A segunda esposa do rei: o paradoxo de Camilla, a nova rainha consorte do Reino Unido! – Parte I

Por: Renato Drummond Tapioca Neto

Em 5 de fevereiro de 2022, na véspera de seu aniversário de 70 anos de ascensão ao trono, a rainha Elizabeth II manifestou seu desejo de que, quando Charles se tornasse rei, sua segunda esposa, Camilla, assumisse o título de rainha consorte. A decisão da falecida monarca chocou a muitas pessoas, principalmente os admiradores da saudosa princesa Diana, ou mesmo aqueles mais conservadores, que acreditavam que um status como esse não deveria ser dado para uma mulher divorciada. O caso, por sua vez, remetia a outro mais antigo, ocorrido em 1936, quando o rei Edward VIII abdicou do trono para se casar com a americana (duas vezes divorciada) Wallis Simpson. Tanto a Igreja quanto o Parlamento foram contrários àquela união. A crise dinástica provocada por essa atitude levou a família real a se proteger contra tudo o que pudesse ameaçar sua sobrevivência. Porém, a manutenção da instituição foi posta à prova especialmente na década de 1990, quando os casos extraconjugais dos filhos da rainha Elizabeth foram divulgados pela imprensa. Afinal, a Casa Real não deveria servir de modelo de conduta para os demais membros da comunidade britânica? Agora, o que antes parecia improvável se tornou realidade: Camilla Mountbatten-Windsor, nascida Camilla Shand, se tornou a nova soberana consorte do Reino Unido!

Nascida em 17 de julho de 1947, no King’s College Hospital, em Londres, Camilla Shand, futura rainha consorte, era filha do Major Bruce Shand com Rosalind Cubitt. Em 2005, ela finalmente se casou com o homem por quem era apaixonada desde o início dos anos 1970, o atual rei Charles III. Pela primeira vez desde que o rei Henrique VIII fundou sua própria Igreja no século XVI, uma mulher divorciada poderia então usar a coroa matrimonial, o que significava um grande avanço nas leis que regulamentam os casamentos reais. Para se ter uma ideia, 90 anos atrás, quando o rei Edward VIII abdicou do trono em nome de seu amor por Wallis Simpson, essa possibilidade sequer era cogitada. Muito menos quando a princesa Margaret, irmã da rainha Elizabeth II, tentou se casar com um membro da Guarda de seu pai, o capitão Peter Townsend, em 1952. Alvo constante de muitas críticas, Camilla completou 1/4 de século em 2022 com muita tranquilidade e estoicismo. Numa recente entrevista concedida para a Vogue Britânica, ela disse: “Sabe, minha mãe morreu quando ela tinha 72 anos, então eu sobrevivi a ela, o que é bem estranho”. Quando questionada sobre como era fazer 75 anos, a rainha respondeu: “Bem, acho que não se pode fazer muito mais sobre si. Você já fez o que pôde. Penso que apenas aceitamos quem realmente somos”.

A rainha Camilla posando pela primeira vez para a Vogue Britânica, por ocasião do seu aniversário de 75 anos.

Uma das maiores beldades do final do século XIX, Alice Keppel, bisavó da rainha Camilla, foi amante de longa data do rei Edward VII, trisavô do rei Charles III (retrato pintado por artista desconhecido).

Proibido de viver seu romance com a americana divorciada Wallis Simpson, o rei Edward VIII abdicou do trono em 1936 e se casou com ela no ano seguinte. A partir de então, eles assumiram os títulos de duque e duquesa de Windsor, mas se tornaram personas não gratas entre a família real.

Não obstante, Camilla é bisneta de uma das maiores socialites do século XIX, cuja história está intimamente ligada com a da família real: Alice Keppel. Vivaz, bonita e versada na arte da conversação, Alice atraiu os olhares do infiel príncipe de Gales, “Bertie”, futuro rei Edward VII, trisavô do rei Charles III. Naquele período, o adultério era aceito como algo normal entre as famílias aristocráticas. Embora fosse casado com a princesa Alexandra da Dinamarca desde 1863 e pai de sete filhos com ela, isso não impediu que Bertie mantivesse inúmeros casos extraconjugais. A graça, os bons modos e a beleza de sua esposa, porém, serviram como um escudo perfeito para as suas travessuras fora do leito conjugal, enquanto Alexandra mantinha intacta a reputação do principado de Gales como sua princesa consorte. O caso do príncipe Bertie com Alice, que era esposa de George Keppel, porém, durou mais do que uma temporada. Embora ele possuísse outras amantes, ela foi a sua favorita até o fim de seus dias. Para o marido dela, pouco importava que sua mulher o traísse, desde que fosse com o soberano do Reino Unido e Imperador da Índia. Um comportamento bastante semelhante seria demonstrado por Andrew Parker-Bowles, primeiro marido de Camilla, quando a bisneta de Alice e George se envolveu com outro príncipe de Gales: Charles.

Com a morte do rei Edward VII em 1910, foi permitido a Alice acompanhar as exéquias fúnebres do monarca, apesar do desgosto que ela causou à rainha Alexandra durante décadas. Quando o novo rei George V assumiu o trono, ele baniu a amante de seu pai da corte, na esperança de que nenhuma outra mulher como a esposa de George Keppel viesse a ameaçar a reputação da família real com escândalos extraconjugais. Das cinzas da Primeira Guerra Mundial, George e sua consorte, a rainha Mary de Teck, fundaram a Dinastia de Windsor, quando outras monarquias no continente europeu caíram (famílias reais poderosas, como os Hohenzollern na Alemanha, os Habsburgo na Áustria-Hungria e os Romanov na Rússia). A partir de então, o lema principal da nova Casa Reinante seria apenas um: sobrevivência! O ano de 1917 trouxe também profundas mudanças nos protocolos da realeza, permitindo inclusive aos herdeiros do trono que se casassem com súditas da Coroa. Assim, em 1923, outro príncipe “Bertie”, duque de York, pôde desposar Lady Elizabeth Bowes Lyon, filha de Claude Bowes-Lyon, 14.º Conde de Strathmore e Kinghorne. Desse matrimônio, nasceram as princesas Elizabeth, futura rainha reinante, e Margaret. Contudo, a união entre um príncipe com uma mulher divorciada estava completamente fora de questão. Foi neste cenário que apareceu a socialite americana, Wallis Simpson.

Quando o rei George V completou seu Jubileu de Prata, em 1935, Wallis entrou para vida de “David”, o príncipe de Gales, futuro rei Edward VIII. Como já era uma mulher divorciada de um marido e em processo de separação do segundo, a Igreja da Inglaterra não tolerou o casamento dela com o novo monarca, que ascendeu ao trono em janeiro de 1936. Como o Ministério também era contra a união, Edward abdicou da Coroa, passando-a para o duque de York, e se casou em Paris com a mulher que tanto amava, em 1937. A partir de então, o casal assumiu os títulos de duque e duquesa de Windsor e fixaram residência na França. Figura controversa na história da monarquia britânica, Wallis até hoje é referida como uma espécie de femme fatale, que supostamente seduziu o rei Edward e depois tentou organizar um golpe apoiado pelo partido nazista alemão para se tornar rainha consorte. O que sabemos de concreto, a despeito da polêmica envolvendo seu nome, é que Wallis passou o resto da vida como um membro amputado da família real (algo que depois aconteceria com a princesa Diana, com Sarah, duquesa de York e mais recentemente com Meghan Markle, duquesa de Sussex), estereotipada pela mídia e sob suspeita de traição. Por outro lado, viveu até o fim de seus dias ao lado de seu terceiro marido e longe de todos os protocolos que sufocavam os moradores do Palácio de Buckingham.

A pequena Camilla Shand, filha do Major Bruce Shand com Rosalind Cubitt.

A jovem Camilla Shand, na década de 1960. Ela havia se tornado uma das mulheres mais enturmadas entre as damas da classe rica e bastante admirada pelos noivos em disponibilidade. Aqui, ela aparece no ápice de sua beleza, perto dos 20 anos.

Camilla e Andrew Parker-Bowles se casaram em uma cerimônia católica, no ano de 1973.

Com efeito, demoraria mais quatro décadas até que outra femme fatale ameaçasse o mundo nada pacato dos Windsor. Desde criança, Camilla Shand e seus irmãos aprenderam com sua mãe, Rosalind, filha do 3° barão Ashcombe, a arte da conversação e um talento especial para se fazerem agradáveis em qualquer situação. Na parede de sua casa em South Kensington, um retrato de Alice Keppel, sobre quem a pequena Camilla tanto ouvira falar. Sua educação seguiu os moldes tradicionais reservados para uma mulher inglesa. Ingressar numa Universidade não era comum entre as moças de sua geração. Ao contrário, elas eram educadas a se tornarem boas esposas. Mas, a filha de Rosalind não parecia se importar muito com os padrões de beleza ou manuais de etiqueta. Ela amava a vida no campo, possuía um espirito livre e um jeito descontraído de ser. Foram essas as características que tanto conquistaram o príncipe Charles no início da década de 1970. Naquela época, ele estava completando seu treinamento naval, quando então começou um caso com Camilla. Ela, porém, estava apaixonada por outro homem: Andrew Parker-Bowles, com quem viria a se casar em 1973. Dessa união, nasceram dois filhos: Tom e Laura. O matrimônio, porém, seguia o mesmo padrão tolerável entre famílias aristocráticas: depois que a esposa gerasse os filhos, ambos poderiam manter casos extraconjugais, desde que não chamassem muita atenção.

Não obstante, um parênteses deve ser feito na escrita desse texto: quando o romance entre o príncipe de Gales e Camilla teve inicio em 1971, aparentemente não era desejo de qualquer um dos dois levar aquilo para o altar. Além disso, Camilla tinha uma vida sexualmente ativa, o que a desclassificava como noiva em potencial. Mesmo sendo neta de um barão, filha de um Major do Exército Britânico e descendente do rei Charles II (tal como Diana, e Sarah, duquesa de York), ela não se encaixava no perfil de princesa Gales. Essas barreiras, que foram derrubadas nas últimas décadas do reinado da rainha Elizabeth II, ainda eram profundamente observadas naquela época. Dessa forma, Camilla se contentou com o papel que lhe cabia na vida do príncipe, tal como Alice Keppel com Edward VII, eliminando qualquer rival que pudesse ameaçar sua influência junto a Charles. Diferentemente de outras namoradas do herdeiro, Camilla sabia como confortá-lo, ser um ombro amigo nos momentos de necessidade e diverti-lo quando ele se sentia triste. Foram essas as razões que garantiram à esposa de Andrew Parker-Bowles uma verdadeira proeminência sobre o filho da rainha. Era preciso, portanto, garantir que o príncipe se casasse com a mulher certa, alguém que não atrapalhasse o envolvimento entre ambos. As idas e vindas de inúmeras garotas na vida de Charles no final dos anos 1970 só comprova a posição estável de Camilla nos sentimentos dele.

Com a aprovação do marido, ela reatou seu romance com o príncipe de Gales, mesmo sabendo que o Palácio estava à procura de uma noiva para ele; alguém que fizesse parte do círculo da nobreza, que fosse bela e, principalmente, submissa. Em 1980, a filha do conde Spencer, Lady Diana, parecia ser a candidata ideal para isso. Como as outras princesas de Gales que a precederam, esperava-se que ela fizesse vista grossa para o comportamento do marido. Aparentemente, Camilla não julgou Diana uma ameaça à sua relação com Charles e o teria encorajado a fazer o pedido de casamento. Desde o início, a nova princesa sabia do romance entre os dois. Prova disso foram os presentes trocados entres os amantes, que ela encontrou na época do noivado: uma fotografia de Camilla na agenda do príncipe, abotoadoras da marca Chanel, com seu logotipo contendo duas letras “C” entrelaçadas e, principalmente, o esboço de um bracelete para Camilla, com as iniciais “G” e “F”, de “Gladys” e “Fred”, os apelidos pelos quais Camilla e Charles costumavam se tratar. “Ódio, ódio e ódio!”, disse Diana em seu depoimento para Andrew Morton em 1991. “Eu estava no escritório dele quando o telefone tocou. Era Camilla, logo antes de ele ficar fora por cinco semanas. Pensei: ‘Devo ser simpática ou simplesmente ficar sentada aqui?’ Então, decidi ser simpática e deixá-los em paz. Aquilo me partiu o coração” (apud MORTON, 2013, p. 46).

Camilla e Charles começaram um affair em 1971 e desde então nunca se separaram. Nesta fotografia dos dois, tirada em 1976, podemos ver suas iniciais gravadas em uma árvore.

Camilla soube cultivar pacientemente a estima do príncipe Charles, aconselhando-o, elogiando-o e estando sempre à sua disposição. Seu marido, Andrew Parker-Bowles, sabia do relacionamento e sempre fez vista grossa, até que o caso se tornou de conhecimento público.

Lady Diana Spencer e Camilla Parker-Bowles assistem ao príncipe Charles jogando uma partida de polo, em 1980.

No dia do casamento real, em 29 de julho de 1981, Camilla estava presente entre os convidados na Catedral de St. Paul, usando um terno cinza e acompanhada por seu filho, Tom. Enquanto caminhava pela nave da Catedral, o olhar da noiva procurava pela amante do marido. Depois da cerimônia, Charles teria rompido o relacionamento com Camilla, até o nascimento do príncipe Harry, m 1984, quando as divergências entre os Gales tornou o convívio do casal insustentável. Em 1989, durante a festa de 40 anos da irmã de Camilla, Diana compareceu ao evento e confrontou a amante do marido sobre o caso dos dois. Sorrateiramente, a princesa a convidou para uma conversa de mulher para mulher:

Perguntei à Camilla: “Você gostaria de se sentar?” Então nos sentamos, e eu estava paralisada de medo, mas disse: “Camilla, só gostaria que você soubesse que sei exatamente o que acontece entre você e Charles, não nasci ontem”. Alguém foi enviado, obviamente para nos apaziguar. “Vá lá embaixo, elas estão brigando.” Não era uma briga. Calma, extremamente Calma, eu disse a Camilla: “Lamento que eu seja um obstáculo, obviamente um obstáculo e deve ser um inferno para vocês dois, mas sei o que está acontecendo. Não me trate como uma idiota.” (apud MORTON, 2013, p. 72).

Infelizmente, a resposta de Camilla nunca foi divulgada. Algumas fontes garantem que Diana procurava, na verdade, conselhos com a amante do marido sobre como fazer Charles feliz, sendo que a própria princesa também mantinha seus casos extraconjugais naquela época, como o capitão James Hewitt. Outras, afirmam que Camilla ouviu tudo pacientemente, calada, com pena de toda aquela situação. Porém, há uma terceira versão, não comprovada, na qual a esposa de Andrew teria lembrando à princesa de Gales que esta não tinha razões para lamentar da vida, uma vez que possuía tudo o que uma pessoa poderia desejar: fama, beleza, o carinho indiviso do povo e dois filhos lindos. Mas, a única coisa que ela, Camilla, tinha, era o afeto de Charles. Quase parecia que o triângulo amoroso entre a rainha Alexandra, o rei Edward VII e Alice Keppel estava se repetindo. Exceto pelo fato de que Diana não estava nenhum pouco disposta a desempenhar o papel de Alexandra nesse jogo. Muito pelo contrário! Após 10 anos suportando essa situação em silêncio, a princesa de Gales expôs para o mundo todo o romance de seu marido com Camilla, em um livro que foi apelidado de “a maior petição de divórcio da história”. Para a rainha Elizabeth II, a publicação de Diana: sua verdadeira história, em 1992, caiu como o efeito moral de uma bomba.

Na qualidade de líder da Igreja Anglicana, para Elizabeth o casamento era um sacramento indissolúvel. Apenas em 1992, três de seus filhos se separaram, provando assim que a família real não era um modelo ilibado de críticas. Ao contrário, passava pelos mesmos problemas que atingiam outras famílias da comunidade britânica e o divórcio fazia parte disso. No ano seguinte, gravações de cunho altamente sexual entre Charles e Camilla, feitas em 1989, foram vazadas, nas quais Charles afirmava que gostaria de ser um absorvente, para entrar e sair de dentro da calcinha da amante. O escândalo, que ficou conhecido como Camillagate, trouxe vergonha sobre a Casa de Windsor e a aceitação do príncipe de Gales caiu para 4% entre os súditos da Coroa. Poucos desejavam que ele sucedesse à mãe no trono, em decorrência do teor altamente picante da conversa. Já para Camilla, o resultado foi péssimo. Seu casamento com Andrew, que antes tolerava o caso da esposa com Charles, se tornou insustentável. Em nada ajudou o fato de que, em 1994, o príncipe ter concedido uma entrevista na qual afirmava publicamente seu adultério. No ano seguinte, os Parker-Bowles se separaram. Camilla passou então a ser perseguida freneticamente pela mídia. Em uma das ocasiões, por exemplo, ela precisou andar se arrastando pelo gramado ate chegar à sua casa, para que as lentes das câmeras dos paparazzi não capturassem seu perfil.

Divorciada, assim como Wallis Simpson foram um dia, Camilla ainda precisou lidar com problemas sérios: seu filho Tom começou a usar drogas e sua filha Laura fazia ligações virulentas ao príncipe William, primogênito de Diana e Charles, culpando o príncipe de Gales pela separação dos pais dela. A situação piorou quando, em 20 de novembro de 1995, a princesa deu uma entrevista ao programa Panorama, da BBC. Quando questionada se a Srta. Parker-Bowles havia sido um fator decisivo no término de seu matrimônio, Diana respondeu com a frase que se tornou icônica: “Bem, eram três naquele casamento, então estava ficando um pouco apertado”. Isso foi a gota d’água para que a rainha pedisse o divórcio dos Gales, que foi oficializado no ano seguinte. Preocupada com a sua imagem depois de todo esse caos, Camilla contratou Mark Bolland como agente de relações públicas, para tentar limpar sua reputação. A princípio, tudo estava funcionando conforme o previsto: a favorita do príncipe Charles podia ser vista em hospitais, abrigos para idosos e prestando auxílio para pessoas em situação de carência. Tudo isso tendo como propósito uma possível união conjugal entre ela e o príncipe de Gales. Até que o imprevisto aconteceu: em 31 de agosto de 1997, os jornais do mundo inteiro noticiaram a trágica morte da princesa Diana em um acidente de carro em Paris. Morria uma princesa e no lugar nascia uma santa, enquanto Camilla permaneceria associada para sempre como a vilã da história de um conto de fadas, que não teve um final feliz!

A então Camilla Parker-Bowles, presente na cerimônia de casamento de Diana e Charles, em 29 de julho de 1981.

Camilla e Charles tinham muitos interesses em comum, principalmente o amor pelo campo e por cavalgadas.

De seu casamento com Andrew Parker-Bowles, Camilla teve dois filhos: Tom, nascido em 1974, e Laura, nascida em 1978.

Referências Bibliográficas:

BROWN, Tina. Os arquivos do Palácio: por dentro da Casa de Windsor: a verdade e a voragem. Tradução de Denise Bottmann e Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

DIMBLEBY, Jonathan. O príncipe de Gales. Tradução de Vera Dias de Andrade Renoldi. São Paulo: Editora Best Seller, 1994.

HOBSBAWM, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

KELLEY, Kitty. Os Windsor: radiografia da família real britânica. Tradução de Lina Marques et. al. Sintra, Portugal: Editorial Inquérito, 1997.

MARR, Andrew. A real Elizabeth: uma visão inteligente e intimista de uma monarca em pleno século 21. Tradução de Elisa Duarte Teixeira. São Paulo: Editora Europa, 2012.

MEYER-STABLEY, Bertrand. Isabel II: a família real no palácio de Buckingham. Tradução de Pedro Bernardo e Ruy Oliveira. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2002.

MORTON, Andrew: Diana – sua verdadeira história em suas próprias palavras. Tradução de A. B. Pinheiros de Lemos e Lourdes Sette. 2ª ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2013.

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