Blake e Mortimer: A Arte da Guerra - Bandas Desenhadas
Blake e Mortimer: A Arte da Guerra

Blake e Mortimer: A Arte da Guerra

Blake e Mortimer: A Arte da Guerra

Uma aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque – A Arte da Guerra, da autoria de Fromental, Bocquet e Floc’h.

Após a publicação de O Último Faraó em 2020, a ASA torna a lançar um hors-série de Blake e Mortimer. Da autoria de Jean-Luc Fromental, José-Louis Bocquet e Floc’h, chega às livrarias nacionais Blake e Mortimer: A Arte da Guerra.

Trata-se de uma aventura de Blake e Mortimer em Nova Iorque, a qual foi originalmente editada no mercado francófono em 27 de outubro deste ano pela Éditions Blake et Mortimer (Dargaud).

Philip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema “PAR HORUS DEM”, esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão.

Jean-Luc Fromental, após dez anos no mercado editorial, dedicou-se à imprensa, à publicidade, à televisão e à banda desenhada. Em 1981, criou (com José-Louis Bocquet) L’Année de la bande dessinée. Em 1983, lançou a revista bimestral Métal Aventure e, entre 1985 e 1986, atuou como editor-chefe da Métal Hurlant. Em 1986, estreou-se na animação ao coescrever a série Bleu, l’enfant de la Terre, realizada por Philippe Druillet, tendo, em 1991, trabalhado no projeto da longa-metragem de Moebius, Starwatcher. Em 1994, escreveu a série de animação Il était une fois… para 26 artistas de banda desenhada. Criou outras séries para televisão, como Witch World (com Colin Hawkins, 1997), Les Renés (com Hervé Di Rosa, 2000) e Mandarine & Cow (2007). Em 2001, participou na série de animação Les Nouvelles Aventures de Lucky Luke como diretor de guião e guionista. Posteriormente, dedicou-se ao cinema de animação, com Muito à Frente, a adaptação de um romance de Roy Lewis, realizado por Jamel Debouzze, e escreveu, com Grégoire Solotareff, os guiões para Loulou et autres loups (2002) e Loulou, l’incroyable secret (2013). Jean-Luc Fromental publica regularmente para os mais novos, com destaque para 365 Pinguins, com Joëlle Jolivet (editado em Portugal pela Orfeu Negro). Em 2003, regressou à edição, criando na editora Denoël a chancela Denoël Graphic que publicou, entre outros, Tamara Drewe (2008) de Posy Simmonds, La Genèse (2009) de Robert Crumb ou Préférence système de Ugo Bienvenu (2019). Como argumentista de banda desenhada, escreveu para ilustradores como Floc’h, Loustal, Stanislas Barthélémy (“As Aventuras de Hergé“, coescrita por Bocquet e editado em Portugal pela Mundo Fantasma), Yves Chaland, Blexbolex, Miles Hyman (Le Coup de Prague, 2017, Dupuis), Jano, Philippe Berthet (De l’autre côté de la frontière, 2020, Dargaud). Em 2022, reuniu-se a José-Louis Bocquet e coassinou o argumento de Oito Horas em Berlim, o 29.º volume de Blake e Mortimer, desenhado por Antoine Aubin. Em 2023, o duo escreveu o argumento de um hors-série de Blake e Mortimer, intitulado A Arte da Guerra, desenhado por Floc’h.

José-Louis Bocquet nasceu em Neuilly-sur-Seine, a 28 de agosto de 1962. Aos 13 anos, criou Bizu, o seu próprio fanzine de banda desenhada. Na década de 80, tornou-se funcionário da livraria Temps Futurs e, com seu amigo e cúmplice Jean-Luc Fromental, participou da criação das obras de L’Année de la bande dessinée. Os seus primeiros artigos começaram a aparecer na Métal Hurlant, e, em 1983, tornou-se assessor de imprensa da Humanoïds Associés e, posteriormente, diretor de coleção da mesma editora. Os seus primeiros argumentos foram ilustrados por Serge Clerc, Arno, Franz e Max. Com a colaboração de François Rivière nos argumentos e de Philippe Berthet no desenho criou a trilogia Le Privé d’Hollywood (Dupuis). Entre 1989 e 1991, escreveu o argumento para os desenhos de Francis Vallés na trilogia das aventuras do repórter Dorian Dombre (Glénat). Em 1991, participou com Jean-Baptiste Gilou na criação das edições La Sirène, onde publicou uma monografia sobre o cineasta Henri-Georges Clouzot. Foi também vice-editor-chefe da revista Salut les copains e apresentador no canal televisivo TF1. José-Louis Bocquet publicou os seus primeiros romances na “Série noire”, publicada pela Gallimard. Desde então, escreveu outros para as editoras Le Masque, Autre, Buchet-Chastel e La Table Ronde. Nas editoras Actes Sud e Flammarion, foi também autor de monografias dedicadas a Georges Lautner, André Franquin e René Goscinny, bem como ao movimento rap em França. Guionista de televisão e cinema, colaborou com Pierre Jolivet, Hervé di Rosa, Olivier Mégaton, Doug Headline, Éric Valette, Patrick Grandperret e Georges Lautner. Com a ilustradora Catel, assinou o argumento das bandas desenhadas Olympe de Gouges, Kiki de Montparnasse, Joséphine Baker e Alice Guy (Casterman), biografias de mulheres que deixaram a sua marca na história. Em 2022, reuniu-se a Jean-Luc Fromental e coassinou o argumento de Oito Horas em Berlim, o 29.º volume de Blake e Mortimer, desenhado por Antoine Aubin. Em 2023, o duo escreve o argumento de um hors-série de Blake e Mortimer, intitulado A Arte da Guerra, desenhado por Floc’h.

Floc’h nasceu em 1953. É um dos principais defensores da linha clara, ao lado de Yves Chaland, Ted Benoit e Joost Swarte. Após uma breve passagem pela École nationale des arts décoratifs de Paris, dedicou-se à ilustração editorial e para imprensa. Em 1977, assinou, com François Rivière, o seu primeiro álbum de banda desenhada, O Encontro em Sevenoaks (editado em Portugal pela Meribérica) – primeiro episódio da série “Albany & Sturgess”. Seguiram-se três outros volumes: O Dossier Harding, À Procura de Sir Malcom e Olivia Sturgess 1914-2004 (este último em 2005, inédito em Portugal). A série teve ainda direito ao álbum Meurtre en miniature (Dargaud, 1994) e um livro, Les Chroniques d’Oliver Alban (Robert Laffont, 2006). O duo também criou a trilogia Blitz, que consiste no primeiro volume homónimo (Albin Michel, 1981), Underground (Albin Michel, 1996) e Black Out (Dargaud, 2009), e que teve direito a um volume integral lançado em 2011 (Dargaud). Paralelamente, Floc’h criou uma banda desenhada com Jean-Luc Fromental, Jamais deux sans trois (1991), e assinou vários livros ilustrados, Life (1985), High Life (com Fromental, 1986), Ma vie (1985), Ma vie 2 (1997), Je me souviens (1987), Un homme dans la foule (1985), Exposition (1998), Journal d’un New-Yorkais (com Michel Jourde, 1994), Une vie de rêve (2007), Male Britannia (2009), London Euphoria (2010), Regency Utopia (2010) e Une vie exemplaire (2011). Em 2013, reuniu-se com François Rivière para a banda desenhada Villa mauresque, uma biografia do escritor Somerset Maugham. Floc’h também se dedica ao cinema (cartazes e créditos para realizadores como Alain Resnais, Woody Allen, Mike Leigh…), bem como à publicidade e à imprensa (The New Yorker, Le Monde, Monsieur, Lire, World of Interiors…). O melhor deste trabalho está reunido em Un homme dans la foule (1985) e nos dois volumes de Floc’h illustrateur (2000 e 2005). Floc’h também participou na animação de personagens no documentário Little Big Bauer. A Arte da Guerra é o seu mais recente trabalho em banda desenhada.

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