Chay Suede tem contrato com a Globo até 2025. Exceto por 2021, ano de pandemia, o capixaba esteve no ar em sete novelas consecutivas desde 2014: "Império", "Babilônia", "A lei do amor", "Novo mundo", "Segundo Sol", "Amor de mãe" e, agora, "Travessia". Antes da trama de Gloria Perez, o ator chegou ser cotado para uma série no streaming, mas optou pelo vínculo de longo prazo com a emissora.
— A novela toma muitos meses do ser humano. É um caso a se pensar em relação ao processo produtivo. Mas eu realmente escolho e vou mais pelo personagem que vou viver ali. No caso de "Travessia", eu queria muito fazer pela vontade de trabalhar com o Maurinho (Mauro Mendonça Filho) e com a Gloria — frisa.
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O elenco de "Travessia" tem trabalhado com uma frente de cerca de 20 capítulos. Esse é o argumento de Chay Suede para sustentar que também está curioso para conhecer as intenções de Ari. Uma das informações certeiras é que o personagem, ao chegar ao Rio de Janeiro, vai dar corda a uma nova paixão enquanto Brisa (Lucy Alves), seu amor de infância, vive apuros no Maranhão:
— Algumas pessoas talvez vão considerá-lo imaturo, mas acho que ele é um monte de coisa, é uma confusão. Eu também estou descobrindo. A gente tem poucos capítulos, 18. Ele tem traços especiais, cativantes. Talvez algumas dessas características passem por uma imaturidade ou uma aparência disso. Acho que o público vai gostar de participar da construção de um personagem humano como ele é.
A primeira vez de Chay Suede na televisão foi no fim da adolescência, quando participou do programa "Ídolos", no SBT. Ao longo dos anos, parte do público acompanhou sua vida pessoal. Atualmente, ele é casado com a atriz Laura Neiva, com quem tem dois filhos, José (11 meses) e Maria (de quase 3 anos). O ator diz que tenta não expor demais a vida íntima:
— O público que me acompanha desde o início me viu dos 18 aos 30 (sua idade atual). Então, fico feliz quando alguém fala que torceu por mim desde que eu era um garoto. Realmente, a vida está acontecendo aos olhos das pessoas. Quando elas se sentem íntimas, de alguma maneira eu me sinto feliz. À medida que o tempo passa, a gente ganha ferramentas para lidar com a exposição e com as coisas que vêm de bom e de ruim. A própria relação e divisão de trabalho e vida pessoal. Tento não misturar as duas coisas o tempo inteiro. Às vezes, essas coisas se misturam, mas nem sempre têm que se misturar.