Sarah Ferguson, ex-mulher do príncipe André, confessa: "Fui a mulher mais perseguida da família real"
A ex-mulher do príncipe André, duque de York, recorda a perseguição que lhe foi feita, e como os media contribuirem que fosse excluída da família real britânica durante tantos anos.
Colocada muitas vezes de lado pela família Windsor e um dos "alvos" preferidos dos jornais britânicos, a duquesa de York, ex-mulher do príncipe André, revela que conheceu tempos sombrios, sobretudo depois de a "Firma" a ter excluído do seu círculo mais próximo.
A propósito da publicação do seu primeiro romance, Conquering Her Freedom, concedeu uma entrevista reveladora à revista Madame Figaro, onde fala sobre o amor ao ex-marido, a exclusão da família real e a perseguição dos media. No livro, Ferguson conta a história de Lady Margaret, uma das suas antepassadas, que é forçada a casar com um homem que ela não ama na nobre Inglaterra do século XIX. Contra todas as probabilidades, o seu antepassado parte para a América em busca de um novo significado para a sua vida, e de amor verdadeiro.
Em 1985, encantou-se pelo príncipe André, o filho mais novo da rainha Isabel II, durante as famosas corridas de cavalos de Royal Ascot. A história avançou rapidamente e André propôs-lhe casamento em fevereiro do ano seguinte, na Escócia, onde se dizia que o casal tinha trocado o seu primeiro beijo. O palácio de Buckingham tornou-o oficial um mês mais tarde. No seu casamento, que se assinalou a 23 de julho de 1986, a noiva vestia branco, com uma cauda de cinco metros. "Enquanto adolescente, sonhava em ser campeã olímpica de saltos, não em tornar-me princesa", admite. Mais tarde, o casal foi pai das princesas Beatrice e Eugenie, em 1988 e 1990, respetivamente.
Entre a felicidade fingida nas festas da realeza, a carreira naval, as ausências do princípe André e a sua pouca convivência, o casal rapidamente se desmoronou. Por várias vezes, os jornais britânicos davam conta que Sarah Ferguson tinha affairs com outros homens. No verão de 1992, os Yorks estavam de férias na residência real em Balmoral, Escócia, quando foram publicadas fotos comprometedoras na primeira página do tabloide Daily Mirror. Era Ferguson em topless numa piscina no sul de França, junto ao conselheiro financeiro John Bryan. Para a rainha, Ferguson estava banida da "Firma". O divórcio oficial foi assinado em 1996.
Recorde-se que neste fatídico ano, também os príncipe Carlos e a princesa Ana, os outros filhos de Isabel II, se afastaram dos seus cônjuges, Diana e Mark Phillips. Sarah Ferguson só foi convidada a reintegrar a família por ocasião do casamento do príncipe Harry com Meghan Markle, em 2018. Durante todos estes anos de exclusão, os duques de York permaneceram, contra todas as probabilidades, muito próximos. Ainda hoje vivem juntos, assume Ferguson à Madame Figaro, na Royal Lodge, a casa de André em Windsor Park, de tal forma que alguns dos meios de comunicação britânicos estão convencidos de que um dia irão casar novamente.
"Eu amava-o e ainda hoje o amo", assume. "Eu fico ao seu lado. Porque eu acredito nele. Ele é um bom homem". Desde 2019, que o príncipe André é suspeito de estar envolvido no caso de Jeffrey Epstein, tendo sido acusado de abusar sexualmente de uma adolescente. O filho preferido da rainha é alvo de uma queixa de "agressão sexual", que deverá ser examinada em tribunal no final de 2022.
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