O primeiro Presidente da República eleito na democracia faz um balanço das maiores conquistas deste meio século e das áreas em que é preciso progredir
Em criança pensou ser médico ou sacerdote, mas o interesse pela vida militar levou-o à Escola do Exército. Fez comissões em Goa, Macau, Moçambique (duas), esteve na Guiné com Spínola e Otelo. No verão de 1973 foi um dos signatários — com 400 outros oficiais — do documento de repúdio ao Congresso dos Combatentes. Participou em algumas reuniões preparatórias do Movimento dos Capitães até ser mobilizado para Angola em fevereiro de 1974, de onde regressou em junho. Aos 89 anos, o general que recusou a promoção a marechal e foi fazer o doutoramento depois de ser Presidente, respondeu por escrito a esta entrevista do Expresso. Por responder fica uma pergunta sobre o Serviço Militar Obrigatório — por exigir uma resposta demasiado longa.
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