A Suíça venceu, este sábado, o 68.º Festival Eurovisão da Canção, a decorrer em Malmö, na Suécia, com o tema "The Code", numa cerimónia com vaias à representante de Israel e apelos à paz. Esta é a terceira vitória da Suíça no concurso.
Portugal, que esteve representado por Iolanda, com a canção "Grito", ficou em 10.º lugar.
Esta que foi a 68.ª edição do Festival Eurovisão ficará na história não só pela polémica participação de Israel, que levou a protestos e detenções, mas também por um “incidente” ainda por explicar com o participante dos Países Baixos, que foi grave ao ponto de exclui-lo do festival.
Televisão flamenca corta atuação de Israel
Os sindicatos da televisão pública da região belga da Flandres (VTR) cortaram, este sábado, a transmissão durante a atuação de Israel no Festival Eurovisão da Canção e projetaram uma mensagem de protesto contra a guerra em Gaza.
"Esta é uma ação sindical. Condenamos as violações dos direitos humanos por parte do Estado de Israel. Além disso, o Estado de Israel está a destruir a liberdade de imprensa. É por isso que interrompemos a imagem por um momento", lia-se na mensagem projetada na tela sobre um fundo preto.
O texto estava acompanhado de 'slogans' reivindicativos #CeaseFireNow (Cessar fogo agora) e #StopGenocideNow (Parar o genocídio agora).
Trata-se da mesma mensagem que projetaram na semifinal de quinta-feira, durante os minutos que duraram a atuação de Israel, no certame deste ano que decorre em Malmö (Suécia), pela cantora Eden Golan com a canção "Hurricaine".
Esta decisão soma-se aos protestos pro-palestinianos que decorreram durante todo o dia em Malmö contra a participação de Israel na Eurovisão, e às vaias que ocorreram, embora também misturadas com aplausos, durante a atuação da cantora hebraica durante o concurso.
Entre os manifestantes detidos no exterior da Malmö Arena está a ativista sueca Greta Thunberg.