Sam Mendes

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Sam Mendes
Sam Mendes
Mendes em Londres, 25 de junho de 2013.
Nome completo Samuel Alexander Mendes
Nascimento 1 de agosto de 1965 (58 anos)
Reading, Berkshire, Inglaterra,
Reino Unido
Ocupação Diretor de cinema e teatro
Produtor de cinema e televisão
Atividade 1992–presente
Cônjuge Kate Winslet (2003–2010)
Alison Balsom (c. 2017)
Filho(a)(s) 2
Oscares da Academia
Melhor Diretor
2000 - American Beauty
Tonys
Melhor Direção em uma Peça
2019 - The Ferryman
2022 - The Lehman Trilogy
Melhor Revival de uma Peça
2000 - The Real Thing
Globos de Ouro
Melhor Filme Dramático
2020 -1917
Melhor Diretor
2000 - American Beauty
2020 – 1917
Prémios BAFTA
Melhor Filme
2020 - 1917
Melhor Diretor
2020 - 1917
Melhor Filme Britânico
2013 - Skyfall
2020 - 1917
Prémios Critics' Choice
Melhor Diretor
2000 - American Beauty
2020 - 1917
Outros prêmios
Directors Guild of America Awards
2000 - American Beauty
2020 - 1917
Producers Guild of America Awards
2020 - 1917

Samuel Alexander Mendes, CBE (Reading, 1 de agosto de 1965), conhecido como Sam Mendes , é um diretor de cinema e teatro, e produtor de cinema britânico. Ele é mais conhecido por dirigir os filmes American Beauty, Road to Perdition e Skyfall, além dos musicais de teatro Cabaret, Oliver!, Company, Gypsy: A Musical Fable e Charlie and the Chocolate Factory the Musical.

Por American Beauty, Mendes venceu o Oscar de melhor diretor e o Globo de Ouro de melhor diretor. Ele também já foi condecorado com um CBE por seus extensos serviços às artes cênicas.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Mendes nasceu em Reading, Berkshire, filho único de Valerie Helene Mendes, autora de livros infantis, e Peter Mendes, um professor universitário.[2][3] Seu pai era de Trinidad e Tobago e tinha ascendência portuguesa,[4] enquanto sua mãe era uma judia inglesa. Seu avô era o escritor Alfred Hubert Mendes.[5]

Seus pais se divorciaram enquanto ele ainda era criança. Mendes cresceu em Oxfordshire e estudou no Magdalen College School, de Oxford, e na Universidade de Cambridge, onde se formou em inglês.[3][6] Enquanto estava em Cambridge, ele era um membro da Marlowe Society e dirigiu várias peças de teatro, incluindo uma produção muito elogiada de Cyrano de Bergerac, com Tom Hollander no elenco.[7]

Mendes começou a chamar atenção com sua produção de Vishnyovy Sad, de Anton Tchekhov, que era estrelada por Judi Dench.[5] Ele se juntou a Royal Shakespeare Company onde suas produções incluíam Troilus and Cressida, Richard III e The Tempest.

Vida profissional[editar | editar código-fonte]

Teatro[editar | editar código-fonte]

Em 1990, Mendes virou diretor artístico da Donmar Warehouse, um pequeno teatro em Londres que rapidamente se transformou em um dos lugares mais procurados da cidade. Ele passou seus primeiros dois anos supervisionando a reforma do lugar, com sua primeira produção sendo Assassins, de Stephen Sondheim, em 1992. A produção foi um sucesso e ele seguiu produzindo outras peças bem sucedidas.[8]

Em 1993, Mendes produziu uma reimaginação do musical Cabaret, de John Kander e Fred Ebb, estrelada por Jane Horrocks, Alan Cumming, Adam Godley e Sara Kestelman, muito elogiada pela crítica.[8] A produção tinha um conceito diferente que a original de 1966 dirigida por Harold Prince e o filme de 1972 dirigido por Bob Fosse. Essa produção estreou na Donmar antes de ser transferida para a Broadway, permanecendo por vários anos no Kit Kat Club. O elenco da Broadway incluia Cumming, Natasha Richardson, Mary Louise Wilson e John Benjamin Hickey.[9]

No ano seguinte, ele dirigiu Oliver!, de Lionel Bart. Mendes, fã de longa data do musical, trabalhou próximo de Bart e outros membros da equipe de produção para criar uma nova versão do clássico. Bart adicionou novas músicas, o diretor atualizou o libreto e as orquestrações foram radicalmente reescritas para parecerem mais cinematográficas. O elenco tinha Jonathan Pryce, Sally Dexter e Miles Anderson.

Ele também já dirigiu produções de The Glass Menagerie, de Tennessee Williams; Company, de Stephen Sondheim; Habeas Corpus, de Alan Bennett; Dyadya Vanya, de Anton Tchekhov; e Twelfth Night, de William Shakespeare.[8]

Em 2003, Mendes dirigiu o musical Gypsy: A Musical Fable. Originalmente, ele queria colocar sua produção no West End de Londres e transferi-lo para a Broadway eventualmente, porém as negociações deram errado e ele decidiu levar a peça diretamente para Nova Iorque. O elenco tinha Bernadette Peters, Tammy Blanchard e John Dossett. Em 2013 no Theatre Royal Drury Lane, Mendes dirigiu Charlie and the Chocolate Factory the Musical, uma adaptação do livro homônimo de Roald Dahl.[10]

Cinema[editar | editar código-fonte]

Em 1998, após seus sucessos com Cabaret e Oliver! no teatro, Mendes começou a considerar a direção de cinema. Enquanto visitava a casa de Beth Swafford, da Creative Artists Agency, ele viu um roteiro especulativo escrito por Alan Ball em uma pilha com outros roteiros, imediatamente ficando interessado. Mendes posteriormente encontrou com o diretor Steven Spielberg, que o encorajou a considerar seriamente a direção do filme. Mendes então se encontrou com Ball e os produtores Bruce Cohen e Dan Jinks para discutir sua visão. Depois ele teve duas reuniões com os executivos da DreamWorks SKG, estúdio onde o roteiro estava sendo desenvolvido. Logo, o estúdio o contratou para dirigir American Beauty.[11] O filme, estrelado por Kevin Spacey e Annette Bening, lançado em 1999, foi um grande sucesso de crítica[12] e bilheteria,[13] e Mendes acabou vencendo o Oscar de melhor diretor, o Globo de Ouro de melhor diretor e o Directors Guild of America Awards, prêmio do Sindicato dos Diretores da América.[14][15][16]

Após American Beauty, Mendes começou a procurar outros projetos no cinema, considerando filmes como A Beautiful Mind, K-PAX, The Shipping News e The Lookout. A DreamWorks então lhe enviou uma cópia da história em quadrinhos Road to Perdition, escrita por Max Allan Collins e ilustrada por Richard Piers Rayner. Ele gostou muito da obra, principalmente por causa dos temas que ela carregava (violência e relações entre pais e filhos) aceitando a direção da adaptação e também atuando como produtor.[17] O filme, Road to Perdition, lançado em 2002 e estrelado por Tom Hanks e Paul Newman, foi bem recebido pela crítica[18] e teve um bom desempenho nas bilheterias.[19] Road to Perdition foi indicado a seis Oscars, vencendo em melhor fotografia.[20]

Em 2003, Mendes fundou junto com Pippa Harris e Caro Newling a Neal Street Productions, uma produtora de cinema, televisão e teatro.[21] O primeiro filme que Mendes dirigiu com o estúdio foi Jarhead, em 2005, estrelado por Jake Gyllenhaal, Peter Sarsgaard e Jamie Foxx. O filme foi recebido de forma mista pela crítica.[22]

O projeto seguinte de Mendes foi Revolutionary Road, em 2008, estrelado por sua então esposa Kate Winslet junto com Leonardo DiCaprio e Kathy Bates. Winslet enviou uma cópia do roteiro escrito por Justin Haythe para o produtor Scott Rudin, dizendo que Mendes seria perfeito para a direção.[23] Ela deu a Mendes o livro original de Richard Yates, dizendo "Eu quero muito fazer esse papel".[24] Ele leu o roteiro e o livro rapidamente, um depois do outro, aceitando o cargo de diretor.[23] Revolutionary Road foi bem recebido pela crítica,[25] conseguindo três indicações ao Oscar.[26] Durante uma entrevista em janeiro de 2009, Mendes comentou como era dirigir sua própria esposa.

No ano seguinte ele dirigiu Away We Go, uma comédia dramática estrelada por John Krasinski e Maya Rudolph. O filme foi relativamente bem recebido pela crítica,[28] porém foi um fracasso de bilheteria, arrecadando apenas US$ 14.899.417 de seu orçamento de dezessete milhões.[29]

Mendes sempre foi um fã dos filmes de James Bond e, em 2008, após o lançamento de Quantum of Solace, o ator Daniel Craig o convidou para dirigir o vigésimo terceiro filme da franquia. O diretor inicialmente foi contratado como "consultor" durante o período de incerteza envolvendo a falência da Metro-Goldwyn-Mayer. Porém, após a situação do estúdio ter sido resolvida, Mendes foi anunciado oficialmente como o diretor de Skyfall.[30] O filme, estrelado por Craig, Javier Bardem e Judi Dench, estreou no final de 2012 e foi um enorme sucesso de crítica e bilheteria,[31][32] sendo indicado a cinco Oscars e vencendo dois.[33] Mendes, junto com os produtores e roteiristas, venceu o BAFTA de melhor filme britânico.[34]

Em 2019, dirige 1917 em que adapta as histórias contadas pelo seu avô durante a Primeira Guerra Mundial.[35] Por esta produção, Mendes venceu o Globo de Ouro de melhor filme dramático e pela segunda vez o Globo de Ouro de melhor diretor[36][37], além do Producers Guild of America e Directors Guild of America por seu papel como produtor e diretor, respectivamente.[38][39] No BAFTA, venceu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Filme Britânico.[40] Mendes também recebeu 3 indicações ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original.[41][42] No agregador de críticas Rotten Tomatoes, o filme conta com 89% de aprovação da crítica e no Metacritic tem média ponderada de 78 pontos, revelando críticas geralmente favoráveis.[43][44]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Mendes se casou com a atriz Kate Winslet em 24 de maio de 2003, em Anguilla. Os dois haviam se conhecido em 2001, quando Mendes ofereceu a Winslet um papel em uma peça na Donmar Warehouse.[27] Seu filho, Joe Alfie Winslet Mendes, nasceu em 22 de dezembro de 2003. O casal anunciou sua separação em 15 de março de 2010[45][46]

Mendes casou-se com a trompetista Alison Balsom em janeiro de 2017. A filha do casal nasceu em setembro de 2017.[47] Foi cavaleiro na Lista de Honras do Ano Novo de 2020 por serviços de teatro. [48]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Ano Filme/Série Creditado como
Diretor Produtor Produtor executivo
1999 American Beauty Sim
2002 Road to Perdition Sim Sim
2005 Jarhead Sim
2006 Starter for 10 Sim
2007 Stuart: A Life Backwards Sim
Things We Lost in the Fire Sim
The Kite Runner Sim
2008 Revolutionary Road Sim Sim
2009 Away We Go Sim
2010 Out of the Ashes Sim
2012 The Hollow Crown Sim
Skyfall Sim
2014 Penny Dreadful Sim
2015 Spectre Sim
2019 1917 Sim Sim Sim
2022 Empire of Light Sim Sim Sim
2027 Filme sem título sobre: John Lennon Sim Sim
Filme sem título sobre: Paul McCartney Sim Sim
Filme sem título sobre: Ringo Starr Sim Sim
Filme sem título sobre: George Harrison Sim Sim

Referências

  1. «Caine heads birthday honours list». BBC. 17 de junho de 2000. Consultado em 6 de novembro de 2012 
  2. «Sam Mendes Biography (1965-)». Film Reference. Consultado em 13 de setembro de 2012 
  3. a b Levy, Geoffrey (20 de novembro de 2001). «Can Kate tame Sam?». Daily Mail. Consultado em 13 de setembro de 2012 
  4. «8 celebridades mundiais de origem portuguesa — Página 3 de 4». VortexMag. 5 de outubro de 2015. Consultado em 14 de junho de 2016 
  5. a b Wood, Gaby (14 de dezembro de 2008). «How Sam became The Man». The Guardian. Consultado em 13 de setembro de 2012 
  6. «Eminent Petreans». Peterhouse Cambridge. Consultado em 13 de setembro de 2012 
  7. «About The Marlowe». Cambridge University Marlowe Dramatic Society. Consultado em 13 de setembro de 2012 
  8. a b c Crompton, Sarah (11 de março de 2011). «The Donmar's successes». The Telegraph. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  9. Reice, Sylvie. «Cabaret». Curtain Up. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  10. «Charlie and the Chocolate Factory to open in West End». BBC. 18 de junho de 2012. Consultado em 26 de julho de 2013 
  11. Lowenstein, Stephen (2008). «Sam Mendes on American Beauty». My First Movie: Take Two. Nova Iorque: Pantheon. p. 243–275. ISBN 9780375423475 
  12. «American Beauty (1999)». Rotten Tomatoes. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  13. «American Beauty». Box Office Mojo. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  14. «American Beauty (1999)». The New York Times. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  15. Dave McNary (12 de março de 2000). «Director hit for Brit» (em inglês). Variety. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  16. «DGA Announces Winners of 1999 Outstanding Directorial Achievement Awards and Recipients of 2000 Lifetime Achievement Awards» (em inglês). Directors Guild of America. 11 de março de 2000. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  17. Stax (24 de janeiro de 2002). «Rumblings on The Road to Perdition». IGN. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  18. «Road to Perdition (2002)». Rotten Tomatoes. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  19. «Road to Perdition». Box Office Mojo. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  20. «75th Academy Award Nominees and Winners». Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Consultado em 14 de setembro de 2012. Cópia arquivada em 3 de julho de 2008 
  21. «About Us». Neal Streets Productions. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  22. «Jarhead (2005)». Rotten Tomatoes. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  23. a b McGrath, Charles (12 de dezembro de 2008). «Kate! Leo! Gloom! Doom! Can It Work?». The New York Times. Consultado em 14 de setembro de 2009 
  24. Knegt, Peter (22 de dezembro de 2008). «Plumbing the Depths of "Revolutionary Road"». indieWire. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  25. «Revolutionary Road (2008)». Rotten Tomatoes. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  26. «Revolutionary Road (2008)». The New York Times. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  27. a b Solway, Diane (janeiro de 2009). «Scenes From a Marriage». W. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  28. «Away We Go (2009)». Rotten Tomatoes. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  29. «Away We Go». Box Office Mojo. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  30. «Bond 23 - Mendes Confirmed, Writers Change?». MI6-hq.com. 10 de abril de 2010. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  31. «Skyfall (2012)». Rotten Tomatoes. Consultado em 4 de dezembro de 2012 
  32. «Skyfall». Box Office Mojo. Consultado em 4 de dezembro de 2012 
  33. «Oscars 2013: Full list of winners». BBC. 25 de fevereiro de 2013. Consultado em 25 de fevereiro de 2013 
  34. «Film in 2013». BAFTA. Consultado em 10 de fevereiro de 2013 
  35. Kyle Buchanan (23 de dezembro de 2019). «'1917' Was an Impossible Mission. Here's How Sam Mendes Pulled It Off» (em inglês). The New York Times. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  36. «Golden Globes: '1917' wins top film prize» (em inglês). Deutsche Welle. 6 de janeiro de 2020. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  37. Trilby Beresford (5 de janeiro de 2020). «Golden Globes: Sam Mendes Wins Best Director for '1917'» (em inglês). The Hollywood Reporter. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  38. Adam B. Vary (18 de janeiro de 2020). «'1917,' 'Succession' Among Top PGA Award Winners» (em inglês). Variety. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  39. Kyle Buchanan (26 de janeiro de 2020). «Directors Guild Picks Sam Mendes, Handing '1917' Another Big Win» (em inglês). The New York Times. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  40. Lanre Bakare (2 de fevereiro de 2020). «Baftas 2020: Sam Mendes and 1917 emerge victorious with seven awards» (em inglês). The Guardian. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  41. Patrick Hipes (13 de janeiro de 2020). «Oscar Nominations: 'Joker' Tops List With 11 Noms; '1917', 'Irishman', 'Hollywood' Nab 10 Apiece» (em inglês). Deadline. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  42. Kimberly Nordyke, Jennifer Konerman, Jackie Strause, Annie Howard (13 de janeiro de 2020). «Oscars: Full List of Nominations» (em inglês). The Hollywood Reporter. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  43. «1917 (2020)» (em inglês). Rotten Tomatoes. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  44. «1917 Reviews» (em inglês). Metacritic. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  45. Reich, Ashley (8 de março de 2011). «Kate Winslet Opens Up About Divorce From Sam Mendes In British Vogue». The Huffington Post. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  46. Brooks, Xan (15 de março de 2010). «Kate Winslet and Sam Mendes separate after seven years of marriage». The Guardian. Consultado em 14 de setembro de 2012 
  47. Lahr, John. «Sam Mendes's Directorial Discoveries». The New Yorker (em inglês). Consultado em 26 de janeiro de 2020 
  48. Kiefer, Halle (29 de dezembro de 2019). «The Queen Ushers in 2020 by Knighting Sam Mendes and Steve McQueen». Vulture (em inglês). Consultado em 26 de janeiro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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