O homem que disse ser neto de Edward VIII, tio de Elizabeth II
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Matérias / Família Real Britânica

O homem que disse ser neto de Edward VIII, tio de Elizabeth II

Em 2019, François Graftieaux reuniu supostas evidências de que deveria ser reconhecido como nobre

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 19/09/2021, às 09h00

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Montagem com os personagens - Wikimedia Commons / National Archives and Records Administration (esq.) - Divulgação / Instagram / graftieauxfrancois
Montagem com os personagens - Wikimedia Commons / National Archives and Records Administration (esq.) - Divulgação / Instagram / graftieauxfrancois

A família real britânica tem protagonizado poucas e boas por problemas públicos entre os membros da monarquia mais notória do mundo.

Em meio a saída conturbada do princípe Harry junto à esposa Meghan Markle alegando pressão e racismo, surgiam as acusações de envolvimento com conspiração e pedofilia do príncipe Andrew

Mais problemas

Diretamente ligados a rainha Elizabeth II, sendo, respectivamente, neto, nora e filho, os problemas já pareciam suficientes para causar dor de cabeça na ocupante do trono.

No entanto, foi no final de 2019 que um homem aposentado chamou atenção da imprensa britânica por reivindicar a posição mais alta da monarquia do Reino Unido.

Identificado como François Graftieaux, na época com 73 anos, o francês afirmou que seu pai, Pierre-Edouard, teria nascido em um suposto caso de sua avó, Marie-Leonie Graftieaux, com o rei Edward VIII, que liderou a monarquia britânica durante grande parte de 1936, antes de ser o último rei a abdicar do trono máximo.

Evidências familiares

Ao contrário de sua sobrinha, Edward VIII teve um dos reinados mais curtos da história da monarquia, deixando o cargo após 326 dias no trono para poder se casar com Wallis Simpson, uma norte-americana, com quem viveu até seu último ano de vida, em 1972.

Contudo, o casamento não gerou herdeiros — chamando atenção de François quando seu pai faleceu em 1994, como explicou ao jornal britânico Metro.

De acordo com ele, a origem do avô foi ocultada pelos pais durante a infância, que lhe disseram que o progenitor era uma figura famosa, mas que “não tinha permissão para se casar com a avó”.

Sem o nome do pai declarado na certidão do antepassado, François notou a simples relação; Edouard seria a versão francesa do nome Edward.

O que gerou ainda mais ainda mais intriga ao homem foi um item especialmente guardado ao longo da vida.

Ao nascer, em 1946, sua mãe recebeu uma pulseira de diamantes confeccionada pela grife de luxo Van Cleef and Arpels, no entanto, ele disse que o item possui um design exclusivo criado justamente pelo suposto avô.

François mostra rara peça de diamantes da mãe / Crédito: Divulgação / François Graftieaux

Passando a limpo?

Tais 'provas' foram reunidas pelo francês em um livro chamado "The King's Son" ("O filho do rei", em tradução livre), acrescentando que ainda escreveu duas vezes à atual rainha para solicitar auxílio em um teste de DNA — podendo usar material genético dela ou algo que restou de seu tio. Como era de se esperar, não obteve resposta. 

Mesmo ignorado, ele deixou claro que tem uma situação financeira confortável e que não quer nenhum tipo de compensação, solicitando apenas o reconhecimento como nobre caso haja compatibilidade com a origem familiar do monarca.

O processo

Para isso, formalizou um processo contra o Palácio de Buckingham, sede administrativa da realeza, visto que o Reino Unido não permite processos cíveis contra membros da monarquia.

Pelo fato de que Edward VIII abdicou da posição mais alta do trono britânico, os possíveis filhos do monarca não teriam direito de herdar o trono, como previsto pelo Gabinete Britânico na época da decisão.

Por isso, mesmo se reconhecido como herdeiro único direto vivo de um reinado anterior ao deElizabeth II, não poderia ser rei. Até o fechamento da reportagem que relembra o caso de 2019, o site Aventuras na História não encontrou informações atuais. 


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