Bernard Arnault: quem é e de onde vem a fortuna do homem que desbancou Elon Musk como o mais rico do mundo | Mundo | G1


Bernard Arnault, CEO do grupo LVMH, em foto de janeiro de 2020 — Foto: Thibault Camus/AP/Arquivo

O francês Bernard Arnault, diretor-executivo do grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy), desbancou Elon Musk do topo da lista dos homens mais ricos do mundo nesta quarta-feira (14), segundo o ranking de bilionários da revista Forbes.

O empresário já havia ocupado a lista em outras ocasiões. Na semana passada, Musk também perdeu o posto de pessoa mais rica do mundo para o dono da Louis Vuitton por algumas horas. Em maio e junho de 2021, quando o fundador da Amazon Jeff Bezos ainda ocupava o topo da lista, Arnault superou o bilionário brevemente.

Bernard Arnault: quem é e de onde vem a fortuna do homem mais rico do mundo

Bernard Arnault: quem é e de onde vem a fortuna do homem mais rico do mundo

Quem é Bernard Arnault?

Bernard Arnault é dono da maior empresa de artigos de luxo do mundo. O grupo LVMH reúne 70 grifes – como Louis Vuitton, Dior, Sephora e Tiffany's. O empresário francês acumula uma fortuna de US$ 191,1 bilhões.

Nascido em 1949 em uma família de pequenos industriais, Arnault nunca foi exatamente pobre, mas multiplicou inúmeras vezes os US$ 15 milhões iniciais que conseguiu de seu pai, um construtor, para investir em seu próprio negócio. Com esse dinheiro, ele comprou a grife Christian Dior, sua primeira marca. Ainda hoje, a Dior é a principal holding da LVMH.

A ela, porém, se somam outros grandes nomes da moda como Fendi, Givenchy, Marc Jacobs e Kenzo, entre outros. E o grupo reúne ainda marcas de relógios, acessórios e bebidas, como Bulgari, Tag Heuer, Moët&Chandon, Veuve Clicquot e Dom Pérignon, citando alguns. Em 2019, adquiriu o grupo Belmond, dono de 46 hotéis, trens e cruzeiros fluviais.

Bernard Arnault tem cinco filhos, e quatro deles - Frédéric, Delphine, Antoine e Alexandre - trabalham com o pai. Em 2012, ele se naturalizou cidadão belga, embora atualmente viva em Paris.

O empresário dedica parte de sua fortuna ao patrocínio de uma série de projetos de incentivo às artes e, em 2019, doou US$ 11 milhões para auxiliar o combate aos incêndios na Amazônia. Durante a pandemia de Covid-19, parte da produção de perfume e bebidas alcoólicas de marcas do grupo foram convertidas em produção de álcool gel, e 12 toneladas do produto foram doadas a hospitais da capital francesa.

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