O homem já havia sido investigado por violência doméstica
Nathalia Jesus Publicado em 31/01/2023, às 11h59
No último sábado (28), Reycharleson Nicolau da Silva foi preso pela Polícia Civil por ser o principal suspeito do assassinato da ex-namorada Yasmin Souza da Silva, no Rio de de Janeiro.
De acordo com testemunhas, Yasmin havia terminado o relacionamento com o suspeito ainda na quarta-feira (25).
As investigações do caso começaram após a polícia ser chamada no Hospital Infantil Ismélia da Silveira, na Baixada Fluminense, onde a vítima de feminicídio e Reycharleson deram entrada. O suspeito apresentou um ferimento de bala na perna, mas teve alta. Yasmin não resistiu.
Em seu depoimento para a polícia, o homem informou que na sexta-feira (27) foi buscar Yasmin em um curso quando o casal teria sido abordado por dois homens armados que tentaram levar o carro deles. Segundo a versão do suspeito, com a falha tentativa de assalto, os bandidos teriam disparado contra o casal.
Porém, de acordo com informações do UOL, uma perícia realizada no veículo constatou que o tiro que acertou a perna de Reycharleson saiu de dentro do carro em que ele estava com a ex-namorada e foi disparado por ele mesmo.
Dentro do veículo também foram encontrados três estojos de calibre 9mm, o mesmo que foi utilizado no crime. Os objetos foram apreendidos pela polícia.
Segundo relatos de testemunhas, na quinta-feira, um dia antes do crime, Reycharleson teria ido até a casa de Yasmin com uma pistola 9mm e teria a puxado para dentro do carro.
Sobre o caso, a Polícia Civil informou que o suspeito já havia respondido um inquérito de violência doméstica. No entanto, não foi esclarecido se o processo envolvia o nome de Yasmin.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) relatou que o suspeito passou por uma audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva por tempo indeterminado.
Enquanto a defesa de Reycharleson, composta por defensores públicos, solicitou a liberdade provisória, o Ministério Público alegou que a prisão foi determinada "para garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal, e para assegurar a aplicação da lei penal, diante da prova da existência do crime e indício suficiente de autoria".
"Como visto, a gravidade da conduta é extremamente acentuada, na medida em que o custodiado matou a ex-companheira, de forma extremamente cruel, por não aceitar o término do relacionamento, demonstrando total desprezo pela vida humana, a indicar sua completa inadequação ao convívio social", destacou a juíza Mariana Tavares Shu.
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