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SOUSA, Bernardo Vasconcelos e; PIZARRO, José Augusto de Sotto Mayor – “O casamento”. in MATTOSO, José (Dir), SOUSA, Bernardo Vasconcelos e (Coord.) – História da Vida Privada em Portugal. A Idade Média. Lisboa: Círculo de Leitores e Temas e Debates, 2010.
STRASEN, E. A.; GÂNDARA, Alfredo – “Uma portuguesa imperatriz da Alemanha”. in Oito séculos de história luso-alemã. Lisboa: Instituto Ibero-Americano de Berlim, 1944, pp. 69-90.
VITERBO, Sousa – D. Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: notas documentadas para o estudo biografico d’esta princesa e para a historia das relações da Corte de Portugal com a Casa da Austria. Lisboa: Of. Tip. Calçada do Cabra 7, 1910.
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Notas
SOUSA, Bernardo Vasconcelos e; PIZARRO, José Augusto de Sotto Mayor – “O casamento”. in MATTOSO, José (Dir.), SOUSA, Bernardo Vasconcelos e (Coord.) – História da Vida Privada em Portugal. A Idade Média. Lisboa: Círculo de Leitores e Temas e Debates, 2010, p. 127.
SANTARÉM, Visconde de – Quadro elementar das relações políticas e diplomáticas de Portugal com as diversas potências do Mundo desde o princípio da Monarchia Portugueza até aos nossos dias ordenado e composto pelo Visconde de Santarém. Vol. 1. Pariz: J. P. Aillaud, 1842.
VITERBO, Sousa – D. Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: notas documentadas para o estudo biografico d’esta princesa e para a historia das relações da Corte de Portugal com a Casa da Austria. Lisboa: Of. Tip. Calçada do Cabra 7, 1910.
STRASEN, E. A.; GÂNDARA, Alfredo – “Uma portuguesa imperatriz da Alemanha”. in Oito séculos de história luso-alemã. Lisboa: Instituto Ibero-Americano de Berlim, 1944, pp. 69-90.
HANREICH, Antonia – “D. Leonor de Portugal, esposa do imperador Frederico III (1436-1467)”. in SCHEIDL, Ludwig; CAETANA, José A. Palma (Dirs.) – Relações entre a Áustria e Portugal. Testemunhos históricos e culturais. Coimbra: Livraria Almedina, 1985, pp. 3-27.
COELHO, Maria Helena da Cruz – “A política matrimonial da dinastia de Avis: Leonor e Frederico III da Alemanha”. Revista Portuguesa de História 36 (1) (2002-2003), pp. 41-70.
ALMEIDA, Adriana R. de – The marriage of Leonor of Portugal and Emperor Frederick III: a case-study of politics and affection in the mid-fifteenth century. Londres: Royal Holloway, 2007. Dissertação de Mestrado (não publicada). Mais recentemente, da mesma autora, foi publicado o capítulo: “Perspectiva sobre a história das emoções. O casamento de D. Leonor de Portugal com o imperador Frederico III”. in RODRIGUES, Ana Maria; SILVA, Manuela Santos; FARIA, Ana Leal de (Coords.) – Casamentos da Família Real Portuguesa: diplomacia e cerimonial. Vol. 1. Lisboa: Círculo de Leitores, 2017, pp. 253-287.
BRANCO, Maria João, FARELO, Mário – “Diplomatic Relations: Portugal and the Others”. in MATTOSO, José (Dir.); ROSA, Maria de Lurdes; SOUSA, Bernardo Vasconcelos e; BRANCO, Maria João (Coord.) – The historiography of medieval Portugal, c. 1950-2010. Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, 2011, pp. 251-259.
MACEDO, Jorge Borges de – História Diplomática Portuguesa: constantes e linhas de força. Vol. 1. Lisboa: Tribuna da História, 2006, pp. 67-72.
LE GOFF, Jacques – A Civilização do Ocidente Medieval. Vol. 1. Lisboa: Editorial Estampa, 1983, pp. 141-145.
RODRIGUES, Ana Maria S. A. – “For the honor of her lineage and body: The dowers and dowries of some late medieval queens of Portugal”. E-Journal of Portuguese History 1 (5) (2007), pp. 1-2.
O esforço de legitimação da dinastia de Avis, instituída ao arrepio da legítima sucessão de D. Fernando I, passou nas suas primeiras décadas, concomitantemente aos projectos matrimoniais, por uma política de propaganda régia patente na arquitectura, na escultura, na cronística e na literatura, que decorria sob um centralismo governativo da Coroa, de cuja afirmação não se pode separar ainda o acontecimento guerreiro da tomada da islâmica Ceuta, em África, no ano de 1415. Veja-se COELHO, Maria Helena da Cruz – D. João I, o que re-colheu Boa Memória. Lisboa: Círculo de Leitores, 2005.
Viúva de Sir Thomas Fitzalen em 1415, D. Brites viria a contrair um segundo matrimónio em Inglaterra, em 1432, ao desposar John Holland, conde de Huntingdon. Veja-se SILVA, Manuela Santos – “O casamento de D. Beatriz (filha natural de D. João I) com Thomas Fitzalan (Conde de Arundel): paradigma documental da negociação de uma aliança”. in FARIA, Ana Leal de; BRAGA, Isabel Drumond (Coords.) – Problematizar a História: estudos de História Moderna em homenagem a Maria do Rosário Themudo Barata. Casal de Cambra: Caleidoscópio, 2007, pp. 77-92.
COSTA, António Martins – A Batalha de Toro e as relações entre Portugal e Castela: dimensões políticas e militares. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2011. Dissertação de Mestrado, pp. 39-40; MARQUES, A. H. de Oliveira; SERRÃO, Joel (Dirs.) – Nova História de Portugal. Vol. 4. Lisboa: Presença, 1987, pp. 530-548; RODRIGUES, Paula – “A teia de Avis. Estratégias matrimoniais para a legitimação de uma dinastia. As primeiras gerações (1387-1430)”. in RODRIGUES, Ana Maria S. A.; SILVA, Manuela Santos; FARIA, Ana Leal de (Coords.) – Casamentos da Família Real Portuguesa. Vol. 1. Lisboa: Círculo de Leitores, 2017, pp. 35-56.
DUARTE, Luís Miguel – D. Duarte: requiem por um rei triste. Lisboa: Círculo de Leitores, 2005, pp. 253-256.
ARAÚJO, Julieta – Portugal e Castela na Idade Média. Lisboa: Edições Colibri, 2009, pp. 153-195; MORENO, Humberto Baquero – A Batalha e Alfarrobeira: antecedentes e significado histórico. Coimbra: Universidade de Coimbra, 1979, pp. 191-239.
CORDEIRO, Luciano – Portugueses fora de Portugal. Uma sobrinha do Infante, Imperatriz da Allemanha e Rainha da Hungria. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1894, p. 38.
Note-se que D. Pedro gozaria de uma certa proximidade junto dos descendentes de Segismundo III, uma vez que, após a conquista de Ceuta, servira o imperador na luta contra os turcos otomanos. Fora justamente nesse contexto que Segismundo o fizera senhor da marca de Treviso em 1418. Veja-se MARQUES, A. H. de Oliveira; SERRÃO, Joel (Dirs.) – Nova História de Portugal. Lisboa: Presença, 1987, vol. 4, p. 546.
MORENO, Humberto Baquero – A Batalha de Alfarrobeira, vol. 1, p. 323.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina. Introd. e rev. de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmão, 1977, cap. LXXVIII-CXXII, pp. 698-749.
Monumenta Henricina. Dir, org. e anotação crítica de António Joaquim Dias Dinis. Vol. 9 (1445-1448). Coimbra: Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique, 1968, docs. 203-206.
MARQUES, A. H. de Oliveira; SERRÃO, Joel (Dirs.) – Nova História de Portugal. Lisboa: Presença, 1987, vol. 4, pp. 330-332.
DIAGO HARNANDO, Máximo – El Imperio de la Europa Medieval. Madrid: Arco Libros, 1996, p. 57.
Segundo Antonia Hanreich, em 1448 Frederico III somava já três tentativas matrimoniais abortadas, uma delas visando uma princesa francesa, outra a filha do anti-papa Félix V e, por fim, a viúva do antigo imperador Alberto II, Isabel, mãe do jovem Ladislau do Luxemburgo, com quem D. Isabel da Borgonha e o infante D. Pedro tinham procurado casar a infanta D. Joana. Veja-se HANREICH, Antonia – “D. Leonor de Portugal”, p. 5.
ALMEIDA, Adriana R. de – “Perspectiva sobre a história das emoções”, p. 261; STRASEN, E. A., GÂNDARA, Alfredo – “Uma portuguesa imperatriz da Alemanha”, p. 69.
SOUSA, Bernardo Vasconcelos e – “O início da expansão ultramarina”. in MONTEIRO, Nuno; RAMOS, Rui; SOUSA, Bernardo Vasconcelos e – História de Portugal. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2010, pp. 183-196.
A carta do rei de Aragão e Nápoles a que nos referimos, destinada à infanta D. Leonor, data de 18 de Janeiro de 1451, já numa fase mais adiantada do seu processo matrimonial. Veja-se Monumenta Henricina. Vol. 11 (1451-1454), doc. 1.
Pouco se conhece do percurso infantil e juvenil de D. Leonor. Órfã de pai aos quatro anos e separada da mãe aos seis, aquando da sua partida para o exílio em Castela, sabe-se que foi entregue pelo regente D. Pedro a D. Guiomar de Castro, mulher de D. Álvaro Gonçalves de Ataíde, que serviu a infanta como aia. Quando atingiu a maioridade dos catorze anos, D. Leonor dispôs de casa própria, com donzelas, oficiais e criados, embora tenha continuado a residir com as irmãs D. Catarina e D. Joana no paço de S. Bartolomeu, em Lisboa. Veja-se COELHO, Maria Helena da Cruz – D. Leonor de Portugal: a imperatriz, 1434-1467. Vila do Conde: QuidNovi, 2011, pp. 16-22.
A respeito do nascimento das duas filhas mais novas de D. Duarte e D. Leonor da Aragão, sabemos que D. Catarina foi dada a luz a 25 de Novembro de 1436 e D. Joana a 20 de Março de 1439. Veja-se RODRIGUES, Ana Maria S. A. – As tristes rainhas. Leonor de Aragão. Isabel de Coimbra. Lisboa: Círculo de Leitores, 2012, pp. 105-107.
MORENO, Humberto Baquero – A Batalha e Alfarrobeira, vol 1, pp. 403-428.
PAVIOT, Jacques – Portugal et Bourgogne au XVe siècle (1384-1482). Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses; Paris: Centre Culturel Calouste Gulbenkian, 1995, pp. 44-45.
MARQUES, António Henrique de Oliveira; SERRÃO, Joel (Dirs.) – Nova História de Portugal. Vol. 4, p. 326.
MARQUES, A. H. de Oliveira – Hansa e Portugal na Idade Média. Lisboa: [s. n.], 1959, pp. 34-61.
No contexto da complexificação da prática da diplomacia nos finais da Idade Média, conseguimos observar através do Livro Vermelho, que data de 1471, como ao sacro imperador era reconhecida precedência sobre todos os monarcas, doges e senhores ao nível do tratamento epistolar e da recepção de embaixadas. Veja-se Trellado do liuro vermelho de tempo Dell Rey Dom afo[n]so o quinto. [1471]., fl. 24 v. Fonte manuscrita disponível em: https://bdigital.sib.uc.pt/bg1/UCBG-Cofre-21/UCBG-Cofre-21_item1/index.html
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXI, p. 759.
Segundo E. A. Strasen e Alfredo Gândara, mais que a descrição das virtudes psicológicas de D. Leonor, terá sido o retrato da infanta executado pelo pintor que acompanhou a embaixada imperial na viragem de 1448 para 1449 a impressionar Frederico III, rendido à beleza meridional da princesa. Veja-se STRASEN, E. A.; GÂNDARA, Alfredo – “Uma portuguesa imperatriz da Alemanha”, p. 69.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXI, p. 759.
COELHO, Maria Helena da Cruz – D. Leonor de Portugal, a imperatriz (1434-1467), p. 27.
Princesas de Portugal: contratos matrimoniais dos séculos XV e XVI. Trad. Aires A. Nascimento. Lisboa: Cosmos, 1992, pp. 65-66.
Filho do desembargador e chanceler-mor de D. João I, doutor Fernando Afonso Silveira, João Fernandes da Silveira seguiu as pegadas do pai com uma notável carreira na burocracia régia. Formado em leis, foi desembargador, vice-chanceler, chanceler-mor, chanceler da Casa do Cível e regedor da Casa da Suplicação no reinado de D. Afonso V. Pela sua reconhecida competência, argúcia e lealdade, o monarca confiou-lhe por cerca de dez vezes a missão de o representar em cortes estrangeiras. Veja-se RAU, Virgínia – “Relações diplomáticas de Portugal durante o reinado de D. Afonso V”. in Estudos de História Medieval. Lisboa: Editorial Presença, 1986, p. 71. Veja-se ainda, para um conhecimento mais profundo do oficialato régio em meados de Quatrocentos: FREITAS, Judite Antonieta Gonçalves de – “Teemos por bem e mandamos”: a burocracia régia e os seus oficiais em meados de Quatrocentos (1439-1460). 2 vol. Cascais: Patrimonia, 2001.
Princesas de Portugal: contratos matrimoniais dos séculos XV e XVI, p. 65.
COELHO, Maria Helena da Cruz – “A política matrimonial da dinastia de Avis”, p. 48.
Princesas de Portugal: contratos matrimoniais dos séculos XV e XVI, pp. 63-67.
HANREICH, Antonia – “D. Leonor de Portugal”, p. 14.
Princesas de Portugal: contratos matrimoniais dos séculos XV e XVI, p. 67.
Princesas de Portugal: contratos matrimoniais dos séculos XV e XVI, pp. 67-69.
O cumprimento do dote, ao contrário do estabelecido, arrastar-se-ia ao longo de décadas, acabando de ser totalmente pago quando passavam mais de trinta anos sobre o casamento, em 1487, com a entrega de 28.000 ducados de ouro, adiantados pelo mercador Duarte Brandão a D. João II, junto de Maximiliano, ainda herdeiro do Sacro Império. Veja-se VITERBO, Sousa – D. Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha, pp. 36-41.
Princesas de Portugal: contratos matrimoniais dos séculos XV e XVI, pp. 89-93.
Princesas de Portugal: contratos matrimoniais dos séculos XV e XVI, pp. 63-86.
SOUSA, Armindo de – As Cortes medievais portuguesas (1385-1490). Vol. 1. Porto: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1990, p. 372.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXI, p. 759.
MORENO, Humberto Baquero – A Batalha e Alfarrobeira, vol. 2, p. 229.
SOUSA, Armindo de – As Cortes medievais portuguesas (1385-1490), pp. 372-373.
Princesas de Portugal: contratos matrimoniais dos séculos XV e XVI, pp. 85-87.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário de viagem do embaixador Nicolau Lanckmen de Valckenstein. Trad. Aires A. Nascimento. Lisboa: Cosmos, 1992, p. 18.
COELHO, Maria Helena da Cruz – D. Leonor de Portugal, a imperatriz (1434-1467), p. 32.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXI, p. 759.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, pp. 19-25.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXI, p. 760.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, pp. 28-29.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXI, p. 760.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, p. 29.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, p. 31.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, p. 31.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXI, p. 760.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXI, p. 760.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, p. 31.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXI, p. 761.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, p. 33.
COELHO, Maria Helena da Cruz – D. Leonor de Portugal, a imperatriz (1434-1467), p. 38.
RAMOS, Manuel – “Os membros da Geração de Avis: amizades, inimizades e falta de exemplaridade”. in Symbolon I: Amor e Amizade. Porto: Universidade do Porto, 2009, pp. 102-106
COELHO, Maria Helena da Cruz – D. Leonor de Portugal, a imperatriz (1434-1467), pp. 40-41.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, p. 33.
COELHO, Maria Helena da Cruz – D. Leonor de Portugal, a imperatriz (1434-1467), p. 47.
COELHO, Maria Helena da Cruz – “A política matrimonial da dinastia de Avis”, pp. 54-56.
O documento que identifica a carraca que transportou D. Leonor, constante da chancelaria de D. João II, encontra-se transcrito em: VITERBO, Sousa – D. Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha, p. 8.
A escolha de D. Afonso para chefiar a comitiva portuguesa poderia estar relacionada, em parte, com o facto de já ter liderado uma importante embaixada na Península Itálica, aquando do Concílio de Basileia. Veja-se OLIVEIRA, António Resende de – “’Mais de pedras que de livros’: D. Afonso, 4.º Conde de Ourém, e a cultura nobiliárquica do seu tempo”. in ANDRÉ, Carlos Ascenso (Coord.) – D. Afonso, 4.º Conde de Ourém e a sua época. Ourém: Câmara Municipal de Ourém, 2004, pp. 293-310.
COELHO, Maria Helena da Cruz – “A política matrimonial da dinastia de Avis”, p. 57.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXII, p. 762; VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, pp. 51-69.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, p. 69.
Elaborada no quadro de um autêntico “serviço de informações” da diplomacia portuguesa, a carta em que D. Lopo de Almeida descreve o encontro entre D. Leonor e Frederico III para D. Afonso V, data de 28 de Fevereiro de 1452. Veja-se ALMEIDA, Lopo de – Cartas de Itália. Ed. lit. Rodrigues Lapa. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1935, pp. 1-5. Mais recentemente, vieram a ser descobertas mais cinco cartas enviadas desta viagem para o rei português de D. Lopo de Almeida (três das quais repetidas; duas verdadeiramente novas) e uma outra de Luís Gonçalves Malafaia. Veja-se – ASKINS, Arthur L-F.; SCHAFFER, Martha E.; SHARRER, Harvey L. – “A New Set of Cartas de Itália to Afonso V of Portugal from Lopo de Almeida and Luís Goncalves Malafaia”. Romance Philology 57 (2003), pp. 71-88.
Para observar a obra do pintor Bernardino di Betti (1454-1513), mais conhecido por Pinturicchio, veja-se a Figura 3 deste trabalho. Note-se que, depois desta pintura, foram produzidos em Itália outros trabalhos iconográficos alusivos a este matrimónio, designadamente: um painel conservado em Bath (destruído durante a Segunda Guerra Mundial), em Inglaterra, de que só resta uma fotografia a preto e branco, representando a chegada de Leonor por navio no então porto de Pisa; e uma outra pintura, hoje no Museu de Arte de Worcester, em Massachusetts, apresentando um painel frontal e dois painéis laterais que representam cenas da época do casamento e da coroação em Roma. Veja-se BASKINS, Cristelle – “The Triumph of Marriage: Frederick III and Leonora of Portugal, 1452”. in The Triumph of Marriage: Painted Casonni of the Renaissance. Boston: Isabella Stewart Gardner Museum, 2009, pp. 47-65.
ALMEIDA, Lopo de – Cartas de Itália, p. 3.
ALMEIDA, Lopo de – Cartas de Itália, p. 5.
COELHO, Maria Helena da Cruz – “A política matrimonial da dinastia de Avis”, p. 62.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXII, p. 762.
ALMEIDA, Lopo de – Cartas de Itália, pp. 6-20
ALMEIDA, Lopo de – Cartas de Itália, p. 12.
PINA, Rui de – “Crónica de D. Afonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, cap. CXXXIII, p. 764.
VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, p. 77.
COELHO, Maria Helena da Cruz – “A política matrimonial da dinastia de Avis”, pp. 64-65.
Nicolau Lanckman, a respeito da consumação do matrimónio, limita-se a referir que, ornamentado o quarto nupcial, os esposos ficaram a sós. Veja-se VALCKENSTEIN, Nicolau Lanckman de – Leonor de Portugal, imperatriz da Alemanha: Diário, p. 81.
A carta de D. Lopo de Almeida ao rei relatando a consumação do matrimónio data de dois dias depois do acto, 18 de Abril de 1452, assim atestando a sua importância. Veja-se ALMEIDA, Lopo de – Cartas de Itália, p. 28.
ALMEIDA, Lopo de – Cartas de Itália, pp. 21-31.
Adriana Almeida, que estudou a vida de D. Leonor no Império, refere que a irmã de D. Afonso V tinha um espirito jovial, comunicativo e impulsivo, por oposição a um marido que se revelava circunspecto, ponderado e calculista. Segundo a mesma autora, embora a imperatriz não deva ter sido vítima de maus tratos físicos, parece evidente que sofreu de falta de apoio e conforto de gente familiar, a avaliar pelas suas cartas para o rei português. Veja-se ALMEIDA, Adriana R. de – “Perspectiva sobre a história das emoções”, pp. 268-275.
COELHO, Maria Helena da Cruz – D. Leonor de Portugal, a imperatriz (1434-1467), pp. 79-88.
Lopo de Almeida refere o trato do sal em carta de 18 de Abril de 1452. ALMEIDA, Lopo de – Cartas de Itália, p. 26.
Portugal passou a exportar regularmente vinho e frutas e o Sacro Império, em sentido contrário, cereais, ferro e manufacturas. Veja-se MARQUES, A. H. de Oliveira – Hansa e Portugal na Idade Média, pp. 60-65.
LOPES, Marília dos Santos – “Relações de Portugal com a Alemanha”. in ALBUQUERQUE, Luís (Dir.) – Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses. Vol. 1. Lisboa: Caminho, 1994, pp. 44-48.
MENDONÇA, Manuela – As relações externas de Portugal nos finais da Idade Média. Lisboa: Colibri, 1994, pp. 93-118.
Esta representação imortaliza o encontro do casal imperial, em 1452, às portas de Siena. Ao centro destacam-se Frederico III e D. Leonor, que envergam vestes com as cores imperiais (dourado e púrpura) e cingem à cabeça, respectivamente, uma coroa e uma tiara. À sua volta, numa lógica hierárquica, é representado em primeiro plano o arcebispo da cidade, que os abençoa, ao qual se segue um séquito de senhores, figurando por sua vez ao fundo uma hoste de cavaleiros e peões. No eixo do quadro, o artista pintou cuidadosamente uma coluna encimada, à esquerda, pelas armas do Sacro Império (a águia de duas cabeças) e, à direita, pelas de Portugal (o escudo das quinas, com a orla de castelos).
GOMES, Saul António – D. Afonso V, o Africano. Lisboa: Círculo de Leitores, 2006, p. 116.
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