Visão | Agenda 25 de Abril: O que há para ver, ouvir e fazer, de Norte a Sul

Lisboa e sul

CONVERSAS

As portas que Amália abriu | Fado e Liberdade

Joana Mortágua e Ana Rita Bessa abrem este ciclo de conversas em torno do legado de liberdade e de independência artística de Amália Rodrigues, com conceção e moderação de Miguel Carvalho, ex-jornalista da VISÃO e autor do livro Amália, Ditadura e Revolução. Até junho, haverá outras sessões, sempre à quinta-feira, às 19h, com Luís Cília e Mitó Mendes (9 mai), Carlos Tê e João Gobern (23 mai), Luís Varatojo e Gaspar Varela (6 jun), Napoleão Mira e Sam The Kid (20 jun), Aldina Duarte e Maria do Rosário Pedreira (27 jun). I.B. Museu do Fado, Lisboa > até 27 jun, qui 19h > grátis

VISITAS

Palácio de São Bento

O edifício sede da Assembleia da República tem visitas livres nesta quinta, 25 de Abril. Entre as 15h30 e as 19h, os visitantes podem circular pelos vários espaços do Palácio de São Bento, incluindo os Passos Perdidos e as salas das Sessões e do Senado. O programa de comemorações inclui também espetáculos musicais e teatrais, atividades pedagógicas nos jardins e claustros e visita à exposição A Nós a Liberdade – Siza Vieira, patente na Salão Nobre. Neste dia, em frente ao Parlamento, abre ao público a Casa do Parlamento – Centro Interpretativo com a exposição PREC – Parlamento Revisto em Caricatura (1974-1976) e várias atividades. Palácio de São Bento, Lisboa > 25 abr, qui 15h30-19h > grátis

OFICINAS

Passatempos de Abril

Nesta atividade, através de desafios matemáticos, enigmas e sopas de letras, testa-se os conhecimentos dos visitantes a respeito do 25 de Abril. Pavilhão do Conhecimento, Lisboa > até 14 mai > grátis (na compra do bilhete de entrada)

Marioneta Livre!

Oficina de criação de marionetas para todos os públicos. Museu da Marioneta, Lisboa > 25 abr, qui 10h30 > grátis

DANÇA

As Palavras não ditas.2

Passados 19 anos da estreia de As palavras não, no CCB, em Lisboa, a coreógrafa Nélia Pinheiro apresenta uma nova versão para as comemorações dos 50 anos do 25 de abril. A obra representa um estudo específico sobre o material histórico: a situação dos artistas e da criação artística durante o regime do Estado Novo, em Portugal. Auditório Municipal Augusto Cabrita, Barreiro > 27 Abr, sáb 21h30 > €5

MÚSICA

Sons da Liberdade

Três músicos reinterpretam o repertório de artistas que usaram a sua voz para cantar a Liberdade. A 24 de abril, JP Simões canta José Mário Branco – o nome do espetáculo é também o título do seu mais recente disco, editado em fevereiro. A fadista Gisela João canta Abril, no dia 25, acompanhada pelo guitarrista espanhol Carles Rodenas Martinez. E, no dia 26, B Fachada dá-nos Zeca, Zeca e mais Zeca!. I.B. Teatro Tivoli, Lisboa > até 26 abr, qua-sex 21h > a partir de €12,50, existem packs de 2 e 3 concertos

A Luta Contínua

Concerto comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril com Ana Lua Caiano, Capicua, Eu.Clides, Jonas, Manuela Azevedo, Paulo Flores, Xullaji. Conceção e direção artística Hélder Gonçalves e Manuela Azevedo. CCB, Lisboa > 24 abr, qua 22h > €5 a €80

Um Ideia de Futuro

Na noite de 24 de abril, a festa faz-se no Terreiro do Paço. Às 22 horas, um video mapping com fotografias de Alfredo Cunha e música de Rodrigo Leão será projetado nas fachadas da praça. Segue-se o espetáculo Uma Ideia de Futuro que irá juntar em palco seis jovens atores com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, o Coro de Santo Amaro de Oeiras, o Coro da Escola Artística do Instituto Gregoriano de Lisboa e vários solistas, num total de 180 músicos. Seis histórias narradas na primeira pessoa, traçando um retrato do Portugal de hoje, inspiram a banda sonora composta por canções de José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, Fernando Lopes-Graça, Carlos Paredes e ainda um tema inédito: Abril É Sempre Primavera, com letra de José Luís Peixoto e música de Luís Varatojo e Filipe Raposo. A noite termina com um apontamento piromusical. I.B. Terreiro do Paço, Lisboa > 24 abr, qua 22h > grátis

Festa da Liberdade

Com atuações de Paulo de Carvalho e Agir e espetáculo piromusical e multimédia. Parque de feiras e exposições de Grândola, Grândola > 24 abr, qua 22h30 > grátis

Concerto 50 anos do 25 de Abril

Na noite de 24 de abril, na Praça da Liberdade, em Almada, Dino D’Santiago sobe ao palco e, ao músico, juntam-se Tristany, Virgul, a Orquestra Geração e ainda as Batukadeiras Madame X. O concerto começa às 22h e, à meia-noite, haverá fogo de artifício. Pç. da Liberdade, Almada > 24 abr, qua 22h > grátis

Abril no Nosso Caminho

É com um espetáculo de música, criado por João Lourenço, João Paulo Santos e Vera San Payo de Lemos que se celebram os 50 anos da revolução e o percurso do Teatro Aberto, o primeiro a ser inaugurado em Portugal após o 25 de Abril. No palco da Sala Azul, às imagens de espetáculos apresentados no teatro, de O Círculo de Giz caucasiano a A Ópera de Três Vinténs, juntam-se as vozes dos solistas Leila Moreso e Mário Redondo, na interpretação de canções de Paul Dessau, Hanns Eisler e Kurt Weill, e uma orquestra de 14 músicos dirigidos pelo maestro João Paulo Santos. Teatro Aberto, Lisboa > 25 abr, qui 19h > €10

Capicua

A artista, membro do Conselho Consultivo do Observatório da Canção de Protesto, vem a Grândola celebrar os 50 Anos do 25 de Abril e os 60 anos da canção Grândola, Vila Morena. Cine Granadeiro, Grândola > 26 abr, sex 21h20 > grátis

Concerto comemorativo do 25 de Abril

No Seixal, o Parque da Quinta dos Franceses será palco de uma série de concertos e DJ sets a partir das 22h, com Criatura, António Zambujo, Sara Correia, Carlão, Nenny e Stereossauro. Na noite de 25 de abril, haverá ainda um um espetáculo de fogo de artifício. Parque da Quinta dos Franceses, Seixal > 25 abr, qui 22h > grátis

25 de Abril em Portugal

Neste concerto, com a participação de dois atores, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa interpreta repertório da autoria do compositor Jorge Peixinho, mas não só. Casa da Música Jorge Peixinho, Montijo > 25 Abr, qui 21h30 > grátis

Tributo a Zeca Afonso

Márcio Pinto, na marimba, e Catarina Anacleto, no violoncelo, interpretam a obra de Zeca Afonso. Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra > 27 Abr, sáb 16h > grátis (mediante reserva)

A Madrugada que Eu Esperava

Neste musical, as cantoras Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes juntam-se em palco, cantando o espírito de Abril. Teatro Maria Matos, Lisboa > até 28 abr, qua-sáb 21h, dom 17h > €20 a €25

Anónimos de Abril

O projeto de Rogério Charraz e José Fialho Gouveia, com participações de Joana Alegre e João Afonso, é uma homenagem musical a mulheres e homens que foram determinantes para a Revolução e para a Resistência, mas ficaram esquecidos. Neste espetáculo, cada um tem uma canção inspirada na sua história e é apresentada pelo narrador José Fialho Gouveia. Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra > 1 Mai, qua 18h30 > grátis (mediante reserva)

50 Anos 25 de Abril

No Palácio Baldaya, em Benfica, o programa de comemorações de abril inclui concertos de Vozes em Liberdade (dia 24), David Fonseca (dia 25), Planície Cantada e Grupo Alma de Coimbra (dia 26), Capicua (dia 27) e Sérgio Godinho (dia 28). Palácio Baldaya, Lisboa > 24-28 Abr > Grátis

Requiem pelas Vítimas do Fascismo em Portugal

Estreada a 27 de julho de 1981 na Aula Magna, a peça musical Requiem pelas vítimas do Fascismo em Portugal de Fernando Lopes-Graça é interpretada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos, no palco do Grande Auditório do CCB. CCB, Lisboa > 28 abr, dom 17h > €12,50 a €50

Canções Heróicas – 50 Anos em Liberdade

O primeiro concerto do Coro em Liberdade teve lugar um mês depois do 25 de Abril de 1974. 50 anos depois o Coro Lopes-Graça da Academia de Amadores de Música promove este concerto de celebração. Voz do Operário, Lisboa > 25 mai, sáb 17h

TEATRO

Guião para um País Possível

Os diários da Assembleia da República – que registam todos os discursos, intervenções, apartes, insubordinações e até os gestos feitos na sala de sessões – servem de base à criação de Sara Barros Leitão. Em 1h40 de espetáculo, a atriz e encenadora construiu cenas a focar aspetos como a disciplina regimental, as estreias nervosas, as despedidas comoventes, o lado invisível, os momentos inusitados, as pequenas e grandes votações. Guião para um País Possível está em digressão pelo País até novembro. J.L. Teatro Sá da Bandeira, Santarém > 26 abr, sex 21h30 > €5

Quis Saber Quem Sou

O Teatro Nacional D. Maria II continua encerrado para obras, mas as suas produções regressam a Lisboa para o ciclo Abril Abriu, em que se celebram os 50 anos da Revolução de 1974 noutros palcos. No Teatro São Luiz, estreia-se Quis Saber Quem Sou, com texto e encenação de Pedro Penim e direção musical de Filipe Sambado. A meio caminho entre o concerto e a peça de teatro, “pretende revisitar as canções da Revolução, as palavras de ordem, as cantigas que eram armas, mas também as histórias pessoais das gerações que fizeram o 25 de Abril”. Para o elenco foram escolhidos, numa audiência nacional, jovens atores, cantores e instrumentistas, entre os 16 e os 20 anos. J.L. Teatro Municipal São Luiz, Lisboa > até 28 abr, ter-sáb 20h, dom 17h30 > €12 a €15

A Noite

A partir da peça escrita por José Saramago, com Diogo Morgado, Jorge Corrula, João Didelet, Luís Pacheco, Elsa Galvão, Ricardo de Sá, Henrique de Carvalho, Sara Cecília, João Redondo. Casino Estoril, Cascais > 24 abr, qua 21h, 25 abr, qui 16h > €20 a €30

A Revolução que me ensinaram

Com texto de Joana Cotrim, esta produção de O Clube parte da história de família da autora que segue para o Brasil durante o PREC. Auditório Municipal António Silva, Sintra > 26-27 Abr, sex-sáb 21h > €7 > DeVIR CAPa, Faro > 25 Mai sáb > Clube Estefância – Escola de Mulheres, Lisboa > 19-22 Set, qui-dom > Teatro Virgínia, Torres Novas > 29 Nov, sex

Heróis do Impossível

Com encenação de João Garcia Miguel e interpretação de Catarina Wallenstein e Pedro Lacerda este é um dos 45 projetos apoiados pelo programa Arte pela Democracia, uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes. Museu Nacional do Teatro e da Dança, Lisboa > 25, 27-28 abr, qui, sáb-dom 18h > grátis

VISITAS GUIADAS

Belém é de todos!

Na quinta, 25, o Palácio Nacional de Belém e o Museu da Presidência da República abrem portas ao público e convidam a visitar os jardins, as salas protocolares e a exposição permanente do museu. Conte-se com animação musical durante todo o dia, com as atuações do Grupo Dixie da Marinha, Quarteto de Saxofones do Exército e Quinteto de Metais e Percussão da Força Aérea. Palácio Nacional de Belém, Lisboa > 25 abr, qui 10h-18h > grátis

Toma, Liberdade! (Com ou sem vírgula?)

Uma reflexão sobre Liberdade na obra de Bordalo em versão visita guiada. Museu Bordalo Pinheiro, Lisboa > 28 abril, dom 11h > grátis (Inscrições através de servicoeducativo@ museubordalopinheiro.pt)

PASSEIOS GUIADOS

Não Publico Porque Não Posso

Um passeio temático que percorre a Baixa de Lisboa e os textos de Pessoa sobre a censura e liberdade de expressão. Casa Fernando Pessoa, Lisboa > 25 abr, qui 11h30 > grátis (inscrições servicoeducativo@casafernandopessoa.pt)

O Povo Está na Rua – Praças e paços das Revoluções

Percurso feito por praças e paços numa revisitação dos lugares das principais revoluções, de 1385 a 1974. Museu de Lisboa – Teatro Romano, Lisboa > 27 abr, sáb 11h > €5

EXPOSIÇÕES

A Revolução em Marcha: os cartazes do PREC, 1974-1975

Poucos dias após o 25 de Abril, uma explosão de graffitis/pichagens, murais e cartazes inundou o espaço público. Esta exposição pretende mapear uma série de acontecimentos, assuntos, debates políticos e expectativas do PREC através de fotografias da época. Biblioteca Nacional de Portugal > até 21 set, seg-sex 9h30-19h30, sáb 9h30-17h30 > grátis

Factum

Muitas das imagens mais icónicas do 25 de abril de 1974, podem agora ser vistas nesta exposição do fotojornalista Eduardo Gageiro. Expõem-se, ao todo, 170 fotografias, as mais antigas são dos anos 50 e a mais recente foi feita na Avenida da Liberdade, nas celebrações do 25 de Abril, em 2023. R.N. Cordoaria Nacional, Lisboa > até 5 mai, seg-dom 10h-13h, 14h-18h > grátis

Os 10 Dias que Abalaram Portugal

Do imenso Arquivo Ephemera de José Pacheco Pereira nasce esta exposição inserida nas Festas de Abril em Lisboa, que testemunha o início da democracia após a Revolução dos Cravos. No Mercado do Forno do Tijolo, Os 10 Dias que Abalaram Portugal devolve-nos a passagem dos partidos clandestinos à legalidade, a construção de novos partidos e o compromisso de fazer eleições livres através de documentos e objetos únicos reunidos pelo historiador. I.B. Mercado do Forno do Tijolo, Lisboa > até 26 mai, ter-dom 11h-19h > grátis

25 de Abril, Sempre!

Lugar simbólico de resistência, o Museu do Aljube inaugura a exposição 25 de Abril, Sempre!, que propõe uma viagem pelas resistências desde o 25 de Abril de 74 até aos nossos dias. I.B. Museu do Aljube, Lisboa > até 31 jan 2025, ter-dom 10h-18h > €3

Museu Grândola, Vila Morena

Já abriu o Museu Grândola, Vila Morena que conta a história da canção, senha do 25 de Abril, desde o primeiro encontro entre José Afonso e a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, em 1964, até aos dias de hoje. O núcleo museológico conta com várias áreas de exposição, filmes e atividades interativas, um estúdio de gravação e um auditório. Paços do Concelho > Pç. D. Jorge, Grândola

Portugal Livre – 1974

Editado dois meses depois do 25 de Abril, o livro Portugal Livre reúne registos fotográficos deste dia produzidos por 20 fotojornalistas e acompanhados de textos de Adelino Gomes e Fernando Assis Pacheco. É a partir desta obra que se produz esta exposição com fotografias de António Xavier, Inácio Ludgero, João Ribeiro, Alfredo Cunha, Eduardo Gageiro, entre outros fotojornalistas, feita em parceria com a associação CC11. Casa da Imprensa, Lisboa > até 17 mai, seg-sex 10h-18h > grátis

Viva a Liberdade

Mostra dedicada à obra de Alfredo Cunha composta por 13 fotografias, três das quais nunca foram apresentadas ao público. Galeria Underdogs, Lisboa > até 27 abr, ter-sáb 14h-19h > grátis

Portais do Tempo

No antigo estaleiro de Lisnave, em Cacilhas, sete artistas contemporâneos reinterpretam fotografias de Alfredo Cunha,. A exposição, com a curadoria da plataforma Underdogs, contempla uma visita encenada, workshops e uma maratona fotográfica. Lisnave, Cacilhas, Almada > até 13 jul > grátis

25 de Abril de 1974, Quinta-feira

Exposição de 50 outdoors com fotografias de Alfredo Cunha com projeção multimédia e música de Rodrigo Leão. Galeria Municipal Artur Bual | Casa Aprígio Gomes, Amadora > até 23 jun, ter-sáb, feriados 10h-13h, 14h-18h, dom 14h30-18h > grátis > Museu de Almada – Casa da Cidade, Almada > até 27 Set, ter-sáb 10h-13h, 14h-18h > €1,68

Ventos de Liberdade

A visão do fotojornalista britânico Peter Collis e da fotojornalista alemã Ingeborg Lippmann sobre a Revolução de Abril, numa exposição comissariada por Fátima Lopes Cardoso e Pedro Marques Gomes que parte dos arquivos depositados na Fundação Mário Soares e Maria Barroso. Museu do Oriente, Lisboa > até 19 Mai, ter-dom 10h-18h, sex 10h-20h > grátis

Manifesto

Obras de Paula Rego que desafiaram a ditadura. Casa das Histórias Paula Rego, Cascais > até 6 out, ter-dom 10h-18h > €5

Alfredo Cunha – Photographo

Na mostra Photoprapho, toda a preto e branco, fica-se com uma boa retrospetiva do que é e tem sido Portugal – e um pouco do mundo – nas últimas cinco décadas. Há retratos, pedaços de reportagem, dentro e fora de portas, mas destacamos a parede destinada ao dia da Revolução dos Cravos, já que Alfredo Cunha esteve na linha da frente, a fazer a cobertura deste dia tão especial para O Século. L.O. Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira > até 12 mai, ter-sex, dom 10h-18h, sáb 10h-19h > grátis

Liberdade – Portugal, lugar de encontros

Nomes consagrados das artes plásticas nacionais, como Graça Morais, Joana Vasconcelos e José de Guimarães, estão presentes nesta exposição que junta artistas de várias origens – no universo dos países de língua portuguesa – e épocas, celebrando a liberdade como ca(u)sa comum. P.D.A. UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, Lisboa > até 10 mai, seg-sex 10h-18h

Mulheres pela Liberdade – Retratos Biográficos

Resultado da parceria entre o MIMA – Museu Internacional da Mulher, o Arquivo Ephemera – Biblioteca e Arquivo de José Pacheco Pereira e a Antena 2, esta exposição parte de uma seleção de biografias de mulheres apresentadas nos programas radiofónicos Da Costela de Adão e No Tempo das Dálias, da Antena 2, conjugadas com documentação do Arquivo Ephemera. Palácio Baldaya, Lisboa > até 29 Abr, seg-sáb 9h-22h, dom 9h-20h > grátis

A revolução e o que ela trouxe

A mostra reúne materiais do arquivo Ephemera – Biblioteca e Arquivo de José Pacheco Pereira, entre jornais, cartazes e outros documentos e objetos sobre o 25 de Abril de 1974 e os tempos pós-Revolução. Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz, Reguengos de Monsaraz > até 28 abr, seg-sáb 10h-12h30, 14h-17h30 > grátis

Uma pequena luz vermelha – Cravo, a flor da liberdade

Mostra em espaço público de cartazes da Associação Cultural Ephemera – Biblioteca e Arquivo de José Pacheco Pereira. Portas de Mértola, Beja > até 10 jun

O MFA e o 25 de Abril

Com recurso a materiais iconográficos, audiovisuais e sonoros esta mostra aborda o papel do Movimento das Forças Armadas no derrube da ditadura e na construção da Democracia, o processo de descolonização, a democratização e o desenvolvimento. Gare Marítima de Alcântara, Lisboa > até 26 jun, qua-dom 14h-20h > grátis

CRIANÇAS

Cravo luminoso

Nos fins de semana do mês de abril, através de uma atividade de costura, convida-se a criar cravos e a dar-lhes luz através do uso de LED. Pavilhão do Conhecimento, Lisboa > até 28 Abr, sáb-dom > maiores de 10 anos > grátis (na compra do bilhete de entrada)

Sintonizar Abril com as Antenas no Ar

A Oficina Frequência desafia os mais novos a construir uma emissão de rádio, munidos de microfone, gravador e bloco de notas. LU.CA – Teatro Luís de Camões, Lisboa > 27 abr, sáb 10h30 > €5

Fazer do Castelo, Abril

Oficina de trabalhos manuais onde se ensina a fazer um cravo de papel e a deixar uma mensagem de liberdade. Castelo de S. Jorge, Lisboa > 25, 28 abril, dom e qui 10h > grátis

Maria Liberdade

Um espetáculo de marionetas de luva com manipulação de Manuel Dias e da companhia Trulé, acompanhado por viola com música original de Nuno do Ó. Museu da Marioneta, Lisboa > 25 e 27 abril, qui e sáb 16h > €7,50

Mais Alto!

Concerto comentado, interpretado por Francisca Cortesão, Afonso Cabral, Inês Sousa, Rui Freire e Isabel Minhós Martins (comentários e textos). LU.CA – Teatro Luís de Camões, Lisboa > 27 abr, sáb 16h30, 18h30, 28 abr, dom 11h30, 16h30 > €3

CINEMA

Vejam Bem

Com curadoria da cineasta Renata Sancho, neste ciclo de cinema, incluído na programação especial O Serviço de Cirurgia Democrática, da Casa Independente, questiona-se o pensamento com a exibição dos filmes De Armas e Bagagens (2013), O Medo à Espreita (2015), Outra forma de luta (2014) e C. Gestos e Fragmentos (1982), seguidos de conversa com a curadora. Casa Independente, Lisboa > 30 abr, ter 21h > grátis

Revolução (sem) Sangue

Realizado por Rui Pedro Sousa, este filme é baseado em factos reais e conta a história de quatro jovens nos últimos dias do regime ditatorial, o que determinou o fim precoce das suas vidas. Várias salas de cinema > a partir de 11 abr, qui

A revolução vista pelo povo

Na Cinemateca Portuguesa, imagens inéditas do dia da revolução, oriundas de arquivos amadores ou filmadas por alunos da primeira turma do que viria a ser a Escola Superior de Teatro e Cinema e por alguns profissionais, serão exibidas em sessões de entrada livre nos dias nos 25 e 26 de abril. O material tem diversas origens: o próprio acervo da Cinemateca Portuguesa; uma campanha de recolha lançada em parceria com a Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril; e também arquivos pessoais depositados ao longo dos últimos anos no Arquivo Nacional de Imagens em Movimento (ANIM). Cinemateca Portuguesa, Lisboa > 25-26 abr, 18h30 > grátis (mediante levantamento na bilheteira 30 minutos antes do início marcado)

Porto e norte

FESTA

Comemoração na Baixa do Porto

A Avenida dos Aliados e a Praça General Humberto Delgado serão o palco das cerimónias oficiais de comemoração dos 50 anos de Abril no Porto. No dia 24, às 22h, arrancam com um espetáculo de videomapping, que junta o fotógrafo Alfredo Cunha, o músico Rodrigo Leão e o artista plástico Vhils. Segue-se o concerto Aliados à Liberdade (22h) com a atuação de Canto Nono, Vozes da Rádio e Coral de Letras da Universidade do Porto, que vai terminar com a canção Grândola, Vila Morena e fogo de artificio. Já no dia 25 de Abril, depois do Desfile da Liberdade (14h30, a partir do Largo Soares dos Reis), o concerto Comemorar os 50 anos do Dia da Liberdade (15h) junta vários músicos, numa seleção de temas de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho, entre outros. O projeto Cara de Espelho sobe ao palco às 16h15. Avenida da Liberdade e Praça General Humberto Delgado > 24-25 abr > grátis

TEATRO

Fado Alexandrino

Nova produção, com encenação de Nuno Cardoso, Fado Alexandrino parte da dramatização do romance de António Lobo Antunes, um relato do reencontro de cinco militares que regressaram da Guerra Colonial. As vivências das personagens, em quatro tempos – o Estado Novo, a memória dos combates em Moçambique, a Revolução dos Cravos e o pós-Revolução –, cruzam-se em cena, numa alegoria sobre o fado de se ser português. J.L. Teatro Nacional São João, Porto > até 28 abr, qua-qui e sáb 19h, sex 21h, dom 16h > €15 a €40

O 25 de Abril Nunca Aconteceu

Coprodução Teatro da Palmilha Dentada e Teatro Nacional São João. Texto e encenação de Ricardo Alves com Beatriz Baptista, Eloi Monteiro, Ivo Bastos, Filomena Gigante, Mário Moutinho, Rodrigo Santos, Valdemar Santos. Teatro Carlos Alberto, Porto > até 27 abr, qui e sáb 19h, sex 21h, dom 16h, qua 15h > €10

A Peça (Em 4 Turnos)

A Peripécia Teatro, companhia de Vila Real, completa 20 anos de atividade e assinala as celebrações do 25 de Abril com esta peça sobre opressores e oprimidos, sobre patrões e operários, sobre o medo e a delação, a luta e a resistência, mas também sobre a liberdade (e a libertação), o amor, a amizade e o companheirismo. Centro Cultural e Recreativo de Benagouro, Vila Real > 24 abr, qua 21h, €5

A Noite

A peça, da autoria de José Saramago, adaptada por Simão Freitas e João Gaspar (jornalistas da Lusa), é interpretada pelo Grupo de Teatro de Jornalistas do Norte (14 jornalistas em palco). “A Noite” decorre na redação de um jornal, na madrugada de 25 de Abril, numa altura em que “os jornalistas são confrontados com o rumor da revolução” e o futuro do jornalismo. F.A. Teatro Municipal Constantino Nery, Matosinhos > 25 abr, 1h, 27 abr, 21h30, 28 abr, 16h > €7,50

Visitações: Revolução

No âmbito da sexta edição do projeto Visitações, 130 alunos de oito escolas da Área Metropolitana do Porto interpretam um espetáculo inspirado na Revolução dos Cravos. F.A. Teatro Nacional São João, 4-5 maio, sáb-dom 16h > grátis, marcação prévia T. 22 340 1951

EXPOSIÇÕES

Pré/Pós – Declinações Visuais do 25 de Abril

O Museu de Serralves expõe mais de 300 obras do período entre 1970 e 1977, para mostrar como a realidade política e social contaminou as artes visuais, aqui complementadas com materiais documentais vindos dos arquivos, entre outros, da Fundação Mário Soares, Associação 25 de Abril e do Partido Comunista Português. I.B. Museu de Serralves, Porto > até 31 out, seg-sex 10h-19h, sáb-dom até 20h > €12

Esta máquina, esta objetiva, estas fotografias: 25 de abril 1974, quinta-feira

Com fotografias de Alfredo Cunha e gravuras de Vhils (Alexandre Farto). F.A. Centro Português de Fotografia, Lg. Amor de Perdição, Porto > até 28 jul, seg-sex 10h-18h, sáb-dom 15h-19h > grátis

Quem canta o MAL espanta | A cantiga é uma ARMA

Exposição que junta o arquivo Ephemera, de Pacheco Pereira, e o Mira Fórum. Com a curadoria de Manuela Matos Monteiro e João Lafuente, a mostra dá a conhecer o papel da revista Mundo da Canção na história da Revolução de Abril, bem como a importância do Arquivo Ephemera que permite contar realidades que escapam às fontes formais de registo da História ou das narrativas estabelecidas. F.A. Mira Fórum, R. de Miraflor, Porto > até 8 jun, qua-sáb 15h-19h

Exposição de Cartazes

A Cooperativa Árvore (fundada em 1963) expõe dezenas de cartazes alusivos ao 25 de Abril de 1974, com dois núcleos: Resistência (1960-1970, provenientes da coleção particular de uma família portuense) e Revolução (do mesmo acervo e da própria Árvore). F.A. Cooperativa Árvore, Porto > até 11 mai, seg 10h-13h, 14h-18h, ter-sex-10h-18h30, sáb 14h-19h > grátis

Painel Coletivo

No dia 24 de abril, a maior sala de exposições da Cooperativa Árvore, será palco da intervenção de 10 artistas (5 homens e 5 mulheres) numa pintura coletiva em nome da liberdade de expressão. F.A. Cooperativa Árvore, Porto > 24 abr, 10h-17h30

25 de Abril: 50 anos/50 artistas/50 obras

Coletiva de 50 obras de autores de referência na pintura portuguesa que marcaram o modernismo, o neo-realismo e a arte contemporânea, e que viveram a Revolução dos Cravos na primeira pessoa: Álvaro Lapa, Albuquerque Mendes, Ângelo de Sousa, Cruzeiro Seixas, Graça Morais, Julião Sarmento, Júlio Resende, Lourdes Castro, Mário Cesariny, Paula Rego, entre muitos outros. Mosteiro de Ancede Centro Cultural, Baião > até 30 set, seg-dom 10h-18h > €5

Abril Vermelho

Coletiva de vários artistas (Ângela Ferreiera, António Olaio, João Tabarra, Luísa Jacinto, Miguel Palma, Pedro Medeiros, entre outros) no Centro de Artes Visuais, em Coimbra, com obras desde o início dos anos 90 até aos dias de hoje. “Os artistas aqui apresentados pensam o mundo visualmente, interrogando-o. Do humor à crítica iconoclasta, do exercício rememorativo à desestruturação do real”, escreve o curador Miguel von Hafe Pérez. F.A. Centro de Artes Visuais, Pátio da Inquisição, 10, Coimbra > até 16 jun, ter-dom 14h-19h > grátis

POESIA

Poesia pública: 50 autores, 50 poemas

Uma intervenção comissariada por Jorge Sobrado e José A. Bragança de Miranda que convidaram 50 poetas portugueses, muitos deles portuenses, a criar um poema inédito para integrar uma edição original inspirada no imaginário da revolução. Uma seleção de trechos ou conjuntos destes poemas será espalhada pela rede de mupis do Porto. Ruas do Porto > até 25 abr

MÚSICA

Música & Revolução

Um festival recheado de concertos onde se vai lembrar a música de Jorge Peixinho, Fernando Lopes-Graça, Constança Capdeville, Emmanuel Nunes e José Afonso, e ouvir a Orquestra Sinfónica e o Coro, que estreiam uma encomenda a Daniel Moreira (sobre poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen) e uma nova composição de Vasco Mendonça. Casa da Música, Porto > até 30 abr > €12 a €24

Cristina Branco canta Zeca Afonso

A cantora traz aos palcos o disco Abril, editado em 2017, e revisita 16 faixas do álbum. Cine-Teatro Garret, Póvoa de Varzim > 25 abr, qui 21h30 > €7 > Teatro Municipal de Vila Real, Vila Real > 26 abr, sex 21h30 > €6 > Teatro Municipal da Covilhã, Covilhã > 27 abr, sáb 21h30 > €6

Concertos Promenade – Canções da Liberdade

Uma sessão com canções inéditas sobre música icónicas que materializaram o protesto e a luta pela liberdade. Do desafio proposto pela Orquestra de Jazz de Espinho a nove compositores resultou um reportório com sons que vão de Zeca Afonso a Sam Cooke. A interpretação é de Marta Ren e JP Simões, a direção artística do maestro Cesário Costa. Coliseu Porto, Porto > 28 abr, dom 11h > €12 e €14

Luca Argel e Grupo de Cante Alentejano do Órfeão Universitário do Porto

Concerto que celebra Abril, no âmbito do Cultura em Expansão, que junta o músico, poeta e escritor brasileiro Luca Argel ao Grupo de Cante Alentejano do Órfeão Universitário do Porto. F.A. Associação de Moradores da Bouça, Porto > 25 abr, 17h > grátis