Ary segue alimentando seus perfis, em paralelo às gravações da novela “Fuzuê”, em que interpreta Lumière.

O ator foi um dos destaques da série especial ‘Segue o Baile’, do RJ1, sobre longevidade.

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“Quando começou a pandemia, e eu dentro apartamento sem poder sair, comecei a pensar: ‘O que deveria fazer a partir de então?’”, lembrou.

Um amigo, Rodrigo, “que estudou informática e tudo mais”, sugeriu explorar as redes. “‘Vai ser muito triste para você ficar aqui o tempo todo, numa sala, sem ser ocupado em alguma coisa. Isso pode conduzir uma depressão’”, citou Ary.

“Eu cheguei à conclusão de que sim. ‘Me explica como é isso?’. Ele me explicou, e eu me encantei pelo processo”, destacou.

Ary fez um pedido a Rodrigo: “Eu quero me comunicar com as pessoas. Porque expor fotos minhas de lado, de frente, de costas, isso aí eu não quero fazer, eu quero fazer uma coisa nova”, recordou.

“E um público cativo, ao saber da minha página, começou a comparecer. A gente ia trocando ideias, e as 24 horas pareciam menores.”

Ary afirma que sempre achou “muita graça na vida”.

“Sempre fui um profissional sério, mas sempre ligado à comédia a vida inteira. Nas piores coisas que poderiam acontecer, como um escorregão de uma casca de banana, podia ser muito engraçado. Se não era engraçado para quem escorregava, podia ser para quem estava vendo.”

“Idade nunca foi problema”, emendou. “O problema somos nós, que admitimos que as coisas acabam e não lutamos para que elas permaneçam.”