António José Seguro admite voltar à política: "Quando olho para o país fico perplexo, os portugueses merecem melhor" - Expresso

Política

António José Seguro admite voltar à política: "Quando olho para o país fico perplexo, os portugueses merecem melhor"

António José Seguro admite voltar à política: "Quando olho para o país fico perplexo, os portugueses merecem melhor"

Antigo secretário-geral do PS, derrotado há nove anos por António Costa, prevê que as eleições europeias do próximo ano serão dominadas pela política nacional

Pela primeira vez desde que foi derrotado por António Costa, há nove anos, o antigo secretário-geral do PS António José Seguro admitiu regressar à vida política. A indicação foi dada num debate organizado esta terça-feira à noite pela Junta de Freguesia de São Domingos de Rana e pela plataforma de cidadania Nossa Europa a propósito do Dia da Europa, no qual também participou Assunção Cristas.

"Estou fora da vida pública e da vida política, mas quando olho para o país fico perplexo com o que vejo, acho que os portugueses merecem melhor”, considerou António José Seguro, cujas declarações foram citadas em vários órgãos de comunicação social.

Questionado sobre se tenciona voltar à política, o ex-secretário-geral do Partido Socialista declarou não ter “no horizonte qualquer regresso”, mas frisando não ser ”hipócrita ao ponto de dizer ‘nunca, jamais, em tempo algum’”.

Sobre as europeias que irão decorrer no próximo ano, António José Seguro está convicto de que serão “autenticamente dominadas pelo contexto nacional da política nacional”. E realçou que, “se o calendário se mantiver”, “devido a toda a evolução política que tem existido, não só ultimamente, será muito difícil dizer" que na campanha se vá falar de Europa.

A data das eleições europeias, agendada para a véspera do feriado de 10 de junho, também foi questionada por Seguro: “Se estávamos à procura de incentivos para as pessoas irem votar, esse é dos piores”.

António José Seguro tem estado fora das lides políticas desde que saiu do cargo de secretário-geral do PS. Vive em Penamacor, a sua terra natal, onde tem uma empresa, e é professor universitário, estando a fazer um doutoramento.

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