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Segunda-feira, Abril 1, 2024

Legislativas 2024: Ricardo Costa (PS) e Ricardo Araújo e Emídio Guerreiro (AD) já podem festejar eleição

Economia

Ricardo Costa (PS), Ricardo Araújo e Emídio Guerreiro (AD) não precisam de esperar pelo resultado da votação para saberem que já foram eleitos. Já ‘podem festejar’, sem esperar pelo encerramento das urnas porque os seus lugares nas listas garante a eleição antecipada.

Não há mais nenhum vimaranense que esteja nesta situação. A corrida foi tão fácil que só fizeram campanha para dizer que são candidatos. Visitaram associações, hospitais, clubes, entidades da administração local, mais para terem um registo fotográfico – e de vídeo – para mais tarde recordar como, afinal, foi fácil chegar ao Parlamento do país.

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Ninguém sentiu o stress de esperar pelos votos para saber se lhes calhava em sorte a condição de deputado. Eles já tinham decido a sua sorte, nos respectivos partidos, ao colocarem-se nos primeiros lugares da grelha de partida.

Por isso, serão os três rostos de Guimarães numa Assembleia da República onde representarão mais o partido do que o concelho. E dois deles (os Ricardo’s) já admitiram ocupar o lugar a prazo, tendo Emídio Guerreiro, também, afirmado que deixará o Parlamento, se a AD vencer as eleições e formar governo, o que lhe pode dar, de novo, a pasta de Secretário de Estado do Desporto.

Neste cenário, o lugar de deputado “…é uma passagem para a outra margem”, para este trio de vimaranenses.

Aliás, as ideias que mostraram ter para defender os interesses de Guimarães, não foram muito divulgadas e são mesmo escassas e desconhecidas dos eleitores.

Todos optaram pelo compromisso zero em relação aos interesses de Guimarães, ao contrário de outros tempos e de outras eleições, em que os candidatos deputados tinham no PIDDAC – Plano de Investimentos da Administração Central – a forma para mostrar e espelhar o que os representantes do partido que formava governo achavam que deviam defender para a sua comunidade – mesmo não sendo representantes dessa comunidade – porque a eleição faz-se por círculos eleitorais. 

Dir-se-á que a realidade política e administrativa resultante das eleições legislativas mudou e o poder reivindicativo local e regional é, hoje, mais dos Municípios e das suas comunidades, do que de um deputado só.

Também não houve debates a dois – quando muito houve sessões de perguntas, pouco incómodas, sem qualquer utilidade jornalística porque é o eleitor que vai escolher entre o Luís e o Pedro. E haverá até quem desconheça quem é quem na lista do círculo eleitoral de Braga. 

Alguns (muitos) eleitores querem mais saber o que se propõem fazer os candidatos a Primeiro-Ministro mostrando uma preocupação maior se o governo que resultar das eleições vai aumentar impostos ou não, se manterá a Segurança Social sustentável, os transportes a preços acessíveis, etc.

Neste quadro quem ganha mesmo – e mais – são os candidatos que já podem festejar a sua eleição e ‘fazer as malas’ para irem até à capital perceberem (os mais novos) o que é a realidade política, a um nível mais elevado do que aquele que experenciaram na vida política autárquica.

© 2024 Guimarães, agora!


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