Palácio da Alvorada: 5 curiosidades sobre a residência oficial do Presidente da República | Edifícios | Casa Vogue

Por Redação


Palácio da Alvorada: 5 curiosidades sobre a residência oficial do Presidente da República — Foto: Joana França
Palácio da Alvorada: 5 curiosidades sobre a residência oficial do Presidente da República — Foto: Joana França

Considerada a residência oficial do Presidente da República, o Palácio da Alvorada fica localizado em uma península que divide o Paranoá, um lago artificial em Brasília, em Lago Sul e Lago Norte. O edifício foi o primeiro construído na nova capital, sendo inaugurado em 30 de junho de 1958, quando se tornou o lar do presidente Juscelino Kubitschek, que governou o Brasil de 1956 a 1961.

Quer saber mais sobre esta construção tão famosa? A Casa Vogue separou 5 curiosidades sobre o Palácio da Alvorada para você. Confira:

1) Quem foi o responsável pelo projeto?

Oscar Niemeyer, o mais famoso arquiteto brasileiro, foi responsável pelo projeto do Palácio da Alvorada — Foto: Brazil Photos/Getty Images
Oscar Niemeyer, o mais famoso arquiteto brasileiro, foi responsável pelo projeto do Palácio da Alvorada — Foto: Brazil Photos/Getty Images

Assim como toda a estrutura de Brasília, o Palácio da Alvorada foi concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer, famoso por suas obras modernistas, como o Parque Ibirapuera, inaugurado em 1954, e o Edifício Copan, finalizado em 1966. Ele foi o arquiteto mais famoso do Brasil e faleceu em 5 de dezembro de 2012. Ainda, a residência oficial do Presidente da República teve projeto estrutural feito pelo engenheiro Joaquim Cardozo e foi executado pelo engenheiro Darcy Amora Pinto, demorando 18 meses para ser concluído.

2) Como é sua arquitetura?

A fachada do palácio conta com um espelho d'água e a escultura "As Iaras", de Alfredo Ceschiatti — Foto: Joana França
A fachada do palácio conta com um espelho d'água e a escultura "As Iaras", de Alfredo Ceschiatti — Foto: Joana França

O Palácio da Alvorada é famoso ainda hoje, mesmo depois de quase 70 anos de construção – e isso se deve muito a sua arquitetura. A parte mais marcante são suas colunas brancas, cujas curvas remetem às redes estendidas em antigos casarões coloniais, além de serem marca registrada de Oscar Niemeyer. Suas sinuosas estruturas são tão famosas que deram origem ao símbolo e emblema do brasão do Distrito Federal. Aparentando leveza e fluidez, o edifício foi revestido de mármore e vedado por cortinas de vidro.

3) De onde surgiu o nome?

Na parede dourada do hall de entrada, está exposto o discurso de Juscelino Kubitschek no dia de inauguração do palácio — Foto: Joana França
Na parede dourada do hall de entrada, está exposto o discurso de Juscelino Kubitschek no dia de inauguração do palácio — Foto: Joana França

O edifício foi batizado pelo presidente Juscelino Kubitschek de Alvorada, fazendo uma conexão com o simbolismo de um novo começo para o Brasil. Inclusive, em uma parede dourada logo no hall de entrada, está registrado o discurso feito pelo ex-presidente durante o lançamento do local, que diz: “Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável em seu grande destino”.

4) Como é seu interior?

A biblioteca do palácio conta com mais de 3.400 exemplares — Foto: Ichiro Guerra/Divulgação
A biblioteca do palácio conta com mais de 3.400 exemplares — Foto: Ichiro Guerra/Divulgação

O Palácio da Alvorada é recheado de obras de arte, como a tapeçaria de Concessa Colaço, chamada Manhã de Cores, duas telas de Cândido Portinari (Jangadas do Nordeste e Os Seringueiros), a tapeçaria Múmias, de Di Cavalcanti, e outros trabalhos assinados por importantes nomes do meio artístico, como Djanira da Motta, Maria Leotina e Alfredo Volpi.

O edifício conta com obras de renomados artistas e móveis assinados por profissionais brasileiros e estrangeiros — Foto: Cristiano Mascaro
O edifício conta com obras de renomados artistas e móveis assinados por profissionais brasileiros e estrangeiros — Foto: Cristiano Mascaro

Além das obras destes expoentes, os móveis originais do palácio foram projetados pelo arquiteto alemão Mies Van der Rohe, pela arquiteta Anna Maria Niemeyer e outros designers brasileiros e estrangeiros. Para completar, o exterior do palácio apresenta o paisagismo de Yoichi Aikawa, responsável pelos jardins do Palácio Imperial do Japão. Ainda, sua fachada conta com um espelho d’água e a escultura As Iaras, do artista plástico e escultor brasileiro Alfredo Ceschiatti.

Os móveis originais do palácio foram projetados pelo arquiteto alemão Mies Van der Rohe, pela arquiteta Anna Maria Niemeyer e outros designers brasileiros e estrangeiros — Foto: Joana França
Os móveis originais do palácio foram projetados pelo arquiteto alemão Mies Van der Rohe, pela arquiteta Anna Maria Niemeyer e outros designers brasileiros e estrangeiros — Foto: Joana França
O paisagismo do local é assinado por Yoichi Aikawa, responsável pelos jardins do Palácio Imperial do Japão. — Foto: Ichiro Guerra/Divulgação
O paisagismo do local é assinado por Yoichi Aikawa, responsável pelos jardins do Palácio Imperial do Japão. — Foto: Ichiro Guerra/Divulgação

Com um total de 7 mil m², o edifício possui três andares: subsolo, térreo e segundo andar. No térreo, ficam os salões governamentais, que são utilizados pelo presidente para recepções oficiais, incluindo Hall de Entrada, Sala de Espera, Salão de Estado, Biblioteca, Mezanino, Sala de Jantar, Sala Nobre, Sala de Música e Sala de Banquetes.

As emas são uma das atrações dos jardins e contribuem para o controle da presença de animais peçonhentos — Foto: Ichiro Guerra/Divulgação
As emas são uma das atrações dos jardins e contribuem para o controle da presença de animais peçonhentos — Foto: Ichiro Guerra/Divulgação

A parte residencial do palácio fica no segundo andar, onde se encontram quatro suítes e outros cômodos íntimos, enquanto o subsolo abriga a área de lazer, composta por auditório para 30 pessoas, uma sala de cinema e um salão de jogos, além de abrigar outros espaços, como almoxarifado, despensa, cozinha, lavanderia e a parte administrativa do local.

5) Ele passou por restaurações?

O palácio passou por reformas e mudanças nos governos de Lula, Temer e Bolsonaro — Foto: Getty Images
O palácio passou por reformas e mudanças nos governos de Lula, Temer e Bolsonaro — Foto: Getty Images

A resposta é sim! Sua primeira restauração aconteceu entre 2004 e 2006, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando a então primeira-dama Marisa Letícia encabeçou uma extensa reforma, com a restauração dos quartos e da decoração original, além da troca de toda a parte elétrica do local.

Depois, durante o governo do presidente Michel Temer, alguns móveis foram trocados, descaracterizando o mobiliário original. Porém, após Jair Bolsonaro assumir a presidência em 2018, houve um retorno aos moldes do início da construção, com a recuperação de 400 móveis e objetos e inclusão dos antigos sofás e poltronas do local.

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