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Política da UE. Oito países europeus apelam à regulação da crise migratória síria

Chegada de imigrantes resgatados ao Chipre
Chegada de imigrantes resgatados ao Chipre Direitos de autor Petros Karadjias/Copyright 2020 The AP. All rights reserved
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Oito países da UE estão a iniciar conversações para rever a situação na Síria e gerir a crise migratória.

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A situação na Síria deve ser reavaliada para permitir o regresso voluntário dos refugiados sírios à sua terra natal. Foi o que afirmaram os governos de oito Estados-Membros da União Europeia numa reunião organizada no Chipre.

Numa declaração conjunta, os ministros da Áustria, República Checa, Chipre, Dinamarca, Grécia, Itália, Malta e Polónia afirmaram concordar com uma reavaliação que conduza a “formas mais eficazes de gerir os refugiados sírios” que tentam chegar aos países da UE.

Reavaliação da situação atual da Síria

A situação na Síria “evoluiu consideravelmente”, embora não tenha sido alcançada uma estabilidade política total.

“O G8 apoia os esforços da UE no sentido de promover a cooperação com países terceiros para combater as redes de contrabando de forma coordenada. Ao mesmo tempo, o debate de hoje indica uma convergência de pontos de vista relativamente à iniciativa da República de Chipre de reavaliar o estatuto das zonas sírias", afirmou o Ministro do Interior cipriota, Konstantinos Ioannou.

De acordo com os oito países, é necessário identificar e aplicar medidas realistas para gerir a migração de forma mais eficaz. “A migração não é apenas um problema interno. Pelo contrário, foi partilhada a convicção de que é a dimensão externa da migração que determina os factos", lê-se na nota emitida no final da reunião.

Mais recursos para o Líbano e o Egipto

Foi dada muita atenção aos recentes desenvolvimentos geopolíticos na região do Médio Oriente e nos países terceiros que fazem fronteira com os Estados-Membros da UE, como o Líbano e, por exemplo, o Egipto, que a Europa apoiou com 7,4 mil milhões de euros.

Devido à sua localização geográfica, estes países suportam um fardo desproporcional devido ao elevado número de migrantes no seu território, ao mesmo tempo que não dispõem de recursos suficientes para os gerir corretamente. Os oito Estados consideram que a UE deve apoiá-los através da prestação de assistência técnica e financeira nos seus esforços para melhorar a gestão dos refugiados provenientes de zonas de guerra e, em particular, da Síria.

No início deste mês, a UE anunciou um pacote de ajuda de mil milhões de euros para o Líbano, com o objetivo de reforçar os controlos fronteiriços para travar o fluxo de requerentes de asilo e migrantes para Chipre e Itália.

Esforços de cooperação para combater os traficantes de seres humanos

“Não podemos ignorar, e este é talvez o aspeto mais trágico da questão da migração, o abuso de migrantes e o tráfico de seres humanos pelo crime organizado”, explicam os oito.

Ao colocar milhares de vidas em risco, as redes de tráfico estão a lucrar com a exploração da necessidade de segurança das pessoas. O G8 apoia os esforços da UE para “promover a cooperação com países terceiros para combater de forma coordenada as redes de tráfico de seres humanos”, à semelhança do que aconteceu com o grupo MED5.

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