Brad Pitt é um dos maiores galãs da história do cinema e um dos poucos que conseguiram mostrar de fato que não era apenas um rostinho bonito e angariar respeito dos seus pares - o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel do dublê parceiro de Leonardo DiCaprio em 'Era uma Vez em... Hollywood' (2019) provou isso definitivamente.
Talvez seja por isso que o astro não se atenha aos estereótipos ao apontar a mulher mais bonita do cinema e sua atriz favorita - e também demonstra que não é de misturar as estações, já que se relacionou romanticamente com algumas das estrelas mais cobiçadas do seu tempo.
Além de um namoro com Gwyneth Paltrow, após se conhecerem no set de 'Se7en - Os Sete Crimes Capitais' (1995), ele se casou com Jennifer Aniston (entre 2000 e 2005) e Angelina Jolie (2014 a 2016, mas já estariam juntos desde antes do fim do relacionamento com Aniston).
Porém, nenhuma delas, e nem outras musas com quem contracenou - caso de Marion Cottillard e Julia Roberts - ou também se envolveu pessoalmente - caso de Juliette Lewis, sua colega de 'Kalifórnia - Uma Viagem ao Inferno' (1993) ou Robin Givens, ex de Mike Tyson, sua colega da série 'Head of The Class' (1989), é a eleita de Pitt.
Para ele, a "mulher mais bonita do ramo" e a melhor pessoa com quem ele já trabalhou - chegaram a atuar juntos no teatro em Nova York - é a respeitada atriz Dianne Wiest. E isso faz tempo: o astro fez esse apontamento décadas atrás e nada indica que tenha mudado de ideia.
"Os maiores atores e atrizes não são o que você chamaria de símbolos sexuais. Vou lhe dizer quem é minha atriz favorita: Dianne Wiest. E você não a chamaria de símbolo sexual. Ela é, para mim, a mulher mais bonita do cinema", vaticinou Pitt, em entrevista do final dos anos 1990 para a revista 'Tiger Beat'. Entre os homens, o então jovem artista também dizia que se inspirava e admirava Robert Redford.
Os dois chegariam a atuar juntos, inclusive, no thriller 'Jogo de Espiões' (2001). Redford dirigiu Pitt, ainda bem no início da carreira, no belo drama 'Nada é para Sempre' (1992).
Dianne Wiest, hoje com 75 anos, ou seja, de uma geração na frente de Pitt (que tem atualmente 60), é uma das unanimidades da indústria cinematográfica, mesmo nunca tendo atingido a fama incandescente de uma Jolie ou de uma Aniston. Ela começou nos anos 1970, após se formar em dramaturgia na Universidade de Maryland.
A partir do momento que foi para a Hollywood, demonstrou grande versatilidade: no seu currículo combina filmes de apelo comercial, como 'Os Garotos Perdidos' (1987) e 'Edward Mãos de Tesoura' (1990) e obras com verniz artístico inquestionável, como duas das suas colaborações com o diretor Woody Allen que lhe deram Oscars de Melhor Atriz Coadjuvante - 'Hannah e Suas Irmãs' (1986) e 'Tiros na Broadway' (1994).
Na vida pessoal, extremamente reservada, Wiest foi casada com seu agente, Sam Cohn. Ela tem duas filhas.
Confira abaixo Dianne Wiest recebendo os seus dois Oscars, por 'Hannah e Suas Irmãs', em 1987, e por 'Tiros na Broadway', em 1995.