De amante a rainha consorte do Reino Unido, quem é Camilla Parker Bowles?

Por Redação Marie Claire


Rei Charles III e a rainha consorte Camilla (Foto: Getty Images) — Foto: Marie Claire
Rei Charles III e a rainha consorte Camilla (Foto: Getty Images) — Foto: Marie Claire

A duquesa da Cornualha, Camilla Parker Bowles, se tornou rainha consorte do Reino Unido com a morte da rainha Elizabeth 2ª nesta quinta-feira (8). Seu marido, Charles, foi automaticamente coroado como rei Charles 3º após a morte de sua mãe.

A nova rainha, entretanto, enfrenta resistência de parte da população do Reino Unido, sobretudo pelo seu histórico de relacionamento com rei Charles 3º e também devido à memória de Lady Di, ainda muito querida pela população.

Camilla nasceu em 17 de julho de 1947 no King's College Hospital, em Londres, e o título de rainha consorte é dado à esposa do rei vigente. Apesar de ser reconhecida como rainha, entretanto, Camilla não possui poderes políticos ou militares.

Camilla, que é filha de um ex-oficial do Exército Britânico e de uma dona de casa, é a mais velha de três irmãos. Antes mesmo de seu casamento com o rei Charles 3º, já possuía títulos da nobreza em sua família. Seu avô paterno era Rolando Cubitt, o 3º Barão de Ashcombe. Uma de suas bisavós maternas, Alice Keppel, foi amante de Eduardo VII, rei do Reino Unido de 1901 a 1910. Um fato curioso sobre Camilla é que ela é prima distante de Diana, primeira mulher do rei Carlos 3º, uma vez que ambas são descendentes do rei Carlos 2º da Inglaterra.

A duquesa da Cornualha passou grande parte de sua infância em um vilarejo na cidade de Plumpton, na região sudeste da Inglaterra. Quando criança, após seu pai se retirar do exército, ele investiu em uma grande empresa de vinhos da qual se tornou sócio.

Camilla e Charles (Foto: Getty Images) — Foto: Marie Claire
Camilla e Charles (Foto: Getty Images) — Foto: Marie Claire

Aos cinco anos Camilla foi enviada para Dumbrells School, em Sussex. Com 10 anos, foi para Londres estudar na Queen's Gate School, onde ficou até os 16 anos e deixou a escola sem fazer exames de acesso à universidade. Pouco tempo depois, ingressou e finalizou seus estudos em Mon Fertile, na Suíça, uma escola para moças de aperfeiçoamento e preparo à vida social. Após terminar os estudos, viajou para a França onde estudou francês por seis meses na Institut Britannique, em Paris.

Depois de deixar a casa dos pais, a duquesa da Cornualha trabalhou como secretária em várias empresas de Londres e também foi recepcionista em uma loja de decoração, até que se casou com Andrew Henry Parker Bowles. Camilla também sempre gostou de pintar e se divertir com horticultura e jardinagem.

Ela e o agora rei Charles 3º se conheceram em 1971 em uma partida de pólo no Windsor Great Park. Eles mantiveram um relacionamento até 1973, quando Camilla se casou com o brigadeiro Andrew Henry Parker Bowles, um oficial militar britânico aposentado. Com o tempo, o casamento de Camilla e Andrew começou a se tornar "aberto", o que gerou uma série de notícias e críticas dos tablóides britânicos.

Foi no período em que Camilla estava casada com Andrew e Charles com Diana que começaram a surgir os primeiros rumores de uma relação extraconjugal entre ambos. Em 1980, antes mesmo de Charles se casar com Diana, Camilla acompanhou Charles, como sua acompanhante oficial, durante uma viagem para reconhecer a independência do Zimbábue.

Diana, inclusive, afirmou que o adultério foi o motivo de sua separação com Charles em sua biografia "Diana: Her True Story", de Andrew Morton, publicada pela primeira vez em 1992. Anos depois, o próprio Charles chegou a admitir que viveu "algo a mais" com Camilla na época.

Casamento com Charles

Rei Charles 3º e a duquesa da Cornualha se casaram no dia 9 de abril de 2005, em cerimônia bastante polêmica do ponto de vista político e religioso. À época, a igreja anglicana não aceitava o casamento de pessoas divorciadas. Além disso, a opinião pública britânica também tinha dificuldades em aceitar uma "nova Diana".

Apesar das polêmicas, a cerimônia civil aconteceu no Windsor Guidhall, edifício da prefeitura de Windsor, e contou com a presença dos filhos de Camilla, Tom e Laura. Os príncipes William e Harry também estiveram presentes na celebração.

Em uma recente entrevista concedida à revista Vogue britânica em junho deste ano, a duquesa fez um sincero desabafo sobre como foi vista pelo público e, principalmente imprensa, após seu casamento com Charles.

"Eu fui escrutinada por tanto tempo que você simplesmente precisa encontrar uma maneira de viver com isso. Ninguém gosta de ser vigiada o tempo todo, criticada e... eu acho que no fim, eu meio que passo por cima disso e tento conviver com isso", disse.

Aprovação de Elizabeth 2ª

Apesar de todas as críticas e polêmicas em torno de sua relação com Charles, Camilla recebeu uma aprovação pública da rainha Elizabeth 2ª recentemente. Durante o jubileu de platina de Elizabeth, ocorrido em fevereiro de 2022, a rainha fez um anúncio especial pedindo para que Camilla fosse respeitada e apoiada pela sociedade britânica.

"Quando, na plenitude do tempo, meu filho Charles se tornar rei, sei que vocês darão a ele e à sua esposa Camilla o mesmo apoio que têm dado a mim; e é o meu sincero desejo que, quando a hora chegar, Camilla será conhecida como rainha consorte enquanto continua seu serviço leal", disse na comemoração de 70 anos do seu reinado.

Ação institucional

A duquesa da Cornualha é patrona das artes e de instituições de caridade. Segundo um dos sites oficiais da família real, Camilla apoia mais de 90 organizações com seu título.

Entre os temas das organizações que trabalham por assistência pública prevalecem saúde, alfabetização, alimentação, causas animais, auxílio a pessoas em situação de vulnerabilidade, vítimas de estupro, abuso sexual e violência doméstica, além do empoderamento de mulheres e das artes.

Depois de visitar nove centros de crise para vítimas de violação e de ouvir histórias de sobreviventes, a duquesa começou a chamar a atenção para o assunto e a promover formas de ajudar vítimas de violação e de abuso sexual a ultrapassar os seus traumas.

Em 2010, em conjunto com o então prefeito de Londres, Boris Johnson, ela inaugurou um centro em Londres para vítimas de violação. Um ano depois, em 2011, inaugurou o Centro de Encaminhamento de Vítimas de Abuso Sexual de Oakwood Place Essex.

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