A Venezuela tem 31 toneladas de ouro — avaliadas em cerca de US$ 2 bilhões — guardadas em cofres subterrâneos no Banco da Inglaterra, em Londres. Mas o governo britânico, desde 2018, nega acesso ao governo do ditador Nicolás Maduro às barras de ouro. O motivo: Maduro não é reconhecido como legítimo presidente da Venezuela. Reeleito em maio de 2018 em uma eleição fraudada e não reconhecida pela oposição, sua posse não foi chancelada.
Em janeiro de 2019, a Assembleia Nacional da Venezuela declarou que Maduro estava usurpando o cargo presidencial, e Juan Guaidó, como presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, proclamou-se presidente interino da Venezuela. A Organização dos Estados Americanos (OEA) e 50 países deixaram de reconhecer Maduro como presidente, considerando Guaidó o legítimo mandatário do país.
Em duas ocasiões, ao negar o pedido de Maduro, o Superior Tribunal de Justiça da Inglaterra afirmou que reconhecia apenas Guaidó como presidente da Venezuela. Dessa forma, quem teria autoridade sobre essa reserva de ouro seria o conselho do Banco Central da Venezuela (BCV), designado pelo governo legítimo.
Fonte: Revista Oeste