REGRAS PARA AS ABREVIATURAS TRIPONTUADAS - Almir Sant’Anna Cruz






Os três pontos em forma de triângulo equilátero são utilizados na Maçonaria como abreviatura, criada na França no século XVIII.

O uso dos três pontos, que é ignorado na Inglaterra e nos Ritos de origem inglesa, tornou-se então um sistema prático de abreviação de palavras e ainda uma forma de se ocultar os termos e afirmativas de ordem doutrinária, desvirtuando e ocultando da curiosidade dos não iniciados o significado do que é restrito aos Maçons.

O Irmão Henrique Valadares, em seu livreto “O Aprendiz Maçom” (também conhecido como Ritual Cayru), publicado em 1896 e uma das obras Maçônicas mais antigas de um Maçom brasileiro, no capítulo “Abreviaturas” já nos ensinava: “É regra geral que a supressão se faça sempre no meio de uma sílaba e que a primeira letra suprimida seja uma vogal e a última deixada uma consoante. Há algumas exceções a esta regra, como Ir.’. (Irmão) que deveria ser Irm.’., também usado”.

E acrescenta: “O plural dos nomes é representado nas palavras abreviadas repetindo a inicial respectiva”.

O Irmão francês Jules Boucher in “A Simbólica Maçônica” corrobora com essa regra: “ ... escreve-se a primeira sílaba da palavra e a primeira consoante da seguinte” e entre outros exemplos, cita a abreviatura de Companheiro (Comp.’.). 

Todavia, admite que algumas palavras podem ser abreviadas somente com a primeira letra, quando não houver qualquer dúvida ou confusão quanto ao que se está abreviando e exemplifica com E.’.V.’. (Era Vulgar) e I.’. (Irmão)

Diz também que “Por regra, as abreviaturas só deveriam ser usadas nas palavras do vocabulário maçônico e jamais para as palavras profanas”.


Do livro *O que um Aprendiz Maçom deve saber* Interessados contatar o Irm.’. Almir no WhatsApp (21) 99568-1350

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