Ayrton Senna: veja as maiores vitórias da carreira na F1 | fórmula 1 | ge

Por Rafael Bizarelo — Rio de Janeiro


Com chuva, sem algumas marchas, em circuito de rua... independentemente do que a corrida apresentava, Ayrton Senna mostrou, ao longo de sua carreira, que poderia vencer em qualquer lugar. Ao todo, foram 41 vitórias e três títulos mundiais conquistados em dez temporadas de Fórmula 1. O ge destaca as dez maiores vitórias do ídolo brasileiro. Confira!

Quem foi Ayrton Senna, último brasileiro tricampeão de F1

Quem foi Ayrton Senna, último brasileiro tricampeão de F1

Primeira vitória - Portugal 1985

Poucos momentos na carreira de um piloto são tão especiais quanto a primeira vitória na Fórmula 1. Não demorou muito para Ayrton Senna subir ao lugar mais alto do pódio. Em 1985, na segunda temporada do ídolo brasileiro na F1, ele dominou o final de semana em Estoril e conquistou a primeira colocação do GP de Portugal.

Após um ano de estreia em que Senna levou a Toleman além do limite para conquistar três pódios, o brasileiro foi contratado pela Lotus em 1985. Na primeira etapa da temporada, Ayrton precisou abandonar no Rio de Janeiro por uma falha elétrica. Em Portugal, na sequência, a esperança era conquistar os primeiros pontos pela nova equipe. A potência do motor Renault da Lotus 97T ficou clara na classificação, dominada pelo brasileiro, que ficou com a pole position.

Ayrton Senna venceu sua primeira corrida no GP de Portugal de 1985 — Foto: Paul-Henri Cahier/Getty Images

Naquele 21 de abril, a chuva caiu forte no Autódromo do Estoril. Um ano antes, Senna já havia mostrado os talentos na pista molhada de Mônaco para conquistar o primeiro pódio da carreira. O caso não foi diferente dessa vez. Enquanto os adversários enfrentavam grandes dificuldades, Ayrton parecia voar. Ao fim, ele levou a vitória com mais de um minuto de diferença para o segundo colocado, Michele Alboreto, da Ferrari.

- Foi uma corrida difícil, tática, curva a curva, volta a volta. O grande perigo era que as condições mudavam o tempo todo. Foi difícil manter o carro em linha reta às vezes, e com certeza a corrida deveria ter sido interrompida. Em certo momento, eu quase rodei, como Prost, e tive sorte de continuar na pista. - disse o brasileiro após seu primeiro triunfo.

Lado a lado com Mansell - Espanha 1986

Senna e Mansell na chegada do GP da Espanha de 1986 — Foto: Divulgação/Williams

No Circuito de Jerez, na Espanha, Ayrton Senna e Nigel Mansell protagonizaram uma das disputas mais acirradas da história da Fórmula 1. Em 1986, na segunda etapa da temporada, o brasileiro seguia na Lotus em busca de um título mundial. Após a segunda colocação em Jacarepaguá, era a hora da vitória.

Os treinos e a classificação foram dominados por Ayrton, que largou na primeira colocação, seguido por Nelson Piquet, na época na Williams. Em um circuito com ultrapassagens difíceis, a diferença entre os seis primeiros era muito próxima durante a corrida. Quem conseguiu brilhar foi Nigel Mansell, companheiro de Piquet na escuderia inglesa, que, após cair para a quinta colocação, escalou o grid para encostar em Senna.

Senna e Mansell tiveram disputa acirrada no GP da Espanha de 1986 — Foto: Divulgação/Williams

A Williams do piloto britânico voou na Espanha e deixou o brasileiro para trás. Com isso, Alain Prost encostou na Lotus, que perdeu potência. Pouco depois, foi a vez de Mansell ficar mais lento, e Senna não perdoou. Ele começou a caçar o adversário em uma batalha feroz pela primeira posição, que voltou para o Brasil com nove voltas para o fim. A ultrapassagem foi feita em uma reta com poucos pontos de ultrapassagem.

De volta à liderança, Ayrton abriu vantagem para o rival francês, que também ultrapassou o britânico. Em terceiro lugar e com larga vantagem para os adversários, Mansell foi para os boxes buscar pneus mais rápidos que pudessem suportar o asfalto novo de Jerez. Ele voltou com tudo para a pista e conseguiu ultrapassar Prost. Na frente do francês, a Williams tirou cinco segundos de desvantagem em relação a Senna na última volta. Os dois chegaram lado a lado na reta final, mas a Lotus do brasileiro estava na frente.

Estreia da bandeirinha - Detroit 1986

Ayrton Senna comemora vitória no GP de Detroit de 1986 da F1 — Foto: Acervo Instituto Ayrton Senna

No circuito de rua de Detroit, nos Estados Unidos, quatro pilotos chegavam muito próximos para a disputa do título: Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet e Ayrton Senna. A Lotus preta e dourada foi quem ficou com a pole position na classificação da corrida.

Durante a prova, quem despontou como destaque foi a Ligier dos franceses René Arnoux e Jacques Laffite. Com um pneu furado, Senna precisou ir para os boxes e perdeu posições, caindo para a oitava colocação. Ele começou a subir no grid até ultrapassar a McLaren de Alain Prost, a Williams de Nigel Mansell e a Ligier de René Arnoux.

Senna leva a bandeira do Brasil após vencer em Detroit, em 1986 — Foto: Reprodução/FOM

Ayrton contou com a parada nos boxes de Nelson Piquet e Jacques Laffite para assumir a primeira colocação da prova. Com abandono de alguns dos adversários mais fortes do grid e uma larga distância para os outros carros, Senna não teve dificuldades para garantir a vitória do GP de Detroit com a Lotus.

Ao cruzar a linha de chegada com mais de 30 segundos de diferença para Jacques Laffite, Ayrton Senna viu um torcedor com uma pequena bandeira do Brasil e a pegou emprestado. Foi a primeira vez que ele comemorou dessa forma, e levou a bandeirinha até o lugar mais alto do pódio.

A comemoração com o símbolo nacional foi uma resposta às provocações de mecânicos e outros colegas de trabalho franceses que brincavam com Senna por causa da eliminação da seleção brasileira na Copa de 1986. Após um empate por 1 a 1 durante o jogo, a França, liderada por Michel Platini vendeu o Brasil de Zico e Sócrates na disputa de pênaltis. A vitória de Senna com dois franceses atrás dele no pódio representou uma pequena “vingança” pelo resultado no futebol.

Surge um Rei - Mônaco 1987

Ayrton Senna joga champanhe na família real em Mônaco, em 1987 — Foto: Simon Bruty/Allsport/Getty Images

Após dois pódios em três anos, era hora de Ayrton Senna conquistar a primeira vitória em Mônaco. Ele ainda não havia vencido na temporada de 1987, somando um segundo lugar e dois abandonos no ano. O brasileiro largou em P2, atrás de Nigel Mansell, ainda na Williams. Em um circuito com a pista estreita e poucas zonas de ultrapassagem, tudo ficou mais difícil quando Mansell abriu onze segundos de vantagem para Senna. A Williams voou em Monte Carlo, mas precisou abandonar por problemas no motor. Foi a hora de Ayrton subir para a liderança.

Agora em primeiro lugar, a Lotus amarela de Ayrton Senna não saiu mais da liderança. Ele dominou as ruas de Monte Carlo e afastou qualquer adversário. Quando cruzou a linha de chegada, Ayrton tinha 33 segundos de diferença para o segundo colocado, Nelson Piquet, que fez a dobradinha brasileira no pódio.

Essa foi a primeira de seis vitórias de Ayrton em Monte Carlo. Na coroação do “Rei de Mônaco”, a família real do principado tomou um banho do piloto da Fórmula 1. Na comemoração no lugar mais alto do pódio, Senna jogou champagne no Príncipe Rainier.

Campeão pela primeira vez - Japão 1988

Ayrton Senna comemora a vitória no GP do Japão de 1988 — Foto: Divulgação/McLaren

Algumas madrugadas nos anos 80 e 90 eram especiais para o Brasil. No dia 30 de outubro de 1988, valeu a pena ficar acordado por mais algumas horas. O Japão seria o palco da decisão do Campeonato Mundial de Fórmula 1 daquele ano, a primeira entre os rivais Ayrton Senna e Alain Prost. e o brasileiro conquistaria seu primeiro título com a vitória.

Chegada a hora da classificação, foi o momento de Ayrton Senna garantir a pole position com 0s324 de diferença para Prost. Porém, tudo mudou para o brasileiro já na largada. Com um erro ao acionar a marcha, Senna caiu direto para a 14ª posição e viu o título ficar distante e mais próximo do rival, que assumiu a liderança.

Ayrton Senna Alain Prost GP do Japão de 1988 — Foto: Reprodução

Já na primeira volta, Senna ultrapassou quatro carros e contou com a batida de dois pilotos para chegar na oitava posição. Não demorou muito para ele escalar o grid e ficar a 13s de Prost, ainda em quarto. Mais rápido que a Ferrari, Ayrton superou Gerhard Berger na 11ª volta para ficar entre os três primeiros colocados.

A chuva caiu em Suzuka a partir da volta 13. Senna não tirou o pé e contou com o tráfego na pista para encostar em Alain Prost e Ivan Capelli. Sete voltas depois, ele deixou o piloto da Mach para trás e foi em busca da vitória. É na 27ª volta que o brasileiro fez a manobra da temporada. Na principal reta do circuito, Ayrton encostou ao lado de Prost e chegou ao limite para conseguir a posição. O francês fechou ao máximo e fez o brasileiro encostar na linha do pitwall, mas não foi o suficiente para impedir a ultrapassagem. Ninguém mais superou Senna, que ficou com o título da F1 em 1988.

Vitória em casa e no braço - Brasil 1991

Ayrton Senna comemora a histórica vitória no GP do Brasil de 1991 — Foto: Getty Images

Vai ter que dar. Vai ter que chegar em primeiro.
— Ayrton Senna na primeira vitória no Brasil, em 1991

Já na oitava temporada na Fórmula 1, Ayrton Senna nunca havia vencido em casa. Ao todo, foram três abandonos, dois pódios e uma desclassificação para o brasileiro. Com dois títulos mundiais na bagagem, era o momento de conquistar a primeira colocação em Interlagos.

Na primeira etapa da temporada, nos EUA, Senna conquistou a vitória para partir em busca do terceiro título na F1. Não seria fácil parar a McLaren no Brasil, e Ayrton voou para garantir a pole position na frente de Riccardo Patrese e Nigel Mansell, da Williams. Na corrida, a briga ficou entre o brasileiro e o britânico.

Ayrton Senna levanta o troféu de sua primeira vitória no GP do Brasil, em Interlagos, 1991 — Foto: Pascal Rondeau/ALLSPORT

O pit-stop fez a diferença e, após um erro da Williams, Mansell perdeu tempo em relação a Senna. O FW14, porém, fez o britânico se aproximar da McLaren, que perdeu a quarta marcha. Enquanto o adversário perdia ritmo na pista e girava para abandonar, o brasileiro enfrentava mais problemas com a quebra de outras duas marchas.

Líder com larga diferença para Patrese, segundo colocado após o abandono de Mansell, Senna precisou fazer um grande esforço sem algumas marchas. Com sete voltas para o fim, a McLaren ficou presa na sexta marcha até o fim. Muito mais lento que a Williams, Ayrton aproveitou a chuva para mais uma vitória, a primeira no Brasil. No pódio, o ídolo estava esgotado fisicamente, tinha pouquíssima força para ficar em pé e mostrou grande esforço para conseguir levantar o troféu do triunfo dentro de casa.

Rei segura Leão - Mônaco 1992

Senna cruza a linha de chegada à frente de Mansell em Mônaco, em 1992 — Foto: Getty Images

A Williams chegou com tudo para 1992. O FW14B de Nigel Mansell havia vencido todas as primeiras cinco corridas da temporada e tinha a companhia de Riccardo Patrese no pódio na maioria delas. A McLaren MP4/6B não agradou a Ayrton Senna, que somava dois pódios e dois abandonos no ano. O então campeão queria voltar a vencer, e tinha em Mônaco a chance de ficar na primeira colocação.

Com mais de um segundo de diferença para a pole position do "Leão", Senna ficou com a terceira posição no grid inicial, ainda atrás das duas Williams. Na largada, o brasileiro atrasou o freio na primeira curva para conseguir ultrapassar Patrese. O objetivo de Ayrton naquele momento era segurar o italiano, o que fez Nigel Mansell abrir dez segundos para a McLaren.

Senna recebe banho de champanhe de Mansell após GP de Mônaco de 1992 — Foto: Getty Images

Uma briga pela terceira colocação entre Patrese e Schumacher deixou Senna mais seguro em segundo lugar, mas ainda sem condições de lutar pela liderança com Mansell, que estava 30s na frente do brasileiro. Na volta 70, com apenas oito para o fim, o britânico precisou levar a Williams para os boxes por um problema com os pneus.

O retorno de Mansell para a pista o colocou na segunda colocação com sete segundos de diferença para Senna. Com um carro melhor e pneus mais rápidos, o britânico começou uma das maiores caçadas da história da Fórmula 1. Ayrton não errou e segurou as investidas agressivas do rival nas últimas voltas da corrida. Com a Williams e a McLaren muito próximas, Senna cruzou a linha de chegada na primeira colocação.

Drible da vaca - Brasil 1993

Ayrton Senna comemora a vitória no GP do Brasil de 1993 — Foto: Getty Images

Se 1992 já foi difícil para Senna, 1993 seria mais ainda. Alain Prost assumiu o lugar de Nigel Mansell no carro “de outro planeta” da Williams. O favoritismo do francês foi confirmado já na abertura da temporada, no GP da África do Sul, com uma vitória. A McLaren também mostrou seu valor com a segunda colocação do brasileiro.

A vitória na segunda etapa, em Interlagos, parecia muito distante. Com 1s8 de diferença para Prost na classificação, Ayrton largou atrás do francês, com a pole, e de Damon Hill. O britânico ficou para trás já na largada, mas recuperou a posição na 11ª volta da corrida.

Ayrton Senna nos braços do povo após o GP do Brasil de 1993 — Foto: Reprodução

Com a chuva na pista, Senna foi o primeiro a ir para os boxes para trocar os pneus. A vida do brasileiro ficou mais fácil quando o líder da prova, Alain Prost, bateu na Minardi de Christian Fittipaldi no S do Senna e deixou a corrida para vibração da torcida em Interlagos. Ayrton também teve problemas na curva e quase precisou sair, mas seguiu em busca da vitória, agora em segundo.

Após o fim da chuva e com pneus de pista seca, uma ultrapassagem ainda parecia perigosa. Senna, porém, não quis saber. Atrás de Damon Hill, ele jogou o carro por fora, e o britânico fechou para defender o lado esquerdo. A McLaren do brasileiro foi por dentro e conseguiu a primeira colocação com um belíssimo “drible da vaca” na Williams. Ayrton Senna abriu uma boa diferença para o adversário e conquistou a vitória no GP do Brasil de 1993. A torcida foi para a pista de Interlagos celebrar a vitória e Senna precisou ir para o pódio de carona com o safety car.

A melhor primeira volta de todos os tempos - Europa 1993

Ayrton Senna comemora a vitória em Donington Park, em 1993 — Foto: Getty Images

Em Donington Park, no ano de 1993, Senna protagonizou a melhor volta de largada da história da Fórmula 1. Em apenas uma volta, o brasileiro em sua McLaren conseguiu ultrapassar Michael Schumacher (Benetton), Karl Wendlinger (Sauber), Damon Hill (Williams) e Alain Prost (Williams) na chuva do GP da Europa.

Apesar do largo favoritismo da Williams de Prost e Hill, o líder do campeonato após duas corridas era Senna. Ayrton subiu ao pódio na África do Sul e conquistou a vitória no Brasil para assumir a ponta. Na terceira etapa, no circuito de Donington Park, na Inglaterra, os adversários queriam mudar o cenário. Na classificação, o brasileiro teve quase 1s7 a mais que a Williams de Alain Prost para ficar com a quarta posição do grid de largada.

Senna partiu com tudo para cima dos rivais na primeira volta do GP da Europa de 1993 — Foto: Getty Images

Nada disso seria um problema para Senna, que estava a caminho de fazer história já na volta inicial do GP da Europa. Ele superou Michael Schumacher, mas seguiu na quarta posição por ter sido ultrapassado pela Sauber de Karl Wendlinger, que também ficou para trás logo depois. Com isso, Ayrton tinha “apenas” as duas Williams pela frente.

Não foi difícil deixar Hill para trás. Senna parecia brincar na pista de Donington, e aproveitou uma patinada de Prost para assumir a liderança ainda na primeira volta. No restante da corrida, a chuva foi e voltou várias vezes, o que atrapalhou a estratégia de pneus de vários pilotos. Senna, que chegou a fazer a volta mais rápida da corrida passando pelo pit lane (na época não havia limite de velocidade nessa área do circuito), venceu dando volta em todos os adversários do grid menos no segundo colocado Damon Hill, que ficou com 1m23s799 a mais que o brasileiro.

Última vitória - Austrália 1993

Ayrton Senna levanta o braço de Alain Prost no pódio do GP da Austrália de 1993, em Adelaide — Foto: Jean-Marc Loubat/Gamma-Rapho via Getty Images

Em uma temporada de amplo domínio da Williams vencida por Alain Prost, Ayrton Senna conseguiu levar a McLaren ao lugar mais alto do pódio em cinco ocasiões, a última delas na etapa que fechou o ano de 1993. No GP da Austrália, o brasileiro quebrou uma sequência de 24 pole position conquistadas pela equipe adversária.

Não é segredo para ninguém que Ayrton Senna brilhava nas classificações, mas a da Austrália foi especial. Além da quebra do tabu, o brasileiro não tinha comunicação com a McLaren através do rádio. Com pouco combustível no carro, o chefão da equipe, Ron Dennis, pedia para o tricampeão desacelerar e levar o MP4/8 para os boxes.

Ayrton Senna comemora a vitória no GP da Austrália de 1993, em Adelaide, com a bandeira brasileira — Foto: Reprodução/Twitter

A disputa no circuito de rua de Adelaide foi entre Ayrton Senna e Alain Prost. O francês seguia com uma boa distância para o brasileiro apesar do ritmo de corrida positivo. A Williams demorou para ir aos boxes, e foi muito depois da McLaren, o que permitiu uma larga vantagem de Senna após a primeira parada dos dois. Não foi difícil manter a liderança, e a vitória chegou para Ayrton.

De saída da McLaren para a Williams, Senna conquistou a 41ª e última vitória da carreira. No pódio, o brasileiro chama Alain Prost e Damon Hill para o lugar mais alto do pódio. Ele se despede do rival ao levantar o braço do piloto francês para celebrar o campeão daquele ano, que também se aposentava ali.

Veja também

Mais do ge