Alexandra Charlotte Ulrike Maryam Virginia de Hannover, duquesa de Braunschweig e Lüneburg e princesa da Grã Bretanha e Irlanda é
filha da princesa Carolina do Mónaco e do príncipe Ernst de Hannover. Desde que os pais se separaram - continuam casados mas desde 2009 que nunca mais viveram sob o mesmo teto - que a jovem de apenas 23 anos de idade leva uma vida discreta no pequeno principado.
Rica, cheia de títulos nobiliárquicos importantes e filha de "boas famílias" não se percebe a razão para que Alexandra seja como que empurrada para uma existência tão recatada. Há quem considere que esta "pacatez" terá a ver com uma opção de vida da própria princesa, mas nada de mais errado. A razão que está por trás deste reservado 'way of life' [estilo de vida] tem a ver com o facto de a filha de Ernst de Hannover - o príncipe mais rebelde (para não dizer arruaceiro) da Europa - ser
acintosamente ignorada por toda a realeza europeia. Algo que é autêntico dardo apontado ao coração da princesa
Carolina que sofre, e muito, com o ostracismo social a que a filha é votada.
Qual a razão para esta marginalização? Não há nada verdadeiramente palpável para que Alexandra seja sistematicamente esquecida, mas a verdade é que não há cerimónia real para a qual a jovem seja convidada.
Banida das listas de convidados VIP das festas das cabeças coroadas do velho continente, a filha mais nova de Carolina sofrerá a consequência da Alemanha já não ser uma monarquia, o país da casa de Hannover. Pelos vistos, o peso desta casa real não é tido em conta e essa será, na opinião de vários especialistas em assuntos da realeza, a razão pela qual ninguém se lembra da jovem princesa. Consciente de estar a viver num plano completamente secundário, a sobrinha de Alberto do Mónaco já tentou ir por outra via:
afastar-se dos Hannover e aproximar-se mais dos Grimaldi. Mais mediáticos, mais glamourosos, mais requintados e mais bonitos.
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Os convidados estão a mostrar tudo o que se passa no palácio dos Grimaldi.
MAIS GRIMALDI, MENOS HANNOVER
Assim, em 2018, a
jovem princesa abandonou a igreja luterana - religião dominante na Alemanha, país do seu pai e terra de origem de todos os seus títulos reais - e
converteu-se ao catolicismo, que mais domina no Mónaco. Esta terá sido uma forma de se aproximar da realeza monegasca e assim passar a ser um membro ativo ao serviço da casa real do pequeno principado. Mas esta "manobra" - que se acredita tenha sido por influência e conselho da princesa Carolina -
pouco lhe serviu. Alexandra continua a ter pouco destaque e visibilidade.
Pode até dizer-se que
Charlotte Casiraghi e as duas cunhadas, Beatrice Borromeo e Tatiana Santo Domingo [nenhuma delas com títulos reais], têm garantidamente mais influência e mediatismo do que a própria princesa. A filha de Ernst de Hannover têm de se conformar com alguns convites para assistir a alguns desfiles de moda por ocasião da Semana de Moda de Paris. Mas até nisso, está longe de atrair as atenções dos fotógrafos e da assistência em geral como acontece com Charlotte.
Apesar desta dura realidade, Alexandra é muito próxima e cúmplice da irmã. Não há qualquer rivalidade e a jovem não se sente inferiorizada nem pela beleza, nem pelo carisma de Charlotte.
Alexandra de Hannover, a filha discreta da princesa Carolina
A RELAÇÃO COM O PAI
Viver desde os 10 anos no Mónaco só com a mãe e com os irmãos (da parte da mãe) e longe do pai, dos irmãos do lado paterno e da Alemanha, tem levado a que a princesa se sinta muito mais monegasca e mais Grimaldi. Além disso,
a sua infância ficou marcada pelas brigas constantes entre os seus pais e, sobretudo, pelas polémicas - muitas delas provocadas pelo alcoolismo de Ernst - que a acabaram por a afastar dos Hannover e a encontrar colo, amparo e refúgio na mãe e em toda a família materna. A questão para um milhão de dólares [million-dollar question] é perceber como é hoje a relação de Alexandra com o pai. Terão eles uma relação próxima ou há um passado feio a separá-los? O contacto será frequente?
Se tivermos em conta a distância geográfica, difícilmente a princesa terá oportunidade de estar regularmente com o homem que lhe deu o ser e os títulos nobliárquicos. Há ainda uma outra questão que poderá ter contribuído para um distanciamento entre pai e filha.
Falamos do facto de
Ernst de Hannover não ter contado com o apoio de Carolina do Mónaco, a sua ainda mulher, e da própria filha na contenda com o filho mais velho e fruto do seu primeiro casamento, Ernst August. Essa contenda tem na origem o facto de entre os anos de 2004 a 2007, o príncipe ter passado para as mãos do filho propriedades históricas da família, tais como o Palácio de Marienburg e o Castelo de Calenberg, situados no município de Pattensen-Schulenburg, na Alemanha, assim como o Palácio de Herrenhausen, em Hannover.
Só que Ernst acabou por se arrepender e decidiu processar o filho ao mesmo tempo que pediu a anulação dos doações que fez. Mas o tribunal não lhe deu razão e hoje é Ernst August que preside
à Fundação Herzog von Cumberland que gere a grande fortuna dos Hannover. Foi o melhor que aconteceu a Alexandra, pois o pai, pelos seus hábitos de vida, arriscava-se a delapidar todo o património familiar em poucos anos. Hoje, pai e filho continuam de costas voltadas.
UM GRANDE AMOR
Últimas imagens de Ernst de Hannover, um príncipe doente e debilitado
Mas como qualquer jovem da sua idade, Alexandra de Hannover
vive há mais de seis anos um grande amor digno de um conto de fadas ao lado de Ben-Sylvester Strautmann. Trata-se do filho de um milionário alemão com residência no Mónaco. E terá sido no 'Rochedo' que os jovens se terão conhecido e apaixonado em 2016. Mas quem é Ben? Trata-se de um jovem altíssimo (tem quase dois metros) que foi formado nas melhores escolas alemãs. Mudou-se para o principado com os pais e ingressou na seleção nacional de basquetebol. Além disso, também se dedicou à música e ocupa algum do seu tempo como DJ abrilhantando festas e eventos exclusivos de alta sociedade. O casal foi fotografado pela primeira vez em novembro de 2016 e desde então têm-se mostrado inseparáveis. Se assim continuar, Alexandra poderá romper com a tão falada maldição que pende sobre os Grimaldi que, segundo a lenda, nunca serão felizes no amor.