Sexta-feira da Paixão | Reflexão


A última obra-prima de Richard Wagner, que ele mesmo chama o festival de consagração de palco, se assemelha a uma lenda medieval, acompanhada por mundos de sonhos metafísicos e confrontos esotéricos com componentes espirituais, cristãos e budistas na escolha da abstinência e da pena como caminhos de redenção. Apesar do livro de texto complexo, somos tomados pelo poder e majestade da música da obra. A multiplicidade de leitmotivs são apresentados no impressionante prelúdio de tal forma que o próprio ouvinte sente o sofrimento, bem como as grandiosas partes do coro, como a Ceia do Senhor dos Cavaleiros do Graal no final do primeiro acto, bem como o final poético da obra, caracterizam o legado desta obra para a posteridade.

Protegido de cada encontro com o meio ambiente, Parsifal cresce puro e inocente com a sua mãe para experimentar o mal e o sofrimento após a sua morte num longo caminho épico de autodescoberta interior até à descoberta do Graal como uma realização da vida e da paz de espírito.

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