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Joalharia portuguesa medieval e renascentista

 

joalharia medieval apresentou significativa produção em Portugal, revelando a prosperidade económica na Corte, durante os séculos XIV e XV.

Tal se pode apurar consultando os inventários da Casa Real, dos quais se salienta o Testamento de D. Dinis de 1322; a oferta de várias jóias por D. Afonso IV a D. Leonor de Aragão, sua filha em 1347; o dote da Infanta D. Beatriz na ocasião do seu casamento com D. Fernando, em 1443, todos publicados por António Caetano de Sousa na "História Genealógica da Casa Real Portuguesa".

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Jazigo

Documentos enumeram a existência de jóias aristocráticas, descrevendo anéis, colares, firmais, coroas e relicários, permitem-nos caracterizar uma produção de pesadas montagens em ouro, adornadas por vezes com pedras preciosas e pérolas. Muitas gemas são provenientes de antigas jóias romanas, como se pode observar na "Cruz Processional em ouro de D. Sancho I", obra que anuncia a produção gótica e, se encontra, actualmente, no museu das Janelas Verdes.  

Cruz de ouro

Alguns camafeus, surgem no testamento de D. Beatriz, mulher de D. Afonso IV. As restantes pedras preciosas, provenientes do Oriente via Veneza são geralmente lapidadas em cabochão e aplicadas em maciças cravações.

Jóias

filigrana divulgada nos períodos anteriores, continua a ser empregue na ornamentação das jóias ao longo do século XIV. O uso de esmaltes é raro e só se verifica como elemento fundamental na própria concepção da jóia a partir do início do século XIV, caracterizando todo o período manuelino. 

A jóia medieval mais conhecida entre nós é o chamado "Colar da Rainha Santa Isabel" que actualmente se encontra no Museu Nacional Machado de Castro. Este colar é uma composição de oito firmais, ou fechos de manto, em ouro com aplicação de pedras e vidros de cor, unidos numa cadeia de ouro pérolas.

Jóia

A espessura da chapa da montagem dos firmais, assim como os vários recortes radiando da gema central destes, não sugerem uma data coincidente com a época da Rainha Santa, sendo possivelmente dos finais do século XIV.

O firmal que se encontra adossado na "Imagem em prata da Virgem e o Menino" pertencente a esta Rainha (hoje no Museu Nacional Machado de Castro) apresenta maior qualidade de execução, nomeadamente, na decoração usada em torno da gema central que recorda pequenas rosetas.

Virgem e o menino

Na coleção do Museu Nacional de Arte Antiga destaca-se um medalhão em prata que protege relíquias dos Santos Mártires de Marrocos, sendo estas rodeadas de cabochões de pedras de cor. Este medalhão, obra da segunda metade do século XV, pertenceu ao Infante D. Fernando cuja mulher, D. Beatriz, o doou ao Convento da Conceição de Beja.  

medalhão em prata

No mesmo Museu encontra-se um anel de ouro com um topázio em cabochão ladeado por duas cabeças de bestas, tal como era comum na joalharia do século XIV. Este anel provém da Sé de Lisboa, onde foi encontrado em escavações arqueológicas na Capela de Santo Aleixo.

Uma cruz peitoral em ouro com uma belíssima safira no centro, protegendo, no passado, uma relíquia e proveniente do Convento de Cristo em Tomar, encontra-se hoje no Museu do tesouro da Sé de Lisboa. A sua forma flordelizada e a decoração gravada permitem-nos propor a datação de inícios do século XV. 

Cruz

Possivelmente dos finais do século V e inícios do século XVI, é uma notável imagem de Cristo em ouro esmaltado que se guarda no Museu das Janelas Verdes.

Cristo em ouro esmaltado

Esta obra que teria pertencido à antiga cruz em ouro doada por D. Manuel ao Convento de Cristo em Tomar, é um raríssimo exemplar da aplicação de esmaltes "en ronde bosse" entre nós, de que a Custódia de Belém, terminada em 1506 pelo "trovador e mestre da balança" Gil Vicente, é o mais famoso exemplo.

Custódia

O período manuelino, sobretudo após a chegada de Vasco da Gama à Índia, foi uma época de apogeu da arte da joalharia. As consequências para a arte da joalharia no ocidente forma enormes. A aplicação de pedraria de origem oriental realizou-se sem preocupações de economia, observando-se uma crescente importância dos esmaltes numa rica policromia.

desenho das jóias

O desenho das jóias obedeceu a uma inspiração naturalista, sobretudo em temas vegetalistas, sendo as flores um dos motivos mais apreciados. A própria joalharia ganhou volumetria, tornando-se como que escultórica, o que demonstra pela existência de jóias com figuras, nomeadamente guerreiros, Cristos, ou animais como nos surge no inventário do dote da Infanta D. Beatriz, futura Duquesa de Sabóia (1522), ou na série de estampas e descrição de alfinetes de chapéu com figuras em baixo relevo em ouro esmaltado do Inventário do Guarda Roupa de D. Manuel (1522).

Joalharia em relevo

Várias jóias executadas na Índia são ainda, discriminadas no inventário da Infanta D. Beatriz. Este inventário constitui um magnífico catálogo da joalharia portuguesa na era manuelina, onde se descrevem mais de mil jóias. Ficaram registadas neste sumptuoso documento peças de ouro e pedrarias (colares), braceletes, cruzes, rosas e firmais, relicários e contas, livros, pontas, cintas de cingir, anéis, arrecadas e pendentes, peças diferentes, pérolas e gorjeiras.

Infanta D. Beatriz

São ainda descritos ao pormenor, pelos inventariantes, as pedrarias (diamantes, esmeraldas, rubis, safiras, olhos-de-gato e pérolas), as suas formas, a utilização de esmaltes e a origem das obras (muitas são indianas). Trata-se de um dos conjuntos de joalharia mais ricos em toda a Europa Renascentistas.

A pintura quinhentista tem servido diversas vezes para documentar o tipo de produção das jóias no período manuelino.Existe uma grande aproximação entre as jóias representadas nas pinturas e as descrições documentais das mesmas, pois, as jóias serviam para retractar e acentuar certos atributos de riqueza ou santidade nas personagens pintadas.

Colar de pérolas real

A Corte Portuguesa, neste período e no reinado de D. João III com a crescente preocupação pela etiqueta, cobre-se de variados tipos de jóias como candeias ou correntes, estampas e botões ou adagas de galantearia para os homens e colares, cintas e braceletes, pendentes, arrecadas, firmais e botoaduras na joalharia feminina.

A jóia de carácter religioso goza de importante estatuto, apresentando motivos religiosos muitos dos pendentes, firmais e estampa, e multiplicando-se igualmente os crucifixos, os relicários, as capas dos livros de horas e os rosários, tudo em ouro esmaltado ou nigelado, com aplicações de pedraria.

Cruz

O inventário das jóias que constituíram o dote da Princesa D. Maria por ocasião do seu casamento com Filipe II de Espanha, em 1544, não possui a riqueza que a D. Beatriz ostentava.Contudo, este inventário revela a grande importância atribuída às guarnições que incluem as pontas e os corchetes, em ouro esmaltado e pedras preciosas.

Anel

D. Maria levava consigo para Espanha cerca de duas mil peças entre pontas, botões, contas e corchetes. Este tipo de jóia, que era utilizado aplicado sobre os trajos, vestidos ou camisas, tornava-os, eles próprios, verdadeiras obras de joalharia. No Museu de Arte Antiga de Bruxelas expõe-se uma notabilíssima pintura de Cristóvão de Morais retratando a princesa D. Joana de Áustria, mãe de D. Sebastião.

Jóia

Para além de todo o interesse desta pintura de corte revelam os adornos de D. Joana algumas jóias portuguesas, já desaparecidas. Segundo as investigações de Annemarie Jordan estas jóias uma cruz com diamantes e pérolas, um pendente com um grande diamante triangular, um rubi e uma pérola e ainda um colar em ouro esmaltado de preto com pérolas foram uma oferta de D. Catarina, em 1553, após o casamento de D. Joana com o seu filho D. João.

D. Joana

D. Catarina teve uma verdadeira paixão por jóias, pois, o seu reinado foi marcado por um dos momentos mais importantes do comércio das preciosidades orientais construindo uma coleção verdadeiramente única. Para si trabalhavam os ourives do ouro e lapidários mais importantes da sua época, como Baltazar Cornejo, Diogo de Meza, Luís Fernandes, Artur del Rio, Diogo Vaz, Henrique Nunes e Francisco Lopes. 

D. Catarina

Deste conhece-se um elefante em cristal de rocha que lavrou em 1550. Até aos nossos dias chegaram também outras obras importantes como o saleiro em cristal de rocha encontram-se, na Schatzkammer der Residenz, em Munique, dois cofres do Ceilão e algumas jóias miúdas, como três pentes e um anel, tudo em marfim enriquecido com ouro e pedrarias, objectos provenientes da Recâmara do Paço da Ribeira e documentados desde 1548.

Saleiro em cristal de rocha

O terrível desaire de Alcácer-Quibir, e os avultados resgates pagos para a libertação dos cativos, esvaziaram e arruinaram os cofres das principais casas fidalgas. Dentro das jóias da Casa Real, D. António Prior do Crato levou, na sua fuga, várias preciosidades, entre as quais dois grandes diamantes que teriam pertencido a D. Manuel.

Gemas

Uma destas gemas, "O Espelho de Portugal", veio a pertencer mais tarde às Coleções Reais Francesas. Grande diamante que, segundo as investigações de Bernard Durrel surge num retrato da Rainha Maria Teresa de Áustria pertencente ao Museu do Prado em Madrid. O segundo diamante será provavelmente o "Sancy" de 55.23 quilates, hoje no Museu do Louvre. Filipe II, aproveitando esta fuga, terá igualmente levado algumas jóias para Madrid, acusando D. António pelo seu desaparecimento. 

Rainha Maria Teresa de Áustria

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