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Anna Kariênina Capa dura – 7 julho 2017

4,8 4,8 de 5 estrelas 5.901 avaliações de clientes

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“Toda a diversidade, todo o encanto, toda a beleza da vida é feita de sombra e de luz”, escreve Liev Tolstói no romance que Fiódor Dostoiévski definiu como “impecável”. Publicado originalmente em forma de fascículos entre 1875 e 1877, antes de finalmente ganhar corpo de livro em 1877, Anna Kariênina continua a causar espanto. Como pode uma obra de arte se parecer tanto com a vida? Com absoluta maestria, Tolstói conduz o leitor por um salão repleto de música, perfumes, vestidos de renda, num ambiente de imagens vívidas e quase palpáveis que têm como pano de fundo a Rússia czarista. Nessa galeria de personagens excessivamente humanos, ninguém está inteiramente a salvo de julgamento: não há heróis, tampouco fracassados, e sim pessoas complexas, ambíguas, que não se restringem a fórmulas prontas. Religião, família, política e classe social são postas à prova no trágico percurso traçado por uma aristocrata casada que, ao se envolver em um caso extraconjugal, experimenta as virtudes e as agruras de um amor profundamente conflituoso, “feito de sombra e de luz”.
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Rodateto

Família

Rússia Czarista

Classes sociais

Religião

“Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.” Esta é a primeira frase do livro, que inicialmente se chamaria Dois Casais ou Dois Casamentos, em alusão aos núcleos do livro. Nessa galeria de personagens excessivamente humanos, ninguém está inteiramente a salvo de julgamento: não há heróis, tampouco fracassados, e sim pessoas complexas, ambíguas, que não se restringem a fórmulas prontas.

Com absoluta maestria, Tolstói conduz o leitor por um salão repleto de música, perfumes, vestidos de renda, num ambiente de imagens vívidas e quase palpáveis que têm como pano de fundo a Rússia czarista. "Na soma de tudo, a tônica de Anna Kariênina é uma crise que se generaliza", explica Rubens Figueiredo no prefácio.

"Não admira que Anna Kariênina esteja estruturado com base em pares e paralelismos, cuja imagem constante, aliás, que permeia o romance de ponta a ponta são os trilhos de trem. [...] O homem e a mulher; a cidade e o campo; as 'duas capitais' da Rússia; a alta sociedade e a vida dos mujiques; o intelectual e o homem prático; e assim por diante." — Rubens Figueiredo.

"Se o bem tiver uma causa, já não é o bem; se tiver uma consequência, uma recompensa, também já não é o bem. Portanto, o bem está fora da cadeia de causa e consequência."

Capa

"Impecável" — Fiódor Dostoiévski

"Toda a diversidade, todo o encanto, toda a beleza da vida é feita de sombra e de luz", escreve Liev Tolstói. Publicado originalmente em forma de fascículos entre 1875 e 1877, antes de finalmente ganhar corpo de livro em 1877, Anna Kariênina continua a causar espanto.

LIEV TOLSTÓI

Sobre o autor

​​O conde LIEV TOLSTÓI nasceu em 1828. Participou da Guerra da Crimeia e se casou com Sofia Andrêievna Berhs em 1862. Enquanto administrava suas propriedades nas estepes do Volga e dava continuidade a projetos educacionais, escrevia Guerra e paz (1869) e Anna Kariênina (1877). Ele se tornou um moralista extremista e, em uma série de panfletos, a partir de 1880, expressou sua rejeição em relação ao Estado e à Igreja. Morreu em 1910, em meio a uma dramática fuga de casa, na pequena estação de trem de Astápovo.

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Companhia das Letras; 1ª edição (7 julho 2017)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa dura ‏ : ‎ 808 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 8535929223
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8535929225
  • Dimensões ‏ : ‎ 23 x 17 x 4.6 cm
  • Avaliações dos clientes:
    4,8 4,8 de 5 estrelas 5.901 avaliações de clientes

Sobre o autor

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Liev Tolstói
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Avaliações de clientes

4,8 de 5 estrelas
4,8 de 5
5.901 avaliações globais
Belíssima edição, sem falhas.
5 Estrelas
Belíssima edição, sem falhas.
O livro é muito bonito e de qualidade incrível. Capa dura, páginas amareladas e macias, a fonte tem um tamanho ok (eu preferiria um ou dois pontos maior, mas não é pequena de fato. Costume de ler com tamanho maior no Kindle...) e bom espaçamento. A apresentação não contém spoilers. Outro ponto positivo foi a presença das notas de rodapé na página msm. A companhia das letras tem o hábito de colocar no fim dos livros, o que é bem chato. Não fizeram isso neste livro.Eu gostei muito e recomendo a edição, a tradução do Rubens e a leitura, que é muito fluida. Abaixo, coloco minha resenha sobre a obra em si, em vez da edição. Ela CONTÉM SPOILERS!!!![ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS]Entendi a Anna Kariênina no final.Anna, a pessoa, é a protagonista - uma das - mas não é uma pessoa que amamos. Claro, podemos enxergá-la como uma mulher à frente de seu tempo, como empoderada de seus próprios desejos, não querendo abrir mão de si, ser solapada. E de fato, ela faz isso tudo (se coloca acima de outros - homens) mas não a vejo como empoderada.Explico: para mim, feminista convicta, o empoderamento passa pela consciência. Anna não era consciente de si na plenitude necessária para transformar sua rebeldia em empoderamento. Anna Kariênina sabe bem o que não quer, mas elaborou pouco o que queria. Aceitou suas emoções e compreendeu pouco a realidade. Que fosse para criticá-la, tentar mudá-la... Nesta ótica, admiro mais a princesa Betsy Tviérskaia, a quem me parece que de fato estão se referindo quando algumas pessoas falam de Anna Kariênina. Betsy é imoral (na ética daquele tempo histórico): também tem amantes, traiu o marido, não é divorciada, mas sabe que é, opta, domina a situação em que está, e, se não o faz, se refestela mesmo assim. Não tenho intento de defendê-la, não sei o que é o correto aqui, mas de qualificar a figura feminina que se apropria de sua sexualidade - não é Anna Kariênina.Anna se torna mais compreensível, para mim, às portas da morte. Isso está baseado em seu "arrependimento" - ama Vrónski e não deseja Kariênin de volta ao seu leito, como de fato jamais terá novamente, mas arrepende-se de sua vida. Quem sabe, da forma em que fez as coisas e as escolhas que fez. Anna se desequilibra: sua mente está espalhada em todos os lugares, pensa no filho Serioja, na filha Anna (Annie) que não ama, no amante que não mais se parece com o homem por quem se apaixonou (como sempre acontece após determinado período de tempo), com as pessoas do convívio social que perdeu. Encontra tempo até para pensar em Kitty, em quem raramente pensou. Torna-se mais mística, em contraste com as preocupações rígidas do início do livro e do seu romance proibida. Pensa em sonhos, sinais, destino, ainda que não seja afeita à religião.Para mim, são três as grandes passagens e momentos do livro. Vou enumerá-los de forma regressiva:3 - A estadia próxima ao pintor. Os debates sobre arte são fantásticos, verdadeira filosofia, e se misturam ao comportamento das pessoas perante a arte, à arte como consumo e status... E é fantástico que, depois disso, apenas mais uma vez no livro inteiro se fala de arte: quando um colega vai visitá-los e nota o mesmo quadro que o pintor fez de Anna. É quase como se dissesse que aquele momento foi definitivo.2 - A narrativa de Alexei Kariênin, quando já separado e "junto" da condessa Lídia. Tolstói é muito sensível ao explorar a emotividade de um homem não empotivo.1 - A morte de Kariênina. Achei a descrição de Tolstói simplesmente fantástica. O ritmo, o olhar, a alternância do interno para o externo, ainda que sempre no subjetivo... O quão espalhada a mente de Anna estava. A descrição do trem a agarrando... tudo fantástico. Chorei de soluçar - não choro fácil lendo.Li o livro após indicação do Pondé, e o que para ele é o grande destaque de Anna Kariênina (a culpa), não foi para mim - ao menos se vc pensar a culpa (o que não sei se foi o que ele fez) como arrependimento voltado para o outro. Para mim, a culpa é o grande destaque, sim, mas apenas na chave do arrependimento de Anna frente à desestabilização de sua vida. Saber que perdeu tudo, seu renome, sua estabilidade, seu filho... Era o amor suficiente para suprir tudo isso? O amor é alimento suficiente para a alma? Me parece que ela deixa de acreditar nisso ao longo do livro, e a culpa vem não da falta de amor por Vrónski, que acredito ainda existir, mesmo amargo, mas da decisão impensada, da ingratidão de ter jogado tudo que amou enquanto era infeliz fora.No fim, após ler esse grande clássico, penso que é um clássico por ter realmente conjugado tantos pensamentos sobre tantas coisas em uma única história. A tecnologia, os relacionamentos amorosos e a moral, a emancipação feminina, o papel do estado, a burocracia, a maternidade, a religião... São apenas alguns poucos tópicos que seguem relevantes e debatidos em nosso tempo que me parecem intrínsecos à maternidade e que Tolstói conseguiu conjugar. Quero reler a obra, daqui a alguns anos, apenas para poder me ater a esses assuntos e detalhes filosóficos.
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Principais avaliações do Brasil

Avaliado no Brasil em 18 de novembro de 2019
“Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira” (Liev Tolstói).

Anna Kariênina já começa arrebatando o leitor desde a primeira frase, revelando a que veio. Trata-se de um romance familiar escrito entre 1873 e 1877, com direito à intriga, adultério, morte, falência, vícios, corações partidos, enfim, tudo o que uma família pode ter.

Diz-se por aí que Liev Tolstói pretendia intitular o romance de “duas famílias” ou algo parecido, justamente porque o romance tem como base dois protagonistas (Anna e Liévin), não se sabe bem o motivo - talvez publicitário -, mas o título ficou, por fim, “Anna Kariênina”.

Eu ainda não li o romance, por isso não posso resenhá-lo, mas por se tratar de um clássico (clássico dos clássicos para alguns) a leitura é obrigatória para todos aqueles que se dizem leitores. É o que eu sempre digo: você pode até não gostar, mas para dizer que não gostou você precisa dar uma chance, não é mesmo?!

Trata-se de um calhamaço de respeito, com mais de 800 páginas (839 para ser exata), dividido em oito partes. Além disso, temos uma apresentação do tradutor, uma árvore genealógica, lista de personagens, posfácio respeitado de JANET MALCOLM, uma parte sobre o autor e sugestões de leitura. Neste sentido, CUIDADO! Para quem ainda não sabe o final do livro NÃO LEIA A APRESENTAÇÃO DO TRADUTOR, deixe para depois. Na apresentação, Rubens Figueiredo dá um terrível spoiler sobre o final de um dos personagens principais! Depois dessa nunca mais leio a apresentação antes de ler o livro todo! Risadas nervosas à parte...

É importante ressaltar que é, sem dúvida alguma, a melhor edição de Anna Kariênina da atualidade, pois nos presenteia com uma tradução direta do russo por Rubens Figueiredo, um dos mais respeitados tradutores de russo do Brasil. Edição de 2017, resgatada da saudosa Cosac Naify.

Ainda sobre a edição da Cosac Naify, esta estava em minha mente quando fui adquirir o meu exemplar de Anna Kariênina da Companhia das Letras e, por trazer aquela capa belíssima com o duplo (acho que é Moscou e São Petersburgo, posso estar errada), fez-me achar a capa da Companhia das Letras medonha! Por que apenas letras?! Por que não tem alguma imagem como a da Cosac?! Hoje, no entanto, consigo admirar o meu exemplar, afinal, a obra de Tolstói é bela por si só, não precisa de nada mais. Inclusive, se você for reparar, a lombada da edição da Companhia das Letras é belíssima e dá um destaque na estante.

Por fim, mas não menos importante, o preço... Anna Kariênina estava “mofando” na minha lista de desejos, sempre em torno de R$57,00 (preço mais que justo pelo exemplar, mas uma promoção sempre é bom, né?!), até que um dia o preço caiu para R$51,00 e eu tratei de comprar. Dias depois caiu para R$48,00 numa oferta relâmpago. Então o conselho é o seguinte: se você quer um preço mais camarada, espere e olhe todos os dias o site, pois todos os dias tem promoção rolando. De qualquer forma, a Amazon tem sempre o melhor preço e a entrega é muito rápida.

Quanto ao exemplar, o meu veio com duas páginas coladas na parte de baixo, mas nada importante e uns defeitinhos bobos nas pontas da capa (uns pequenos amassados), nada importante.

Então é isso! Espero ter elucidado alguma dúvida e ajudado alguém. Ótima leitura a todos!
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5,0 de 5 estrelas “Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira” (Liev Tolstói).
Avaliado no Brasil em 18 de novembro de 2019
“Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira” (Liev Tolstói).

Anna Kariênina já começa arrebatando o leitor desde a primeira frase, revelando a que veio. Trata-se de um romance familiar escrito entre 1873 e 1877, com direito à intriga, adultério, morte, falência, vícios, corações partidos, enfim, tudo o que uma família pode ter.

Diz-se por aí que Liev Tolstói pretendia intitular o romance de “duas famílias” ou algo parecido, justamente porque o romance tem como base dois protagonistas (Anna e Liévin), não se sabe bem o motivo - talvez publicitário -, mas o título ficou, por fim, “Anna Kariênina”.

Eu ainda não li o romance, por isso não posso resenhá-lo, mas por se tratar de um clássico (clássico dos clássicos para alguns) a leitura é obrigatória para todos aqueles que se dizem leitores. É o que eu sempre digo: você pode até não gostar, mas para dizer que não gostou você precisa dar uma chance, não é mesmo?!

Trata-se de um calhamaço de respeito, com mais de 800 páginas (839 para ser exata), dividido em oito partes. Além disso, temos uma apresentação do tradutor, uma árvore genealógica, lista de personagens, posfácio respeitado de JANET MALCOLM, uma parte sobre o autor e sugestões de leitura. Neste sentido, CUIDADO! Para quem ainda não sabe o final do livro NÃO LEIA A APRESENTAÇÃO DO TRADUTOR, deixe para depois. Na apresentação, Rubens Figueiredo dá um terrível spoiler sobre o final de um dos personagens principais! Depois dessa nunca mais leio a apresentação antes de ler o livro todo! Risadas nervosas à parte...

É importante ressaltar que é, sem dúvida alguma, a melhor edição de Anna Kariênina da atualidade, pois nos presenteia com uma tradução direta do russo por Rubens Figueiredo, um dos mais respeitados tradutores de russo do Brasil. Edição de 2017, resgatada da saudosa Cosac Naify.

Ainda sobre a edição da Cosac Naify, esta estava em minha mente quando fui adquirir o meu exemplar de Anna Kariênina da Companhia das Letras e, por trazer aquela capa belíssima com o duplo (acho que é Moscou e São Petersburgo, posso estar errada), fez-me achar a capa da Companhia das Letras medonha! Por que apenas letras?! Por que não tem alguma imagem como a da Cosac?! Hoje, no entanto, consigo admirar o meu exemplar, afinal, a obra de Tolstói é bela por si só, não precisa de nada mais. Inclusive, se você for reparar, a lombada da edição da Companhia das Letras é belíssima e dá um destaque na estante.

Por fim, mas não menos importante, o preço... Anna Kariênina estava “mofando” na minha lista de desejos, sempre em torno de R$57,00 (preço mais que justo pelo exemplar, mas uma promoção sempre é bom, né?!), até que um dia o preço caiu para R$51,00 e eu tratei de comprar. Dias depois caiu para R$48,00 numa oferta relâmpago. Então o conselho é o seguinte: se você quer um preço mais camarada, espere e olhe todos os dias o site, pois todos os dias tem promoção rolando. De qualquer forma, a Amazon tem sempre o melhor preço e a entrega é muito rápida.

Quanto ao exemplar, o meu veio com duas páginas coladas na parte de baixo, mas nada importante e uns defeitinhos bobos nas pontas da capa (uns pequenos amassados), nada importante.

Então é isso! Espero ter elucidado alguma dúvida e ajudado alguém. Ótima leitura a todos!
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Avaliado no Brasil em 22 de julho de 2023
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 O livro é muito bonito e de qualidade incrível. Capa dura, páginas amareladas e macias, a fonte tem um tamanho ok (eu preferiria um ou dois pontos maior, mas não é pequena de fato. Costume de ler com tamanho maior no Kindle...) e bom espaçamento. A apresentação não contém spoilers. Outro ponto positivo foi a presença das notas de rodapé na página msm. A companhia das letras tem o hábito de colocar no fim dos livros, o que é bem chato. Não fizeram isso neste livro.
Eu gostei muito e recomendo a edição, a tradução do Rubens e a leitura, que é muito fluida. Abaixo, coloco minha resenha sobre a obra em si, em vez da edição. Ela CONTÉM SPOILERS!!!!

[ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS]
Entendi a Anna Kariênina no final.

Anna, a pessoa, é a protagonista - uma das - mas não é uma pessoa que amamos. Claro, podemos enxergá-la como uma mulher à frente de seu tempo, como empoderada de seus próprios desejos, não querendo abrir mão de si, ser solapada. E de fato, ela faz isso tudo (se coloca acima de outros - homens) mas não a vejo como empoderada.

Explico: para mim, feminista convicta, o empoderamento passa pela consciência. Anna não era consciente de si na plenitude necessária para transformar sua rebeldia em empoderamento. Anna Kariênina sabe bem o que não quer, mas elaborou pouco o que queria. Aceitou suas emoções e compreendeu pouco a realidade. Que fosse para criticá-la, tentar mudá-la... Nesta ótica, admiro mais a princesa Betsy Tviérskaia, a quem me parece que de fato estão se referindo quando algumas pessoas falam de Anna Kariênina. Betsy é imoral (na ética daquele tempo histórico): também tem amantes, traiu o marido, não é divorciada, mas sabe que é, opta, domina a situação em que está, e, se não o faz, se refestela mesmo assim. Não tenho intento de defendê-la, não sei o que é o correto aqui, mas de qualificar a figura feminina que se apropria de sua sexualidade - não é Anna Kariênina.

Anna se torna mais compreensível, para mim, às portas da morte. Isso está baseado em seu "arrependimento" - ama Vrónski e não deseja Kariênin de volta ao seu leito, como de fato jamais terá novamente, mas arrepende-se de sua vida. Quem sabe, da forma em que fez as coisas e as escolhas que fez. Anna se desequilibra: sua mente está espalhada em todos os lugares, pensa no filho Serioja, na filha Anna (Annie) que não ama, no amante que não mais se parece com o homem por quem se apaixonou (como sempre acontece após determinado período de tempo), com as pessoas do convívio social que perdeu. Encontra tempo até para pensar em Kitty, em quem raramente pensou. Torna-se mais mística, em contraste com as preocupações rígidas do início do livro e do seu romance proibida. Pensa em sonhos, sinais, destino, ainda que não seja afeita à religião.

Para mim, são três as grandes passagens e momentos do livro. Vou enumerá-los de forma regressiva:

3 - A estadia próxima ao pintor. Os debates sobre arte são fantásticos, verdadeira filosofia, e se misturam ao comportamento das pessoas perante a arte, à arte como consumo e status... E é fantástico que, depois disso, apenas mais uma vez no livro inteiro se fala de arte: quando um colega vai visitá-los e nota o mesmo quadro que o pintor fez de Anna. É quase como se dissesse que aquele momento foi definitivo.

2 - A narrativa de Alexei Kariênin, quando já separado e "junto" da condessa Lídia. Tolstói é muito sensível ao explorar a emotividade de um homem não empotivo.

1 - A morte de Kariênina. Achei a descrição de Tolstói simplesmente fantástica. O ritmo, o olhar, a alternância do interno para o externo, ainda que sempre no subjetivo... O quão espalhada a mente de Anna estava. A descrição do trem a agarrando... tudo fantástico. Chorei de soluçar - não choro fácil lendo.

Li o livro após indicação do Pondé, e o que para ele é o grande destaque de Anna Kariênina (a culpa), não foi para mim - ao menos se vc pensar a culpa (o que não sei se foi o que ele fez) como arrependimento voltado para o outro. Para mim, a culpa é o grande destaque, sim, mas apenas na chave do arrependimento de Anna frente à desestabilização de sua vida. Saber que perdeu tudo, seu renome, sua estabilidade, seu filho... Era o amor suficiente para suprir tudo isso? O amor é alimento suficiente para a alma? Me parece que ela deixa de acreditar nisso ao longo do livro, e a culpa vem não da falta de amor por Vrónski, que acredito ainda existir, mesmo amargo, mas da decisão impensada, da ingratidão de ter jogado tudo que amou enquanto era infeliz fora.

No fim, após ler esse grande clássico, penso que é um clássico por ter realmente conjugado tantos pensamentos sobre tantas coisas em uma única história. A tecnologia, os relacionamentos amorosos e a moral, a emancipação feminina, o papel do estado, a burocracia, a maternidade, a religião... São apenas alguns poucos tópicos que seguem relevantes e debatidos em nosso tempo que me parecem intrínsecos à maternidade e que Tolstói conseguiu conjugar. Quero reler a obra, daqui a alguns anos, apenas para poder me ater a esses assuntos e detalhes filosóficos.
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5,0 de 5 estrelas Belíssima edição, sem falhas.
Avaliado no Brasil em 22 de julho de 2023
O livro é muito bonito e de qualidade incrível. Capa dura, páginas amareladas e macias, a fonte tem um tamanho ok (eu preferiria um ou dois pontos maior, mas não é pequena de fato. Costume de ler com tamanho maior no Kindle...) e bom espaçamento. A apresentação não contém spoilers. Outro ponto positivo foi a presença das notas de rodapé na página msm. A companhia das letras tem o hábito de colocar no fim dos livros, o que é bem chato. Não fizeram isso neste livro.
Eu gostei muito e recomendo a edição, a tradução do Rubens e a leitura, que é muito fluida. Abaixo, coloco minha resenha sobre a obra em si, em vez da edição. Ela CONTÉM SPOILERS!!!!

[ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS]
Entendi a Anna Kariênina no final.

Anna, a pessoa, é a protagonista - uma das - mas não é uma pessoa que amamos. Claro, podemos enxergá-la como uma mulher à frente de seu tempo, como empoderada de seus próprios desejos, não querendo abrir mão de si, ser solapada. E de fato, ela faz isso tudo (se coloca acima de outros - homens) mas não a vejo como empoderada.

Explico: para mim, feminista convicta, o empoderamento passa pela consciência. Anna não era consciente de si na plenitude necessária para transformar sua rebeldia em empoderamento. Anna Kariênina sabe bem o que não quer, mas elaborou pouco o que queria. Aceitou suas emoções e compreendeu pouco a realidade. Que fosse para criticá-la, tentar mudá-la... Nesta ótica, admiro mais a princesa Betsy Tviérskaia, a quem me parece que de fato estão se referindo quando algumas pessoas falam de Anna Kariênina. Betsy é imoral (na ética daquele tempo histórico): também tem amantes, traiu o marido, não é divorciada, mas sabe que é, opta, domina a situação em que está, e, se não o faz, se refestela mesmo assim. Não tenho intento de defendê-la, não sei o que é o correto aqui, mas de qualificar a figura feminina que se apropria de sua sexualidade - não é Anna Kariênina.

Anna se torna mais compreensível, para mim, às portas da morte. Isso está baseado em seu "arrependimento" - ama Vrónski e não deseja Kariênin de volta ao seu leito, como de fato jamais terá novamente, mas arrepende-se de sua vida. Quem sabe, da forma em que fez as coisas e as escolhas que fez. Anna se desequilibra: sua mente está espalhada em todos os lugares, pensa no filho Serioja, na filha Anna (Annie) que não ama, no amante que não mais se parece com o homem por quem se apaixonou (como sempre acontece após determinado período de tempo), com as pessoas do convívio social que perdeu. Encontra tempo até para pensar em Kitty, em quem raramente pensou. Torna-se mais mística, em contraste com as preocupações rígidas do início do livro e do seu romance proibida. Pensa em sonhos, sinais, destino, ainda que não seja afeita à religião.

Para mim, são três as grandes passagens e momentos do livro. Vou enumerá-los de forma regressiva:

3 - A estadia próxima ao pintor. Os debates sobre arte são fantásticos, verdadeira filosofia, e se misturam ao comportamento das pessoas perante a arte, à arte como consumo e status... E é fantástico que, depois disso, apenas mais uma vez no livro inteiro se fala de arte: quando um colega vai visitá-los e nota o mesmo quadro que o pintor fez de Anna. É quase como se dissesse que aquele momento foi definitivo.

2 - A narrativa de Alexei Kariênin, quando já separado e "junto" da condessa Lídia. Tolstói é muito sensível ao explorar a emotividade de um homem não empotivo.

1 - A morte de Kariênina. Achei a descrição de Tolstói simplesmente fantástica. O ritmo, o olhar, a alternância do interno para o externo, ainda que sempre no subjetivo... O quão espalhada a mente de Anna estava. A descrição do trem a agarrando... tudo fantástico. Chorei de soluçar - não choro fácil lendo.

Li o livro após indicação do Pondé, e o que para ele é o grande destaque de Anna Kariênina (a culpa), não foi para mim - ao menos se vc pensar a culpa (o que não sei se foi o que ele fez) como arrependimento voltado para o outro. Para mim, a culpa é o grande destaque, sim, mas apenas na chave do arrependimento de Anna frente à desestabilização de sua vida. Saber que perdeu tudo, seu renome, sua estabilidade, seu filho... Era o amor suficiente para suprir tudo isso? O amor é alimento suficiente para a alma? Me parece que ela deixa de acreditar nisso ao longo do livro, e a culpa vem não da falta de amor por Vrónski, que acredito ainda existir, mesmo amargo, mas da decisão impensada, da ingratidão de ter jogado tudo que amou enquanto era infeliz fora.

No fim, após ler esse grande clássico, penso que é um clássico por ter realmente conjugado tantos pensamentos sobre tantas coisas em uma única história. A tecnologia, os relacionamentos amorosos e a moral, a emancipação feminina, o papel do estado, a burocracia, a maternidade, a religião... São apenas alguns poucos tópicos que seguem relevantes e debatidos em nosso tempo que me parecem intrínsecos à maternidade e que Tolstói conseguiu conjugar. Quero reler a obra, daqui a alguns anos, apenas para poder me ater a esses assuntos e detalhes filosóficos.
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