Entre Est�cios, Jorges, Vicentes e Raymundos - uma aquarela machadiana (1876 - 1878),�de Wagner Perrota�

Entre Est�cios, Jorges, Vicentes e Raymundos�demarca uma jornada de dois anos e meio de pesquisa e escrita. O livro que ganha alguns ajustes e retoques � resultado de uma disserta��o de mestrado que teve como objeto de investiga��o os personagens masculinos em Helena (1876) e Yay� Garcia (1878).

O produto se mostra como um trabalho apaixonado do autor em desvendar os mist�rios legados pelo mais consagrado autor brasileiro, Machado de Assis.

A obra historiogr�fica feita pelo autor caminha em um sentido contr�rio ao das recentes pesquisas que investigam as chamadas “grandes obras” do Bruxo do Cosme Velho, servindo at� mesmo como
argumento contra esse estere�tipo vazio de que os primeiros romances devem ser encarados pela fragilidade e pequeno conte�do. A escolha pela categoria de figura��es masculinas d� suporte �s emendas que ajudaram o pesquisador a construir o bordado da aquarela machadiana.

Por fim, esse trabalho de f�lego comunga de um exerc�cio do autor em escolher palavras que fossem agrad�veis a todos os p�blicos. A familiaridade com que trata as figura��es masculinas como Luiz Garcia, Raymundo, Vicente, Est�cio, Jorge, Padre Melchior, Dr. Camargo e outros personagens, faz parecer que a leitura desses romances deve permanecer viva dentro do campo da Hist�ria, da Literatura, da Vida.

Sobre a autor: WAGNER PERROTTA CUNHA � professor de Hist�ria graduado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, mestre e doutorando pelo Programa de P�s-Gradua��o em Hist�ria pela mesma institui��o, com pesquisas realizadas no campo da Hist�ria Intelectual, Rela��es entre Hist�ria e Cr�tica Liter�ria, Literatura Machadiana, Hist�ria da Literatura e Segundo Reinado
brasileiro. Atualmente, � professor da Rede Municipal de Mangaratiba no estado do Rio de Janeiro.

SUM�RIO:
Pref�cio - 9
Introdu��o - 17
I. ENTRE FIC��O E HIST�RIA: A HISTORICIDADE NOS
ROMANCES DE MACHADO DE ASSIS
O romance em estilo folhetim como fonte hist�rica - 49
Hist�ria e romance: frutos ou incoer�ncias? - 66
O Oitocentos brasileiro em prosa machadiana - 88
Recapitulando os romances -117

II. UM S� HOMEM? A AQUARELA DAS MASCULINIDADES
NA ESCRITA DO BRUXO DO COSME VELHO
Est�cios, Jorges, Vicentes, Proc�pios,�Camargos…Homens de verdade? - 125
Homem laboral - 140
Homem mercantil - 190
Homem cl�rigo - 201
Homem escravizado - 213
Homem senhorial - 232
Por uma aquarela machadiana - 275

III. RELA��ES DE G�NERO E FORMA��O DAS MASCULINIDADES NO S�CULO XIX BRASILEIRO
Figura��es masculinas e rela��es pol�ticas de poder
Na fuma�a de um charuto de Havana - 277
A nudez de No� - 289
Por que Helena morre no final? - 303

Conclus�o - 337
Anexos - 351
Fontes e Refer�ncias Bibliogr�ficas - 353

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