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Dublinenses Capa comum – 1 junho 2018
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Um clássico do autor de Ulisses Na virada do século XX, o coração da Irlanda bate no peito dos personagens que percorrem as ruas de Dublin. Vidas comuns que personificam o declínio não apenas econômico, mas moral, com o qual o país se debate naquele momento histórico. Escrito quando James Joyce (1882-1941) tinha apenas 25 anos e publicado pela primeira vez em 1914, Dublinenses é uma introdução não só à história da capital irlandesa, mas à própria obra de Joyce. Em quinze contos, o autor contempla com realismo e dureza a vida de seus conterrâneos em ordem cronológica: a perda da inocência na infância, as angústias e incertezas da adolescência e a desilusão dos adultos ao encararem sua epifania, o momento em que a verdadeira natureza de algo se dá a conhecer. “Os mortos”, o último conto da coletânea, traz um olhar único sobre a experiência humana, demonstrando a base do que viria a ser o estilo com que Joyce marcaria para sempre a literatura mundial. “Eis aqui a vida verdadeiramente desfilando sob nossos próprios olhos.” - The Guardian
- Número de páginas208 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraL&PM
- Data da publicação1 junho 2018
- Dimensões19.8 x 14 x 1.6 cm
- ISBN-108525437662
- ISBN-13978-8525437662
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Detalhes do produto
- Editora : L± 1ª edição (1 junho 2018)
- Idioma : Português
- Capa comum : 208 páginas
- ISBN-10 : 8525437662
- ISBN-13 : 978-8525437662
- Dimensões : 19.8 x 14 x 1.6 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 235,278 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
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Um ponto curioso é que "Dublinenses" levou cerca de dez anos para chegar às livrarias. Concluído em 1904, nenhuma editora estava disposta a publicá-lo por conta de seu conteúdo polêmico e Joyce não aceitava mexer no texto. Dois bons exemplos são "Galanteadores", que aborda sexo e prostituição, e "Dia de Hera na Sala do Comitê" com referências depreciativas ao Rei Eduardo VII. Por fim, essa questão foi parar na Justiça com decisão favorável ao escritor.
Como afirma o tradutor Caetano Galindo, esses contos apresentam a geografia humana de Dublin. Suas ruas frias e com construções sisudas ganham vida através das pessoas que nelas transitam, perseguindo seus sonhos, vivendo suas alegrias e tristezas desde o nascimento até a morte. Aliás, o ciclo evolutivo humano é o elemento de coesão das narrativas e, se obedecida a sequência de leitura, o livro pode ser pode ser dividido da seguinte forma:
- Infância: "As Irmãs", Arábia" e "O Encontro".
- Juventude: "Eveline", "Depois da Corrida", "Dois Galanteadores" e "Casa de Pensão".
- Vida Adulta e Velhice: "Uma Pequena Nuvem", "Terra", "Partes Complementares", "Um Caso Doloroso", "Dia de Hera na Sala do Comitê", "Uma Mãe", "Graça" e "Os Mortos" (adaptado para o cinema em 1987 com direção de John Huston).
"Dublinenses" renova-se a cada releitura, seus contos são ambíguos, muitas vezes um pequeno detalhe ou uma única palavra permite que uma outra história corra nas entrelinhas, abrindo um instigante leque de possibilidades. Outro fato que desperta interesse são seus inúmeros simbolismos: em "Eveline", a jovem conhece o amante diante de um portão, o que sugere uma nova vida, mas quando ela fica paralisada diante do barco onde fugiria com ele, sua atitude revela medo, um sentimento que de diferentes formas, permeia toda a obra de Joyce.
Finalmente, o crítico Harold Bloom afirma que Shakespeare é o único escritor acima de Joyce. Mesmo que você tenha restrições a essa ideia, o escritor está entre os maiores gênios da literatura. Arrisque-se, vale a pena.
Dentro desse tempo/espaço narrativo cada pessoa é constituída de experiências distintas e únicas que caracterizam sua intimidade e que está em constante mutação, transição ou transformação.
Não menos significativa é a narrativa da experiência romântica inconfessada de Gretta, mas que no tempo incerto ela emerge com sua força irresistível.
Os Mortos de James Joyce é extraordinário: um dos belos contos da literatura ocidental”.
Uma obra como nenhuma outra, anterior ou posterior, o que logo justifica toda a enorme lista de rejeições que Joyce encarou até vê-la finalmente publicada. Sendo assim, não consideraria uma obra fácil, nem um divertimento certeiro aos acostumados a contos contruídos através das conhecidas regras de escrita que a internet está a cada dia mais cheia. A ação aqui acontece nas entrelinhas (se é que se poda chamar de "ação").
Sem sombra de dúvida, porém, é o lugar nobre que Dublinenses possui como melhor introdução a obra joyceana aos interessados em mergulhar nesse universo - que não deixa de ser o universo da realidade em que vivemos e nos processos que fazem a mediação da nossa consiência e do meio que habitamos.