A rainha Isabel II estava a "lutar contra um cancro nos últimos meses de vida", revela um amigo do príncipe Filipe, numa nova biografia intitulada "Isabel: Um retrato íntimo".
A causa oficial da morte da rainha foi anunciada como resultante de "velhice", mas Gyles Brandreth, amigo do marido da monarca, afirmou que, na realidade, a morte resultou de "um raro cancro na medula óssea".
Segundo o jornal britânico
Mirror, na obra, Brandreth escreveu: "Ouvi dizer que a rainha tinha mieloma - um raro cancro na medula óssea -, que explicava o cansaço, a perda de peso e os "problemas de mobilidade" de que nos falavam frequentemente durante o último ano da sua da monarca".
"O sintoma mais comum do mieloma é a dor óssea, especialmente na pélvis e lombares, e é uma doença que afeta frequentemente os idosos", refere o Brandreth. "Atualmente, não há cura conhecida, mas o tratamento - que inclui medicamentos para ajudar a regular o sistema imunitário e medicamentos que ajudam a prevenir o enfraquecimento dos ossos - pode reduzir a gravidade dos sintomas e prolongar a sobrevivência do paciente por meses ou de dois a três anos".
O livro revela também que a rainha perdeu energia, apesar de dizer aos assistentes que estava determinada a manter-se ocupada, após a morte de Philip, em abril do ano passado.