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Fahrenheit 451 Capa comum – 1 junho 2012
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Guy Montag é um bombeiro. Sua profissão é atear fogo nos livros. Em um mundo onde as pessoas vivem em função das telas e a literatura está ameaçada de extinção, os livros são objetos proibidos, e seus portadores são considerados criminosos. Montag nunca questionou seu trabalho; vive uma vida comum, cumpre o expediente e retorna ao final do dia para sua esposa e para a rotina do lar. Até que conhece Clarisse, uma jovem de comportamento suspeito, cheia de imaginação e boas histórias. Quando sua esposa entra em colapso mental e Clarisse desaparece, a vida de Montag não poderá mais ser a mesma.
Um clássico da ficção científica e da literatura distópica, Fahrenheit 451 foi escrito originalmente como um conto: "O bombeiro", contido no volume Prazer em Queimar: histórias de Fahrenheit 451. Incentivado pelo seu editor, transformou a ideia inicial em um romance, que se tornou um dos livros mais influentes de sua geração – e também um dos mais censurados e banidos de todos os tempos. Foi adaptado para o cinema duas vezes, a primeira pelas mãos do lendário cineasta francês François Truffaut, e depois para diversos formatos.
Escrito durante a era do macartismo – a sistemática censura à arte promovida pelo governo americano nos anos 1950 – Bradbury costumava dizer que a proibição a livros não foi o motivo central que o levou a compor a obra, e sim a percepção de que as pessoas passavam a se interessar cada vez menos pela literatura com o surgimento de novas mídias, como a televisão. Com o passar do tempo, Fahrenheit 451 ganhou muitas camadas de interpretação: a história de um burocrata que questiona a vileza do seu trabalho, o poder libertador da palavra, a estupidez da censura às artes.
Embora soubesse estar testemunhando uma transformação social única, Bradbury afirmava não acreditar que o cenário que imaginou se tornaria realidade tão rápido. Lançado em 1953, Fahrenheit 451 é hoje uma obra de leitura indispensável junto com 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.
- ISBN-108525052248
- ISBN-13978-8525052247
- Edição1ª
- EditoraBiblioteca Azul
- Data da publicação1 junho 2012
- IdiomaPortuguês
- Dimensões13.97 x 1.24 x 21.59 cm
- Número de páginas216 páginas
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Da editora
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Quando as casas finalmente se tornaram à prova de fogo, os bombeiros receberam a nova missão de queimar livros. |
Os livros são considerados uma ameaça ao sistema e são proibidos, enquanto a sociedade vive entretida com seus televisores. |
O protagonista do livro é o bombeiro Guy Montag, que atravessa uma crise ideológica. |
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Manuel da Costa P. assina o prefácio desta edição e compara a obra com os também clássicos da ficção científica Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley e 1984, de George Orwell. |
Fahrenheit 451 surgiu do conto "O bombeiro", que está no livro Prazer em queimar: histórias de Fahrenheit 451 |
O livro foi adaptado para o cinema em 1966, com direção de François Truffaut e estrelando Oskar Werner e Julie Christie. A HBO fez sua adaptação no filme de 2018 com o ator Michael B. Jordan. |
Ray Bradbury nasceu nos Estados Unidos, em 1920. Escreveu romances, contos, peças, poesia e roteiros para filmes, mas se tornou famoso com seus romances visionários. Considerado um dos mais importantes nomes da ficção científica, vendeu mais de 8 milhões de cópias de seus livros. Morreu em junho de 2012. Dele, a Biblioteca Azul publicou Fahrenheit 451 (romance), Prazer em queimar (contos), As crônicas marcianas (contos) e A cidade inteira dorme e outros contos. |
Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Biblioteca Azul; 1ª edição (1 junho 2012)
- Idioma : Português
- Capa comum : 216 páginas
- ISBN-10 : 8525052248
- ISBN-13 : 978-8525052247
- Dimensões : 13.97 x 1.24 x 21.59 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 366 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 3 em Estudos de Línguas Estrangeiras
- Nº 57 em Ficção Literária Literatura e Ficção
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Montag é um bombeiro, mas na sociedade em que se passa a história a função dos bombeiros mudou, em vez de apagarem fogo, eles incendeiam... livros. O fato de lê-lo já é uma afronta pessoal ao contexto da narrativa, e isso foi genial. É como se ele dissesse para nós: “Você já é parte de uma mudança, faça valer a pena.”. Ele é um personagem bem construído, e ver a sua ruptura do sistema é fantástico, e perceber o quanto aquilo soa natural a ele, é como se vivesse um dejavu.
Ele tem uma esposa, Mildred, por quem não é mais apaixonado, mas isso não elimina todos os momentos bons que passaram juntos, tanto que quando ele narra a sua possível morte, é com um pesar melancólico, nada de exageros, mas com um toque do amor que um dia estivera lá. E tem Clarisse, por quem eu achei que ele se apaixonaria, apesar de julgar politicamente incorreto, afinal ela era menor de idade e muitos anos mais jovem que ele. Porém, o fato é que eu estava errada.
Existe uma questão que me tirou um pouco o sono, o que aconteceu com Clarisse? Eu queria e quero acreditar que a menina ainda estava viva, mesmo com todos dizendo que ela morrera. Ela é irritantemente intimista, e docemente instigante. É cativante. Imagino que seria muito difícil alguém não gostar dela, mas é fato que eu senti muito por ela, queria poder tê-la visto ajudar a mudar o mundo.
É uma história relativamente curta, com poucos personagens, dando-o a oportunidade de explorá-los com maestria. Foi bom conhecer todos os personagens, mesmo que Beatty ou Mildred, pois eles nos ensinaram muito. O mundo criado por ele foi assustadoramente familiar. No posfácio, ele diz: “Existe mais de uma maneira de queimar um livro. E o mundo está cheio de pessoas carregando fósforos acessos.”. E, é muito preocupante quando vemos que tem pessoas que trocaram, de fato, a leitura de um livro por um resumo do mesmo, ou pela experiência cinematográfica, que apesar de muito construtiva e elaborada, não suprem ou compensam o verdadeiro significado que o autor deu à sua obra.
Acho que o contexto retratado foi tão angustiante quando olhado da perspectiva brasileira atual, o processo crescente de crise no mercado editorial, acompanhado pelo descredito alarmante da ciência (propiciado pelo discurso do atual presidente), e por toda a tecnologia que, muitas vezes, cegam algumas pessoas. Imagino o quão perturbador deve ter sido para o Ray Bradbury, autor da obra, viver para ver o que ele tinha escrito virar realidade, pelo menos em partes, no caso dele, que faleceu em 2012.
É uma escrita fluente, com poucos diálogos, mas ainda sim não se torna desinteressante. A construção dos personagens, apesar de demonstrar não ser tão profunda, foi analisada e explorada de forma tão intensa e maravilhosa que não restaram lacunas despropositais na trama. Fica claro o porquê da fama do livro, é uma leitura necessária de ser debatida dentro das instituições, principalmente as educacionais, como escolas e universidades.
“Você sempre dizia: não enfrentem um problema, queimem-no. Bem, agora fiz as duas coisas, Adeus, capitão.”
“O sol ardia todo dia. Queimava o Tempo. O mundo se precipitava num circulo e girava sobre seu eixo e, de qualquer modo, o tempo já estava ocupado queimando os anos e as pessoas sem nenhuma ajuda dele. Ainda, se ele queimava coisas com os bombeiros, e se o sol queimava o Tempo, isso significava que tudo queimava! Um deles tinha que parar de queimar. Por certo o sol não pararia.”
sabe o que quer transmitir
você lê sem perceber o tempão que você está ali
faz com que a gente entre naquela realidade e nos sintamos e nos identifiquemos com cada personagem
(chegou tudo certo com ele,tinha esquecido de falar essa parte 🤭)
O título refere-se à temperatura em que o papel pega fogo e queima.
A história se passa numa sociedade distópica, em que os livros foram proscritos e na qual o simples fato de manter obras literárias ou filosóficas em casa constitui-se um crime.
O livro foi escrito em 1953 mas sua ação se passa num futuro não determinado. No entanto, nada do que se imagina sobre como serão as cidades é visto na obra. Ao contrário, o progresso industrial vem acompanhado da deterioração do ambiente urbano. Mas uma característica interessante é que todas as construções são feitas com materiais à prova de fogo. Ou seja, para que serviriam os bombeiros?
A função dos “bombeiros” nesse ambiente é justamente o oposto do que conhecemos hoje: eles incendeiam livros, evitando assim que os cidadãos sejam afetados pelo seu conteúdo. Em seu lugar, liberdade para se entupir de narcóticos e a constante presença da televisão.
O personagem principal é um bombeiro: Guy Montag. Ele é casado com Mildred, uma mulher que passa o dia diante dos murais televisivos que toda casa tem e que transmitem ininterruptamente “novelas” com as quais os moradores podem interagir.
“Resumos de resumos, resumos de resumos de resumos. Política? Uma coluna, duas frases, uma manchete! Depois, no ar, tudo se dissolve! ”
O casal não tem filhos e essa é a opção da maioria dos casais. Crianças são um estorvo e geralmente ficam em instituições de ensino, passando em geral 3 dias por mês com os pais que, tão logo os filhos chegam em casa são colocados diante da TV.
Montag leva uma vida quase retilínea, sem percalços. Sua rotina sofre o primeiro baque quando certo dia, voltando para casa, encontra uma jovem adolescente, Clarisse, que inicia uma conversa com ele. Ela fala sobre como as pessoas não aproveitam as coisas simples e belas da vida, como olhar para o céu, conversar com os amigos e se perguntar sobre o “porquê” das coisas.
Nessa mesma época, Montag presencia uma mulher que preferiu não sair da casa onde guardava seus livros, sendo queimada junto com eles.
“E pela primeira vez percebi que havia um homem por trás de cada um dos livros”
A partir desses dois acontecimentos, Montag se rebela contra o sistema e tenta fugir da cidade. Faz amizade com um professor Faber - que havia investigado no passado e que agora se torna seu cúmplice e o ajuda em sua fuga.
Nesse livro, estamos diante de um tipo de situação: o controle da cultura e do pensamento. O afastamento de tudo que é complexo e exige uma análise mais cuidadosa.
“Se não quiser um homem politicamente infeliz, não lhe dê os dois lados de uma questão para resolver; dê-lhe apenas um. Melhor ainda, não lhe dê nenhum”.
Melhores momentos do livro: o capítulo em que Montag decide não ir ao trabalho. Seu superior – Beatty – vai à sua casa ver o que está acontecendo e já sabendo que Montag tem livros escondidos em sua casa. Ele se senta ao lado da cama e fala sobre como tudo começou e explica como as coisas funcionam. Enquanto lia esse capítulo não pude deixar de perceber que Bradbury estava falando com o leitor do século XXI.
Após o último capítulo, o autor relembra os dias em que estava escrevendo o livro e as pequenas alterações que ele mesmo fez no texto adaptado para o teatro, e o destino dado a Clarisse por François Truffaut em sua versão para o cinema. Fala também sobre as influências de outros escritores e cita uma curiosidade que, segundo ele, só notou depois de que o livro foi publicado (duvido):
“Só recentemente, revendo o romance, percebi que Montag foi batizado com o nome de uma fábrica de papel. E Faber, naturalmente, é um fabricante de lápis! Como meu inconsciente foi astuto ao dar esses nomes a eles.
E em não contar isso a mim”
Livro excelente, imperdível.