. Quem recebeu a encomenda foi Virginia Woolf, mas quem narra praticamente o ensaio inteiro é Mary Seton (ou Carmichael, ou Hamilton ou Beton), que, por sua vez, é a voz atualizada de uma outra personagem de ficção. A estrutura do ensaio é permanentemente interrompida por quebras repentinas de assunto, desvios de rota, referências metalinguísticas (“porque a verdade... as reticências marcam o ponto onde perdi a entrada de Fernham”), aparentes digressões e muita ironia. Acima de tudo, muitas vezes, o leitor pode ter a sensação de que a autora escapou à solicitação. Mas, afinal, e as mulheres e a ficção? Ela vai ou não vai chegar lá?
Não, ela não vai, porque “lá” não existe e é isso o que o ensaio mostra na própria carne do texto. Os limites entre ficção e realidade não estão claramente explicitados neste ensaio porque o tema mulheres e ficção é, em si mesmo, uma espécie de ficção. Praticamente não houve mulheres ficcionistas na história oficial da literatura inglesa até o século xx, com exceção de muito poucas, as quais também viveram sob pseudônimo, risco e penúria.
Sobre a autora
Virginia Woolf nasceu em Londres, na Inglaterra, em 1882. Colaborou com o Times Literary Supplement, foi membro proeminente do Grupo de Bloomsbury, formado por intelectuais e artistas britânicos no começo do século XX, e escreveu diversas resenhas e artigos. De sua produção como romancista constam títulos de valor literário excepcional, como Mrs. Dalloway, Ao farol e As ondas. Em 1941, após anos de depressão, suicidou-se por afogamento.
Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Tordesilhas; 1ª edição (1 fevereiro 2014)
- Idioma : Português
- Capa comum : 192 páginas
- ISBN-10 : 8564406861
- ISBN-13 : 978-8564406865
- Dimensões : 14 x 20 x 1.3 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 2,563 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 85 em Europeia Literatura e Ficção
- Nº 351 em Ficção Literária Literatura e Ficção
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Virgínia foi encarregada de palestrar sobre Mulheres e Ficção, o que acabou resultando nesse livro. Aqui, não fazemos descobertas avassaladoras ou absurdas, mas, sem dúvidas, ficamos ainda mais indignadas com todo o nosso passado e presente na condição feminina.
A autora não tem vergonha de expor seus pensamentos em relação a necessidade de emancipação econômica, para que a mulher transcenda e produza obras de relevância, já que, na maioria das vezes, essa conquista pressupõe ócio criativo, recursos financeiros, e... um teto todo seu. Requisitos estes que eram negados/incompatíveis com a maioria das mulheres anteriores ao século XX.
Traçando histórias fictícias (a própria narrativa é uma ficção) como a irmã de Shakespeare, com os mesmos talentos que o irmão, mas levada ao suicídio pela contenção de seu espírito pela sociedade, Virgínia nos faz refletir sobre o por quê de existirem tão poucas obras escritas por mulheres até então, contrapondo essa questão ao fato de que é quase uma unanimidade nas histórias escritas por homens daquela época a glorificação, adoração e idolatria da mulher. Na ficção eram exaltadas, na realidade eram escravizadas.
Leitura densa e enriquecedora.
“As mulheres têm servido há séculos como espelhos, com poderes mágicos e deliciosos de refletir a figura do homem com o dobro do tamanho natural. (...) Seja qual for o seu uso nas sociedades civilizadas, os espelhos são essenciais para todas as ações violentas e heroicas. É por isso que tanto Napoleão quanto Mussolini insistiam tão enfaticamente na inferioridade das mulheres, pois, se elas não fossem inferiores, eles deixariam de crescer. (...) A alegoria do espelho é de importância suprema porque recarrega a vitalidade, estimula o sistema nervoso. Exclua isso e o homem morre, como o viciado em cocaína quando privado da droga.” (P. 55/56)
Meu exemplar chegou em ótimo estado, e essa edição é linda! Amo essa capa, as páginas são amareladas e porosas, é um livro muito gostoso de ler e de segurar! A diagramação é ótima!