"Existe muito ruído à volta do problema, mas Portugal de maneira nenhuma é um fator de bloqueio à assinatura desse acordo, que é algo que diz respeito a São Tomé e Príncipe", afirmou Carlos Vila Nova, no domingo, quando interpelado pelos jornalistas, após participar numa missa na paróquia de Fátima, em São Tomé.
"Eu penso que com os próximos dias, com o andamento da situação tudo se esclarecerá, não há por parte de nenhum parceiro tentativa de bloquear, seja o que for. Há é uma necessidade talvez de lisura, cumprir essas etapas, ter em conta os procedimentos necessários", afirmou Carlos Vila Nova.
"Calma"
"Eu tinha conhecimento da assinatura do acordo, mas com o primeiro-ministro ainda não falei, até porque eu espero que essas etapas a que eu me referi, sobretudo [o envio do acordo] à Assembleia Nacional, seja efetuada o mais rapidamente possível, até para evitar essa falta de esclarecimento e termos as coisas com maior lisura", afirmou Carlos Vila Nova.