Jill Biden “apoiou qualquer caminho que ele escolhesse”, diz porta-voz
Neste domingo (21), Joe Biden anunciou que vai deixar corrida pela reeleição
A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, continuou sendo a apoiadora mais fervorosa do presidente Joe Biden enquanto ele avaliava seu futuro político em Rehoboth Beach e ofereceu apoio a qualquer decisão que ele tomasse, de acordo com sua diretora de comunicações.
“Até as últimas horas da decisão que só ele poderia tomar, ela apoiou qualquer caminho que ele escolhesse”, disse Elizabeth Alexander, diretora de comunicações da primeira-dama, em uma declaração à CNN Internacional.
“Ela é sua maior defensora, campeã e sempre está ao seu lado, daquela forma confiável que só uma esposa de quase 50 anos pode ser”, acrescentou Alexander.
Jill Biden tem sido há muito tempo a conselheira mais próxima e protetora mais feroz do presidente norte-americano, exercendo influência na Casa Branca e em sua campanha.
Uma política relutante, ela tem sido uma substituta ativa na trilha da campanha, cruzando o país em seu nome enquanto trabalhava para reforçar seu apoio com coalizões importantes.
Seu último evento público foi uma aparição no jantar dos Filhos e Filhas Italianos dos Estados Unidos, em Pittsburgh, no sábado (20).
Jill Biden ainda deve viajar para Paris no final desta semana, onde liderará a delegação dos EUA para os Jogos Olímpicos de 2024.
Desistência da campanha
Neste domingo (21), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que iria deixar a corrida eleitoral deste ano.
O desgaste da campanha do democrata girou em torno de questionamentos sobre a sua capacidade de vencer Trump no pleito e, caso eleito, de governar por mais quatro anos.
Após o debate organizado pela CNN em junho, a pressão pela desistência do atual presidente começou a crescer do lado de dentro do Partido Democrata.
Em carta publicada na rede social X, Biden disse que o trabalho como presidente “foi a maior honra” de sua vida, mas que apesar do desejo de se reeleger, acredita que “é do melhor interesse do meu partido e do país que eu renuncie [da candidatura] e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”.