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Coração Das Trevas – Edição Exclusiva Capa dura – Edição especial, 15 setembro 2019
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- Número de páginas288 páginas
- IdiomaPortuguês, Português
- EditoraEditora Antofágica
- Data da publicação15 setembro 2019
- Dimensões22 x 14.6 x 2.8 cm
- ISBN-106580210044
- ISBN-13978-6580210046
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Da editora
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1 – Quem sou eu?No início de Coração das Trevas, conhecemos a jornada que dará voz a todo o enredo: a missão de resgate do capitão Marlow e sua tripulação em meio à selva do Congo, em busca do comerciante Kurtz, um homem à beira da loucura e da morte. Embora isso nunca tenha sido confirmado, estudiosos acreditam que ambos os personagens foram inspirados em uma mesma pessoa: o próprio autor do livro, Joseph Conrad. O escritor não apenas explorou o continente africano quando foi marinheiro de carreira, como também quase morreu vítima de malária durante uma de suas expedições. |
2 – O horror! O horror!Seguindo a maldição de outras grandes obras literárias, Coração das Trevas não alcançou sucesso imediato e nem trouxe fortuna ao autor. Foi somente na década de 1950 que o livro deixou de ser uma incógnita para se tornar voz contra os horrores de uma segunda grande guerra que transformou o mundo e tornou latente o instinto mais básico do homem: sobreviver. |
3 – Palavras marcantesMesmo sem o sucesso instantâneo, as palavras de Conrad marcaram aqueles que também contavam histórias. Coração das Trevas inspirou grandes nomes da literatura, como Ernest Hemingway, Virginia Woolf e Jorge Luís Borges. Inclusive, Os homens ocos, de T.S. Eliot, poeta e Nobel de Literatura, surgiu frente ao encontro do autor com o livro e os seus horrores narrados. |
4 – Napalm pela manhãCoração das Trevas foi responsável por elevar a sua própria atmosfera de terror ao inspirar o clássico filme Apocalipse Now (1979), de Francis Ford Coppola. E mesmo que a história de Conrad tenha sido atualizada para a Guerra do Vietnã, é impossível não perceber como ambas as obras se conectam de forma visceral. Se o escritor viveu o inferno na Terra para escrever o seu romance, o cineasta não ficou atrás com sua produção regada a morte, álcool, guerrilhas, ditadores, tempestades, doenças e Marlon Brando sem paciência para trabalhar. |
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5 – Ecos do terrorAlém do caos produzido por Coppola, também se destacam adaptações vindas dos mais diferentes formatos. Em 1938, Orson Welles levou a insanidade da trama para o rádio. Já em 1993, um filme para TV, produzido pelo canal TNT, colocou John Malkovich no papel de Marlow. E até mesmo nos games Far Cry 2 e Spec Ops: The Line surgiram traços do livro. |
6 – Os dois lados do rioLonge de ser apenas uma narrativa direta, sem camadas, o livro de Conrad fascina por sua ambiguidade e mistério. Enquanto muitos analisam o livro como uma clara reprovação ao colonialismo bárbaro que devastou o continente africano nos últimos séculos, outros interpretam a trama distante de posicionamento crítico. Longe das especulações, é certo dizer que Coração das Trevas é um importante documento histórico sobre um período conturbado da história e que ainda hoje apresenta profundas consequências. |
7 – Parágrafos claustrofóbicosAgonia, medo, solidão, loucura... Diversos são os elementos que acentuam a narrativa de Conrad ao longo da expedição do capitão Marlow. Porém, você pode se espantar ao descobrir que a própria construção do texto foi pensada como uma grande selva, na qual parágrafos mais complexos e densos fazem alusão às trilhas conturbadas de uma grande vegetação. Aqui, não entender nada em determinadas situações ou se sentir perdido em meios a trechos perturbadores faz parte da jornada. |
8 – Um toque únicoUma das singularidades de Coração das Trevas foi ser escrito originalmente em inglês por um autor que não tinha esta língua como materna. Joseph Conrad aprendeu o idioma apenas aos 21 anos. Assim, é espantoso ver como o escritor conseguiu usar o idioma de forma tão bem-sucedida e única ao longo da obra. |
Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Editora Antofágica; 1ª edição (15 setembro 2019)
- Idioma : Português, Português
- Capa dura : 288 páginas
- ISBN-10 : 6580210044
- ISBN-13 : 978-6580210046
- Dimensões : 22 x 14.6 x 2.8 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 12,334 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 654 em Clássicos de Ficção
- Nº 1,367 em Ficção Literária Literatura e Ficção
- Avaliações dos clientes:
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Avaliado no Brasil em 19 de junho de 2021
Considerado o melhor livro escritor, ele é uma pertinente crítica ao imperialismo e colonialismo europeu, curiosamente, escrito durante o apogeu desse processo histórico. Lançado em capítulos, pela Blackwood’s Magazine entre fevereiro e abril de 1899, ele só chegou às livrarias três anos depois e seu sucesso não foi imediato, levou décadas para ser reconhecido. Todavia, de acordo com Harold Bloom, "hoje em dia, por conta de sua ambiguidade, é a obra da literatura mais analisada em colégios e universidades norte-americanas".
Com resquícios autobiográficos, "O Coração das Trevas" exibe uma história dentro de outra história. Enquanto uma escuna aguarda condições mais favoráveis para navegar pelo Tâmisa, um marinheiro chamado Charles Marlow (personagem recorrente em outros romances do escritor) narra para os colegas sua aventura na África, quando foi contratado para transportar marfim num barco a vapor. No entanto, seu serviço mais urgente era resgatar à civilização o Sr. Kurtz, um comerciante que comandava um posto de troca no meio da selva e era considerado um semi-deus pelos nativos.
Tendo como fulcro o isolamento, as condições extremas além do eterno conflito entre ser e parecer, o livro revela-se audacioso, experimental e controverso, mas também muito humano. São inúmeros os absurdos e atrocidades ao longo da leitura, desde o cruel tratamento dado aos negros até a desmesurada ambição dos colonizadores, estabelecendo outra discussão: a quem cabe o papel de herói nessa história, se é que ele existe.
“Coração das Trevas” tem enfrentado duras criticas por parte dos escritores pós-colonialistas, em virtude da maneira como os nativos são retratados. Por exemplo, o nigeriano Chinua Achebe, conhecido como patriarca da novela africana, afirma no livro”An Image of Africa” que a narrativa é "ofensiva e deplorável, pois desumaniza os negros". Mediante essa perspectiva, outra recomendação é "O Africano", de Jean-Marie Gustave Le Clézio, vencedor do Prêmio Nobel de 2008, que passou parte da infância na Nigéria.
Com o costumeiro cuidado dispensado às edições pela Editora Antofágica, o livro apresenta nova tradução, a cargo de José Rubens Siqueira, ilustrações de Cláudio Dantas e quatro textos que redimensionam o entendimento da história. São eles:
* Apresentação (Filipe Nobre Figueiredo)
* Colonização e Loucura (Christian Ingo Lenz Dunker)
* Da Foz à Nascente (Ana Maria Bahiana)
* Imperialismo, Colonização e Racismo (Sílvio Luiz de Almeida)
Com aproximadamente 220 páginas, este é um romance denso e doloroso cuja leitura foi mais lenta do que previ. Esteja preparado para penetrar no abismo da mente da mente humana, uma aventura que ninguém sai ileso.
Avaliado no Brasil em 19 de setembro de 2019
Considerado o melhor livro escritor, ele é uma pertinente crítica ao imperialismo e colonialismo europeu, curiosamente, escrito durante o apogeu desse processo histórico. Lançado em capítulos, pela Blackwood’s Magazine entre fevereiro e abril de 1899, ele só chegou às livrarias três anos depois e seu sucesso não foi imediato, levou décadas para ser reconhecido. Todavia, de acordo com Harold Bloom, "hoje em dia, por conta de sua ambiguidade, é a obra da literatura mais analisada em colégios e universidades norte-americanas".
Com resquícios autobiográficos, "O Coração das Trevas" exibe uma história dentro de outra história. Enquanto uma escuna aguarda condições mais favoráveis para navegar pelo Tâmisa, um marinheiro chamado Charles Marlow (personagem recorrente em outros romances do escritor) narra para os colegas sua aventura na África, quando foi contratado para transportar marfim num barco a vapor. No entanto, seu serviço mais urgente era resgatar à civilização o Sr. Kurtz, um comerciante que comandava um posto de troca no meio da selva e era considerado um semi-deus pelos nativos.
Tendo como fulcro o isolamento, as condições extremas além do eterno conflito entre ser e parecer, o livro revela-se audacioso, experimental e controverso, mas também muito humano. São inúmeros os absurdos e atrocidades ao longo da leitura, desde o cruel tratamento dado aos negros até a desmesurada ambição dos colonizadores, estabelecendo outra discussão: a quem cabe o papel de herói nessa história, se é que ele existe.
“Coração das Trevas” tem enfrentado duras criticas por parte dos escritores pós-colonialistas, em virtude da maneira como os nativos são retratados. Por exemplo, o nigeriano Chinua Achebe, conhecido como patriarca da novela africana, afirma no livro”An Image of Africa” que a narrativa é "ofensiva e deplorável, pois desumaniza os negros". Mediante essa perspectiva, outra recomendação é "O Africano", de Jean-Marie Gustave Le Clézio, vencedor do Prêmio Nobel de 2008, que passou parte da infância na Nigéria.
Com o costumeiro cuidado dispensado às edições pela Editora Antofágica, o livro apresenta nova tradução, a cargo de José Rubens Siqueira, ilustrações de Cláudio Dantas e quatro textos que redimensionam o entendimento da história. São eles:
* Apresentação (Filipe Nobre Figueiredo)
* Colonização e Loucura (Christian Ingo Lenz Dunker)
* Da Foz à Nascente (Ana Maria Bahiana)
* Imperialismo, Colonização e Racismo (Sílvio Luiz de Almeida)
Com aproximadamente 220 páginas, este é um romance denso e doloroso cuja leitura foi mais lenta do que previ. Esteja preparado para penetrar no abismo da mente da mente humana, uma aventura que ninguém sai ileso.
Escrito no final do século XIX, o livro conta, de maneira nua e crua, a condição desumana a que foram submetidos os congoleses que trabalhavam na coleta de marfim para grandes empresas européias.
A história é contada por um inglês, que ao navegar o Rio Congo, conheceu "O horror! O horror!" reinante na região.
A narrativa é impactante, tanto mais se levarmos em conta que - quem sabe? - é possível que a situação de alguns nativos africanos não esteja assim tão melhor nos dias que correm...😔😔😔
Eu li a edição da Editora Antofágica, uma publicação bem bonita de capa dura e belas ilustrações.
"- Estavam morrendo lentamente, era muito claro. Não eram inimigos, não eram criminosos, eram nada mais que entes terrenos agora - nada mais que sombras negras de doenças e da fome deitadas confusamente na penumbra esverdeada."
Escrito no final do século XIX, o livro conta, de maneira nua e crua, a condição desumana a que foram submetidos os congoleses que trabalhavam na coleta de marfim para grandes empresas européias.
A história é contada por um inglês, que ao navegar o Rio Congo, conheceu "O horror! O horror!" reinante na região.
A narrativa é impactante, tanto mais se levarmos em conta que - quem sabe? - é possível que a situação de alguns nativos africanos não esteja assim tão melhor nos dias que correm...😔😔😔
Eu li a edição da Editora Antofágica, uma publicação bem bonita de capa dura e belas ilustrações.
"- Estavam morrendo lentamente, era muito claro. Não eram inimigos, não eram criminosos, eram nada mais que entes terrenos agora - nada mais que sombras negras de doenças e da fome deitadas confusamente na penumbra esverdeada."